Dicas da lição 8 – “É uma prática cristã”

É uma prática cristã

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Dicas

Abertura: Antes de iniciar a sua aula, lembre-se que o estudo da Bíblia é uma atividade não apenas racional, mas, sobretudo, espiritual. Portanto, convoque a classe a orar em favor do estudo.
Slides da lição: Baixe o slide da lição 6, acessando o link: http://portaliap.org/licoes-biblicas-325/ e utilize-o no desenvolvimento da sua aula.
Divisão em grupos: No desenvolvimento dos itens “1: O sábado foi guardado após a morte de Jesus” e “2: O sábado foi guardado pela igreja primitiva”, divida a classe em dois grupos para que explorem os assuntos dos itens mencionados. A ideia é que cada grupo discuta o item pelo qual ficou responsável. Estabeleça um tempo para isso. Em seguida, peça a ambos os grupos que apresentem, de modo breve, suas conclusões sobre a discussão realizada.
Vale presente: Prepare um cartão dobrado ao meio para cada aluno, de modo que em sua frente esteja escrito “Vale Presente” e dentro esteja escrito “Você ganhou 1 dia de descanso por semana durante toda a sua vida”. Peça ajuda de alguém que estará na recepção para entregar o cartão a todos que chegarem. Você poderá utilizar este cartão para apresentar o “Desafio da semana”, levando os alunos à refletir sobre a ideia de que o sábado não é uma obrigação, mas um deleite do coração.

Dicas da lição 8 – "O Espírito Santo na missão"

O Espírito Santo na missão

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Dicas

Dinâmica: Monte um painel, cartaz, ou utilize o Datashow com o desenho da silhueta de uma pessoa, conforme figura abaixo. À medida que for abordando os pontos da lição, vá preenchendo o desenho da pessoa com cada ponto. Por exemplo: O Espírito convence= coloque na cabeça; O Espírito testifica= coloque na boca; O Espírito habita= coloque no coração; O Espírito instrui= coloque nos ouvidos; O Espírito encoraja= coloque nas mãos; O Espírito conduz= coloque nos pés. Ao terminar de preencher o desenho da pessoa e explicar os pontos da lição comente que da mesma maneira que a missão é de Deus, tudo o que precisamos para cumpri-la vem dEle.

Dinâmica 2: Após a exposição das aplicações, peça aos alunos da classe que fiquem em pé. Em seguida, sugira que cada um pense em qual direção fica o norte, aponte e se coloque de frente para ele. Note que, ao fazerem isso, haverá uma confusão de direções, visto que cada qual apontará para um norte diferente. Depois, sugira que todos deem dois passos para a direção leste, depois, oeste e, por fim, para o sul. Perceba que todos irão para direções em sentido contrário uns dos outros e tudo se tornará ainda mais confuso. Peça gentilmente que todos retornem aos seus assentos e explique que o sentido da dinâmica é mostrar que, se cada um decidir realizar a missão seguindo a própria orientação, correrá o risco de seguir numa direção equivocada. Logo, precisamos de uma orientação segura, que nos é fornecida pelo Espírito Santo.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_08.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Espírito Santo e a missão
    “A identidade e a natureza do povo escatológico de Deus são vistas sem eu relacionamento não apenas com Cristo, mas também com o Espírito. Hendrikus Berkhof faz a audaciosa afirmação de que não podemos compreender o ensino multiforme e diversificado das Escrituras sobre o Espírito a não ser que compreendamos sua obra no contexto de missão. Nos relatos da ressurreição (Mt 28:19,20; Lc 24:49; Jo 20:21,22; At 1:8), o Espírito é prometido no contexto de missão. visto que o poderoso ato divino de salvação foi realizado por meio de Cristo, essa notícia deve ser espalhada desse Um (Jesus) para os muitos (toda a humanidade), do centro (Jerusalém) para os confins da terra, e do centro da história (os eventos da cruz e da ressurreição) para a consumação da história (a volta de Jesus)”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.209,210).
  2. O Espírito Santo age na igreja e através dela
    “No entanto, missão não é apenas o processo pela qual os feitos de Deus propagados; antes, a própria missão é um dos feitos poderosos de Deus, a atividade divina culminante por meio da qual todos os atos poderosos procedentes são revelados e pessoas são incorporadas neles. É o trabalho do Espírito Santo fazer exatamente isto; todas as outras ações do Espírito registradas no Novo Testamento estão contidas nesse trabalho: Há dois aspectos importantes no relacionamento entre o Espírito e a igreja aqui: a igreja é tanto um instrumento da missão do Espírito como o resultado provisório dessa missão. a igreja é o local ou locus onde o Espírito desenvolve a salvação realizada por Jesus, e também o meio ou canal pelo qual essa salvação se move para outros. Ambos os aspectos desse relacionamento são essenciais”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.210).
  3. O Espírito Santo missionário, em Atos dos Apóstolos
    “O Espírito Santo é o ator principal em Atos. O livro começa com os cento e vinte discípulos esperando. No cenáculo, em sua última noite com os Doze, Jesus havia prometido a vinda do Espírito o descrevera o futuro ministério do Espírito, de convencer, ensinar e testemunhar. Durante os quarenta dias que se passaram entre a ressurreição e a ascensão, a repetida mensagem foi que o Espírito lhes daria ‘poder’ para testemunhar e que eles deveriam esperar pela sua vinda. O Pentecostes foi, pois, um evento missionário. Foi o cumprimento da promessa de Deus dada por intermédio do profeta Joel, de derramar o seu Espírito “sobre toda a carne”, independentemente de raça, sexo, idade ou classe social. […] Por todo o livro de Atos Lucas deixa claro que o impulso missionário veio do Espírito Santo. É este o tema de Harry R. Boer em seu livro Pentecoste e Missões. O livro de Atos, escreve ele, ‘é regido por uma motivação única, que o controla e domina totalmente. Esta motivação é a expansão da fé através do testemunho missionário no poder do Espírito… Incansavelmente, o Espírito Santo leva a igreja a testemunhar, e continuamente nascem igrejas a partir desse testemunho’”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.369,370).
  4. O Espírito Santo como impulso para a missão
    “Nós assistimos [no livro de Atos], fascinados, o Espírito missionário criando um povo missionário e impulsionando-os a saírem em sua tarefa missionária. Eles começaram a testemunhar aos seus companheiros judeus em Jerusalém e ao redor desta, nos quartéis-generais judaicos. Então Filipe tomou a corajosa iniciativa de testificar aos samaritanos, que estavam a meio caminho entre os judeus e os gentios. A seguir veio a conversão do centurião Cornélio, um daqueles gentios ‘tementes a Deus’, que havia aceitado o monoteísmo e os padrões éticos dos judeus, mas continuara sendo gentio, vivendo à margem da sinagoga, mas sem aceitar a plena conversão. O Espírito Santo deu a evidência mais clara possível de que agora Cornélio era um membro com plenos direitos na igreja. Logo depois, alguns crentes anônimos aproveitaram a brecha e ‘falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus’. Seguiram-se as três viagens missionárias do apóstolo Paulo aos gentios, em que ele evangelizou as províncias da Galácia, Ásia, Macedônia e Acaia e nas quais o Espírito Santo tanto o impedia como o guiava. O livro termina com Paulo em Roma, a capital do mundo e a cidade dos seus sonhos, não como homem livre, mas como prisioneiro; mesmo assim, porém, um evangelista infatigável, anunciando Jesus e o reino a quem quer que o visite, ‘com toda a intrepidez, sem impedimento algum’”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.369,370).

