Encontrando consolo na Palavra para consolar os outros

A Bíblia é fonte de consolo e inspiração sempre!

“Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito, a fim de que, pela paciência e pela consolação das Escrituras, tenhamos esperança.” – Rm 15.4 (ARA)
 
Vivemos um período de isolamento social. A expressão em Inglês “Low Touch”, ou pouco contato, define o período de pandemia produzida pelo Covid 19. Isto moldará uma nova geração com novos hábitos de higiene, de saúde, de política, de consumidores e de relacionamento social. E, por que não dizer, novos hábitos de fé?
Além dos decretos governamentais, há aqueles que decretaram para si próprios, um lockdown pessoal. O seu próprio confinamento. As pesquisas avaliam que um número alto da população terá influência negativa na área da saúde mental provocando crises de ansiedade e depressão.
Porém, aqueles que creem num Deus Todo-Poderoso, pessoal, que age por meio da sua soberania, que nos deu Jesus de presente lá na cruz, encontrará forças na sua Palavra.  E o que a Bíblia é para nós?
A Bíblia é inerrante e infalível – “Pois tudo quanto, outrora, foi escrito para o nosso ensino foi escrito”.  Nada se perde nas Escrituras. Nada está por acaso. Ela não enruga, não mofa, não envelhece. Todas as histórias, todos os princípios, todos os valores, todas as promessas, produziu vida no passado, produz no presente e produzirá no futuro. Ela é a nossa fonte de ensino normativo e autoritativo. Por meio da Palavra crescemos espiritualmente; descobrimos Jesus, o tema central; e de uma forma especial, a grandeza, o desejo, o propósito de Deus para as nossas vidas.
Ela é terapêutica – “paciência e pela consolação das Escrituras”. “Paciência” e “consolação” são verdadeiros bálsamos e antídotos contra o estresse, o desânimo, a falta de coragem, a tristeza e a baixa autoestima. Os personagens bíblicos nos desafiam a viver uma vida frutífera que glorifica o nome do Senhor.
Ela nos faz vitoriosos“tenhamos esperança”. A Bíblia é uma fonte de poder espiritual. Uma fonte inesgotável de esperança para o presente que nos faz dar mais uma chance para nós mesmos e nos leva a suplantar as situações tirânicas da vida. Mas, ela também nos confere uma esperança escatológica, como escreveu Champlin.[1] Ou seja, nos faz respirar, saudar o futuro e sonhar com a felicidade eterna ao lado do Senhor.
Gostaria de viver na plenitude da graça e ministrar ajuda aos outros? O prazer pelas sagradas letras, conforme o primeiro dos Salmos, determinará a profundidade e a qualidade da vida espiritual.

Pr. Elias Alves Ferreira  congrega na IAP em Prado Velho (PR) e atua no Ministério de Vida Pastoral Geral
[1] Champlin, Russel Norman, N. T. Interpretado, Candeia, São Paulo, SP, 1995 – Vl 3 (856)

Que livro é este?

O que faz a Bíblia ser mais importante do que qualquer outra obra literária

No segundo domingo de dezembro é comemorado o “Dia da Bíblia”. Sobre este livro, existem alguns dados bem interessantes: a Bíblia é o livro mais vendido ao longo da história, com mais ou menos 6 bilhões de cópias. Ainda, conforme esses dados, o Brasil é o segundo maior produtor mundial de Bíblias que, por sua vez, tem sido distribuída e traduzida para os mais diversos idiomas. Diante de tais informações, você pode estar se perguntando: “o que faz este livro ser diferente e mais importante do que qualquer outra obra literária”?
A resposta para esta pergunta é muito simples: a Bíblia Sagrada é a Palavra de Deus. Mesmo existindo algumas pessoas que duvidam do seu conteúdo, a Bíblia vai nos revelar a mensagem de Deus para as nossas vidas. Ao longo dos 39 livros do Antigo Testamento e dos 27 livros do Novo Testamento, encontramos o plano de redenção e salvação para a humanidade. O objetivo divino com este plano é a restauração da nossa vida, o perdão dos nossos pecados e a nossa justificação diante de Deus.
Conhecer a Palavra de Deus é fundamental, pois é através dela que podemos aprender sobre a “boa, agradável e perfeita” (Romanos 12: 2) vontade de Deus para cada um de nós. A partir do momento em que a Palavra de Deus se torna o manual e o guia para a nossa vida, podemos ser ajudados pelo Espírito Santo a deixar para trás a insegurança o medo e a desesperança, e avançarmos para a certeza e a convicção no amor e na misericórdia do Senhor. Além disso, a Bíblia nos ensina o único caminho que devemos percorrer para nos aproximarmos de Deus: entregar nossas vidas a Jesus, o nosso Salvador, e dedicarmo-nos a amá-lo e servi-lo de todo o nosso coração. Apenas nas Escrituras Sagradas encontramos a mensagem divina de paz, perdão e salvação para a humanidade.
Um dos propósitos principais da Bíblia consiste em “iluminar” os nossos passos e “guiar” os nossos caminhos (Salmo 119: 105), apontando o propósito de Deus para nós. É a Palavra de Deus que pode nos orientar nos momentos em que estamos desanimados e confusos, mostrando o caminho em que devemos seguir. Ao lermos a Bíblia Sagrada, reconhecemos a sua importância para a nossa vida; ao obedecermos às orientações bíblicas demonstramos a transformação maravilhosa que o Espírito Santo realizou e tem realizado em nossas mentes e em nossos corações.
Nesta semana, em que o Dia da Bíblia é comemorado por muitos cristãos, gostaria de desafiar cada um de nós a ler, meditar, praticar e compartilhar a Palavra de Deus durante todos os dias de nossa vida!

