Gratidão a Deus

O pequeno Juan passou pela cirurgia e está em casa.

Com muita alegria, o Departamento Ministerial retransmite as informações recebidas pelo Ms. Marcio Guimarães e sua esposa, Andreza: o pequeno Juan (Campo Grande-MS)  foi operado no dia 16 de setembro, teve excelente recuperação e já está em casa, para glória de Deus!
Foi uma cirurgia craniana, com duração de quatro horas, mas tudo correu bem, graças ao nosso bom Deus.

“Quando ele saiu da cirurgia e foi para o CTI, ele estava entubado, e assim ficaria, além de ter que respirar por aparelhos. Mas a médica do plantão decidiu tirar o aparelho para respiração, para ver como ele reagiria. E, graças a Deus, ele começou a respirar sozinho”, relata o Ms. Marcio.
A recuperação foi muito rápida e ele não permaneceu nem uma semana no hospital. “Cremos que tudo isso foi possível porque a igreja de Jesus esteve orando por ele. Que Deus os recompense pelo cuidado e carinho a nós dispensado”, diz o missionário.

Impotente e fragilizado

Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação?
“Então Moisés disse a Deus: Quem sou eu, que vá a Faraó e tire do Egito os filhos de Israel?” (Ex 3:11)
Quantas você você já se sentiu incapaz de fazer algo que lhe foi designado? Quantas vezes você já se sentiu pequeno diante de uma situação que  considerou impossível de resolver? Por quantas vezes você fugiu de um problema pois teve medo dele?
A Bíblia conta a história de um homem chamado Moisés que foi criado como um príncipe no palácio de Faraó, rei do Egito. Certo dia, ao ver uma injustiça sendo cometida contra um irmão hebreu (pois tinha consciência de sua origem), mata um soldado egípicio e, com medo das consequências, foge para as terras de Midiã, para não ser condenado e morto. Certo dia, Moisés apascentava as ovelhas de seu sogro e o Senhor fala com ele do meio de uma sarça, a qual ardia mas não se consumia. Ali dá ordem à Moisés para que volte ao Egito e vá até Faraó para livrar o seu povo da escravidão.
Assim como Moisés, cometemos erros, e nossa primeira reação é fugir. Mas Deus tinha uma missão para ele. Se você estivesse no lugar de Moisés como se sentiria se o Senhor mandasse você voltar a um lugar onde querem te matar? O que você faria? Como se sentiria? Você relutaria se sentindo incapaz e fugiria ou confiaria no Senhor e iria em frente, como fez Moisés?
Moisés confiou no Senhor e obteve a vitória, livrou o povo de Israel do cativeiro egípcio. Esse é o nosso Deus! Ele sempre nos capacita para enfrentar as situações adversas, pois sabe da nossa fragilidade humana. O Senhor está no controle de todas as coisas! O nosso Deus está conosco em TODOS os momentos! Confie no Senhor mesmo que você não se sinta capaz, pois ele te capacitará e te dará a vitória!
 
Diego Barros é membro da IAP em Piedade no Rio de Janeiro.

Luz no fim do túnel

A crise pode ser uma oportunidade, se nos voltarmos a Deus
 A Bíblia fala sobre ela há muito tempo! À medida que a volta do Senhor se aproxima, ela alcança maiores proporções (II Tm 3). Hoje, ela tem sido uma das principais manchetes dos noticiários. Temos nos acostumado a ouvir e até nos arriscamos a falar sobre ela. Ela está cada vez mais próxima a nós e, direta ou indiretamente, nos afeta. Ela é a CRISE!
Crise na família, crise na saúde, crise na educação, crise na segurança, crise moral, crise nos relacionamentos, crise política. No Ministério dos Transportes, há quase dois meses, um esquema de cobrança de propinas foi descoberto, o diretor-geral do DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), Luiz Antônio Pagot, caiu e mais de 20 funcionários foram exonerados. No Ministério do Turismo, empresas de fachada e de propriedade de membros que faziam parte do esquema, foram usadas para direcionar licitações e firmar convênio em que recursos eram desviados. Crise nas nações: Líbia, Egito, protestos na Jordânia, Iêmen, Argélia, Mauritânia, Síria, Arábia Saudita, Bahrein, Marrocos, Sudão e Omã. Crise na paz: Londres em Guerra, atentado na Noruega. Crise na economia: Grécia não consegue dinheiro emprestado para se financiar; Estados Unidos no vermelho, risco de calote americano. Crise na natureza: terremoto e furacão em Nova Iorque.
Não podemos deixar de pensar em tudo isso no aspecto espiritual. Afinal, não estamos imunes à crise. As crises vividas em todos esses ambientes citados são, sem dúvida, reflexo do distanciamento do homem do seu criador! Portanto vivemos também uma crise espiritual.
Essa crise espiritual é percebida e sentida em nossos cultos. Muitas vezes começa nos púlpitos, através das heresias pregadas, da enxurrada de palavras sem unção do Espírito, da pregação que infla o nosso ego, desprovida de abnegação e de cruz (Mc 8.34), e se reflete em nosso dia a dia.
Olhe para as nossas Escolas Bíblicas! Há mais ou menos trinta anos elas foram substituídas, abolidas ou quase não existem em muitas igrejas, sob o argumento de não serem atrativas e por falta de participação. Sejamos sinceros! Olhe para o horário em que as pessoas chegam à Escola Bíblica e ao culto, e muitas, sem a mínima motivação ou interesse. A crise não é apenas política, econômica, familiar, sócio – ambiental, a crise é, sobretudo, espiritual.
Entretanto, sob todos os aspectos, principalmente o espiritual, a crise pode ser uma oportunidade!
Olhemos para a Bíblia. Há muito tempo atrás, no Salmo 46, o salmista já nos indicava um mundo em crise, uma natureza em crise (v. 2,3 ); nações em crise (v. 6,9). Os cenários vividos por nós hoje, são descritos anos trás. Para ele, a crise não impõe medo ou terror (v2)! Ela é vista como uma oportunidade e isso nos ensina muito!
 
