Dicas da lição 1 – “Adorando ao Deus santo”

Adorando ao Deus santo

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Dicas

1. Vídeo: Para introdução da lição, o item 1 “O contexto dos sacrifícios” e para entender o contexto das seis primeiras lições da série “Na escola do deserto”, para ajudar nessa compreensão, acesse o vídeo no link, que explica o livro de Levítico: https://www.youtube.com/watch?v=9_XSDoLfLT0.
2. Imagens: Para ajudar na explicação do item 2 “A descrição dos sacrifício”, utilize algumas imagens nos slides, apenas exibindo-as, ou imprimindo-as.
a) Holocaustos ou ofertas queimadas:

b) Oferta de cereais:

c) Sacrifícios pacíficos:

d) Oferta pelo pecado:

e) Oferta pela culpa:

f) Oferta pela consagração:

 
3. Gráfico: Utilize o gráfico abaixo para ajudar na visualização do Item 3 “O significado dos sacrifícios”.

 

Comentários Adicionais

  1. A ideia dos sacrifícios
    “O motivo básico dos sacrifícios é a substituição e seu fi m é a expiação. O pecado é sumamente grave porque é contra Deus. Além do mais, Deus ‘é tão puro de olhos que não pode ver o mal’ (Habacuque 1:13). O homem que peca merece a morte. Em segundo lugar, morre o animal inocente e esta morte cancela ou retira o pecado.” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.158).
  2. Sombras e sacrifícios
    “O derramamento de sangue de um animal não podia mudar o coração de ninguém nem remover o pecado (Hb 10:1-4). No entanto, Deus afirmou que os pecados dos adoradores seriam perdoados (Lv 4:20, 26, 31, 35; 5:10, 13, 16, 18; 6:7) e que ele fazia isso com base no sacrifício de Jesus Cristo na cruz (Hb 10:5-14).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.335).
  3. Esboço das ofertas
    “Oferta. Descrevem-se cinco tipos: 1) O holocausto; 2) A oferta de manjares: 3) A oferta pacífica: 4) Pelo pecado: 5) Pela culpa. Quem busca a Deus há de começar com a quinta oferta da escala, que é uma oferta compulsória por causa da maldade humana; só depois de se seguir o caminho prescrito para obter a comunhão com Deus, que pode haver ofertas voluntárias e espontâneas, especialmente a primeira da escala, um holocausto <> (…). Todas as ofertas tinham algo em comum e simbolizavam algum aspecto da vida e do sacrifício de Jesus Cristo.” (SHEDD, Russel (ed.). A Bíblia Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 1988, p.110).
  4. Comunhão com Deus
    “Embora este sacrifício [de paz] incluísse a ideia de expiação, o significado maior era a comunhão jubilosa com Deus que acompanha a reconciliação com ele. Visto que o sacrifício pertencia ao Senhor, Deus era quem oferecia o banquete e o ofertante e os convidados eram os hóspedes. O sacrifício pacífico cumpriu-se em Cristo, ‘nossa paz’, que desfez a inimizade entre Deus e o homem e possibilitou a comunhão com Deus (Efésios 2:14-16). Em um aspecto semelhante à Santa Ceia” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.162).
  5. Não comer sangue:
    “O motivo básico para a proibição de comer sangue era, portanto, sua condição de sagrado como o principal elemento nos rituais sacrificiais. Um motivo secundário pode ter sido o de inculcar um respeito básico pela vida, que não devia ser destruída frivolamente nem ser tratada com desprezo. Esse era um princípio bem antigo em Israel, associado à aliança com Noé (Gn 9.4-6).” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.227).

Dicas da lição 14 – “Sede inesgotável da Palavra”

Sede inesgotável da Palavra

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Dicas

1. Vídeo: Para a primeira parte da lição “Exemplo na história”, mostre para sua classe o vídeo “Jonathan Edwards – Paulo Junior”, este pastor, conta um pouco sobre o impactante ministério de Edwards. Pergunte a classe, o que mais chamou a atenção na história. Acesse aqui o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=LkDLI7V2780.
2. Dinâmica: Para ilustrar os “efeitos da exposição da Palavra”, no item 3, faça em classe a seguinte dinâmica.

  • Material: papel e tecido.
  • Execução: 1 – Escreva na folha de papel: “É pecado ficar em pé enquanto todos estão sentados”. Não deixe que ninguém veja essa frase antes da dinâmica começar; 2 – Peça que todos fiquem sentados e escolha uma pessoa para participar da dinâmica. Cubra os olhos dessa pessoa e peça que ela fique em pé; 3 – Sente-se e mostre a frase para todas as pessoas presente, peça que ninguém leia a frase em voz alta. 4 – Pergunte para a pessoa que está em pé e com os olhos vedados se ela está cometendo algum pecado naquele momento. Naturalmente a pessoa dirá que “não”, pois não está vendo a frase que está escrita no papel. Pergunte mais vezes e insista. 5 – Peça para a pessoa retirar a veda e ler a frase, diga que o que está escrito é só um exemplo. Fale para ela: “Já que você agora sabe que está cometendo um pecado o que você irá fazer? – Naturalmente a pessoa irá se sentar!
  • Aplicação: Mostre a seus alunos, que assim como Judá mudou de comportamento após a leitura e reflexão da Palavra, assim, a palavra explicada nos orienta numa mudança de vida.
    (Adaptado de: O pecado e arrependimento. Disponível em: http://ibcbh.com.br/celulas/dinamicas-tematicas/. Acessado: 21/12/2016).

 

Comentários Adicionais

  1. A necessidade de um avivamento bíblico:
    “Há muito show, muita música, muito louvor, mas pouco ensino bíblico. Nunca os evangélicos louvaram e cantaram tanto a Deus e nunca foram tão analfabetos de Bíblia. Nunca houve tanto animadores de auditório e tão poucos pregadores da palavra de Deus.” (LOPES, Augustus Nicodemus. O que estão fazendo com a igreja: ascensão e queda do movimento evangélico brasileiro. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.165).
  2. Congresso bíblico:
    “(…) Neemias convocou um ‘congresso bíblico’ e convidou o escriba Esdras a ser o preletor. Os muros estavam prontos e as portas estavam assentadas. As necessidades materiais da cidade haviam sido supridas, e era hora de se concentrar nas necessidades espirituais do povo de Jerusalém.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: vol. 2. Tradução de Suzana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.656).
  3. A cidade da Palavra:
    “É importante observar que Esdras e Neemias colocaram a Palavra de Deus em primeiro lugar na vida da cidade. O que ocorreu em Jerusalém dali em diante foi resultado da resposta do povo às Escrituras. ‘A principal incumbência da igreja e do ministro cristão é pregar a Palavra de Deus’, disse o Dr. D. Martyn Lloyd-Jones.” (Idem).
  4. Sinais de um despertamento:
    “(…) (1) uma sincera atenção à leitura e à exposição da Palavra de Deus; (2) um enternecimento dos corações, e a convicção do pecado sob o impacto da Palavra; (3) o jejum e a oração, confissão do pecado e o reconhecimento da justiça e da misericórdia de Deus; e (4) um definitivo compromisso de seguir o caminho que Deus determinou.” (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Tradução: Emirson Justino e Degmar Ribas júnior. Rio de janeiro: CPAD, 2009, p. 524).
  5. Tristeza e alegria:
    “O primeiro resultado mencionado a respeito dessa leitura é que ela causou muita tristeza, pois tomaram consciência de que a lei de Deus havia sido infringida. Quando Neemias e Esdras viram que o povo estava arrependido e chorava, eles provavelmente disseram: Não vos entristeçais, mas alegrai-vos porque Deus foi bondoso e perdoou o vosso pecado.” (Ibidem, p.525).

