Não, eu nunca sofri violência doméstica! Será?

Quando pensamos em violência contra a mulher, é muito comum associarmos somente à violência física, por causa das marcas visíveis que são deixadas nas vítimas. Mas existem outras formas de agressão silenciosas, que também matam mulheres diariamente ao redor do mundo. Geralmente a violência inicia-se de forma sutil e disfarçada e vai sendo incorporada aos poucos no relacionamento, podendo ser facilmente confundidas com ciúmes ou uma forma de proteção do agressor em relação à sua vítima.
Segundo o artigo 7º da Lei nº 11.340/2006 (Lei Maria da Penha), são formas de violência doméstica e familiar contra a mulher: I – a violência física, entendida como qualquer conduta que ofenda sua integridade ou saúde corporal; II – a violência psicológica, entendida como qualquer conduta que lhe cause danos emocional, que vise degradar ou controlar suas ações, comportamentos, crenças e decisões, mediante ameaça, constrangimento, manipulação, isolamento, vigilância constante, perseguição e qualquer outro meio de controle que lhe cause prejuízo à saúde psicológica e à autodeterminação; III – a violência sexual, entendida como qualquer conduta que a constranja a presenciar, a manter ou a participar de relação sexual não desejada (mesmo que com o cônjuge/ parceiro) ou que limite ou anule o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos. IV – a violência patrimonial, entendida como qualquer conduta que configure retenção, subtração, destruição parcial ou total de seus objetos, instrumentos de trabalho, documentos pessoais, bens, valores e direitos ou recursos econômicos, incluindo os destinados a satisfazer suas necessidades; V – a violência moral, entendida como qualquer conduta que configure calúnia, difamação ou injúria.
Estudos apontam que a relação abusiva possui um ciclo de violência e é observado em três fases: primeiramente TENSÃO, comportamento ameaçador, agressões verbais (ofensas, humilhações), destruição de objetos da casa, intimidação e manipulação, por isso é comum nessa fase a mulher se sentir responsável pelas explosões do agressor e procurar justificativas para o comportamento violento. A segunda fase é a AGRESSÃO, comportamento efetivamente descontrolado que leva à concretização de algum ato ainda mais violento. E por fim a fase da LUA DE MEL, posição de arrependimento por parte do agressor, onde ele promete mudar de comportamento e temporariamente torna-se atencioso e carinhoso, levando a vítima a ceder.  A frequente repetição do ciclo leva a mulher à culpabilização, descontrole emocional, prejuízos físicos, relações de desamparo e afastamento social.
Imaginamos o perfil do agressor como um homem visivelmente agressivo em todos os ambientes de convívio, o que é possível, mas não devemos generalizar. Em muitos casos pode ser alguém que a comunidade tem como um homem comum, querido e até mesmo um parceiro honrado e dedicado. Por esta razão, a mulher pode permanecer muito tempo em uma relação violenta e enfrentar dificuldades para procurar ajuda, pois se sente também desprotegida socialmente. Portanto, podemos dizer que a raiz da violência contra a mulher está intimamente ligada a estrutura da sociedade, onde impera a visão de que faz parte de ‘ser mulher’ suportar algumas situações e que homens possuem direitos de controle sobre mulheres, e isso acaba por neutralizar alguns aspectos violentos.  Diante disso, torna-se vital lutarmos pela valorização da mulher, por relações familiares e sociais saudáveis e justas e investirmos em educar todo ser humano, seja ele homem ou mulher para respeitar e preservar uns aos outros.
Mulher, absolutamente nada deve justificar uma agressão! Relações saudáveis elevam pessoas não as destroem, não confunda cuidado com controle. A Palavra de Deus nos ensina que o amor é benigno e respeitoso, não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal, não folga com a injustiça, mas folga com a verdade (1Coríntios 13.4-6).
Se você que lê este artigo se identificou com qualquer das formas de violências citadas, primeiro se sinta acolhida e saiba que você não precisa sofrer calada e sozinha. Busque ajuda! Ou se você conhece alguém nessa situação, não se omita, acolha. Se no seu município existe um desses serviços para atendê-la, você pode procurar apoio e orientação neles: Unidades Básicas de Saúde (UBS), Centros de Referência da Assistência Social (CRAS), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS) e Delegacias de Defesa da Mulher (DDMs). Ou Ligue 180, a Central de Atendimento à Mulher é um canal de atendimento telefônico, com foco no acolhimento, na orientação e no encaminhamento para os diversos serviços da Rede de Enfrentamento à Violência contra as Mulheres em todo o Brasil. O serviço funciona 24 horas por dia, 7 dias por semana, inclusive durante os finais de semana e feriados.
 
Jéssica Fernanda Pupo Vermelho, psicóloga especialista em Saúde Mental, casada com Yuri Vermelho e congrega na Igreja Adventista da Promessa do Jardim Urano em São José do Rio Preto-SP.

Dicas da lição 5 “Um só corpo, vários membros”

Dica um: Dinâmica “Quem sou eu?”
(ideal para a introdução)
A ênfase da lição de hoje se dá na diversidade da igreja, comece a lição distribuindo fichas, com anotações previamente preenchidas dos alunos com as seguintes informações e sem a devida identificação do autor:
 

·         COR
·         COMIDA
·         BEBIDA
·         LIVRO PREDILETO
·         ESPORTE/TIME
·         HOBBY
“QUEM SOU EU?”

 
Cada aluno deve receber a ficha e identificar a quem pertence. A ideia da dinâmica é mostrar o quanto conhecemos de quem congrega conosco e participa da comunidade de fé que congregamos. Além disso, você perceberá como as pessoas são diferentes e fazem com que a igreja seja um espaço plural e diverso. Faça um momento de interação onde cada um tenta descobrir de quem se trata e assim, cada um saberá um pouco mais de seu irmão de fé.
 
Dica dois: Música “Preto No Branco – O Leão E A Igreja”
(Ideal para o item 1)
A música “O Leão E A Igreja” da banda cristã Preto no Branco mostra a relação da Igreja com Jesus. Em que como ela expressa a beleza daquilo que Cristo tende a fazer de mais belo na humanidade: um povo diverso, chamado para ser seu. A música tem 4min15s; A partir dos 4min16s até 6min50s, o clipe mostra o pr. Ed René Kivtz falando sobre a diversidade e unidade da Igreja, e o seu Senhor. Após a palavra, o louvor segue até 9min42.
Envie o clipe antecipadamente a sua classe ou exiba na hora do estudo, falando sobre o “ideal da diversidade” criado por Cristo, ao salvar a igreja e a considerar como seu Corpo. Pergunte o que cada aluno acha dessa diversidade presente nela.
 
Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=9knuvK5YvPg.
 
Dica 3: Mapa mental
(Ideal para o item 2)
Para ajudar na explicação do item 2 “O cultivo da unidade”, preparamos um mapa mental (imagem abaixo) que deve ser enviado a classe e/ou exibido no momento da aula. Nele estão os pontos principais do que fazer para que a unidade verdadeiramente aconteça na igreja.

Conecte-se com a sua história

“Um povo sem memória é um povo sem história.”  Emília Viotti da Costa
O que somos hoje é reflexo do caminho que percorremos. É preciso seguir em frente, mas sem esquecer aquilo que já se passou. Lembre-se de onde você veio. Não importa se sua origem foi humilde e pobre, se você passou por privações, dificuldades e tristezas. Todos temos um passado e temos responsabilidade com ele. Seja grato. A gratidão é o reconhecimento de que para chegar onde você está, você precisou de ajuda. Lembre-se de quem te alimentou, ensinou a andar, a comunicar-se, segurou sua mão para te ajudar a levantar quando, em seus passos inseguros, você caía. Demostre gratidão por quem esteve ao seu lado e lhe educou, ensinou, apoiou, incentivou e motivou. Lembre-se de quem cuidou de você quando você precisou. Lembre-se de suas raízes.
O apóstolo Paulo, em sua segunda carta a Timóteo, advertiu que nos últimos dias sobreviriam tempos difíceis e que os homens se tornariam egoístas, avarentos, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis e inimigos do bem. (2 Tm 3.1-3). Os filhos de Deus não podem se encaixar, de forma alguma, a essa descrição.
A palavra de Deus orienta seus filhos a honrar pai e mãe. (Êx 20.12, Ef 6. 1-3). Honrar é obedecer, amar, cuidar, não importando a idade que tenham ou se foram bons ou maus.
Deus, em sua infinita misericórdia e amor, se preocupou e deixou orientações sobre o cuidado com homens e mulheres idosos. Também fez recomendações sobre o cuidado com as “viúvas” (bisavó, avó e mãe) e com os “da sua própria casa” (Família – pais, irmãos, irmãs). (1 Tm 5. 1-2,4,8). A orientação é para que filhos e netos cuidem primeiramente das mulheres viúvas de sua própria casa. Porém, quando lemos a palavra “primeiramente”, fica implícito no texto a responsabilidade de cuidar também das outras mulheres viúvas. O cuidado com as viúvas não deve ser somente o provimento material (muitas nem precisam), mas também com a provisão espiritual e emocional. Elas passam por momentos de angústias, aflições, sofrimento, tristezas e solidão. É dever do cristão cuidar das viúvas e, além disso, é mandamento de Deus. (1Tm 5.3).
Sobre “cuidar dos da sua própria casa”, é importante observar que muitas pessoas não conseguem, por si só, prover os meios de sobrevivência. Cabe a todos, portanto, o exercício da generosidade.
Cuide daqueles que fizeram e fazem parte da sua história. Valorize seus bisavós (aqueles que ainda os tem vivos), seus avós, seus pais e irmãos. Ame-os. Visite-os. Sente-se para conversar, recordar, ouvir. Não renegue a sua história.
“Ora, se alguém não tem cuidado dos seus e especialmente dos da própria casa, tem negado a fé e é pior que o descrente.” 1 Timóteo 5.8
Valdete Moraes da Cunha de Oliveira, casada com o Pastor Moisés Severino de Oliveira, é professora e congrega na Igreja Adventista da Promessa em Prado Velho, Curitiba – Pr.

Dicas da lição 4 "O modelo do Deus triúno"

Dica um: Dinâmica “Somente Deus!”
(Ideal para introdução)
 
Conforme perguntou certa vez o teólogo Larry Crabb[1] em uma de suas palestras, comece sua aula fazendo seus alunos refletirem com a seguinte colocação:
 
“Imagine a eternidade, antes que houvesse alguma coisa criada. Homens, anjos, quando havia somente Deus. Qual palavra define este tempo, antes de todas as coisas?”. 
 
Colete as respostas de sua classe, anotando cada palavra. E depois, traga a definição da lição na introdução: “…antes que fossem criadas quaisquer criaturas finitas, havia amor e comunhão entre as pessoas da Trindade”, mostrando o completo clima do céu.
 
Dica dois: Vídeo “Eu não entendo a Trindade”
(itens 1 e/ou 2)
 
O fato de você não entender a Trindade, por completo, não faz com que você não possa crer, naquilo revelado pela palavra. Utilize o vídeo do pr. Walter McAlister sobre o assunto, em poucos mais de 6 minutos, ele dá uma panorâmica bíblico-histórico sobre o tema. Envie a seus alunos previamente ou exiba na aula, no melhor momento da lição. Acesse o link aqui: https://www.youtube.com/watch?v=G_4VHlboOQ4.
 
Dica três: “chuva de ideias”
(Ideal para o item aplicativo 2)
 
Utilizando o aplicativo de mensagens WhatsApp, peça que seus alunos falem sobre como podem cooperar com a igreja local. Diga a eles que falem sobre algo que está faltando na comunidade que congregam. Por exemplo, alguma necessidade material de um membro, uma melhoria na celebração, uma ajuda ao pastor. Junte as palavras, envie no grupo da classe ou para os próprios alunos, para lembrar-lhes de fazer a atividade, até o fim da próxima semana ou final da série de lições. Lembre a classe que deve haver cooperação de todos para a realização das tarefas, assim como a Trindade coopera em suas atividades.
 
[1] Conexão: o poder restaurador dos relacionamentos humanos. Tradução: Eduardo Pereira e Pereira. São Paulo: Mundo Cristão, 1999, p. 91-92.