A crise é uma oportunidade de reconhecer que as coisas não vão bem!
Só podemos escapar dela se acreditarmos que ela existe. Por isso, admita a crise! Reconheça seus problemas, suas dificuldades, seus erros. No meio dela, podemos nos arrepender da nossa desonestidade, dos nossos esquemas, dos nossos pecados! Afinal, nada há encoberto que não seja revelado (Mt 10.26), e de Deus não se zomba, pois tudo que o homem semear, também ceifará (Gl 6.7).
 
A crise é uma oportunidade de colocar Deus no centro da sua vida!
Num cenário crítico, os versículos 4 e 5 são uma declaração consoladora da presença poderosa e sustentadora de Deus no meio da sua cidade. Está faltando Deus nas nossas vidas no meio da crise! É a sua oportunidade de reavaliar sua vida e restabelecer Deus como sua prioridade (Mt 6.33).
 
A crise é uma oportunidade de pensar sobre o que tem sido sua segurança.
Para onde você corre em tempos de crise? Só existe estabilidade física, emocional, espiritual, econômica, familiar, ambiental, ou em qualquer outro aspecto, em Deus! Ele é o nosso refúgio e fortaleza, nosso socorro! (v1).
 
A crise é uma oportunidade para fortalecer sua fé na soberania de Deus.
Deus não perdeu o controle e muito menos o interesse em nós! O nosso desafio é descansar em sua soberania. Observe a declaração do v. 8: “Venham, e vejam as obras do Senhor!”. Ele é o Deus que faz, é aquele que dirige e que permite a história. A crise existe sob a soberania de Deus!
 
Em último lugar, a crise é uma oportunidade para vencer a autossuficiência. Não somos e não podemos nada sem Deus(Jo 15.6)!  Engana-se quem pensa que suas estratégias, sua inteligência, seus métodos falíveis, o livrarão. Deus se revela como refugio, fortaleza, socorro bem presente na hora da crise! Ele ajuda, ele efetua, somente ele põe fim as guerras! “Aquieta-vos” (v.10), nos diz o Senhor, literalmente, “parem de lutar”, não confiem em si mesmos! Na crise, ele é o único a ser exaltado.
 
Pr. Alexandro Jorge da Silva é responsável pela IAP em Jundiaí (SP).