Dicas da lição 8 – “A motivação e o dinheiro”

A motivação e o dinheiro

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Dicas

  1. Vídeo: Comece a aula, exibindo o vídeo, em que o pastor fala de um “contrato da fé”. Fale as pessoas, que isso não significa que todas as pessoas nessas igrejas são falsos, mas, mostre o perigo da “teologia da prosperidade”. Veja o video aqui: https://www.youtube.com/watch?v=r1yjMzKoYs4.
  2. Notícias: Leve para sala de aula, notícias que tomaram conta da mídia, sobre pessoas que forem enganadas por conta da “teologia da prosperidade”. Você pode imprimir ou coloca-las nos slides da lição. Utilize este recurso no item 1 (p.52).
  3. Utilizando um quadro ou cartolina, ou outro recurso, e fale para seus alunos e alunas, destacarem algumas características, presentes da lição, que provam que igrejas pregam a teologia da prosperidade. Via de regar são igrejas neopentecostais. Peçam para detectar movimentos no evangelicalismo, que eles percebem que pregam tais doutrinas. Utilize este recurso, no item  3 (pp.53-54) ou na aplicação 2 (p.55).
  4. Após a aplicação da lição (pp.55-56), peça que cada aluno e aluna, destaque da lição uma frase que postaria nas redes sociais (se as utilizam). Depois da escolha, diga que reflitam sobre a frase e orem na semana. Sugira ao fim, para postarem nas redes sociais a frase escolhida, e a # (hashtag) #AprendiNaEscolaBiblica

Comentários Adicionais

  1. Uma doutrina falsa:
    “Jesus percebeu que os judeus se ressentiam com o fato de serem pobres, sentindo-se humilhados e acreditando que Deus não se agradava deles. Jesus muitas vezes contradisse essa doutrina falsa e destrutiva, mostrando que, na contabilidade divina, os pobres, oprimidos e deficientes eram objeto especial das bênçãos e do cuidado de Deus (Mateus 5.1-12).” (FOSTER, Richard. A liberdade da simplicidade. Tradução de Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.60).
  2. Motivados pelo amor:
    “Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertarmos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e à Sua obra.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2007, p.205).
  3. Motivados pelo dinheiro:
    “Há tantas distorções em nossos dias, que às vezes temos a impressão de que a nossa salvação consiste apenas em possuir bênçãos materiais. Os pregadores da prosperidade enfatizam tanto que devemos conquistar bens e riquezas, que nos esquecemos até de cultuar a Deus, de louvá-lo, de bendizer-lhe por tudo quanto tem feito por nós, dando-nos a preciosa salvação em Cristo (Sl 103.1,2; 116.12,13).” (ZIBORDI. Ciro Sanches. Evangelhos que Paulo jamais pregaria. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.75).
  4. O que é central?:
    “Precisamos aprender com Jesus, e não com os teólogos da prosperidade. Para eles, a vida cristã resume-se em ter saúde, bens, dinheiro, despensa cheia… Tudo gira em torno de prosperidade financeira. No entanto, Jesus ensinou: ‘Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna…’ (Jo 6.27).” (Ibidem, p.70).
  5. O culto da motivação errada:
    “O culto que atrai é uma versão religiosa do ‘aqui e agora’, concreto, simplificado, com o triunfo dos mocinhos (de gravata) contra os bandidos (endemoninhados), pois os chefes supremos (tal qual He-Man) ‘têm a força’. Afinal, a saúde, o emprego, o filho sem maconha, a filha sem se prostituir ou o marido sem se embriagar são bênçãos existenciais instantâneas, conseguidas com a compra de ações na bolsa de valores celestial, intermediada não por abstrações, mas pela concretude dos óleos e águas bentas, nossos velhos conhecidos.” (CAVALCANTI, Robinson. A igreja, o
    país e o mundo. Viçosa: Ultimato, 2000, p.34).

Dicas da lição 7 – “A sabedoria e o dinheiro”

A sabedoria e o dinheiro

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Dicas

1. Vídeo
Para começar a aula, exiba o vídeo “Jornal do SBT (30/03/16) Cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento”. Então assegure que os itens que serão estudados a seguir são importantíssimos para não entrar ou se livrar das dívidas. O vídeo pode ser encontrado no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=iHhuvKszAwY.
2. Dinâmica
Após exposição dos três itens (Planejar, Controlar e Poupar) baixe a Planilha com Orçamento Familiar (Simplificado): https://goo.gl/1pt5In.
A planilha tem 4 páginas. Para economizar (se for possível), imprima uma para cada aluno, duas páginas por folha. Se não for possível, indique o link acima para que baixem pelo WhatsApp. Diga que tirem cópias para os meses seguintes.
Sem tomar muito tempo, aplique um exercício: divida a sala em dois grupos, entregue uma planilha impressa para cada grupo e peça para que simulem um orçamento com valores fictícios e preencham juntos, para exercitarem o preenchimento. Ressalte a importância do exercício mensalmente para cada família planejar, controlar e poupar com sucesso.
Para uma planilha mais avançada, em Excel, baixe o modelo do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) no link abaixo. Indique esta também a todos para ser baixada a quem desejar.
https://goo.gl/XngDDZ.
3. Desafio da Semana
Sugira que o Orçamento concedido seja preenchido em família ou apresentado a família todo mês, para que todos tenham responsabilidade e sabedoria com o dinheiro. Termine orando por isso.
 

Comentários Adicionais

  1. Radiografia financeira:
    “O descontrole financeiro (42%), desemprego (22%), redução de renda (14%) e doença pessoal ou de familiar (12%) são os principais motivos que levam ao superendividamento. Essa é a conclusão de levantamento feito entre outubro de 2012 e agosto desse ano com 658 consumidores atendidos pelo Programa de Apoio ao Superendividado (PAS) do Procon-SP. O consumidor é considerado superendividado quando sua quantidade de dívidas é maior do que a sua renda mensal, mesmo que o seu nome não esteja sujo. Isso faz com que o devedor não consiga garantir o pagamento de contas básicas, como água, luz, alimentação, saúde, educação e transporte. (…) O objetivo do PAS é educar superendividados e promover a renegociação direta ou audiências de renegociação de dívidas com credores, de acordo com o orçamento familiar. No período, 51% dessas negociações e audiências tiveram resultados positivos.” (Descontrole financeiro é maior causa do superendividamento. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/descontrole-financeiro-e-maior-causa-do-superenvidamento. Acesso: 16/08/2016.)
  2. Gastando de qualquer jeito:
    “A Bíblia nos ensina a não gastar o dinheiro naquilo que não é pão, ou seja, não gastar em coisas supérfluas (Is 55.1,2). Muitas pessoas gastam tudo o que ganham, vivendo de forma ostensiva e até nabesca, sem nenhuma sensibilidade para com aqueles que estão à sua volta.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2009, p.147).
  3. Gastando sabiamente:
    “Como semear [investir o dinheiro] com sabedoria? Primeiro, honrando ao Senhor com as primícias de toda sua renda (Pv 3.9). Segundo, cuidando da sua família com responsabilidade (1Tm 5.8). Terceiro, socorrendo todos, especialmente os da família da fé (Gl 6.10). Finalmente, devemos estender a mão e dar de comer até mesmo aos nossos inimigos.” (Ibidem, p.147).
  4. Fazer reservas:
    “Precisamos aprender a fazer reservas. Na realidade, ninguém está livre de enfrentar uma situação difícil, por causa de um imprevisto, que fuja ao nosso controle e que exija despesas extras. Por exemplo: a perda do emprego, um acidente, uma doença grave ou morte de um ente querido.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, p.36).
  5. Moderação:
    “(…) Se há uma área da vida em que não podemos nos descuidar do autocontrole ou moderação é a área das finanças. Muitas pessoas, por se descuidarem, já foram dominadas pelo dinheiro. São ávidas por tê-lo para poderem gastar, gastar e gastar. São pessoas escravas de um senhor chamado ‘consumismo’. Para o consumista, nada é sufi ciente.” (Ibidem, p.38).