Conectadas com a palavra

“Um dia o sumo sacerdote Hilquias foi ver Safã, o secretário do rei, e disse: ‘Encontrei um livro no templo do Senhor, e esse livro é o livro da lei!’…” II Reis 22:8 NBV-P
No livro de II Reis capítulos 22 e 23 encontramos a história do reinado de Josias. Ele estava reinando há dezoito anos quando resolveu consertar os estragos do templo. Safã, seu secretário, foi até o sacerdote Hilquias e repassou suas orientações. Ao executar tal ordem, o sacerdote encontrou o livro da lei do Senhor.
Como assim? O livro da lei do Senhor estava perdido? Pode parecer estranho, mas é o que está registrado nas sagradas escrituras. E, da mesma forma que aconteceu nessa história durante o reinado de Josias, é possível que muitos de nós tenhamos perdido a palavra de Deus.
Os zeladores de igreja que o digam. Quantas Bíblias são esquecidas nos bancos das igrejas e muitas vezes seus donos nem sentem falta…
Nesse momento muitos podem até dizer, eu não perdi minha Bíblia. Ok, pode ser que você a tenha na sua casa guardada em algum lugar, em alguma gaveta, bolsa, no smartphone, no computador ou até mesmo ela esteja em cima de um móvel aberta no Salmo 91. Mas, será que a palavra do Senhor não está “perdida”?
Se nós temos a Bíblia mas não a lemos, paramos de praticá-la ou ainda não permitimos que ela produza efeito em nossas vidas, então está perdida.
Não adianta termos a palavra de Deus à nossa disposição em todas as versões possíveis se a deixamos pelos cantos e não meditamos em seus ensinamentos.
O Senhor nos convida a nos conectarmos com a sua palavra, de tal modo que ela produza em nossas vidas o efeito que produziu na vida de Josias.
Quando o rei ouviu as palavras do livro, rasgou as suas vestes, abriu seu coração, se humilhou diante do Senhor e tomou a atitude de renovar a sua aliança e do povo com o seu Senhor.
Não deixemos a palavra de Deus esquecida. Precisamos todos os dias desse encontro com a palavra do Senhor. A leitura e a prática dos ensinamentos que esse livro maravilhoso contém irá produzir em nós mudança de comportamento, restauração e renovo.
Débora Hilário Pereira, casada com Dayvison Levy, Congrega na Igreja Adventista da Promessa em Osasco – SP.

Desconectadas, com a cabeça na lua

Há 51 anos o homem pisou pela primeira vez na lua, e desde então a ciência busca no cosmos respostas para diversos enigmas e solução para os problemas aqui da terra. Como a astronomia, o ser humano vive buscando longe de si a conexão consigo mesmo e com o mundo que o cerca.
Numa época dominada pela tecnologia, falar em conexão nos leva automaticamente a pensar na internet, pois ela encurta distâncias, facilita a comunicação, amplia o conhecimento e nos liga a quase tudo o que consideramos importante. Apesar de super conectadas, parece que nunca estivemos tão distantes de nós mesmas e de nossas reais necessidades.
Prova disso é que, às vezes, sabemos muito de moda, de tendências de cabelo e de maquiagem, mas pouco sobre quem somos de verdade. Conhecemos a vida de todo mundo pelas redes sociais, mas quase nada do que se passa dentro de nossas casas. Estamos informadas sobre política, ciência e sociedade, contudo não sabemos como resolver nossos problemas do dia a dia. Desenvolvemos um perfil atraente nas redes, mas não atraímos amizades verdadeiras. Ostentamos nossas aquisições, nossa vida social, entretanto escondemos o vazio que vai em nossa alma. Na busca de respostas sobre a vida procuramos literaturas, cursos, palestras, experiências imersivas¹, ajuda de couchers² e mentores³.
Porém, conexão diz respeito a uma ligação forte e profunda que não pode ser encontrada em nosso ego, numa vida de aparências ou na aprovação dos outros. Somente quando nos afastamos de prioridades vazias e nos aproximamos de Deus, passamos a nos conectar com o que pode dar significado verdadeiro às nossas vidas. Só Ele, que conhece a nossa essência (Jeremias 17:10, Romanos 8:27), é capaz de revelar nossa verdadeira identidade, de filhas de Deus (João 1:12, Gálatas 3:26) e de nos mostrar que valemos muito mais do que aquilo que vestimos, temos ou fazemos (Mateus 10:31, 6:28-30, Lucas 15:8-10). Só Ele consegue nos libertar de nossos desejos egoístas (Fil 2:3, I Cor 10:24, Jeremias 17:9) e nos ensinar o amor verdadeiro (I Coríntios 13: 4-7, I João 4:9-11), mudando nosso jeito de pensar e de agir (Efédios4:22-32). E, o mais importante: revela para nós o propósito de nossa existência (João 3:16, I Pedro 2:9, Romanos 11:36).
Desenvolva uma conexão íntima com Deus e você encontrará respostas para suas perguntas, solução para seus problemas e sentido para sua vida!
 
Romi Campos Schneider de Aquino, mãe do Henrique e do Davi, é psicóloga, auxilia seu marido Luciano no pastorado das Igrejas Adventistas da Promessa de Ana Terra e Monte Castelo, em Colombo -PR e íntegra a equipe do Ministério Vida Pastoral Geral da IAP.
 
Notas:

  1. A experiência imersiva é uma técnica onde as pessoas são convidadas a viver uma experiência intensa em ambiente interativo, que pode consistir numa situação da vida real ou paralela à sua vida quotidiana.
  2. Coach é um facilitador que presta apoio ao coachee através da identificação dos seus valores, da sua visão pessoal e dos seus objetivos, por meio de perguntas, encorajamento, tarefas e desafios.
  3. Mentor é uma pessoa mais experiente ou com mais conhecimento que ajuda a guiar uma pessoa menos experiente ou com menos conhecimento, orientando ideias, ações, projetos e realizações.

 
 
 
 

Dicas da lição 3 “CRESÇAMOS EM TUDO!”

Dica um: DINÂMICA DAS ROUPAS
(Ideal para a Introdução)
Para ajudar a dinamizar o ensino de sua aula, aplique a dinâmica das roupas em sala. Escolha previamente um aluno ou aluna para protagonizar o momento, cuja finalidade é explicar, que para haver crescimento, é necessário passar por um processo de transformação do Espírito e evidenciar na vida cristã, que a pessoa cresceu, deixando para trás a fase de criança e se comportando como adulto espiritual.
 