Um Pai mais do que especial


Jesus nos ensinou a olhar para Deus como uma criança tem afeto por seu pai
Pai nosso que estás nos céus… (Mt 6:9). Ninguém, antes dele, ousou usar este termo para se referir a Deus desta maneira. Talvez, alguns, dentre os doze discípulos, devam ter sussurrado, meio sem entender o que haviam acabado de ouvir dos lábios do seu mestre: “Será que podemos mesmo chamar Deus assim?”.
No Antigo Testamento, existem algumas raras ocasiões nas quais Deus é chamado de Pai (14, para ser exato). Isaías 64:8 é uma delas, Jeremias 3:4 outra. Entretanto, em nenhum texto do Antigo Testamento, a designação “Pai”, usada em referência a Deus, assume o sentido que Jesus deu na oração do Pai Nosso.
Quando ele pronunciou a oração do Pai nosso, deve ter usado a palavra “Abba”. Não se esqueça de que ele falava em aramaico e era assim que se dizia “pai” naquela língua. Jesus se utilizou desta palavra em outra ocasião, quando conversava com o Pai, na oração do Getsêmani (Mc 14:36). Mas, o que esta palavra tem de tão especial?
Primeiro: um estudo na literatura judaica da época, sobre oração, mostra que, em  lugar algum, Deus é chamado de “Abba”, ou seja, não era comum orar a Deus chamando-o e nem o enxergando como um Pai.
Segundo: “Abba” era uma das primeiras palavras aprendidas pela criança que estava começando a falar. Ela aprendia a dizer esta palavra logo após ser desmamada. Esse era um termo infantil carregado de afeto. Ninguém ousaria dizer “Abba” referindo-se a Deus. Jesus fez isso! E mais: estendeu esse privilégio a todos nós.
Nós podemos chamar Deus de Pai. Ele é o nosso pai querido. Dirigir-se a Deus assim como uma criancinha se dirige a seu pai é dirigir-se a Deus com simplicidade familiar, com dependência, com confiança. Para uma criança, o pai é herói, é o máximo, “pode tudo”. Ela confia nele, sem reservas. Essa é a ideia deste texto. Essa é a ideia da oração do Pai nosso. Você pode confiar sem reservas no Pai celeste.
Mesmo diante dos tsunamis, das guerras e dos terremotos, não se esqueça: você, que entregou a sua vida a Cristo, tem um Pai mais do que especial: “E, porque vocês são filhos, Deus enviou o espírito do seu Filho ao coração de vocês, e ele clama: “Aba, Pai” (Gl 4:6). Se você ainda não entregou a sua vida a Cristo, que tal fazer agora? Comece hoje mesmo a desenvolver este relacionamento de filho para pai, com Deus!

John Stott: 90 anos de vida com Deus

Nascido em 27 de abril de 1921, na Inglaterra, John Stott completou 90 anos de vida, dos quais, a maior parte ele tem dedicado ao Senhor Jesus. Considerado um dos evangélicos mais respeitados em todo o mundo, Stott tem dado uma contribuição decisiva para a Igreja Cristã e Evangélica nas últimas décadas. Sem dúvida, a sua maior colaboração tem sido na produção e distribuição em larga escala de seus livros, tais como o best seller A Cruz de Cristo, A Mensagem de Romanos e Cristianismo Básico.
Ele foi apontado em 2005 pela revista Time como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Segundo site da Editora Mundo Cristão, John Stott se tornou ainda mais conhecido depois do Congresso de Lausanne, em 1974, quando se destacou na defesa do conceito de Evangelho Integral, uma abordagem cristã mais ampla, abrangendo a promoção do Reino de Deus também na transformação da sociedade a partir da ética e dos valores cristãos.
Em nossos dias, quando vemos que tantas pessoas gastam o seu precioso tempo com leituras de livros e outras literaturas que pouco ou nada contribuem para a edificação cristã, é reconfortante saber que Deus tem preservado a vida de um homem valoroso como John Stott. Como pastor e  escritor cristão, tem sido certamente uma das vidas mais dedicadas à causa do Evangelho no século XX e início do século XXI. Oremos para que Deus continue lhe concedendo saúde e que ele se mantenha exercendo a função de importante defensor da Teologia Ortodoxa.
Seguem algumas afirmações de Stott, extraídas de algumas de suas obras:
“Apesar da grande importância do seu ensino, exemplo e obras de compaixão e poder, nenhuma destas coisas ocupava o centro da missão de Jesus. O que lhe dominava a mente não era viver, mas dar a sua vida”. A Cruz de Cristo, Editora Vida, p. 25.
O amor não é egoísta. A essência do amor é abnegação. O mais miserável dos homens pode ocasionalmente demonstrar nobreza de caráter, mas isso resplandecia na vida de Jesus como uma chama cujo brilho é inextinguível” – Cristianismo Básico, Ed. Ultimato, p. 56.
Ressentimo-nos das intrusões de Cristo à nossa vida privada, sua exigência de nossa homenagem, sua expectativa de nossa obediência. Por que é que Ele não cuida de seus próprios negócios, perguntamos petulantemente, e nos deixa em paz? A essa pergunta Ele instantaneamente responde dizendo que nós somos o seu negócio e que jamais nos deixará sozinhos” – A Cruz de Cristo, Ed. Vida, p. 47.
“Confesso ser crente na necessidade indispensável da pregação, tanto para o evangelismo quanto para o crescimento saudável da igreja. A situação contemporânea torna mais difícil a pregação, mas não a torna menos necessária” – Eu Creio na Pregação, Ed. Vida, p. 9.
Pr. Marcio Rogério Gomes David é diretor do setor Ceará da Igreja Adventista da Promessa