Amor inexplicável

A emoção de quem vive o primeiro Dia dos Pais

 
“Os filhos são herança do Senhor, uma recompensa que ele dá” (Salmos 127:3)
O Facebook abre sua página sempre perguntando: “no que você está pensando?”. Neste momento não tem como responder a essa pergunta de maneira objetiva. “No que eu estou pensando?” Sinceramente não sei… bobo é como estou. Um sentimento está claro: gratidão. Uma palavra é a realidade: amor. E eu ainda não sei como esse amor funciona, não sei ainda em que nível, e não sei até onde ele vai. Mas é incrível como ele surge com um simples choro repentino!
Há poucos dias ouvia esse choro pela primeira vez. Ali, naquele momento, um suspiro de alívio… ufa… ali uma lágrima de paz… ali o início de algo que nem sei ainda o que será, mas ali uma incrível e agradável sensação de gratidão! Ali o sonho consolidado. Ali, naquele momento, a percepção da mordomia, da herança, que Deus estabelecia sobre mim e sobre minha esposa. Deus dizia ao nosso coração: “aí está o que vocês pediram… ela é minha, mas a deixo sobre a responsabilidade de vocês! Podem chamar de filha… aliás, chamem de princesa se quiserem, mas se lembrem sempre: ela é minha”.
Como essa frase reverberando em meus ouvidos entendi a ideia de herança e recompensa presente no louvor do Salmo 127. Isso gera em mim e na minha esposa  grande responsabilidade: o valor dessa herança é indizível, incalculável. Hoje então nos vemos diante da benção de vivenciar um amor ainda desconhecido e da profunda percepção de que é com a orientação do Senhor que nossa Sara se tornará a mulher que Ele deseja.
A você que deseja esta experiência, continue buscando! É demais! Tudo é demais: o cheirinho, os olhinhos, as mãos perdidinhas, os barulhinhos, o choro, a forma como pede comida, a forma como dorme… tudo é lindo. Daqui a pouco vou começar a escrever como falo com ela, então é melhor parar por aqui! Rsrs
Uma frase final é essencial: obrigado, Senhor!
 
 

Mais do que palavras

Amamos a Deus quando reconhecemos que Ele nos amou primeiro e manifestamos esse amor a outros

Como amar a Deus? Que tipo de amor é este? Como definir? Como provar? Como vivenciar?
Existem três tipos de definição de amor conhecidos: amor Fileo, Eros e Ágape.  Creio que no amor Ágape existem espaços, áreas nos nossos corações e nas nas nossas vidas a serem trabalhadas pelo Espírito Santo. Como  os meus gestos, minhas ações, minhas atitudes, meu caráter, minha contribuição, meu dia a dia demonstram que amo a Deus?
A percepção de amar a Deus se dá quando reconhecemos que Ele nos ama. A percepção que Espírito Santo colocou um dia no teu coração (mente) é exposta pelo discípulo do amor, João, que usa a expressão” Amor “ em suas diversas formas. Somente entre João 4:7 e 5:3 a palavra “amor” aparece 32 vezes no original grego.
Ele espera a sua atitude relacional, em ações humanas, afetivas, que desperte afetos no Eterno. Quando isso acontecer, não será apenas apenas uma teofania (manifestação de Deus), não será meramente uma visitação e sim uma habitação.
Amar a Deus, ser amado por Deus, ser morada de Deus traz a saciabilidade, o ápice da realização humana, satisfação integral, plena.Você quer isso? Ame a Deus.
Ele tirou uma parte de si. Seu bem maior nos foi disponibilizado, mesmo nós não tendo mérito algum. Ele nos amou primeiro,e não dependeu do nosso amor para nos amar.
Jesus nos foi enviado para propiciação pelos nossos pecados. A Palavra descreve Cristo, através de sua morte em sacrifício, como apaziguando a ira de Deus por causa do pecado, retrata também sua morte expiatória garantindo expiação pelo pecado.
Amar a Deus no sentido relacional passa em primeiro lugar pelo nosso próximo. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1 João 4:19-21).
Ame a Deus com palavras e obras, comprometimento sério com o Espírito Santo, pois Ele te amou primeiro. Retribua hoje com sua vida, vivendo o tempo que lhe resta servindo a Deus e o seu próximo.
Aprenda de maneira prática a amar a Deus, a viver conjuntamente de maneira digna com seu semelhante ao ponto de atrair o amor de Deus para si e para os outros, manifestada pela comunhão entre irmãos em Cristo.
Você ama a Deus,  de fato, quando reconhece o Seu amor, reconhece quem Ele enviou  e pratica o que Ele ensinou. Amar a Deus é viver na dimensão do  Espírito Santo que nos permite aprofundar no amor incondicional, sem fronteiras.

Pastor Omar Figueiredo pastoreia as IAPs em Pimentas (Guarulhos) e Jardim Paineira (Itaquaquecetuba).

Sobrevivendo na neblina

O que é importante lembrar quando atravessamos dificuldades. Assista ao novo sermão da série “Papo de Discípulo”

Você já esteve em uma estrada dirigindo e, de repente, surge uma neblina intensa, a ponto de você mal enxergar o caminho? Podemos passar por um período assim em nossa vida, diante de uma notícia ruim, uma enfermidade, uma grande perda, uma decepção. Mas há verdades sobre Deus que precisamos nos lembrar para não perder o foco e crer que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Clique AQUI e assista mais um Papo de Discípulo