COMO FAZER? Leve as roupas para o local do estudo, de idades discrepantes, para uma pessoa previamente escolhida vestir. As roupas devem ser de criança e/ou pré-adolescente, e roupas de adultos, da idade do aluno ou aluna. Num primeiro momento, a pessoa deverá ir a um local adequado e tentar vestir alguma peça do vestuário infantil e retornar a sala, para falar se deu; depois, deve pegar as roupas adequadas, ir a outro local para trocar, e voltar falando que agora deu certo.
            MORAL DA HISTÓRIA: Ao tentar vestir as roupas que não são de sua idade, o aluno ou aluna irão ver, que não é possível ou adequado; já quando vestirem as roupas de sua idade notará que ao ir mudar de roupa, os alunos conseguiram. A ideia é explicar que para que cresçamos em unidade, é preciso deixar as “roupas” da infância espiritual (as birras, o egoísmo e etc.) e vestir as roupas da “maturidade espiritual” (pensar mais no outro, servir o outro e etc.). Termine perguntando se sua classe tem aberto mão de um, para viver a outra.
 
Dica dois: DINÂMCIA “DONS E BOMBONS”
(Ideal para o item 1)
 
O item 1 “As ferramentas” (p. 25) fala sobre os dons espirituais utilizados por Deus para o crescimento da igreja. Eles são dados pela graça, e devem ser usados para glória de Deus, em benefício do corpo.
COMO FAZER? Adquira uma caixa de bombons e escolha alguns dons espirituais bíblicos. Para facilitar, veja o estudo sobre o assunto em “O Doutrinal”, pp. 107-124. Escreva ou imprima em pequenos pedaços de papel o nome dos dons, coloque cada um em um saquinho e cole o nome por for. Na hora da aula distribua aos alunos, que deverão pegá-lo cada um o seu, na caixa deles em cima da mesa, para que se evite passar de mão em mão.
MORAL DA HISTÓRIA? Explique que os dons são presentes do Espírito, e são ferramentas para o crescimento do corpo de Cristo, por isso, peça que cada um leve seu bombom, desinfete-o, e presenteie alguém que não foi a EB em sua casa, e que fale a pessoa de Jesus da importância dela para a igreja. Mostre que a finalidade deles visa o bem comum.
 
Dicas três: Mapa Mental “crescimento em unidade”
(Ideal para os itens 2 e 3)
 
O item 2 “O processo” (pp. 25-26) explica sobre o crescimento de se viver em unidade. Já o item 3 “As evidências” (pp. 26-27) fala sobre os resultados de se aplicar os valores de comunhão ensinados pela lição. Utilize então, o infográfico abaixo, para ajudar na fixação, explicação e entendimento do conteúdo.

Eu sei como se sente! Será?

Este é o significado de empatia, se colocar no lugar do outro, tentar sentir o que o outro sente. Mas será realmente possível nos colocarmos no lugar do outro, ou podemos apenas imaginar como é estar no lugar do outro? Por exemplo, alguém que nunca perdeu a mãe pode dizer para o outro “eu sei como se sente”? Acredito que não. Mas então onde se encaixaria esse termo? Apesar de não termos vivido o que o outro viveu, é possível nos sensibilizarmos com seu sofrimento, com sua dor, sua angústia e muitas vezes até com suas escolhas equivocadas ou desastrosas.
Para sermos empáticos, um princípio importante a ser respeitado é não comparar, não julgar.
Dor não se compara. A dor maior sempre será a nossa, não importa o quanto ela seja insignificante para alguém. E isso se aplica para todas as pessoas.
Diante das falhas e erros do outro é possível ser empático. Empatia não significa passar a mão na cabeça de alguém e ignorar seus erros, mas sim ver a pessoa por trás dos erros. Enxergar o ser humano diante nós, com suas falhas e virtudes, assim como nós as temos.
Estamos vivendo um momento muito propício para se falar em empatia. Na verdade, não há momento melhor para as pessoas exercitarem isso como quando se trata de calamidades, catástrofes, onde normalmente as pessoas se unem em um só propósito. Como nos sensibilizamos!
Mas pode ser que nos esqueçamos que esse conceito é muito amplo e vai muito mais além de escolhermos com quem devemos ser empáticos.
Quando julgamos, discriminamos ou reprovamos o próximo, já significa uma profunda ausência de empatia.
Vivemos um período em que no dia a dia vemos tantos discursos inflamados de ódio, até daqueles que deveriam pregar a paz, disfarçados de posicionamentos políticos e tantos outros assuntos polêmicos. Não pensamos duas vezes para ofender, maltratar e humilhar.
O maior exemplo de empatia partiu de Deus, o criador, em relação à humanidade, enviando seu filho. Cristo verdadeiramente se colocou em nosso lugar , morrendo por nós, por mim, por você, por todos aqueles que eu e você podemos julgar como indignos (ladrões, homicidas, prostitutas…). E olha que não éramos bonzinhos! Na verdade, continuamos não sendo, mas ainda assim, optou por se entregar por nós. E com isso nos deixou uma grande lição: “Tente se colocar no lugar do outro”.
Na bíblia há um lindo texto (Lucas 22: 54-62) e convido você que já leu, a reler e você que ainda não leu, leia. Lá encontramos um episódio de alguém que errou e se frustrou (Pedro), porque percebeu que chateou a quem ele não gostaria de chatear (Jesus). Trata-se do momento em que Jesus foi preso e Pedro, um de seus discípulos, que por vezes era muito afoito e havia jurado que jamais abandonaria seu mestre, se viu traindo-o. Pedro, que já havia sido advertido pelo próprio Jesus de que O negaria, se vê agora diante do cumprimento dessa triste realidade. Após o galo cantar, caiu em si e quando levantou os olhos, viu o mestre olhando-o fixamente, era um olhar profundo!
Preste atenção naquele olhar de Jesus. A primeira coisa em que somos levados a pensar é que seria um olhar julgador, como se Jesus dissesse, através daquele silencioso olhar: “Tá vendo Pedro, bem que te avisei”. Li esse texto com minha neta de 10 anos e fiz uma pergunta para ela: “O que você acha que Jesus estava dizendo com esse olhar?” Ela respondeu exatamente o que foi mencionado acima… “Tá vendo Pedro…”. Mas daí perguntei: “ Não poderia ser um olhar que dizia: “ Fica tranquilo Pedro, eu entendo, você é humano e nossa história não termina aqui”? Ela respondeu: “é verdade vovó”.
Tentar se colocar no lugar do outro e entender como o outro sente não é fácil, porém é necessário. Não só daqueles que nos despertam algum tipo de simpatia, mas também daqueles que são diferentes de nós ou, por algum motivo, tendemos a julgar e maltratar.
Que o amor de Cristo em nossas vidas, a sua grande, imensa capacidade de ter se colocado em nosso lugar, nos capacite para exercermos o amor na vida daqueles que estão a nossa volta em forma de empatia!
Rubenita Lacerda Souza, Psicóloga, casada com Waldeci Antonio de Souza, mãe da Débora e do Abner, avó da Lara, Pedro e Samuel, congrega na Igreja Adventista da Promessa de Vila Joaniza