Dicas da lição 8 – "A liberdade do evangelho"

A liberdade do evangelho

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Dicas

Testemunho: Ao iniciar o estudo da lição, chame uma pessoa, previamente convidada, para dar um breve testemunho pessoal de sua transformação por meio do evangelho de Jesus. O testemunho deve ser breve, não podendo ultrapassar 3 minutos.
Dinâmica: Caixas de papelão e papel sulfite.
Para explicar o item 2: Uma ilustração adequada, use duas caixas de papelão pequenas (podem ser do tamanho de uma caixa de sapatos). Uma delas representará Agar; a outra representará Sara.
Na caixa que representará Agar, ponha papéis sulfite, escritos em cada um deles, em letras grandes: filhos para a escravidão; salvação pelas obras; Ismael; Jerusalém terrena.
Na caixa que representará Sara, ponha papéis sulfite, escritos em cada um deles, em letras grandes: filhos para a liberdade; salvação pela fé; Isaque; Jerusalém celestial. À medida em que os papéis forem sendo tirados das respectivas caixas, o (a) professor (a) da classe discutirá com a classe sobre o que estiver escrito neles.
Ilustração: Ao estudar o item 3: Uma aplicação necessária, leia para a classe a ilustração denominada: Um presente especial. A mesma pode ser encontrada acessando-se o link: https://ipbicara.wordpress.com/2012/06/14/ilustracao-sobre-graca/ Após a leitura, faça uma ligação entre a ilustração apresentada e a Graça de Deus, mostrando a importância do sacrifício de Jesus e a impotência de nossas obras quanto ao mérito da salvação.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Sobre a alegoria
      “Algumas pessoas ficam incomodadas por Agar (na história real, uma vítima inocente) representar algo negativo em Gálatas 4, ao passo que Sara (na história real, uma colaboradora incrédula de Abraão) representa algo positivo. Precisamos nos lembrar, contudo, que o próprio Paulo ressalta: “isso é uma alegoria” (v.24). Em outras palavras, embora devamos ler o relato como uma história verídica e com ele aprender lições teológicas e morais, não é o que Paulo está fazendo aqui. Ele considera essa história uma ilustração muito boa e simbólica da graça e das obras […]. Apenas quer usá-la como ilustração de uma verdade bíblica. Como vimos, quer usá-la para virar o jogo contra seus oponentes”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.128-129).
    2. A estratégia de Paulo
      “Uma vez que os judaizantes costumavam apelar para a Lei, Paulo aceita seu desafio e emprega a própria Lei para provar que os cristãos não estão mais sob o jugo do legalismo. Usa a história conhecida de Ismael e Isaque (Gn 16-21), extraindo desse relato verdades espirituais acerca da relação do cristão com a Lei de Moisés. Os acontecimentos descritos são reais, mas Paulo os emprega na forma de alegoria, ou seja, de uma narrativa com significado subjacente mais profundo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.927).
    3. Não alegorize, a não ser que a Bíblia assim o faça
      “A forma de Paulo usar Gênesis nesta seção não significa que podemos descobrir “significados ocultos” em todos os acontecimentos do Antigo Testamento. Se usarmos essa abordagem em nosso estudo da Bíblia, poderemos encontrar praticamente qualquer significado que desejarmos, e é assim que surgem muitos falsos ensinamentos. O Espírito Santo inspirou Paulo a discernir o significado subjacente dessa história em Gênesis. Devemos sempre interpretar o Antigo Testamento à luz do Novo Testamento, e, quando o Novo Testamento assim o permitir, podemos buscar alguns significados que não se encontram imediatamente visíveis. De outro modo, devemos aceitar as declarações objetivas das Escrituras sem tentar “espiritualizar” tudo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p. 921)
    4. Mestres que escravizavam
      “Sem dúvida, os judaizantes eram homens carismáticos. Possuíam credenciais de autoridades religiosas (2 Co 3:1), apresentavam padrões elevados e tinham grande cuidado com o que comiam e bebiam. Realizavam um trabalho bem-sucedido de granjear convertidos e de divulgar suas realizações (Gl 4:17, 18, 6:12-14). Tinham regras e parâmetros que abrangiam todas as áreas da vida; com isso, seus seguidores podiam identificar com facilidade quem era ‘espiritual’ e quem não era. No entanto, os judaizantes conduziam o povo à escravidão e derrota, não à liberdade e vitória, e seus seguidores não conseguiam distinguir entre uma coisa e outra”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p. 931)
    5. Libertos da maldição da lei
      “O que Paulo quer dizer quando fala de liberdade? Antes de tudo ela implica libertação. Esta libertação às vezes é concebida como sendo um resgate da culpa e do poder do pecado (Rm 6.18); e, portanto, de uma consciência acusadora (Hb 10.22), da ira de Deus (Rm 5.1; cf. Hb 10.27) e da tirania de Satanás (2 Tm 2.26; cf. Hb 2.14). Contudo, embora tudo isto esteja provavelmente incluído no uso que Paulo faz do termo aqui (G15.1,13), o contexto indica que ele está pensando particularmente em ser liberto da “lei”, ou seja, em ser liberto daquela maldição que a lei pronunciou contra o pecador que esteve tentando com extremo esforço – decerto sem qualquer sucesso -, alcançar sua própria justiça (G13.13,22-26; 4.1 -7), mas que agora, pela graça de Deus, se achegou a Cristo e à salvação que nele há”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.276)