Dicas da lição 5 – “A gratidão e o dinheiro”

A gratidão e o dinheiro

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Dicas

  1. Relembrando Testemunhos
    Peça com antecedência para os seus alunos relembrarem de um momento difícil de suas vidas financeira, descrevendo isso numa folha de papel. Em seguida, na mesma folha, os alunos deverão descrever as formas que Deus utilizou para suprir as necessidades daquele momento difícil passado pelo aluno ou por sua família. No sábado, quando os alunos trouxerem os relatos, os mesmos deverão ser compartilhados entre os alunos, conduzindo a discussão no entendimento de que Deus cuida de nós nos cuidados mais simples e que às vezes nem percebemos. Após isso indague: “É possível ofertar em meio à crise financeira?”
  2. Caixa de Presentes
    Leve para a classe uma caixa de presente grande e bem bonita. Dentro dela, coloque papéis com algumas palavras que representem os presentes que recebemos de Deus em nossas vidas, como por exemplo: trabalho, escola, faculdade, transporte, plano de saúde, lazer, aumento de salário, mudança de profissão (melhoria), promoção no trabalho, viagem de férias… etc. Peça aos alunos para eles retirarem um a um os presentes de dentro da caixa e peça para que eles mostrem a importância de cada um deles em suas vidas. Quando a caixa estiver vazia faça a seguinte pergunta: “Que presentes a obra de Deus precisa?”. Isso deve ser feito para esclarecer que as ofertas são necessárias para a manutenção da Obra de Deus, assim como nós, a obra de Deus tem as suas necessidades e devemos ofertar com gratidão, voluntariedade e proporcional às bênçãos recebidas.

Comentários Adicionais

  1. Uma motivação graciosa:
    “Ofertamos porque ofertar é pela graça, não com o luto de uma perda, nem pelo constrangimento de uma coerção, mas com alegria, por amor. É algo difícil de entender por aqueles que ainda não foram alcançados pela graça da salvação.” (SOBRINHO, João Falcão. Princípios bíblicos do dízimo cristão. Curitiba: A.D. Santos, 2010, p.11).
  2. Uma oferta alegre:
    “Alegria contagiante vem de fazer o que Deus quer e o que agrada ao Senhor. A oferta generosa sempre se distingue por sua alegria. A fonte de alegria é ter recebido tanto de Deus que o ofertante se alegra com a oportunidade de dar.” (BOST, Bryan J. Deus e o dinheiro: o papel das finanças na vida do cristão. 2 ed. São Paulo: Arte Editorial; Vida Cristã, 2007, p.62).
  3. Ofertas livres:
    “Portanto, damos nossas ofertas por conta própria, e não como resposta a uma ordem (2Co 8.8). Damos, livremente, de tal modo que nosso íntimo podemos afirmar que a oferta foi dada genuinamente por nós.” (CARRIKER, Timóteo. Trabalho, descanso e dinheiro. Viçosa: Ultimato, 2001, p.71).
  4. A oferta errada:
    “Há igrejas que estão desengavetando as indulgências da Idade Média e vendendo as bênçãos de Deus, cobrando taxas abusivas por seus serviços. Há igrejas que levantam dinheiro apenas para enriquecerem, lançando mão de metodologias opressivas. A igreja não pode imitar o mundo. (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p.43).
  5. Ofertar só o que pode:
    “Quando há proporcionalidade na oferta não há sobrecarga para ninguém. Quem muito recebe, muito pode dar. Quem pouco recebe, do pouco que tem oferece uma oferta sacrificial. Devemos contribuir de acordo com a nossa renda para que Deus não torne a nossa renda de acordo com a nossa contribuição.” (Ibidem, p.45)

Dicas da lição 9 – “Ações Estratégicas da Igreja”

Ações Estratégicas da Igreja

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Dicas

  1. Vídeo: Para o início da lição, exiba o vídeo de 1min8s que tem por título “Uma estratégia de impacto”. Nele o missionário Mikhael, que trabalha no Oriente Médio, conta como faz para anunciar o evangelho. Faça uma conexão entre o vídeo e o tema desta lição. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=2Ky9o71ibBw.
  2. Mapa bíblico: Para facilitar a visualização geográfica da Segunda Viagem Missionária de Paulo, exiba em Datashow ou imprima, o mapa abaixo que situa a localidade das cidades em que Paulo pregou a Palavra de Deus.
    viagenslink imagem: http://goo.gl/XHTX5C (link encurtado)
  3. Dinâmica: Para ajudar a trabalhar o conceito de usar o contexto cultural para pregar o evangelho como Paulo fez em Atenas (Item 2), e as duas aplicações, peça para que seus alunos façam a seguinte dinâmica:
    Materiais: 1 folha de papel em branco; caneta ou lápis.
    Execução: a. Diga para cada aluno pensar em pessoas ou grupos que tem contato (familiares, vizinhos, amigos/Trabalho, faculdade, esportes); b) em seguida, peça para anotarem, como falar de Jesus e levar sua Palavra a estes grupos? Quais estratégias usariam?; c) peça que compartilhem em classe suas anotações. d) Inclua numa oração final cada grupo pensado por seus alunos e os incentive a por em prática a dinâmica. O tempo de duração pode ser entre 5 a 10 minutos.

 

Comentários Adicionais

  1. Tessalônica: “Essa é a capital do segundo distrito da província, localizada na Via Egnatia e, ao mesmo tempo, no mar, uma cidade importante com um grande grupo de judeus. Tessalônica é sede de um procônsul romano, mas é uma ‘cidade livre’, com administração autônoma. À sua frente encontram-se 5 a 6 ‘senadores’. Mais uma vez os mensageiros de Jesus tiveram de percorrer de Apolônia quase 50 km para oeste, a fim de chegar em Tessalônica.” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.244).
  2. Atenas antigamente: “Atenas era a primeira cidade-estado da Grécia antiga desde o século V a.C. Mesmo depois de ser integrada ao Império Romano, guardava com orgulho
    a sua independência intelectual e também se tornou uma cidade livre. Gabava-se de sua rica tradição filosófica, herdada de Sócrates, Platão e Aristóteles, de sua literatura e arte, e de seus progressos notáveis na luta pela causa da liberdade humana.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.311).
  3. Paulo em Atenas: “Mesmo ‘vivendo de seu passado’ nos dias de Paulo, e sendo relativamente pequena para os critérios modernos, ainda que tinha uma reputação inigualável como a metrópole intelectual do Império. Agora, pela primeira vez, Paulo visita Atenas da qual ouvira tanto, chegando pelo mar.” (Idem).
  4. Beréia: “(…) missionários decidem visitar a cidade de Beréia (a moderna Verria). Era localizada a alguns quilômetros da estrada principal e aproximadamente a 65 km de Tessalônica. Paulo pode ter decidido ir a Beréia, e subsequentemente a Atenas e Corinto, em vez de Roma, porque o imperador Cláudio havia expulsado os judeus da cidade imperial em 49 d.C.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.171).
  5. Corinto: “Paulo viaja cerca de 80 km de Atenas a Corinto, importante cidade grega, centro comercial e ponto de parada de viajantes. Dinheiro e depravação, filosofias estranhas e novas religiões – tudo era bem recebido ali. Paulo chega a essa grande cidade, de muitos deuses e muita corrupção moral, para pregar a cruz de Cristo no poder do Espírito Santo.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, pp.366-367).

Dicas da Lição 8 – "O evangelho chega à Europa"