Thanos versus Homem de Ferro

Quando lemos algo sobre filmes de super-heróis, logo pensamos nos vilões, quais serão seus planos, seus poderes e, nesse caso, me lembro de um super-vilão com estratégia altamente genocida: Thanos.
E todas as vezes que assisti aos filmes da série “Os Vingadores”, especificamente os dois últimos (Guerra Infinita e o Ultimato), nos quais Thanos está trilhando com maestria seu plano de “salvação” para a humanidade, o vilão declara algumas frases que ficam em minha mente. Numa delas, a mais icônica e em final de filme (uau, e que final meus amigos, rs, foi um dos momentos em que o cinema foi à loucura!), ele declara: “Eu sou Inevitável”
Assim também são os ataques do Diabo. Ele tenta todas as artimanhas para tirar o nosso foco, usando distrações que nos deixam obcecados em satisfazer às nossas vontades. E é impossível obedecer à carne e ao Espírito ao mesmo tempo “As pessoas que vivem de acordo com a sua natureza humana não podem agradar a Deus” (Rm 8:8).
Mas algo é certo: o que realmente é inevitável é a derrota do Diabo “… e, despojando os principados e as potestades, publicamente os expôs ao desprezo, triunfando deles na cruz” (Cl 2:15). Em outras palavras, a vitória aconteceu no Calvário.
No mundo da Marvel, um homem se sacrificou para salvar as pessoas que amava. Para que o mundo pudesse sobreviver, num estalar de dedos, de forma inesperada, o ultimato: o “Homem de Ferro” colocou um fim aos planos do Thanos.
Mas no mundo real, sabemos que não foi em um estalar de dedos, não tinha uma multidão em sua defesa e não era show de efeitos especiais. Ao contrário, foi sofrido, dolorido, humilhante. Com desprezo o grande Rei foi crucificado! Jesus Cristo se entregou para salvar toda a humanidade, para que, Nele, o homem tivesse vida plena. Ele tem a autoridade sobre a morte!
Nossa vida não é como um filme em que heróis e vilões ficam disputando poder. Certo é que sem o salvador Jesus Cristo permanecemos mortos por causa dos nossos pecados, desobedientes, manifestando o mal, fazendo coisas ruins e vivendo as nossas próprias paixões.
Mas Deus, que é rico em misericórdia, nos amou tanto, mas tanto, que mesmo espiritualmente mortos, nos dá vida juntamente com Cristo. Pela graça imerecida somos salvos! Não temos mérito algum, mas Cristo nos dá uma nova vida. O plano de amor e resgate do ser humano está estabelecido desde a criação do mundo. O amor venceu a morte e nada pode detê-lo!
Escrito por Dani Batista Ferreira, casada com Eliel Ferreira, congrega na Igreja Adventista da Promessa em Jales/SP – Jardim América

Dicas da lição 2 “OS DISTINTIVOS DA UNIDADE”

 
Dica um: “MINITEATRO DAS FERRAMENTAS”
(Ideal para qualquer momento da lição, ou na hora do Desafio da Semana, pp. 20-21)
 
O desafio da semana traz a seguinte ilustração:
“Em uma reunião entre as ferramentas de uma marcenaria, a lixa solicitou a exclusão do martelo, porque ele batia em tudo e fazia muito barulho. O martelo concordou, mas disse que a lixa era muito áspera e grossa. O parafuso foi acusado de ficar dando muita volta para chegar ao seu propósito. A régua se achava certinha e se julgava no direito de medir tudo. No meio desta discussão, apareceu o marceneiro que reuniu todas as ferramentas e com habilidade utilizou cada uma e fez um móvel maravilhoso e perfeito.” (Lições Bíblicas “Um Só Povo, pp. 20-21).
Com base nessa história, crie uma rápida encenação para ajudar na fixação do conteúdo desta semana.
COMO FAZER? (escolha pelo menos 4 alunos para os papeis abaixo; o narrador pode você, professor)
Narrador – Um dia aconteceu uma reunião com as ferramentas, em uma marcenaria.
Lixa – “Quero a exclusão do martelo de nosso ambiente de trabalho, ele bate em tudo, e ainda faz muito barulho”.
Martelo – “Concordo! Mas, você lixa, é muito grossa na forma de ser e áspera com todos nós. Que saia você!”.
Régua – “Eu já acho que se tem alguém que tem que ir embora, é o parafuso. Ele enrola demais para fazer as coisas”.
Parafuso – “Pior é você régua, que se acha certinha demais em tudo que faz, e ainda, gosta de medir todo mundo conforme sua opinião”.
Narrador: De repente, apareceu o marceneiro Reunindo todas as ferramentas, que resultou em um belo móvel.
 
MORAL DA HISTÓRIA: Assim como todas as ferramentas eram importantes para a execução da construção do móvel, assim, cada cristão tem sua importância no Corpo de Cristo, a igreja.
 
Dica dois: INFOGRÁFICO “Marcas da unidade”
(Ideal para o item 2 As marcas da unidade, pp. 17-18)
 
Para facilitar o ensino do item 2, que fala das marcas da unidade, preparamos um infográfico que ajuda numa melhor forma de ensinar, os sete distintivos que fazem parte dos verdadeiros cristãos, quando se fala de comunidade. É importante que você professor, compartilhe com a classe essa imagem, no datashow ou pelo WhatsApp, para que seus alunos tenham acesso a essa ferramenta de aprendizagem.
Baixe a imagem abaixo:
 

Qual a senha do wi-fi? Reconecte-se!