Dicas da lição 8 – “Tomando posse da terra”

Tomando posse da terra

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Dicas

Dinâmica: Papelão ou cartolina, tesoura e cola para papel.
O nome dessa dinâmica é “a peça que faltava” e deve ser realizada assim: Divida a classe em dois ou mais grupos e distribua um quebra-cabeça para cada um deles, porém, tire uma peça de cada quebra-cabeça. Ao solicitar que os grupos montem a figura, eles perceberão que está faltando uma das peças e falarão isso ao professor que logo a entregará aos mesmos.  Esta dinâmica deve ser usada no item 1: Deus luta pelo seu povo, exemplificando que, por mais que nos esforcemos em nossas lutas e batalhas, somente Deus nos garante a vitória, providenciando tudo aquilo que nos vier a faltar.
Obs: O quebra-cabeça pode ser feito pelo professor. Basta escolher uma figura grande, colar um papelão atrás e recortar em pedaços médios ou grandes. Se possível, escolha uma figura concernente com o assunto da lição. Pode ser uma muralha, um soldado, uma carruagem, etc.
Experiência pessoal: Para o item 2: o extermínio dos cananeus, abra um debate na classe com as seguintes questões: “Você já imaginou Deus como um ser mal? O que lhe fez mudar de ideia e enxergar a bondade dele?”
Deixe que os alunos relatem as suas experiências e, em seguida, relacione-as à situação de extermínio dos cananeus, mostrando que Deus é sábio e justo em suas decisões, ainda que, às vezes, não as entendamos.
Desafio da gratidão: Folha de papel sulfite a4 e caneta esferográfica.
Peça para cada aluno descrever em um pedaço de papel uma vitória pessoal concedida por Deus, que tenha sido marcante. Em seguida, sugira a troca dos papéis entre os alunos, desafiando-os a agradecer a Deus em oração durante a semana pela conquista descrita no pedaço de papel que recebeu. Desse modo, todos agradecerão pelas conquistas pessoais uns dos outros.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A prática de guerra de destruir completamente os inimigos
      “Pouquíssimas dentre as inúmeras questões suscitadas pelo livro de Josué criam mais dificuldade do que a indagação de como um Deus amoroso poderia ordenar o extermínio total de nações que habitavam a terra prometida. Não existe uma solução fácil ou simples para esse problema. No entanto, é de ajuda colocar as ações de Israel em seu contexto tanto da Bíblia quanto do antigo Oriente Próximo […]. Em Mari, no século XVIII a.C., um comandante militar também proclama um “interdito” nos despojos de guerra. Essas ideias paralelas de (1) guerra total contra seres vivos e contra todos os bens e (2) seu entendimento à luz de dedicação à divindade nacional são conhecidas na Moabe do século IX (onde se emprega a mesma raiz hebraica, hrm), na Assíria daquela época e no Egito do século XII. (…) Mesa, rei de Moabe, registra como tomou de Israel a cidade de Nebo, matou todos que havia nela e “dedicou” a cidade a seu deus, Astar-Camos”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).
    2. A descrição de que “nenhum sobreviveu” nem sempre é literal
      “O uso da hipérbole na descrição da destruição total (‘sem deixar sobrevivente algum’) é comum em relatos de conquista. O texto em si demonstra que se trata de uma figura de linguagem, visto que mais adiante, em Josué 15.13-16, há uma menção aos habitantes de Hebrom e Debir. Esse tipo de hipérbole aparece na Inscrição de Merenptá, numa referência a Israel, declarando que não havia restado nenhum descendente de Israel; na Inscrição de Mesha Israel é descrito como completamente destruído para sempre. Afirmações retóricas como essas são sinais de vitória militar e podem ser encontradas em relatos hititas, egípcios e assírios de campanhas militares. O uso da hipérbole não quer dizer que a narrativa seja imprecisa, enganosa ou falsa, pois qualquer leitor poderia reconhecer esse estilo retórico, bastante utilizado para informar os resultados das batalhas”. (Walton, John H. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. John H. Walton, Victor H. Matthews, Mark W. Chavalas. Tradução de Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Editora Atos, 2003, p.234).
    3. As guerras na antiguidade eram dedicadas as divindades dos povos