O evangelho chega à Europa

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Dicas

  1. Dinâmica 1
    • Para a introdução da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Qual é a missão principal da igreja?”, escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o tema da lição deste sábado: o evangelho chegando à Europa, o que demostra o cumprimento da missão confiada por Deus à sua igreja.
  2. Dinâmica 2
    • Ao finalizar o tópico Conhecendo o livro de Atos, realize essa dinâmica que tem como objetivo ilustrar a necessidade de proclamarmos a mensagem da salvação para todos.Materiais
    Para esta dinâmica, você vai precisar de uma caixa de bombons. Antes de sua aula, abra a caixa e retire alguns bombons, deixando apenas uma quantidade que dê apenas para metade dos alunos.
    Execução
    Durante a aula, diga para eles que você trouxe um presente para todos. Fale também que todos devem ser premiados pelo empenho, compromisso e participação nas aulas.
    Entregue a caixa a um dos alunos e diga para eles pegarem o bombom que preferirem. Com certeza, faltarão bombons para todos os alunos, o que acarretará em reclamações por parte dos que não ganharam.
    Pergunte então, o motivo das reclamações. Enfatize sobre como é desagradável não ganhar um presente que é para todos. Relacione com a missão da igreja de proclamar o evangelho e diga para os alunos: “enquanto muitos já foram alcançados pela mensagem da salvação, outros ainda estão tristes, desanimados e mortos espiritualmente, vivendo uma vida de pecados, pois não receberam, como vocês, o Evangelho de Jesus. Se vocês ficaram chateados por não ganharem um simples bombom, imaginem se não tivessem o direito de conhecer a mensagem de salvação? O nosso Deus é justo e bondoso, por isso, jamais agiria desta maneira. Ele não faz acepção de pessoas.”
    Depois disso, pegue os bombons que você retirou e ofereça aos alunos que não haviam recebido. Ao distribuir os bombons, conscientize seus alunos que a mensagem de salvação deve ser entregue a todas as pessoas e não somente a algumas. Compartilhar a mensagem maravilhosa de salvação é a nossa grande missão.
  3. Testemunho
    • Para finalizar o tópico Vivenciando o livro de Atos, convide com antecedência, uma pessoa que foi evangelizada por alguém de sua sala (ou mesmo da igreja). Peça que tal pessoa compartilhe um pouco do seu testemunho, de como o fato de ser evangelizada por alguém permitiu que ela conhecesse a Jesus Cristo e que diferença a mensagem de salvação tem feito na vida dela.
  4. Vídeo
    Antes do desafio missionário, assista ao vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n_zllulqNpU. Este vídeo vai ilustrar a missão da igreja, utilizando a figura de um barco. Ao assistir com seus alunos, incentive-os a cumprirem a missão que foi confiada por Deus, pois a igreja na verdade não é um barco de prazeres, mas sim um bote salva vidas.
    Como se trata de um vídeo de 12 minutos, se preferir, exiba apenas um dos trechos a seguir:
    “Você vai?” (0min à 3min5s)
    “Ficar na festa ou ir a operação resgate” (3min 6s – 5min40s)
    “Boa estrutura, mas pouco esforço na Missão” (5min41s – 8min44s)
    “Todos envolvidos na Missão” (8min45s – 12min)

 
 

Comentários Adicionais

  1. Deus faz o seu caminho na tormenta: “O chamado de Deus é claro, mas as providências de Deus nem sempre são. Nem sempre é da vontade de Deus nos levar a lugares de bonança. Muitas vezes, ele nos põe no meio da tempestade. Nem sempre Deus fala conosco através do vento suave. Muitas vezes, ele faz o seu caminho na tormenta. Deus queria Paulo e Silas em Filipos. Queria plantar uma igreja em Filipos. Mas os missionários foram parar na cadeia. A cadeia não foi um acidente. A cadeia não frustrou os desígnios de Deus.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 297).
  2. Tiveram que voltar atrás: “Agora, os magistrados têm um novo problema com Paulo: ele não é um agitador, mas um cidadão romano que fora desrespeitado em seus direitos.
    Eles tentam reparar a situação, pedem-lhe desculpas e, em vez de sair escorraçado, Paulo sai com as autoridades constrangidas, em débito com ele e com mais uma família ganha para Cristo”. (COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: JUERP, 2009, p.120).
  3. O estrategista: “Paulo se concentrava em lugares estratégicos. Era um plantador de igrejas que tinha critérios claros para fazer investimentos. Passava batido em determinadas regiões e fixava-se em outras, mas não aleatoriamente. Ele buscava sempre alcançar cidades estratégicas que pudessem irradiar a mensagem do evangelho”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 299).
  4. A Europa na agenda de Deus: “Paulo tinha um plano ousado para evangelizar a Ásia, mas aprouve a Deus mudar o rumo da sua jornada e direcioná-lo à Europa. A agenda missionária da igreja deve ser dirigida por Deus, e não pelos obreiros, deve ser definida no céu, e não terra. Paulo abriu mão do seu projeto e abraçou o projeto de Deus, assim o evangelho entrou na Europa”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 296).
  5. Salvação: obra de Cristo: “O Cristo exaltado preparou Lídia por meio dos ensinamentos do Antigo Testamento ministrados na sinagoga. Agora ele enviou Paulo e os outros
    missionários a Filipos de modo que ela pudesse ouvir a mensagem de salvação. Lucas atribui ao Senhor, e não a Paulo, o ato de salvar Lídia. Portanto, a salvação não é obra do homem, mas do Senhor”. (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol. 2. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.129).

Dicas para a Lição 07 – “A primeira Assembleia Geral”

A primeira Assembleia Geral

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Dicas

– Nesta lição vamos analisar algumas demandas teológicas que a Igreja do Primeiro século enfrentou. Tais pontos levaram a Igreja a se reunir pela primeira vez para tratar do importante tema da salvação pela fé na Graça de Cristo e sua Obra de expiação.
– Você pode, como sempre, usar os Slides, os estudando antes; passando através do multimídia durante o momento da aula.
– Comece a Aula deste sábado falando sobre a importância que a Igreja dá a pontos de fé que são centrais no ensino bíblico; que sendo ignorados podem levar as pessoas e até a própria Igreja a apostasia. Mencione por exemplo a Importância dos pontos que são levados a discussão até a Comissão Teológica da Igreja Adventista da Promessa, e finalmente à Assembleia Geral em plenário para esclarecimento e votação. Assim você também poderá fazer um link com a maneira que a Igreja tomou suas decisões em relação a um assunto tão importante como o caminho da Salvação em sua primeira “assembleia geral”, como exposto no estudo.
No tópico 3 “A Solução” – Mostre o Vídeo “Justificação pela fé” uma exposição objetiva sobre o tema, por Pr. Hernandes Dias Lopes. Segue o Link: https://youtu.be/2D2ktO-p7-A
No tópico de Aplicação 1: “Sejamos uma Igreja Bíblica, pois somente assim poderemos vencer as heresias, Faça uma dinâmica para Ilustrar o que significa aceitar a salvação como presente imerecido, Nosso Objetivo com a breve dinâmica é compreender definitivamente, que somos justificados não por obras meritórias, mas pela fé em Jesus Cristo:
Material usado:
– Quadro médio de Giz; (pode ser quadro branco e pincel anatômico)
– Alguns Bombons;
Atividade:
Escreva no quadro de giz as seguintes perguntas (Ou escolha algumas delas): “Qual o tema central desta lição?” , ” O que significa a palavra Justificação?”, ” Existem méritos humanos quando Deus justifica o homem?”, ” A justificação pela fé torna a lei desprezível?” e “Por que a lei não justificava o homem?” Escolha cinco alunos para que respondam. Mesmo que os alunos errem as respostas, diga: “Muito bem! Recebam um prêmio”. Dê um bombom para os alunos que participaram.
Na sequência, enfatize que, na verdade, eles não mereciam o bombom, pois não acertaram as respostas, porém você decidiu presenteá-los. Explique que assim é a justificação de Deus. Diga que ninguém é justificado e recebe as bênçãos de Deus porque é bom. A justificação e as bênçãos são presentes gratuitos de Deus dados por fé. Não somos justificados porque tivemos um bom desempenho. Nós não merecemos, mas por causa da fé, do amor, da compaixão e da bondade e da graça de Deus.
 