“Naquele dia, quando soprava o vento suave da tarde, o homem e a sua mulher ouviram a voz do SENHOR Deus, que estava passeando pelo jardim…” Gênesis 3:8.  Sempre que leio este  texto  fico emocionada. Deus  passeava pelo Jardim do Éden e conversava com Adão e Eva. Que maravilhosa comunhão! Desde o princípio nosso Pai Eterno buscou relacionar-se  com a criação, mas a queda e a desobediência levaram o casal para longe do Éden e a convivência mudou.
Como tem sido o seu relacionamento com Deus? A sua conexão está clara, direta e sem interferências? Ele está presente no seu dia a dia?
A palavra conexão é muito usada no mundo virtual e vem acompanhada de termos  que já fazem parte de nossas vidas, como internet, wi-fi  e tecnologia de comunicação imediata com uma banda larga de excelência, por favor! Quando “cai a internet” em certos momentos é terrível e se os documentos não estiverem com salvamento automático,  a situação fica crítica.
Como está sua internet espiritual? Sua banda larga está suprindo todas as conexões? Como está sua ligação com Deus? Plena ou com falhas?
Estas perguntas são importantes se levarmos em conta a conexão direta com Deus que havia lá no princípio dos tempos… Ele passeava no Jardim e conversava com Adão e Eva. Ocorre que  também  somos a criação de Deus! Em João 3:16 lemos que Ele entregou seu único filho para que tivéssemos vida eterna, ou seja, através de Jesus nossa ligação foi restabelecida. Alegrem-se! O Pai deseja estar conosco em todo o tempo e para sempre, porque nos ama profundamente.
Ah,  como nosso ser integral sente falta dessa conexão com o Criador quando, por algum motivo, nos afastamos de Sua presença!  Precisamos a cada dia renovar nossa aliança com Deus, em Cristo Jesus, e permitir que Sua graça e Sua verdade conduzam nossas ações, reconhecendo nossos erros, pedindo perdão, num processo diário de aprendizado e compreensão de Seu infinito amor. Quanto mais próximos do Pai,  maior é a quantidade de amor, paz e harmonia que revelamos ao mundo.
Jesus nos ensinou como podemos ter essa vida de relacionamento e confiança, quando nos orienta em João 14:6: “Eu sou o caminho, e a verdade e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim.
Bem, eu descobri e vou compartilhar  Querem saber? Anotem aí a senha do wi-fi para reconectarem-se urgentemente com Deus: “FÉ”.
“Portanto, cheguemos perto de Deus com um coração sincero e uma fé firme, com a consciência limpa das nossas culpas e com o corpo lavado com água pura.” Hebreus 10:22
Escrito por Genilda Farias, casada com Silas Farias e mãe do Pedro José. Formada em Letras e Pedagogia, congrega na Igreja Adventista da Promessa em Vila Maria – SP/SP.

Dicas da lição 1 “Unidos pela Cruz”

Atenção, professores! As dicas das Lições Bíblicas são um recurso que visa ajudar sua aula a ser mais dinâmica, interativa e fácil de ser assimilada. Fique à vontade para adaptar elas à sua realidade, bem como, usar a criatividade para fazer suas próprias dicas a cada momento de ensino.
 
Dica um: VÍDEO DE APRESENTAÇÃO
(Ideal para a introdução, p. 7)
 
Sua aula pode começar, caso ainda não tenha mostrado, com o vídeo de apresentação da série de lições para o 3º semestre “Um só povo: estudos sobre a unidade cristã”. O pr. Eleilton Freitas, vice-presidente da Convenção Geral e diretor da Editora Promessa, explica os principais destaques dos ensinamentos do trimestre com esta nova revista.
Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=1Ton7DmLGhg
Se você não tem Datashow em sala de aula, compartilhe o vídeo com seus alunos via WhatsApp, antes ou no decorrer da aula.
 
Dica dois: IMAGEM SOBRE “MURO DE INIMIZADE”
(Ideal para o item 1 O distanciamento, p. 8)
Para explicar melhor o item 1, utilize a imagem do artista Marcus Nati, da página do Facebook – Brother Bíblia, que ilustra a distância que o gentio tinha da presença de Deus. O artista desenhou e explicou o texto paulino de Ef 2.14, que falava do “muro de separação” entre o átrio dos gentios e o átrio dos judeus. Confira a imagem abaixo e mostre a seus alunos (por Datashow ou WhatsApp):
Link da página no Facebook – Brother Bíblia: (https://www.facebook.com/brotherbibliaarte/photos/a.1461601800823084/2558283167821603)
 
Dica três: DINÂMICA “A CRUZ E A UNIDADE”
(Ideal para o item 2, A aproximação, pp. 8 e 9; e o item 3, O resultado, pp. 9 e 10)
 
O item 2 fala sobre a cruz como fator de unidade para gentios e judeus. Por isso, a dinâmica “a cruz e a unidade” ajuda a entender o que ela significa, e seu impacto na unidade da igreja; já o item 3 mostra os resultados da obra da cruz na vida dos cristãos.
 
COMO FAZER? Faça marcações seguras de distanciamento social no espaço que você está fazendo suas aulas, marcando o chão em forma de cruz. (dimensões: 2m de altura X 1,5m de comprimento)
Escolha 4 alunos que falarão sobre (correspondente as pontas da cruz) fatores que trouxeram os gentios, uniram aos judeus, e assim nasceu a igreja. Esses alunos escolhidos devem comentar sobre os resultados decorrentes do sacrifício do Calvário:

  1. Por meio da cruz nasceu uma NOVA HUMANIDADE (a igreja);
  2. Por meio da cruz há comunhão multicultural (judeus e gentios);
  3. Por meio da cruz recebemos uma nova cidadania;
  4. Por meio da cruz fazemos parte da família de Deus;

 
MORAL DA HISTÓRIA: Ao final da dinâmica, pergunte aos demais alunos o que aprenderam? Qual reflexão lhes veio à mente durante a execução dela? Por fim, diga a seus alunos que a “A Cruz é o ponto de convergência de judeus e gentios. Através dela, temos acesso ao Pai, a mesma herança em Cristo, o mesmo lar e viveremos em novos céus e nova terra.”
 