      “Dessa forma o tipo de guerra atribuída a Israel em Josué não se origina numa teologia de ‘guerra santa’ peculiar à teologia do Antigo Testamento. Pelo contrário, é uma ideologia política que Israel partilhava com outras nações. Todas as guerras travadas por um país eram ‘guerras santas’, dedicadas à glorificação da divindade nacional e à ampliação do reinado da divindade. Se existe um aspecto distintivo da atitude de Israel frente à guerra, ela é que Deus não aprovava todas as guerras. Esses exemplos, tais como a batalha de Ai (Js 7), ilustram a teologia distintiva de Israel quanto à guerra”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).
    4. Deus julgaria os cananeus de acordo com Gênesis 15:16
      “Deus os desapossará [os cananeus] em favor de seus eleitos em plena concordância com seu governo moral do mundo. Aliás, Deus só desapossará as nações quando elas vierem a ser totalmente saturadas com a iniquidade (Lv 18.24-28; 20.23). Da mesma forma ele não envia o dilúvio enquanto a terra não estiver saturada de corrupção (Gn 6.5, 12), e não destruirá Sodoma e Gomorra enquanto não perceber que na cidade não resta sequer um quórum de justos. A conquista e estabelecimento de Israel em Canaã têm por base a equidade absoluta de Deus, não a agressão franca. Mais tarde, quando as iniquidades de Israel chegarem à plenitude, Deus expulsará da terra inclusive sua nação eleita (Dt 28.36, 37; 2Rs 24.14; 25.7). Os textos ugaríticos ([…] de 1400 a.C.), descobertos na costa Síria em 1929, documentam as iniquidades dos amoritas [ou cananeus]. Os deuses que adoravam se degradaram em violentas atrocidades e em promiscuidade sexual”. (Bruce K. Waltke. Gênesis: Comentário do Antigo Testamento. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 297).
    5. Os cananeus tiveram centenas de anos para se arrepender
      “[…] o povo da terra [de Canaã] havia recebido diversas oportunidades de arrepender-se e de voltar-se para o Senhor, como fizeram Raabe e sua família. Deus suportou com paciência a perversidade do povo de Canaã desde os tempos de Abraão (Gn 15:16) até os dias de Moisés, um período de mais de quatrocentos anos (ver 2 Pe 3:9). Do êxodo até a travessia do Jordão, passaram-se mais quarenta anos na história de Israel, e os cananeus sabiam o que estava acontecendo (ver Js 2:8-13)! Todas as maravilhas que Deus operou e todas as vitórias que Deus deu a seu povo serviram de testemunho para o povo da terra de Canaã, mas eles preferiram continuar com sua vida de pecado e rejeitar a misericórdia de Deus. Não pense em momento algum que os cananeus eram uma gente desamparada e ignorante, sem qualquer conhecimento do Deus verdadeiro. Estavam pecando de modo consciente e deliberado”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução por Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 43-44).

Dicas da lição 8 – “Anatomia do pecado”

Anatomia do pecado

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Dicas

  • Vídeo: O Dr. e Pr. Russel Shedd fala sobre “pecado e pecadinhos”. Ele fala sobre a diferença sobre estes. Exiba este vídeo no item 3. Acesso o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=j9n3WVXRG7A.
  • Dinâmica: Para o item 2, falando sobre corrupção herdada, aplique a seguinte dinâmica:
    Material: Papel, caneta e pedaço de tecido (venda).
    1 – Escreva na folha de papel: “É pecado ficar em pé enquanto todos estão sentados”. Não deixe que ninguém veja essa frase antes da dinâmica começar;
    2 – Peça que todos fiquem sentados e escolha uma pessoa para participar da dinâmica. Cubra os olhos dessa pessoa e peça que ela fique em pé;
    3 – Sente-se e mostre a frase para todas as pessoas presente, peça que ninguém leia a frase em voz alta.
    4 – Pergunte para a pessoa que está em pé e com os olhos vedados se ela está cometendo algum pecado naquele momento. Naturalmente a pessoa dirá que “não”, pois não está vendo a frase que está escrita no papel. Pergunte mais vezes e insista.
    5 – Peça para a pessoa retirar a veda e ler a frase, diga que o que está escrito é só um exemplo. Fale para ela: “Já que você agora sabe que está cometendo um pecado o que você irá fazer? – Naturalmente a pessoa irá se sentar!
    (Pecado & Arrependimento. Disponível em: http://ibcbh.com.br/celulas/dinamicas-tematicas/> Acesso: 21/11/17).
    Aplicação: Mostre para classe, que sem um conhecimento da Palavra, estamos cegos e não sabemos discernir o pecado. Com conhecimento bíblico é possível saber tanto sobre a “culpa herdada” e a “corrupção herdada”.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