Comentários Adicionais

  1. Os judaizantes que foram até Antioquia: “Vale destacar que os mestres judeus legalistas eram da congregação de Jerusalém, mas não foram enviados por ela nem autorizados pelos apóstolos (15.24). Identificados com os fariseus (15.5), receberam de Paulo a alcunha de falsos irmãos (G1 2.4), cujo propósito era privar os crentes de sua liberdade em Cristo (G1 2.1-10; 5.1-12)”. (LOPES, Hernandes Dias Lopes. Atos: A ação do Espírito Santo na igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.277).
  2. A assembleia de Jerusalém: “A narrativa de Lucas acerca do debate a respeito do relacionamento entre os gentios e a Lei de Moisés forma a parte central de Atos, tanto estrutural quanto teologicamente. (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.229). Dirigidos pelo Espírito Santo (At 15:28), os líderes e a igreja toda (At 15:22) tomaram duas decisões: uma de caráter doutrinário acerca da salvação e outra de caráter prático acerca da vida cristã.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.600).
  3. A deliberação da igreja em assembleia: “Um fato importante é que regras semelhantes aquelas em Atos 15:20, especialmente na ordem dada no v. 29, também se acham em Levítico 17-18, onde se aplicam tanto a judeus quanto aos residentes estrangeiros. Nenhuma exigência nacional, racial ou social pode ficar sendo condição prévia para a salvação e a filiação à igreja, lado a lado com a única e exclusiva exigência da fé em Jesus Cristo, através de quem a graça de Deus é trazida aos pecadores” (15:11). “A lição aqui não é que a lei é um fardo opressivo, mas, sim, que os judeus eram incapazes de obter a salvação através dela”. (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1982, p.233, 234, 236).
  4. Reafirmação da salvação pela graça: “Tanto os judeus quanto os gentios são salvos da mesma maneira. Não há dois modos de salvação. Não há um critério diferente para judeus e outro para os gentios. A salvação é pela graça, e não pelas obras; é recebida pela fé, e não por merecimento. Procede daquilo que Cristo fez por nós, e não daquilo que fazemos para ele”. (LOPES, Hernandes Dias Lopes. Atos: A ação do Espírito Santo na igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.284).
  5. A lição que podemos aprender com a primeira assembleia geral: “Temos muito a aprender com essa experiência difícil da Igreja primitiva. Para começar, os problemas e as diferenças são oportunidades de crescimento, mas também podem dar lugar a dissensão e divisão. As igrejas precisam trabalhar juntas e ter tempo de ouvir, amar e aprender. Quantos conflitos e rompimentos dolorosos não poderiam ter sido evitados se alguns do povo de Deus tivessem dado ao Espírito tempo para falar e operar”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.602).

Dicas da Lição 6 – “A igreja envia missionários”

A igreja envia missionários

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Dicas

1. Pesquisa: Peça que seus alunos durante a semana, façam duas pesquisas. A primeira é entrar em contato com algum missionário estrangeiro, o alguém que conheça que já teve uma experiência transcultural de missão, para falarem sobre esta experiência;
A segunda, é que pesquisem quais campos estão mais “descobertos” sem a presença cristã (coloque os países em oração). Utilize para estas pesquisas os sites: Junta de Missão da IAP, Missão Portas Abertas. (Você pode utilizar estas pesquisas nos itens 1 e 2).
2. Vídeo: No vídeo “A Diferença Entre Missão Local e Missão Estrangeira – DVD: Alegrem-se os Povos” John Piper, mostra a diferença entre missão local e estrangeira, bem como os sofrimentos de Paulo, para cumprir sua tarefa. Você pode utilizar o vídeo nos itens 2 e 3. Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=_S8IvKcaVGg
3. Tabela de prioridades: Imprima a tabela abaixo e distribua entre seus alunos. Incentive-os a ter os itens como prioridades e metas na vida de cada um. Pergunte, quando podem começar estas propostos e etc.

Tabela de prioridades

1. Programe sua vida devocional.

2. Estabeleça seus horários de oração e dias específicos para jejuar.

3. Em suas orações, peça a Deus dons espirituais com os quais você possa servir melhor no reino.

4. Convidar um amigo na fé para ministrar um estudo bíblico

5. Contribuir financeiramente com algum projeto missionário da igreja. Lembre-se: você é um missionário.

Comentários Adicionais

  1. Missão planejada: “A primeira viagem missionária descreve o primeiro ato planejado de ‘missão estrangeira’ por representantes de uma igreja específica, e não por indivíduos isolados. E se iniciou por uma decisão deliberada da igreja, inspirada pelo Espírito Santo, e não tanto por causa da perseguição aos cristãos.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.254).
  2. Sintonia: “O Espírito Santo não age à parte da igreja, mas em sintonia com ela. É a igreja que jejua e ora. É a igreja que impõe as mãos e despede, mas é o Espírito quem envia os missionários. Assim, os missionários exercem seu ministério pelo Espírito Santo. Foi o próprio Espírito que enviou os missionários para o campo de trabalho (At 13.3,4).” (Ibidem, p.255).
  3. Espírito missionário: “O falecido Henry Martyn, missionário na Índia e na Pérsia, disse certa vez: ‘O Espírito de Cristo é o espírito de missões, e quanto mais nos aproximamos de Cristo, mais intensamente missionários devemos nos tornar’. Paulo (Saulo) e Barnabé tiveram essa experiência ao ministrar em Antioquia e ao ser chamados pelo Espírito para levar o evangelho ao mundo romano.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.591).
  4. O Espírito, as igrejas locais e missão: “Faz parte do ministério do Espírito Santo, trabalhando por meio da igreja local, preparar e chamar cristãos para ir a outras partes e servir. As juntas missionárias de hoje são apenas ‘agencias’ que enviam os obreiros e agilizam o trabalho autorizado pela igreja local.” (Idem).
  5. Glorificar o Deus missionário: “A igreja que os enviou havia-lhes encomendado à graça de Deus para sua obra ([At] 14:26), e, voltando, eles relataram ‘quantas coisas fizera Deus com eles, e como abrira aos gentios a porta da fé’ (14:27). É verdade que ele tinha feito o trabalho ‘com eles’, em cooperação ou sociedade com eles, mas ele o fez, e eles lhe deram todo o crédito. A graça viera dele; a glória precisava ser dada a ele.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.267).

Dicas da Lição 5 – “Muito além das fronteiras”

Muito além das fronteiras

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Dicas

1. Exposição pelos alunos: A lição desta semana mostra o desenvolvimento da Igreja saindo de Jerusalém e indo “além das fronteiras”. Sua base é Atos 8:1-12:25. Distribua (para duplas ou trios, ou individualmente), durante a semana, os capítulos correspondentes aos 4 itens da lição que falarão sobre: Missão Samaria; Missão Damasco; Missão Cesareia; Missão Antioquia. Peça que façam um resumo do trecho correspondente a cada item (podem utilizar a maneira que quiserem para transmitir o conteúdo). Ao final de cada apresentação, professor (a), faça as devidas colocações e ponderações.
2. Desafio de pregar: Para os itens 2 e 3, cuja lição destaca a dificuldade da Igreja Primitiva em pregar para não-judeus, utilize a seguinte dinâmica de autoconhecimento para seus alunos (a).

  • Material: Pedaços de papel e caneta.
  • Aplicação: Peça que cada um faça uma lista, com os grupos culturais em que encontram dificuldade de pregar (estrangeiros, drogados e etc…). Após anotarem, faça uma breve oração com eles, e peça que rasguem a folha. Explique a eles: da mesma forma que rasgaram os papeis, seus preconceitos ou dificuldades de aproximação devem desaparecer, para que evangelizem essas pessoas. Incentive-os a conhecerem mais destes grupos, e orarem por eles, para pregar-lhes o evangelho.
    (Adaptado de: LUCADO, MAX. Faça a vida valer a pena. Tradução: Lilian Jenkino. Rio de Janeiro: Thomas Nelson Brasil, 2010, p. 233-234).

3. Notícias de missões: Veja em alguns links da Junta de Missões da IAP, trabalhos nacionais e transculturais. Selecione algumas notícias e mostra aos seus alunos. Você pode fazer isso na parte aplicativa da lição.