Por não amar…

Sofremos e fazemos sofrer quando desperdiçamos o amor de Deus


Por não amar, não correspondemos ou compreendemos o amor doado. Por não amar, somos displicentes, irresponsáveis nos compromissos e obrigações que deveriam ser exercidas e recebidas com amor.
Por não amar, guardamos rancores, como do Steve Jobs, fundador da Apple. Um livro que trata da vida do ex CEO, que morreu em 2011, reafirma uma parte importante da personalidade do executivo: mesmo nos últimos anos de sua vida, com a experiência acumulada ao longo de 56 anos de vida, ele ainda guardava rancor de muitas pessoas e empresas.
Por não amar, desprezamos o irmão (a) criado à imagem e à semelhança de Deus, sendo indiferente a ele, não o cumprimentando, desprezando-o em  gestos ou atitudes. Por não amar, somos narcisistas nas redes sociais, postando o “eu” e pouco fazendo para a promoção do Reino de Deus, da edificação do Corpo de Cristo.
Por não amar, não separamos os dízimos do Senhor, sonegamos a obra de Deus para comprar um celular, um tablet ou qualquer outra coisa de “última geração”. No aperto financeiro, retiramos partes do dízimo ou até o todo, para quitar prestações. Esquecemos fácil de  buscar o Reino de Deus em primeiro lugar “ (Mt 6.33).
Por não amar ao Senhor, a sua Graça, a Sua palavra, a Sua Igreja, a Obra Missionária, os Seus mandamentos, “por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira.” (2 Tessalonicenses 2:11). É muito grave não amar, não corresponder à graça de Deus.
Por não amar, Deus nos deixa entregues aos nossos devaneios, jactâncias, egoísmo  e soberbas, como o rei Acabe, um religioso que até tinha profetas na sua corte ao seu dispor, só para lhe falar coisas agradáveis. Josafá questionou a veracidade do triunfalismo  profético exagerado, Micaías desmentiu, apanhou, foi preso por amor à verdade. Deus permitiu o espírito do erro vencer Acabe e os seus por não amarem a verdade (2 Cr 18.20-22).
Por não amar, não é possível se salvar, por não perdoar, é impossível ser perdoado. “Por causa de um prego perdeu a ferradura; por causa da ferradura perdeu o cavalo; por causa do cavalo perdeu a mensagem; por causa da mensagem, perdeu a guerra“.(Provérbio chinês) .
Não podemos deixar escapar a oportunidade de amar. Não podemos perder a guerra pela eternidade, pela vida eterna que está em Jesus e,  necessariamente, passa pelo amor. Entregue-se, renda-se sem reservas ao amor de Deus. Amemos de verdade.
 
Pr. Omar Figueiredo dos Santos é responsável pelas IAPs em Jardim Paineira e Itaquera, na Convenção Paulistana Leste.

Ele fez tudo por amor


Há  mais de dois mil anos, Jesus veio a este mundo para salvar a humanidade. Foi por isso que ele morreu em uma cruz. Mas por quê? Será que não havia outro meio para nos dar salvação? O que Cristo fez por nós?  Quando entendermos o que aconteceu naquela tarde, naquele monte, lá na cruz, seremos as pessoas mais felizes da terra! Mas o de fato que aconteceu? Para tal compreensão, é necessário voltar o olhar para o início de tudo, no jardim do Éden, em que o Criador deu uma ordem aos humanos: De toda a árvore do jardim comerás livremente, mas da árvore do conhecimento do bem e do mal, dela não comerás; porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás (Gn 2:16-17). Nessa ordem, está estabelecido um princípio justo de retribuição e merecimento, isto é, quem obedece, merece a vida e quem desobedece, merece a morte. Você lembra qual foi a escolha do ser humano, no Éden? Escolheu desobedecer! Ora, se desobedeceu, o que ele merece? A morte, é claro! Pois o salário do pecado é a morte (Rm 6:23).
Veja o que a Bíblia diz: … como por um só homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram (Rm 5:12). Toda a raça humana foi condenada à morte eterna, por causa de sua desobediência. Mas o ser humano não quer morrer, e isso soa como se ele dissesse: “Pai eu pequei, e mereço morrer, mas, por favor, não me deixe morrer”. Tal situação cria um conflito entre a justiça e o amor de Deus. Nós pecamos e merecemos morrer, mas, por outro lado, o Senhor nos ama. O que fazer? O princípio é claro: Se há pecado, deve haver morte, pois, sem derramamento de sangue, não há remissão de pecados (Hb 9.22). Deus não pode voltar atrás em sua palavra. O delito não pode ficar impune. Desse modo, só há uma saída: alguém que seja justo e que queira morrer no lugar dos homens. É assim que entra na história Jesus Cristo. Por amor, veio morrer por mim e por você!
Ele se tornou humano e habitou entre nós (Jo 1:14)! Viveu aqui mais de 30 anos e foi tentado em tudo; todavia, não pecou em momento algum. Pois bem, se ele viveu e não pecou, o que ele merece? A vida, é claro! E nós? Somos pecadores e merecemos a morte. Acontece, então, uma substituição. Jesus tomou o nosso lugar! Ele morreu a nossa morte, para vivermos a sua vida! Foi isso que aconteceu, lá no Calvário: uma troca de amor. Ele pagou a nossa dívida. Sua morte nos traz perdão, nos reconcilia com Deus e nos concede vida eterna. Mas o que fazer para desfrutar desses benefícios? É preciso crer nele e recebê-lo como Salvador. Se esse é o desejo de sua alma, ore a ele assim:
“Senhor Jesus, eu preciso de ti. Reconheço que sou um pecador e que não mereço a salvação, mas coloco, deste momento em diante, a minha confiança em ti e no sacrifício supremo que fizeste por mim na cruz do Calvário. Abro a porta da minha vida e o recebo como meu Salvador e Senhor. Perdoe os meus pecados e escreva meu nome no livro da vida. Peço que me conceda a força necessária para segui-lo por toda a minha vida. Digo essas palavras de coração. Amém”.