    1. Resumo sobre pecado:
      “(…) o pecado não é nada além de fazer o que Deus proíbe (como Adão e Eva fi zeram em Gn 3) ou não fazer o que ele manda. É a terrível declaração de independência da criatura dependente em relação ao Criador. A ausência do exercício da fé significa não levar a sério nossa pecaminosidade, mas valorizar nossa autonomia.” (SHEDD, Russell P. Pecados e pecadinhos. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p.11).
    2. Pecados alisados:
      “(…) conceito integral de pecado praticamente sumiu da sociedade em geral, e tem sido abrandado em muitas igrejas para não ferir a consciência moderna. Na verdade, as palavras severas que a Bíblia usa em relação ao pecado foram banidas de nosso meio. As pessoas não adulteram mais; elas têm casos. Os executivos não roubam; eles cometem fraude.” (BRIDGES, Jerry. Pecados intocáveis. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.19).
    3. Pecados ignorados:
      “(…) como se comportam as igrejas evangélicas conservadoras? [o pecado] (…) foi redirecionado para os que não fazem parte de nosso meio e cometem pecados flagrantes como aborto, homossexualismo, assassinato, ou os famosos crimes do colarinho branco do mundo corporativo. É fácil condenarmos esses pecados óbvios enquanto ignoramos nossos pecados de fofoca, orgulho, inveja, amargura, luxúria, ou até nossa falta de qualidades amáveis que Paulo chama de fruto do Espírito (v. Gl 5.22,23).” (Ibidem, p.19).
    4. Pecado e pecados:
      “A discussão do pecado deve começar com uma distinção clara entre ‘pecado’ e ‘pecados’. A distinção não é singular e plural, mas entre um atributo e os efeitos inevitáveis desse atributo. Assim, pecados são atos (ou omissão de atos). Pecado, por sua vez, é a natureza que produz pecados como fruto.” (STURZ, Richard J. Teologia sistemática. Tradução: Lucy Yamaki. São Paulo: Vida Nova, 2012, p.352).
    5. Pecado contra a Lei de Deus:
      “(…) a Escritura define o pecado como a rebelião contra a vontade de Deus como revelada na lei moral. Nem Adão esteve isento das exigências da lei, pois ‘o primeiro pecado constituiu na transgressão do mandamento probativo e, dessa forma, na transgressão de toda a lei moral de Deus’. E as várias palavras que a Bíblia usa para designar o pecado, tais como transgressão, desobediência, injustiça, impiedade e iniquidade, reforçam isto.” (FERREIRA, F. & MYATT, A. Teologia Sistemática: uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. São Paulo: Vida Nova, 2007, p.465).

Dicas da lição 8 – “Exercício do regozijo”