4. Vídeo: Para o “desafio missionário” utilize o vídeo “Missões – O que é, como e por que eu devo fazer.” (até 2min e 26s), para ajudar a desafiar seus alunos (as) a obra de falar do evangelho. Acesse aqui: https://www.youtube.com/watch?v=NP9ZS0Zer8M
 

Comentários Adicionais

  1. Missão destravada: “Inicialmente a Igreja não foi obediente à ordem de anunciar a mensagem ‘a toda criatura’, praticamente permanecendo restrita à Palestina e a Jerusalém em particular. Deus usou a perseguição romana para espalhar seu povo. A Igreja teria de reconhecer que a mensagem era para todos, e não somente para o povo da antiga aliança.” (CAVALCANTI, Robinson. Cristianismo e política. Viçosa: Ultimato, 2002, pp.67-68).
  2. Dispersão significativa: “A dispersão dos cristãos levou ao mais significativo avanço na missão da igreja. Pode-se dizer que ficou sendo necessária a perseguição para leva-los a cumprir o mandamento implícito em [AT] 1.8. Na medida em que os cristãos avançam para novas áreas, descobriram que havia uma resposta imediata ao evangelho, conforme exemplifica a resposta dada pelo povo da Samaria.” (MARSHALL, I. Howard. Atos: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1991, pp.147-148).
  3. Perseguir a Igreja é perseguir Jesus: “A visão do Salvador glorificado mudou inteiramente o rumo de sua vida. Naquele dia, Saulo se deu conta de que ao perseguir os discípulos de Jesus estava perseguindo o próprio Senhor. A dor infligida aos membros do Corpo era sentida pelo Cabeça do Corpo no céu.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.360).
  4. Deus vê diferente: “A pessoa grega olhava com o máximo desprezo para os ‘bárbaros.’ Para ele não eram realmente seres humanos. O judeu via no ‘mundo dos gentios’ tão somente trevas, incredulidade e sujeira. Porém Deus é diferente! ‘Quem o teme e pratica a justiça lhe é bem-vindo’ [tradução do autor].” (BOOR, Werner. Atos dos apóstolos. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2003, p.162).
  5. Espírito para os que creem: “Esse Espírito Santo, porém, não é um ‘poder religioso’ qualquer que naturalmente pudesse sobrevir também aos gentios. Ele é o dom escatológico (At 2.16-18) que Deus havia prometido ao povo da aliança (At 2.39). E essa participação escatológica na própria vida de Deus é concedido incondicionalmente a gentios incircuncisos, até mesmo antes do batismo, por intermédio do ‘ouvir a fé’, como Paulo testemunha mais tarde aos Gálatas (Gl 3.2) e Efésios (Ef 1.13).” (Ibidem, p.164).

Dicas da Lição 4 – “A igreja avivada sob ataque”

A igreja avivada sob ataque

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Dicas

1. Incentive os alunos, por meio das mídias sociais, a fazerem uma semana de oração por todos cristãos no mundo que sofrem ataques e perseguições, ressaltando que existem vários tipos de ataques (diretos e indiretos) e que todos somos alvos.
2. Introdução: Envie no início da semana, para os alunos, o texto Perseguição aos cristãos hoje é a maior da história, disponível no link abaixo:
https://noticias.gospelprime.com.br/perseguicao-cristaos-maior-historia/
Você pode escolher um aluno para compartilhar o texto com a classe. Para isso, disponibilize 5 minutos (Na discussão, é importante salientar os números e estatísticas disponíveis no texto).
Poderá, também, ser feito um quadro com algumas imagens de notícias sobre perseguição a cristãos. Se houver data-show, o mais indicado é usar slides com as notícias e fotos, para auxiliar na discussão do texto acima.
Algumas notícias recentes podem consultadas nos links:

3. Para a discussão dos tópicos 2 e 3, pegue uma foto de revista de uma mulher vestida de noiva e indague os alunos : “Qual o alvo da perseguição ideológica feita aos cristãos, em países onde há uma pressuposta liberdade religiosa”? Em seguida, comece a manchar com pincel ou tinta a figura, para exemplificar que tanto a corrupção e as consequências das murmurações, abordadas nos tópicos, visam atingir de forma negativa à imagem da igreja pura, santa, sal da Terra, noiva de Cristo e que, infelizmente, acaba havendo uma generalização negativa. No momento atual, a mídia exibe vários casos de escândalos envolvendo cristãos. No entanto, você, como professor deverá conduzir a discussão com cautela, evitar polêmicas e salientar que devemos, como cristãos, ter cuidado para não fazermos julgamentos precipitados e que tudo isso, deve nos deixar vigilantes e esperançosos na Volta de Cristo. Continuemos orando uns pelos outros.
 

Comentários Adicionais

1. Apóstolos presos, evangelho livre:
“(…) prenderam Pedro e João, e, porque já era tarde, isto é, tarde demais para reunir o conselho, recolheram-nos ao cárcere até o dia seguinte (v.3) imediatamente Lucas assegura aos seus leitores que a oposição dos homens não impediu o avanço da Palavra de Deus. Os saduceus podiam prender os apóstolos, mas não o evangelho.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.105).
2. A honra de sofrer:
“A reação dos apóstolos desperta nossa admiração. Eles se retiraram do Sinédrio, com as costas brutalmente dilaceradas e sangrando, mas, ainda assim, regozijando-se por terem sido considerados dignos de sofrer afrontas por esse Nome (v.41). A expressão de Lucas é uma ‘linda antítese (a honra de ser desonrado, a graça de ser desgraçado)’.” (Ibidem, p.131).
3. Resumo de perseguição:
“Lucas concluiu assim o seu relato das duas ondas de perseguição que caíram sobre a igreja recém-nascida. Na primeira, o conselho promulgou uma proibição e uma ameaça, que levou os apóstolos a pedirem ao Deus soberano intrepidez para continuarem pregando; na segunda, eles receberam proibição e açoites que os levou a adorar a Deus pela honra de sofrer por Cristo.” (Idem).
4. Mártir um:
“Realmente não sabemos nada a respeito da história pessoal de Estevão, exceto que era um helenista, um judeu que se tornou cristão. Lucas o descreve como um homem de fé e cheio do Espírito Santo. Estevão era conhecido por sua sabedoria e, a julgar pelo discurso perante o Sinédrio, parece ter sido uma pessoa culta. Presumivelmente frequentou as escolas dos teólogos judeus de Jerusalém e Alexandria.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.303).
5. Acusações e visões:
“Os membros do Sinédrio ouviram as acusações, mas, ao olhar para Estevão, não viram o semblante de um demônio, e, sim, o rosto de um anjo. Viram a beleza misteriosa da vida inteiramente entregue ao Senhor, determinada a proclamar a verdade e mais preocupada com o parecer de Deus que com a opinião dos homens.” (MCDONALD, William. Comentário bíblico popular: Novo Testamento. Tradução: Alfred Poland et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2008, p.353).

Dicas da lição 3 – Sinais de uma igreja avivada

Sinais de uma igreja avivada

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Dicas

  1. Vídeo: Após a Introdução, reproduza o vídeo: “O homem é o centro – Paulo Junior (2015)” para fazer um contraste com os itens apresentados na lição sobre os sinais de uma igreja ávida e as igrejas do nosso tempo, ressaltando a importância de termos Jesus Cristo como centro da Pregação (conforme o Item 1). Disponível em: https://youtu.be/u7bQ5QzOtec. Exiba o vídeo até 3min 37 segundos.
  2. Dinâmica: Antes de expor o item 3 “Perseverança admirável” e/ou a pergunta 3, sugira aos alunos que apontem algumas ações espirituais que podem desenvolver pessoalmente para o crescimento espiritual da igreja. Anote em um quadro ou peça a alguém para ir digitando pra projeção. Depois desafie-os a comprometerem-se com o que foi apontado pelos próprios alunos (se estiver coerente com a proposta da lição e com a Bíblia).
  3. Para terminar: Depois do desafio missionário ore com todos pedindo a Deus que os ajudem a porem em prática o que fora proposto na dinâmica acima e em todo o conteúdo estudado.