 

Quando os planos não dão certo

Atualmente trabalhamos muito, vivemos um ativismo estressante, que nos faz sonhar com férias para desligar de tudo. Planejamos os detalhes: data de saída, quantos dias em viagem, escolhemos o que cabe no orçamento já apertado,  organizamos a documentação, decidimos que passeios fazer e contamos os dias. Afinal, corremos tanto que merecemos desfrutar desse tempo para nós com nossa maravilhosa família. Se você é como eu, entende que a única forma de se desligar totalmente da sua rotina é ir para um lugar diferente, conhecendo outra cultura ou paisagem. Pode ser uma viagem de apenas alguns dias em um hotel fazenda ou parque aquático, numa cidade charmosa; ou uma viagem com maior duração, na praia ou na serra com chocolate e fondue. Independentemente do tempo ou local, viajar é tudo de bom!
Agora imagine chegar na véspera da viagem e receber uma notícia bombástica: sua viagem foi cancelada! Os voos não estão operando, os hotéis fecharam as portas e as fronteiras entre países e cidades também estão fechadas. Todos devem ficar em casa, pois uma pandemia chegou sem data para ir embora. Infelizmente isso não é um filme de ficção, mas a realidade que temos vivido desde março deste ano. Essa realidade gera frustração e nos faz lembrar do texto bíblico de Provérbios 19:21: “Muitos são os planos do coração do homem, mas o que prevalece é o propósito do Senhor” (Pv 19.21).
Somos movidos a planos e sonhos, e ficamos decepcionados quando aquilo que acalentamos no coração não se realiza, mesmo prevalecendo o propósito do Senhor. Precisamos aprender com Sua soberania pois Ele sabe todas as coisas, nós não. Sempre queremos controlar nossas vidas, mas o atual cenário mundial nos faz entender que, decididamente, não sabemos nada sobre o amanhã. Apenas Deus sabe, e isto basta!
Se por um lado nos sentimos tristes por ver nossos planos cancelados, por outro precisamos pensar nas lições que essa pandemia nos ensina. Antes não tínhamos tempo para conversar direito, agora temos. Pais acelerados se tornaram “professores” auxiliando os filhos nos estudos e criando brincadeiras para passar o tempo. Se olharmos com mais amor para nossos lares, se planos como viajar já eram bons, imagine depois que tudo isso passar, com mais comunhão com aqueles que amamos. No trade turístico, várias campanhas foram lançadas pelo Ministério do Turismo e operadoras, estimulando o turista a adiar o sonho de fazer as malas e remarcar as viagens. Gosto em particular de um lema proposto pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa) que diz: “Não cancele seus sonhos, não cancele sua viagem. Apenas adie!’”.
É isso! Nossos sonhos não foram cancelados, mas sim adiados. Quando tudo isso passar, poderemos fazer novos planos, com mais comunhão familiar, mais amor e carinho, mais entendimento da dependência de Deus, de que nosso amanhã está nas mãos dEle. Sonhos não são cancelados, apenas adiados. Pense nisso!
Adriana Cristina Mantelato Coveiro é casada com Ailton Góis Coveiro, agente de viagens e formada em Administração de Empresas. Congrega na Igreja Adventista da Promessa em Jardim América, Jales/SP

Eu te amei desde a primeira vez que te vi!

Dois olhares se cruzam pela primeira vez, o coração começa a bater mais forte, então uma tímida troca de sorrisos marca aquele momento para sempre. E no reencontro, não tem como disfarçar, há um clima diferente, o coração acelera novamente, agora mais forte e as mãos começam a transpirar. Ah, é impossível negar, um sentimento começa a brotar e lá dentro você diz: encontrei o amor da minha vida e não posso mais viver sem ele!
Será que é assim que acontece o amor de verdade?
A Bíblia conta uma linda história de amor, a de Isaque e Rebeca. Relata que Abraão, o pai de Isaque,  mandou o servo de confiança ir buscar uma moça, na terra da sua parentela e logo que ele retornou trazendo Rebeca, Isaque de imediato tomou-a como sua esposa e a amou desde aquele momento. Olhando assim, nos parece simples a vida a dois, porém sabemos que um relacionamento para dar certo requer esforços de ambas as partes.
O livro As quatro estações do casamento, de Gary Chapman, descreve o amor em duas importantes fases: o estágio inicial, que corresponde ao amor romântico ou obsessivo e o segundo estágio, o intencional. Na primeira fase, o amor não requer muito esforço, somos levados por um rio de emoções positivas e é durante esse período que muitas pessoas se casam, na expectativa de manter esse sentimento de arrebatamento um pelo outro pelo resto das suas vidas e não entendem que essa fase corresponde apenas ao estágio inicial do amor.
Segundo Gary Chapman, muitas pesquisas demonstram que a duração média dessa euforia inicial é de dois anos, muitos casais ao perceberem que aquele sentimento está mudando, ou seja, que estão saindo do estágio romântico e partindo para o estágio intencional do amor, perdem o interesse pela outra pessoa,  se interessam por outra e acabam se divorciando, aí começa um ciclo de experiências conjugais frustradas, pois não há maturidade suficiente para seguir em frente em uma fase que requer maior empenho para alimentar o interesse mútuo, pois o amor nessa fase, precisa de esforços diários, assim como uma planta precisa ser regada, podada, nutrida dia após dia, a vida a dois apresenta suas dificuldades.
Contudo, ao longo da caminhada percebemos que o amor não se trata apenas de um sentimento e sim de uma decisão diária.
Na bíblia, Deus não fala, sinta amor e sim, “ame”, o verbo está no imperativo, Ele nos deu uma ordem, ou seja, amar se concretiza por meio de ações, de atitudes: “ame ao seu próximo como a si mesmo” Gálatas 5:14, “Marido, ame a sua esposa, assim como Cristo amou a Igreja” Efésios 5:25”
Por fim, não desista do amor, se você ainda não encontrou alguém para compartilhar a vida, persista, a caminhada a dois apresenta seus desafios, mas o casamento é algo instituído por Deus, pois criou homem e mulher para se completarem na jornada da vida e formarem uma família: “Depois disse o Senhor Deus: “Não é bom que o homem fique sozinho. Vou fazer para ele uma companheira”. Gênesis 2:18.
Por outro lado, se você está vivendo uma estação difícil em seu relacionamento, não desista de amar; o inverno nos deixa frios, o outono quer arrancar tudo entre nós mas, as fases são completamente normais, precisamos entender que não será sempre um “mar de rosas”.
Identificarmos a fase que estamos vivenciando é o primeiro passo, o segundo, é buscarmos passar por elas com razão e empatia. Se formos resilientes, logo mais desfrutaremos da primavera outra vez, por isso cuide, regue e nutra, mesmo em tempos difíceis.
Na Bíblia encontramos muitas recomendações acerca do amor, pois Ele sabe que um dos maiores desafios da humanidade é amar. Ame!
“O amor é paciente e bondoso, nunca é invejoso ou ciumento, nunca é presunçoso nem orgulhoso, nunca é grosseiro, nem egoísta. Não é irritadiço, nem melindroso. Não guarda rancor. O amor nunca está satisfeito com a injustiça, mas se alegra quando a verdade triunfa. O amor tudo sofre, sempre crê, sempre espera o melhor, tudo suporta.”  1 Coríntios 13:4-6.
 