Exercício do regozijo

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Dicas

  • 1: Estabeleça a diferença entre a Alegria comum e a Alegria que só encontramos em Deus. O professor pode exemplificar em um quadro e pedir auxílio dos alunos para encontrar essas diferenças.
  • 2: Coloque vários momentos de nossas vidas que naturalmente nos alegramos: aniversários, conquistas, formaturas, casamentos, nascimentos e etc. Ressalte que nenhum desses momentos é eterno e que os momentos ruins também chegam. Em seguida, coloque situações e problemas pelos quais passamos e peça para que eles escrevam num papel pontos positivos mesmo em meio à dificuldades.
    Ex: Motivos para se alegrar em meio:
    – à uma crise financeira;
    – em meio à uma enfermidade;
    – em meio à uma crise familiar.
  • 3. Vídeo: Para introduzir o tópico 3, exiba o vídeo do link: https://youtu.be/jjS0WXy4FdU
  • 4. Dinâmica: Divida a classe em dois grupos e dê o tempo de 5 minutos para eles encontrarem o maior número de versículos da Bíblia (não pode versão eletrônica) e músicas com as palavras Alegria, Júbilo e Regozijo. Em seguida, conclua ressaltando a importância da Leitura e meditação na Bíblia para encontrarmos a Alegria que vem de Deus, fazendo um propósito de buscar na oração e comunhão com Deus e com os irmãos exercitar essa prática espiritual.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Conceito:
    “A prática da alegria é a arte de oferecer resistência à tristeza por meio do contentamento proporcionado pela presença de Deus na vida daquele que o busca e da descoberta e exploração das muitas e variadas minas de alegria que estão à margem do caminho em direção à vida eterna.” (CÉSAR, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.145).
  2. Jesus, nossa alegria:
    “A promessa é clara: Jesus nos dá sua alegria. Jesus é de fato a alegria dos homens. Quando seu nascimento foi anunciado, sua vinda foi descrita como uma notícia portadora de alegria. Quando foi batizado, o Pai externou alegria. Deus, portanto, está interessa do na nossa alegria. É por isso que compartilha conosco sua alegria.” (Azevedo, Israel. Academia da alma. São Paulo: Vox Litteris, 2013, pp.79-80).
  3. Triste alegria:
    “A ideia de alegria que predomina no nosso tempo, feita de ação e de diversão, pode acabar nos roubando a alegria, pois são insuficientes e até mesmo falsas. Embora possa haver muito riso e felicidade numa festa, no coração de quem ri pode haver também muita tristeza. Essa visão de alegria nos rouba a alegria completa em Jesus, que independe do sucesso material, sexual, profissional. Depende, sim, de permanecermos em Jesus.” (Ibidem, pp.82-83).
  4. A alegria leva ao louvor:
    “A alegria propicia o louvor: ‘Está alguém alegre? Cante louvores’ (Tg 5.13). À alegria se conjuga o louvor, ao louvor se conjuga a música e à música se conjuga a expressão corporal. Momentos de intensa alegria foram descarregados na música e na dança, como no exemplo de Miriã, logo depois da travessia do mar Vermelho (Êx 15.20-21). Os motivos de alegria do cristão são diametralmente opostos aos motivos seculares; estes, na verdade, produzem mais sensação do que condição de bem-estar. A alegria dos secularizados depende do ter, e não do ser; de receber, e não de dar; de galgar posições, e não de servir; de proteger-se, e não de arriscar-se pelo Senhor.” (Estudos bíblicos Ultimato: A Prática da Alegria. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/pratica-da-alegria/. Acesso: 06 de junho de 2017).
  5. Alegria em Filipenses:
    “O que ele [Paulo] espera é que os cristãos enfrentem a vida, o seu campo de batalha diário, não com murmurações, reclamações, ou uma atitude negativa diante dos problemas, como se Deus estivesse de braços cruzados, ou tivesse prazer nos sofrimentos deles, mas com atitude de alegria, sabendo que o Senhor é soberano em todas as coisas.” (Amora, Sandro. Filipenses: desenvolvendo a mentalidade cristã. Goiânia: Editora Cruz, 2017, pp.119-120).

Dicas da Lição 8 – "A importância da generosidade"

A importância da generosidade

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Dicas

  • Para falar sobre generosidade, comece indagando acerca dos significados e situações que a palavra pode ter. Para isto, deixe os alunos falarem e coloque as opiniões em um quadro.
  • Dinâmica dos bombons: Abra uma caixa de bombons de chocolates variados e peça para cada um escolher aquele que mais gosta. Depois que todos escolherem, você pode perguntar “Porque você escolheu este bombom?”. As respostas irão variar de acordo com as preferências de cada pessoa. Em seguida peça para que todos deem o seu bombom para a pessoa que está do lado direito. A partir disso, enfatize que a generosidade traz consigo a resignação, a preocupação com o outro, empatia…
    Resumo: “Aquilo que você deseja para você, queira também para o outro”
  • Para a discussão dos Tópicos, coloque a semelhança do contexto dos irmãos das igrejas da Macedônia com os nossos dias, em seguida, exiba o vídeo do link : https://youtu.be/YcXJe8mZrbQ
    e discuta as maiores dificuldades que nós temos quanto ao exemplo, ao estímulo, a maneira no que se refere à generosidade e os benefícios que teremos na atitude de praticá-la. Utilize os exemplos do vídeo para a discussão.
  • Quanto ao desafio da semana, se os alunos tiverem dificuldades em fazer o que foi proposto de forma individual, o professor pode pensar em atividades feitas em grupo, como por exemplo: doação de sangue; dividir itens para formar uma cesta básica e ver famílias da igreja que precisam; doação de roupas (pensando na dinâmica feita); e, principalmente, praticar a intercessão por aqueles que necessitam. Muitos são os que precisam, procuremos saber os pedidos de oração existentes na igreja. A intercessão é um bom início para desenvolvermos atitudes da generosidade que Deus quer ver em sua igreja.

 