Dsa. Claudia Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Departamento Infantojuvenil Regional

IAP Cristo Rei comemora Dia da Bíblia

No dia 13 de dezembro último, a IAP em Cristo Rei, Várzea Grande (MT) realizou um lindo culto em comemoração ao Dia da Bíblia (segundo domingo de dezembro). Tivemos peça teatral, louvores individuais, com o Departamento Infanto Juvenil, Departamento de Música, Quarteto Coral e a mensagem da Palavra de Deus, enfocando a importância da Bíblia.

Participaram do evento diversos amigos visitantes que nos alegraram com suas presenças. O Espí­rito Santo tocou a igreja com uma palavra de poder ministrada pelo Pr. Joaquim e, ao final, todas as visitas receberam Bíblias de presente!

Bíblia e cotidiano

Martinho Lutero lutou por colocar a Bíblia na mão do povo; mas o que fazemos dela hoje?

É de muita relevância conhecer os textos bíblicos, aplicando – os na nossa vida cotidiana, ao considerar a história que tem por detrás deles e a atuação de Deus para que chegassem intactos a nós. É de se admirar o que foi conservado.
A relação entre o ser humano e Deus por via dos textos bíblicos se dá no dia a dia, numa leitura diária reflexiva e piedosa que vise buscar: consolo ,conforto, sobriedade, esperança e alimento, mesmo num mundo em constante caos, onde vemos tragédias diariamente. Diz o profeta Jeremias: “Quero trazer à memória o que me pode dar esperança” (Lamentações 3.21).
Hoje, na era da tecnologia digital, quando temos no celular, no tablet muitas traduções da Bíblia, precisamos aproveitar para não nos distanciar do texto bíblico, ou só carregar conosco como mais um dos nossos vários arquivos digitais. Sem um exame criterioso, perde-se tudo de bom que os textos da Bíblia podem nos trazer.
Muitos judeus gostavam de afixar um mezuzá nos umbrais da porta, para relembrar a presença de Deus na casa e a libertação do povo do cativeiro egípcio. Willian L. Coleman nos diz que as versões originais do mezuzá eram mais elaboradas e continham um pergaminho onde estavam gravados, num dos lados, as passagens de Deuteronômio 6.4-9; 11.13-21.
Hoje podemos carregar todo o texto bíblico, diferente deles que se valiam oralmente dos conhecimentos adquiridos e assim repassavam uns aos outros. Será que temos aproveitado este privilégio?
É preciso valorizar a construção divina dos textos do AT com o NT. A ligação de ambos no levará a uma salutar compreensão daquilo que Deus propõe para nós. “No primeiro século, quando não se lia a Bíblia, pois o codex era muito caro e não dava para transportar os rolos, o primeiro testamento então era impossível de se ler no cotidiano, por isso a tradição oral, neste contexto, é de suma importância”, registrou Suely Santos, na revista Caminhando.
Hoje transportamos a Bíblia para qualquer lugar, com variadas traduções e comentários. Podemos não apenas ler, mas até ouvir, por que então a displicência diária com o texto bíblico ou usá-lo como um talismã de caixinhas de promessas ou postagens nas redes sociais de tão somente aquilo que nos agrada? É preciso voltar aos primórdios e observar o eixo de interpretação.
Na Reforma Protestante, Martinho Lutero publicou suas 95 teses em 31 de outubro de 1517 em frente à igreja do Castelo de Wittenberg, na Alemanha. Assim, a Palavra de Deus passou a ter um cunho mais popular, pois Lutero pregava que todo mundo devia ler a Bíblia, que ele traduziu para o povo alemão, chegando a todas as camadas da sociedade.
Em todo o tempo, o uso da Bíblia deve ser natural no nosso cotidiano, primeiro devocionalmente, parafraseando o profeta Jeremias: “Achando-se as tuas palavras, logo as comi, e a tua palavra foi para mim o gozo e alegria do meu coração; porque pelo teu nome sou chamado, ó Senhor Deus dos Exércitos.” (Jeremias 15.16).
Pr. Omar Figueiredo dos Santos é responsável pelas IAPs em Jardim Paineira e Itaquera, na Convenção Paulistana Leste.