 

Comentários Adicionais

1. O Cristo exaltado:
“Jesus ressuscitou em glória e comissionou seus discípulos a pregar o evangelho em todo o mundo, a toda a criatura. Depois, voltou para o céu, entrou na glória, foi recebido apoteoticamente pelos anjos e assentou-se à destra do Pai, para governar a igreja, intercedendo em seu favor e revestindo-a com o poder do Espírito. Jesus reina. Ele está no trono do universo e ele voltará gloriosamente”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.62).
2. Quantidade com qualidade:
“Ela é sal e luz. É boca de Deus e monumento da graça. Essa igreja tem qualidade e também quantidade. Cresce para o alto e também para os lados. Mostra a vida e também números. A igreja de Jerusalém produziu impacto na sociedade por causa de seu estilo de vida. Era uma igreja comprometida com a verdade, mas não legalista; era uma igreja santa, mas não farisaica; era uma igreja piedosa, mas não com santorronice”. (Idem).
3. Intriga da oposição:
“A igreja primitiva também enfrentou desafios externos. A reação do povo à pregação dos apóstolos enche de inveja os membros do grupo do sumo sacerdote. Os apóstolos são presos e somente a voz moderadora de Gamaliel, talvez o mais honrado dos sábios judeus, até hoje, impede o Sinédrio de provocar a morte deles (5.17-42). Apesar disso, o rápido crescimento da igreja cria grande hostilidade”. (RICHARDS, Lawrence O. Comentário histórico-cultural do Novo Testamento. 3ª ed. Tradução: Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.259).
4. Uma meta audaciosa:
“O compartilhar comunitário de bens materiais não era um despojamento de riquezas. Pelo contrário, constituía em boa vontade da parte dos proprietários em colocar seus pertences à disposição de todos os crentes que se encontravam necessitados. A meta dos cristãos primitivos era abolir a pobreza de forma que os crentes, como uma classe de pessoas, não existisse no meio deles”. (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.157)
5. A vitória da cruz:
“A cruz não foi uma derrota para Jesus, mas a sua exaltação. Jesus marchou para a cruz como um rei caminha para a sua coroação. Foi na cruz que Jesus conquistou redenção para nós e desbaratou o inferno. Cristo não foi crucificado porque Judas o traiu, os judeus o entregaram, Pilatos o sentenciou e os soldados o pregaram. Foi crucificado porque Deus o entregou por amor a nós. Ele foi crucificado porque se ofereceu voluntariamente como sacrifício pelo nosso pecado”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.61).

Dicas da Lição 1 – À espera de um avivamento

À espera de um avivamento

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Dicas

1. Apresentação da lição
Utilize o vídeo de apresentação da lição para dar pontapé a série de estudos com a sua classe. O vídeo tem 10 minutos (você pode selecionar as partes que achar melhor para exibir) e se encontra no seguinte link: https://www.youtube.com/watch?v=WG4IWvRIl7M.
2. Dinâmica
Para o item 3, aplique em classe a dinâmica “esperar em Deus”. Peça aos alunos que pensem em uma posição para fazerem, depois anunciem que terão que ficar por 10 segundos assim até que o professor (a) sinalize o termino do tempo. Espere passar uns 20 segundos. Mostre que muitas vezes Deus age na espera e não no tempo que pensamos ser. Assim, os discípulos esperaram o Espírito descer. Enfoque que os discípulos esperaram a descida do Espírito agindo.
(dinâmica adaptada de: http://dinamicasdecristaos.blogspot.com.br/2011/12/esperar-em-deus.html)
3. Imagem
Utilize o mapa-múndi abaixo para explicar a aplicação da missão deixada por Jesus em Atos 1.8: missões locais, estaduais, nacionais e internacionais. Este mapa pode ser utilizado no item 2 e na aplicação 1.
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Comentários Adicionais

1. Lugar da espera:
“Eles não poderiam ausentar-se de Jerusalém. O lugar do fracasso haveria de ser o território da vitória. O mesmo lugar onde Cristo foi humilhado, ali deveria também ser exaltado. O palco do padecimento deveria ser também do derramamento do Espírito.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.33)
2. O reino de Deus:
“O Evangelho segundo Lucas registra mais de 30 ocorrências da expressão reino de Deus; ele o menciona também várias vezes em Atos (1.6; 8.12; 14.22; 19.8; 20.25; 28.23,31). No entanto, por meio da comparação, Mateus desenvolve o conceito de reino e utiliza a expressão reino dos céus (ou de Deus) pelo menos 50 vezes.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol.1. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.74).
3. A mensagem do reino:
“Qual é a mensagem do reino de Deus? Essa expressão encerra a essência dos ensinamentos de Jesus. O reino é o governo de Deus sobre os corações e as vidas do seu povo que, como cidadãos desse reino, recebem remissão de pecados e a vida eterna. Além disso, para os apóstolos, a frase o reino de Deus significava pregar as boas-novas da morte e ressurreição de Jesus e fazer discípulos de todas as nações.” (Idem).
4. O livro das testemunhas:
“‘Testemunha’ é uma palavra-chave no Livro de Atos e aparece vinte e cinco vezes na forma substantivo ou verbo. Uma testemunha é alguém que relata o que viu e ouviu (At 4:19, 20). O termo mártir vem de uma palavra grega que pode ser traduzida por ‘testemunha’, e muitos do povo de Deus selaram seu testemunho entregando a própria vida.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2010, p.521).
5. Oração perseverante:
“O verbo traduzido por perseveravam (proskartereo) significa estar ‘ocupado’ ou ser ‘persistente’ em toda atividade. Lucas o emprega mais tarde em relação aos novos convertidos que ‘perseveraram na doutrina dos apóstolos’ (2:42) e aos apóstolos que resolveram dar prioridade à oração e à pregação (6:4).” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. 2 ed. Tradução de Marcos André Hediger. São Paulo: ABU, 2008, p.54).

Dicas da Lição 13 – “O triunfo do Filho do Homem”

O triunfo do Filho do Homem

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Dicas

  1. Introdução: pergunte a seus alunos, qual das lições mais eles aprenderam, ou qual foi mais marcante a eles? Diante disso recapitule de maneira breve, os 12 temas estudados neste trimestre.
  2. Item 1: sobre “A ressurreição de Jesus” exiba o seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=t78B3DTtrBk. Nele vemos Maria tendo a visão do Senhor ressuscitado. Aplique no conteúdo estudado.
  3. Itens 2 e 3: Estes itens tratam das aparições e Comissão de Jesus aos seus discípulos. No inicio do item 3, a lição explica que Jesus disse que: importava que se cumprisse tudo o que de mim está escrito na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (Lc 24:44b). Diante deste detalhe, peça na hora da lição que seus alunos, em 1 minuto encontrem textos no Antigo Testamento que falem da vinda do Messias, de seu sofrimento e ressurreição.
  4. Item 4: Este item tratará da ascensão do Senhor, e temos um vídeo de arqueólogos cristão que mostram um pouco desta cena e nos encorajam a cumprir a missão até que Jesus volte. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=iqq7AwBqtBQ. Aplique o vídeo no conteúdo estudado.

 

Comentários Adicionais

Item da lição: “A ressurreição de Jesus e As aparições de Jesus”
1. Sepulcro vazio:
“A narrativa de Lucas sobre ressurreição chama atenção ao túmulo vazio (vv. 1-12), à conversa de Jesus com os dois discípulos na estrada de Emaús (vv. 13-35) e à aparição de Jesus aos discípulos (vv.36-43). Neste Evangelho, as aparições acontecem ao redor de Jerusalém, mas não lemos nada sobre aparições do Senhor ressurreto na Galiléia.” (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger (Editores). Comentário bíblico pentecostal: Novo Testamento. Tradução: Luís Aron de Macedo e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.474).
2. Sepulcro vazio 2:
“Jesus morreu em Jerusalém, e Lucas mostra que esta cidade é o lugar da vitória do Senhor e onde a Igreja recebe o poder do Espírito para evangelizar o mundo. Os discípulos de Jesus ficam surpresos com seu triunfo sobre a morte. Até eles têm de ser convencidos de que Jesus ressuscitou.” (Ibidem, p.474).
Item da lição: “A comissão de Jesus”
3. Escrituras cristocêntricas:
“A divisão solene das Escrituras na Lei de Moisés, nos Profetas e nos Salmos (as três divisões da Bíblia Hebraica) indica que não há parte alguma da Escritura que não dá testemunho de Jesus. Este, aliás, parece ser o único lugar do Novo Testamento onde esta tríplice divisão é explicitamente mencionada.” (MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.321).
4. Missão poderosa:
“O Jesus ressurreto tem o poder para enviar o Espírito. Sua autoridade não é limitada como era durante os dias do Seu ministério terrestre. A promessa de meu Pai é designação incomum do Espírito Santo, e ressalta o lugar da promessa divina na Sua vinda. Os discípulos não devem tentar a tarefa de evangelização com seus próprios parcos recursos, mas, sim, devem aguardar a vinda do Espírito.” (Ibidem, p.322).
Item da lição: “A ascensão de Jesus”
5. Ascensão:
“Agora que a ascensão aconteceu, eles não mais estão em desespero. A alegria se torna o tom da vitória. Nenhum outro pode conseguir vitórias para Cristo. Os sinos tocaram no céu, para saudar o retorno de Jesus ali, mas Ele fez com que tocasse o carrilhão de alegria na terra nos corações humanos, em todas as terras e por todos os tempos.” (ROBERTSON, A. T. Comentário Lucas: à Luz do Novo Testamento Grego. Tradução: Luís Aron de Macedo. Rio de Janeiro: CPAD, p.398).