Comentários Adicionais

  1. A generosidade no sofrimento:
    “Os crentes da Macedônia enfrentavam tribulação e pobreza. Eles eram perseguidos pelas pessoas e oprimidos pelas circunstâncias. Eles eram pressionados pela falta de quietude e pela falta de dinheiro. Essas duas situações adversas, entretanto, não os impediu de contribuírem com generosidade e alegria”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.188).
  2. A generosidade estimulante:
    “Paulo dá testemunho à igreja de Corinto sobre a graça da contribuição que Deus concedeu às igrejas da Macedônia (Filipos, Tessalônica e Beréia). Aqui o propósito do apóstolo é estimular a igreja de Corinto, que vivia numa região rica, a crescer também nessa graça, uma vez que a generosidade dos macedônios, que viviam numa região pobre, era uma expressão da graça de Deus em suas vidas”. (Ibidem, p.187).
  3. A generosidade posta à prova:
    “É interessante observar que Paulo usou o zelo dos coríntios para desafiar os macedônios, mas agora usava as igrejas da Macedônia para desafiar os coríntios! Um ano antes, os coríntios haviam se comprometido, com todo entusiasmo, a participar da oferta, mas até então não haviam tomado qualquer providência nesse sentido. As igrejas da Macedônia cumpriram sua promessa, e Paulo temia ter se gloriado dos coríntios em vão”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.863).
  4. A generosidade submissa:
    “Quais seriam os motivos de agradecimento dos cristãos judeus? Sem dúvida, louvariam a Deus pela generosidade das igrejas gentias ao suprir suas necessidades físicas e materiais. Mas também louvariam a Deus pela submissão espiritual dos gentios, sua obediência ao Espírito de Deus que lhes deu o desejo de contribuir”. (Ibidem, p.867).
  5. A generosidade providente:
    “A igreja é uma família, e nessa família nenhuma pessoa deveria passar necessidade. O que Deus nos dá com abundância deve estar a serviço de Deus na assistência aos necessitados. Os recursos de Deus para suprir os necessitados estão em nossas mãos. Toda a provisão de Deus para o avanço do seu reino estão em nossas mãos. Somos mordomos de Deus, e não donos de seus recursos”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.213).

Dicas da lição 8 – “A falta de fé”

A falta de fé

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Dicas

01. Para introduzir a lição, leve um quadro com a pergunta: “É possível viver sem fé?” Antes que os alunos ou alunas comecem a responder, indague sobre o significado da palavra “FÉ”: Confiar, acreditar…
(latim fides, -ei) substantivo feminino
Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013.
O professor poderá ver outros significados, ou ainda, pedir aos alunos ou alunas para pesquisarem o significado da palavra durante a semana.
02. Ainda com base na pergunta acima, distribua as perguntas abaixo:
De que forma eu uso a “Fé” (sentido comum- acreditar e confiar) quando:
• Vou ao médico. (Confiar que ele tem a formação para atender)
• Subo em um avião. (Confiar que o Piloto tem a habilidade para voar)
• Vou a um restaurante. (Acreditar que o Chefe sabe cozinhar e não vai colocar nada prejudicial na comida)
• Planejo férias para o fim de ano. (Não sabemos o pode acontecer até chegar lá)
• Leio um livro de História do Brasil. (Acreditar que a informações contidas nos livros aconteceram de fato)
03. Para o Tópico II – Aplicando o Tema, Exiba o vídeo do link a seguir e reflita com os alunos de que forma podemos evitar a falta de Fé em nossa Vida.
https://youtu.be/uTPRr2xLEWg
 

Comentários Adicionais

    1. Não duvidem!
      “Em outras palavras: ‘Não duvidem. Vocês vencerão as batalhas. Alcançarão a vitória. Deus tomará a terra para vocês. Agora vão atrás dela!’. Mas, claro, a falta de fé lhes paralisou os pés, e eles permaneceram onde estavam. Mais tarde, Deus acrescentou: ‘Entretanto, não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do SENHOR, nosso Deus; […] Mas nem assim confiastes no SENHOR, vosso Deus’ (v. 26,32).” (MACDONALD, James. Senhor, transforma minha atitude antes que seja tarde demais. Tradução: Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 139).
    2. Um relato pessimista
      “Conquanto os dez espias tenham admitido que a terra manava leite e mel, apressaram-se a falar sobre os grandes obstáculos, sobre as cidades fortificadas e sobre os gigantes. Haviam visto o que pensaram que veriam, e o relataram com crescente pessimismo. De igual maneira aumentou o terror dos israelitas ao ouvirem o relatório”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.207).
    3. Arrependimento tardio
      “Arrependeram-se de sua rebeldia e trataram de conquistar Canaã por suas próprias forças, porém já era tarde. Haviam perdido a oportunidade de apossar-se da terra, e somente lhes restava a lúgubre perspectiva de peregrinar mais trinta e oito anos no deserto”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 209).
    4. O juízo é chegado
      “O juízo de Deus foi triplo: (1) a nação vagaria pelo deserto durante trinta e oito anos, totalizando quarenta anos no deserto, um para cada dia que os espias haviam investigado a Terra prometida; (2) durante esse tempo, a geração mais velha, de vinte anos para cima, morreria e, portanto, não entraria na terra, com exceção de Calebe e Josué; e (3) os dez espias incrédulos morreriam por causa de seu relato pecaminoso sobre o que haviam visto (vv. 36-38). (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 439).
    5. A ingratidão de um povo
      “Quiseram nomear outro líder e voltar para o Egito. Reconheceram que o Senhor os havia conduzido até ali, mas chegaram ao auge dizendo que ele os havia trazido a uma armadilha para matar os homens a espada e fazer suas mulheres e filhos escravos dos cananeus”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.208).