Criação, Preservação e Restauração

Fatap Paranaense promove evento para discutir Bíblia e Ciência

Nos dias 29 e 30/08, a Fatap Paranaense promoveu um evento com o tema Criação, Preservação e Restauração, reunindo vários alunos e irmãos interessados no tema, visando promover um excelente diálogo entre Bíblia e Ciência.

Os temas foram “A Origem do Universo”, “O Tamanho do Universo e sua Relação com o Poder de Deus”, “Criação ou Evolução?”, “A Criação e a Preservação do Universo”, “A Maldição e a ReFatap Paranaense3stauração do Universo” e “Caminhos para o Ensino Teológico”. Os debates foram muito ricos e propiciaram crescimento teológico a todos os presentes.

 
 

Por não amar…

Sofremos e fazemos sofrer quando desperdiçamos o amor de Deus


Por não amar, não correspondemos ou compreendemos o amor doado. Por não amar, somos displicentes, irresponsáveis nos compromissos e obrigações que deveriam ser exercidas e recebidas com amor.
Por não amar, guardamos rancores, como do Steve Jobs, fundador da Apple. Um livro que trata da vida do ex CEO, que morreu em 2011, reafirma uma parte importante da personalidade do executivo: mesmo nos últimos anos de sua vida, com a experiência acumulada ao longo de 56 anos de vida, ele ainda guardava rancor de muitas pessoas e empresas.
Por não amar, desprezamos o irmão (a) criado à imagem e à semelhança de Deus, sendo indiferente a ele, não o cumprimentando, desprezando-o em  gestos ou atitudes. Por não amar, somos narcisistas nas redes sociais, postando o “eu” e pouco fazendo para a promoção do Reino de Deus, da edificação do Corpo de Cristo.
Por não amar, não separamos os dízimos do Senhor, sonegamos a obra de Deus para comprar um celular, um tablet ou qualquer outra coisa de “última geração”. No aperto financeiro, retiramos partes do dízimo ou até o todo, para quitar prestações. Esquecemos fácil de  buscar o Reino de Deus em primeiro lugar “ (Mt 6.33).
Por não amar ao Senhor, a sua Graça, a Sua palavra, a Sua Igreja, a Obra Missionária, os Seus mandamentos, “por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira.” (2 Tessalonicenses 2:11). É muito grave não amar, não corresponder à graça de Deus.
Por não amar, Deus nos deixa entregues aos nossos devaneios, jactâncias, egoísmo  e soberbas, como o rei Acabe, um religioso que até tinha profetas na sua corte ao seu dispor, só para lhe falar coisas agradáveis. Josafá questionou a veracidade do triunfalismo  profético exagerado, Micaías desmentiu, apanhou, foi preso por amor à verdade. Deus permitiu o espírito do erro vencer Acabe e os seus por não amarem a verdade (2 Cr 18.20-22).
Por não amar, não é possível se salvar, por não perdoar, é impossível ser perdoado. “Por causa de um prego perdeu a ferradura; por causa da ferradura perdeu o cavalo; por causa do cavalo perdeu a mensagem; por causa da mensagem, perdeu a guerra“.(Provérbio chinês) .
Não podemos deixar escapar a oportunidade de amar. Não podemos perder a guerra pela eternidade, pela vida eterna que está em Jesus e,  necessariamente, passa pelo amor. Entregue-se, renda-se sem reservas ao amor de Deus. Amemos de verdade.
 