Dicas da Lição 12 – “O sofrimento do Filho do Homem”

O sofrimento do Filho do Homem

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Dicas

  • Vídeo: Antes de iniciar o estudo, apresente o vídeo encontrado no link https://www.youtube.com/watch?v=Fmrd5UbS2OE. Execute o vídeo a partir do tempo “1:45”. Em seguida, peça para os alunos definirem o que é “sofrimento”.

Ilustração:
Escolha uma das duas opções abaixo para trabalhar cada tópico da lição com os alunos.
Opção 1: Objetos
Apresente os tópicos e os objetos correspondentes aos tópicos à classe, fazendo uma introdução. De preferência, faça com que os objetos primeiramente passem nas mãos de todos os alunos. Logo após, divida a classe em quatro grupos. Cada grupo ficará responsável por analisar um dos quatro tópicos da lição e comentar o que achou interessante. Os alunos terão 5 min para se prepararem.

  1. Um conchavo é formado: 30 moedas de 5 centavos (ou as que houverem disponíveis)
  2. A última páscoa é celebrada: cálice e pão (ou uma toalha e uma bacia)
  3. A prisão e o julgamento de Jesus: algema e martelo de tribunal
  4. A crucificação e o sepultamento de Jesus: uma placa com a frase “Rei dos Judeus”

Opção 2: Imagens
Apresente impressas ou projetadas em data show as imagens que estão nos links abaixo. Para cada imagem, pergunte o que ela representa e o que vem à mente do aluno.

  1. Um conchavo é formado: http://www.redemaranatha.com.br/wp-content/uploads/2011/08/139-30_moedas_prata.jpg
  2. A última páscoa é celebrada: http://www.caveguarnier.com.br/wp-content/uploads/2015/10/pao_e_vinho.jpg
  3. A prisão e o julgamento de Jesus: http://www.cousasdeimeneo.net/wp-content/uploads/2015/07/poncio-pilato.jpg
  4. A crucificação e o sepultamento de Jesus: http://www.biblianaweb.com.br/wp-content/uploads/2014/07/jesus-tres-cruzes.jpg

Dinâmica: “Sofrimento Humano e Sofrimento de Cristo”
Caso se queira, a seguinte dinâmica deve ser feita no início da lição (dinâmica adaptada do site http://euvoupraebd.blogspot.com.br/2015/07/dinamica-da-licao-05-o-caminho-para.html#.V16-k1cwxIp – Acesso em 13/06/2016).
Objetivo:
Mostrar o propósito do sofrimento de Jesus.
Material didático:

  • 01 Chicote ou um cinto ou um cinturão
  • 01 Símbolo de interrogação
  • 01 alfinete ou agulha
  • 01 folha de papel madeira ou cartolina

Atividade didática:
Pergunte:
• Alguém já sofreu uma agressão física de algum colega numa discussão, briga ou já apanhou injustamente? Como você se sentiu?
Para este aluno que vai relatar este caso, entreguem um chicote ou um cinto, para representar a situação vivenciada.
• Alguém já foi incompreendido entre colegas de trabalho, amigos ou mesmo em casa?
Para este aluno que vai relatar este caso, entreguem um símbolo de interrogação.
• Alguém já se furou com algo perfurante, como prego, alfinete, etc.?
Para este aluno que vai relatar este caso, entreguem um alfinete ou agulha, para representar a situação vivenciada.
Fale: Todas estas situações causaram sofrimento, tristeza, etc. Porém, hoje, vamos estudar sobre uma pessoa que sofreu intensamente, uma dor que é incomparável a qualquer dor que alguém já tenha sentido aqui.
Fale: Já sabemos que antes da crucificação de Jesus, aconteceram várias situações que provocaram muito sofrimento a Ele
Neste momento, apresente uma folha de madeira ou cartolina com um desenho de uma cruz em tamanho grande. Fale que a cruz vai representar o sofrimento de Jesus. Peça para que os alunos citem estes fatos que eles lembram que causaram sofrimento de Jesus antes de sua morte na cruz. As respostas devem ser escritas ao redor da cruz.
Exemplos:

  • Incompreendido
  • Injustiçado
  • Chicoteado
  • Torturado
  • Cuspido no rosto
  • Coroa de espinhos na cabeça
  • Morte na cruz

Após isso, convide os alunos a olharem de perto a descrição dos últimos acontecimentos antes da morte de Jesus, entrando propriamente no conteúdo da lição bíblica.
 

Comentários adicionais

Item da lição: “Um conchavo é formado”
1. Esboço do sofrimento de Cristo (Lc 22):
“I. O plano para prender Jesus, e a participação de Judas nele, vv.1-6. II. A refeição de Páscoa de Cristo com seus discípulos, vv.7-18. III. A instituição da Ceia do Senhor, vv.19,20. IV. O sermão de Cristo com seus discípulos depois da Ceia, sobre alguns deles, vv.21-38. V. a sua agonia no jardim, vv.39-46. VI. A prisão de Cristo, com a ajuda de Judas, vv.47-53. VII. A negação de Pedro, vv.54-62. VIII. Os insultos feitos a Cristo por aqueles que o tinham em custódia, no tribunal eclesiástico, vv.63-71.” (Henry, Mattew. Comentário bíblico: Mateus a João. Tradução: Degmar Ribas júnior. Rio de Janeiro: CPAD, p.708).
Item da lição: “A última páscoa é celebrada”
2. Sobre a Páscoa:
“A Páscoa não era apenas mais uma refeição, mas, sim, uma festa muitíssimo importante. Devia ser comida em posição reclinada, e havia exigências tais como a inclusão de ervas amargas na refeição. Destarte, uma quantidade considerável de preparação era necessária. A refeição não era solitária, mas, sim, era comida em grupos que usualmente consistiam de dez a vinte pessoas.” (MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.285).
Item da lição: “A prisão e o julgamento de Jesus”
3. Jardim de agonia:
“As palavras iniciais do trecho indicam que Jesus saiu da sala e da cidade para dirigir-se, segundo seu costume, ao Monte das Oliveiras. Esse lugar também era conhecido de Judas (Jo 18.2). Se o traidor não encontrasse o Senhor no recinto da Páscoa, ele sabia que o localizava ali. Longe do júbilo alegre da cidade na noite da Páscoa, ele busca sossego e concentração ao ar livre, orando no local ao se dirigir tantas vezes (Lc 21.37).” (Rienecker, Fritz. Evangelho de Lucas: comentário Esperança. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 2005, p.440).
Item da lição: “A prisão e o julgamento de Jesus”
4. Ridicularizarão de Jesus:
“Cronologicamente os maus tratos relatados por Lucas parecem situar-se entre a reunião noturna e a sessão matinal. Uma vez que uma parte dos membros do Sinédrio deixou a sala quando a reunião noturna se encerrou, Jesus ficou nas mãos dos servos e oficiais de justiça. Em todos os povos com tradição de direito um condenado está sob a proteção da lei enquanto estiver vivo. Os servos do tribunal, porém, que vigiavam a Jesus, fizeram-no sentir ódio que seus superiores alimentavam contra ele. Nesses maus tratos escarneceram-se sobretudo como profeta e rei.” (Ibidem, p.446).
5. A Cruz:
“De modo muito simples, Lucas conta a crucificação de Jesus, o sacrifício para a salvação da humanidade. Nesta forma de execução, os homens eram fixados a uma cruz (que podia ter o formato da nossa cruz convencional, ou como um T, um X, ou até mesmo Y ou até mesmo um I) com cordas e pregos.” (MORRIS, Leon L. O Evangelho de Lucas. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1983, p.306).