Dicas da Lição 8 – "O evangelho chega à Europa"

O evangelho chega à Europa

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Dicas

  1. Dinâmica 1
    • Para a introdução da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Qual é a missão principal da igreja?”, escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o tema da lição deste sábado: o evangelho chegando à Europa, o que demostra o cumprimento da missão confiada por Deus à sua igreja.
  2. Dinâmica 2
    • Ao finalizar o tópico Conhecendo o livro de Atos, realize essa dinâmica que tem como objetivo ilustrar a necessidade de proclamarmos a mensagem da salvação para todos.Materiais
    Para esta dinâmica, você vai precisar de uma caixa de bombons. Antes de sua aula, abra a caixa e retire alguns bombons, deixando apenas uma quantidade que dê apenas para metade dos alunos.
    Execução
    Durante a aula, diga para eles que você trouxe um presente para todos. Fale também que todos devem ser premiados pelo empenho, compromisso e participação nas aulas.
    Entregue a caixa a um dos alunos e diga para eles pegarem o bombom que preferirem. Com certeza, faltarão bombons para todos os alunos, o que acarretará em reclamações por parte dos que não ganharam.
    Pergunte então, o motivo das reclamações. Enfatize sobre como é desagradável não ganhar um presente que é para todos. Relacione com a missão da igreja de proclamar o evangelho e diga para os alunos: “enquanto muitos já foram alcançados pela mensagem da salvação, outros ainda estão tristes, desanimados e mortos espiritualmente, vivendo uma vida de pecados, pois não receberam, como vocês, o Evangelho de Jesus. Se vocês ficaram chateados por não ganharem um simples bombom, imaginem se não tivessem o direito de conhecer a mensagem de salvação? O nosso Deus é justo e bondoso, por isso, jamais agiria desta maneira. Ele não faz acepção de pessoas.”
    Depois disso, pegue os bombons que você retirou e ofereça aos alunos que não haviam recebido. Ao distribuir os bombons, conscientize seus alunos que a mensagem de salvação deve ser entregue a todas as pessoas e não somente a algumas. Compartilhar a mensagem maravilhosa de salvação é a nossa grande missão.
  3. Testemunho
    • Para finalizar o tópico Vivenciando o livro de Atos, convide com antecedência, uma pessoa que foi evangelizada por alguém de sua sala (ou mesmo da igreja). Peça que tal pessoa compartilhe um pouco do seu testemunho, de como o fato de ser evangelizada por alguém permitiu que ela conhecesse a Jesus Cristo e que diferença a mensagem de salvação tem feito na vida dela.
  4. Vídeo
    Antes do desafio missionário, assista ao vídeo disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=n_zllulqNpU. Este vídeo vai ilustrar a missão da igreja, utilizando a figura de um barco. Ao assistir com seus alunos, incentive-os a cumprirem a missão que foi confiada por Deus, pois a igreja na verdade não é um barco de prazeres, mas sim um bote salva vidas.
    Como se trata de um vídeo de 12 minutos, se preferir, exiba apenas um dos trechos a seguir:
    “Você vai?” (0min à 3min5s)
    “Ficar na festa ou ir a operação resgate” (3min 6s – 5min40s)
    “Boa estrutura, mas pouco esforço na Missão” (5min41s – 8min44s)
    “Todos envolvidos na Missão” (8min45s – 12min)

 
 

Comentários Adicionais

  1. Deus faz o seu caminho na tormenta: “O chamado de Deus é claro, mas as providências de Deus nem sempre são. Nem sempre é da vontade de Deus nos levar a lugares de bonança. Muitas vezes, ele nos põe no meio da tempestade. Nem sempre Deus fala conosco através do vento suave. Muitas vezes, ele faz o seu caminho na tormenta. Deus queria Paulo e Silas em Filipos. Queria plantar uma igreja em Filipos. Mas os missionários foram parar na cadeia. A cadeia não foi um acidente. A cadeia não frustrou os desígnios de Deus.” (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 297).
  2. Tiveram que voltar atrás: “Agora, os magistrados têm um novo problema com Paulo: ele não é um agitador, mas um cidadão romano que fora desrespeitado em seus direitos.
    Eles tentam reparar a situação, pedem-lhe desculpas e, em vez de sair escorraçado, Paulo sai com as autoridades constrangidas, em débito com ele e com mais uma família ganha para Cristo”. (COELHO FILHO, Isaltino Gomes. Atos dos Apóstolos: de Jerusalém a Roma. Rio de Janeiro: JUERP, 2009, p.120).
  3. O estrategista: “Paulo se concentrava em lugares estratégicos. Era um plantador de igrejas que tinha critérios claros para fazer investimentos. Passava batido em determinadas regiões e fixava-se em outras, mas não aleatoriamente. Ele buscava sempre alcançar cidades estratégicas que pudessem irradiar a mensagem do evangelho”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 299).
  4. A Europa na agenda de Deus: “Paulo tinha um plano ousado para evangelizar a Ásia, mas aprouve a Deus mudar o rumo da sua jornada e direcioná-lo à Europa. A agenda missionária da igreja deve ser dirigida por Deus, e não pelos obreiros, deve ser definida no céu, e não terra. Paulo abriu mão do seu projeto e abraçou o projeto de Deus, assim o evangelho entrou na Europa”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p. 296).
  5. Salvação: obra de Cristo: “O Cristo exaltado preparou Lídia por meio dos ensinamentos do Antigo Testamento ministrados na sinagoga. Agora ele enviou Paulo e os outros
    missionários a Filipos de modo que ela pudesse ouvir a mensagem de salvação. Lucas atribui ao Senhor, e não a Paulo, o ato de salvar Lídia. Portanto, a salvação não é obra do homem, mas do Senhor”. (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: Atos. Vol. 2. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, p.129).