Escrito por Mirian Maria S. Guimarães, esposa de David C. Guimarães, mãe de Pedro e Benício. É administradora e empresária, congrega na Igreja Adventista da Promessa Faz. Grande do Retiro, Salvador-BA. Líder do MM Bahia Setor Norte.
 

ONTEM, HOJE, SEMPRE

“O coronavírus nos chama a considerar Deus como a realidade mais presente e importante em nossas vidas. Nossas vidas dependem dEle mais do que da respiração.” (John Pipper)¹
Ainda  lembro de alguns medos que me assolavam durante a infância:  medo do fim do mundo, da terceira guerra mundial, do alinhamento dos planetas. Quem  em sua inocência nunca teve medo de cachorro louco,  fantasma e bicho-papão?
Quando a gente é criança, não entende a verdadeira dimensão das coisas. Juntamos o que é real com a nossa imaginação e criamos situações que nos apavoram. Mas quando nos tornamos adultos e sabemos distinguir a realidade da fantasia, percebemos que a maioria de nossos medos de infância era irreal. Apesar disso, neste período de pandemia, pode parecer difícil manter o equilíbrio e não ter medos como: de perder o emprego, de passar por necessidades financeiras, de pegar e de transmitir o coronavírus, de perder pessoas queridas e até a própria vida.
Acredito que todo mundo já se sentiu assim pelo menos um dia em meio à situação atual. Porém, mesmo que tenhamos dificuldade para evitar, não podemos deixar que esses medos tomem conta de nós, tirem a nossa alegria e levem embora a nossa paz. Felizmente, em maior ou menor grau, a maioria de nós encontra formas razoáveis de lidar com essas situações. No entanto, nós que servimos a Deus, encontramos na Sua Palavra recursos espirituais valiosíssimos que não nos deixam sucumbir diante das circunstâncias.
A Palavra nos ensina que podemos vencer o medo sabendo que os desertos da vida nunca duram eternamente. Por mais que  não consigamos ver, um oásis pode brotar logo à frente.  Como diz o Salmista: “Depois de uma noite de choro, sempre há um novo dia de alegria.” ² Ainda não vemos, mas cremos!
            Nela também aprendemos que, além de cultivar a esperança, podemos vencer o medo, colocando nossos pensamentos naquilo que Deus fez, quando nos socorreu em momentos difíceis do passado. Foi o que fez o profeta Neemias, que num momento de angústia e muitas incertezas, vislumbrou um futuro melhor olhando para o que Deus já tinha feito:  “Todavia lembro-me também do que me pode dar esperança”.³
            Mas ainda que o medo insista em nos assolar, que pareça que tudo está desabando ao nosso redor, a Bíblia nos mostra que o nosso fim não é aqui, que temos um futuro glorioso e uma casa no céu onde todos os sofrimentos ficarão para trás. (4)
Por isso, mesmo que nossos planos tenham sido frustrados e que neste momento vejamos um futuro incerto para o país, para a economia e para a nossa própria vida, devemos lembrar que ao contrário de nossa fantasia de onipotência, em essência nunca tivemos controle sobre o nosso viver e nem sobre o que está por vir, pois, como diz Thiago “… Se o Senhor quiser, viveremos e faremos isto ou aquilo”.(5) Isso nos dá a certeza de que o melhor a fazer, especialmente no momento difícil que estamos vivendo é continuar crendo e dependendo dEle.
 
Referências:

  1. Pipper, John. Coronavírus e Cristo (trd. Vinícius Mussemean Pimentel) São José dos Campos, SP: Fiel, 2020.
  2. Salmos 30:1
  3. Lam 3:21
  4. Fil.3:20, Rom. 8:18

 
5.Tiago 4: 13-17
 
Romi Campos Schneider de Aquino. Casada com o pastor Luciano, mãe do Henrique e do Davi. Congrega em Colombo PR. Psicóloga, faz parte do MVP Geral.

Dicas da lição 13 “ELE RESSUSCITOU!”

RECAPITULAÇÃO
A Última lição do trimestre chegou, e você pode começar sua aula perguntando a classe:

  • Quais as principais lições que aprenderam com a série “Deus conosco”;
  • Quais a novas descobertas, no sentido teológico;
  • O que levarão para a vida cristã destes estudos.

Post para redes sociais              
O item 1 “Um sepulcro vazio” (p. 102) fala sobre a chegada das mulheres (Maria Madalena e outra Maria) ao sepulcro. Após explicar que o Senhor não estava ali e não ficarem com medo, as mulheres são instadas por um anjo, a não ficarem com medo e a anunciarem a ressurreição. Após, ensinar esse conteúdo, incentive seus alunos a divulgarem por meio das redes sociais (Facebook, Instagram) ou app de conversa (WhatsApp, Telegram), a mensagem da ressurreição. A partir do post compartilhado (imagem abaixo) diga para que chamem no privado àqueles que se interessarem pela mensagem. Se houver interesse, utilize o conteúdo desta lição para compartilhar com a pessoa sobre Jesus.

VÍDEO “A RESSURREIÇÃO DE JESUS”
            Os itens 2 e 3 (Um encontro inusitado, pp. 102-103 e Um fato inconveniente, pp. 103-104), compartilhe com sua classe um vídeo sobre a ressurreição de Jesus Cristo. Nele você verá a narrativa de Mateus 28 sobre estes itens. Após seus alunos assistirem, peça que eles falem detalhes da narrativa que o chamam mais atenção. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=a7WMN48lJNw.
 
INFOGRÁFICO “A GRANDE COMISSÃO”
No item 4 “Uma poderosa missão” (p. 104), veja o infográfico abaixo, que destaca 8 pontos da Grande Comissão, compartilhe com sua classe e pergunte à ela e pergunte-os como cumprir essa missão. Além disso, você pode acessar o artigo completo “A grande comissão”, do pr. Elias Alves, no link: http://www.soudapromessa.com.br/a-grande-comissao/. Ele serve de apoio no conteúdo desta parte da lição, a última do trimestre.
NOVA SÉRIE DE LIÇÕES “UM SÓ POVO”
Incentive sua classe a adquirir a nova série de lições “Um só povo: estudos sobre unidade cristã”, do 3º trimestre de 2020.  Além disso, compartilhe com seus alunos os seguintes links:

 

Digital: https://www.vozdocenaculo.com.br/lb/visitante/.