Pr. Omar Figueiredo dos Santos é responsável pelas IAPs em Jardim Paineira e Itaquera, na Convenção Paulistana Leste.

A promessa e a graça nunca são esquecidas

Seu cartão de embarque está válido
A promessa e a graça nunca serão esquecidas por Deus

IICoríntios 1: 21 e 22. “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus; o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações”.
Quando fazemos uma viagem, nunca temos a absoluta certeza de que vamos chegar. Como foi o caso do avião que transportava o candidato a Presidência, Eduardo Campos. Mas o que temos garantido é o embarque, se compramos a passagem, seja de avião, trem ou ônibus. Temos um embarque mais importante garantido por Deus, para a vida eterna. Em João 5: 24, lemos que “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida”.
Com certeza é um plano lindo de Deus, pois ele entregou seu filho, Jesus, para morrer em nosso lugar. Mas, dentro desse plano, nós, seres humanos, temos o  livre arbítrio (que nos leva a pecar). Muitas vezes não conseguimos nos manter em Cristo; não conseguimos manter a promessa feita ao aceitarmos Jesus como único Salvador e exemplo para nossa vida e quebramos nosso compromisso.
Quebramos nosso voto quando um dia estamos fortes na fé e no outro fracos; quebramos quando o louvamos fervorosamente em um culto e no dia seguinte, esquecemos de adorá-lo.
Mas o que quero enfatizar é a graça de Deus sobre nossas vidas, pois mesmo quando pecamos e nos afastamos dele, mesmo quando optamos em não fazer como ele ensinou, ele não nos tira o “cartão de embarque”. Nossas más ações não fazem com que ele nos tire o direito de termos uma chance para conquistarmos a vida eterna. Mesmo quando só pecamos, Deus não nos tira o cartão ou nos expulsa do paraíso, e isso se chama graça.
Em Mateus 26: 31 – 35, é véspera da prisão e Cristo está reunido com seus discípulos quando diz: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim”; o que isso quer dizer? “Todos vocês me deixarão sozinho, fingirão que não me conhecem e me negarão”.
Pedro é o único que diz: “Não Senhor, eu não”. Posteriormente os outros discípulos concordam com ele. Quantas vezes nós somos como Pedro ou qualquer um dos discípulos? Dizemos algo e provamos o contrário.
Mas se prestamos atenção no versículo 32, Jesus afirma: “Mas, depois eu ressuscitarei, irei adiante de vós para a Galileia”.
Jesus, como único e poderoso Deus, enquanto falava da traição, que ainda iria acontecer, já disse aos seus que os perdoaria e estaria com eles.
Além de nos derramar graça abundante e perdoar, Jesus ainda ora por nós. Em Lucas 22: 32, ele disse: “ …mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça”.
Ele já sabe de nossas fraquezas antes de tudo e intercede por cada um com um amor imensurável. Jesus sabia que Pedro não cumpriria a promessa, que ele fraquejaria e já tinha orado por ele e pelos outros, sabe por quê? Porque Deus tem direito sobre nós, como lemos em 2 Coríntios1:22: “Jesus tem direito sobre nós. Ele nos comprou, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espirito em nossos corações como garantia do que está por vir”.
Em Lucas 22:32, ele faz mais uma oração: “Mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça, e tu quando converteres, confirma aos teus irmãos”. Jesus é misericordioso, perdoando nossas falhas e intercedendo junto a Deus por nós para pregarmos sua imerecida graça.
Jesus orou mais uma vez, como lemos em João 17: 9 e 11: “Eu rogo por eles, não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E eu já não estou mais no mundo e vou para ti. Pai Santo guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós”.
Quem duvida que Deus ouviu e ainda ouve os apelos de seu filho querido? Pois a Bíblia nos diz que Jesus é nosso intercessor junto ao Pai. Alguém duvida? É claro que Deus nos ouve.
Nossa fé poderá enfraquecer, nós podemos pecar e cair, mas, se nos arrependermos, podemos ter a certeza de que não perdemos a chance de merecer o cartão de embarque, pois somos guardados por Jesus e protegidos pelo poder de Deus.
Como diz um louvor conhecido: “Só tua graça me basta e tua presença é o meu querer”.
 
Daniela Trombeta Dias Correa é jornalista e vice-diretora da Sociedade Feminina da IAP em Santa Fé do Sul (SP)