Frutos do evangelismo

Família retorna para Bolívia mas continua acolhida

A IAP em Vila Maria (São Paulo, SP) realiza há alguns meses cultos em espanhol, todos os domingos pela manhã, tendo em vista o grande número de bolivianos que reside no bairro. Os cultos têm em média 30 pessoas, que estão conhecendo e aceitando o Evangelho de Cristo.
Uma destas pessoas é a irmã Cláudia, que frequentou a IAP em Vila Maria e voltou a Bolívia, com seus três filhos. Mas foram encaminhados pelo trabalho evangelístico da IAP a procurar o pastor Diego, responsável pela IAP em Santa Cruz de La Sierra. Estabeleceram contato e a família passará a congregar lá. Mesmo com o retorno ao país de origem, eles continuarão amparados pela igreja e servindo ao Senhor.

No Dia a Dia da IAP


Pós-Modernidade, globalização, internet. Um mundo sem fronteiras para conexão entre indivíduos. Dentro desta visão, o Portal IAP quer promover a conectividade entre as suas igrejas e para isso criou o No Dia a Dia da IAP um espaço onde você, nosso leitor,  pode enviar pequenos textos sobre iniciativas da IAP em que congrega, que deram bons resultados. Neste espaço, você pode narrar as ideias que sua comunidade teve, disseminando esses bons exemplos no Portal, para que outras igrejas locais também se inspirem. Podem ser iniciativas de evangelismo, ação social, programas voltados para mulheres, jovens ou crianças, enfim, algo que impactou a igreja e poderá ter resultados semelhantes em outras localidades.

Como participar

  1. Identifique uma iniciativa local de êxito e que você acredita que possa ser reproduzida em outras igrejas como a sua. 
  2. Crie um texto explicando: 
    A-) Qual era a situação original da igreja? Que problemas ou dificuldades eram enfrentados até então?
    B-) Que ideia tiveram para atuar sobre a situação? Quais foram as equipes envolvidas? Que tipo de pessoas (qualificação) foram envolvidas?
    C-) Como foi o desenvolvimento do projeto? 
    D-) Como funcionou ou está funcionado o projeto? Quais resultados ele tem trazido para igreja?
    E-) Quem poderia ser contatado (e-mail ou telefone) para mais detalhes?
  3. Selecione fotos de boa qualidade que registrem o projeto.
  4. Envie tudo por e-mail para lilian@portaliap.com.br com o título NO DIA A DIA DA IAP. O Projeto passará por um crivo editorial e será posteriormente publicado no Portal IAP para toda a Igreja Adventista da Promessa.

 

Seguros num mundo em convulsão


Como um barco açoitado por fortes ventos e por violentas ondas, assim navega a humanidade, por mares desconhecidos e bravios
O olhar do mundo se volta para o Oriente. Uma avalanche de notícias surpreende a todos: tsunami, terremotos, contaminação radioativa, usina nuclear em chamas, revoltas populares e crimes contra a humanidade. A voz dos oprimidos nos países árabes é ouvida por todo o mundo. Primeiro foi o Egito, depois o Iêmen, a Líbia e agora a Síria.
As pessoas, cansadas da opressão imposta por seus governos totalitários, se agigantam na luta pela tão sonhada democracia. Mas a liberdade não é conquistada sem custo. O oriente chora a morte de homens, mulheres e crianças que derramaram seu sangue sobre o solo empoeirado de suas pátrias. Hastearam a bandeira da liberdade e da democracia sob o custo de suas próprias vidas. Será que a Líbia, o Iêmen e a Síria terão o mesmo desfecho que o Egito? Não sabemos. Há sempre palpites e previsões, mas só o tempo mostrará as reais implicações de tudo o que tem acontecido.
O Japão, por sua vez, à semelhança da ave fênix na mitologia grega, tenta ressurgir das cinzas. As cidades do litoral, devastadas pelo tsunami, tornaram-se grandes depósitos de entulhos. Restos destorcidos e destruídos do que já foram carros, prédios e casas se amontoam pelas ruas. Devido à incrível habilidade dos japoneses em lidar com as tragédias, o país tende, progressivamente, a se recuperar. Mas o certo é que o Japão jamais mais será o mesmo. Ninguém mais será. As catástrofes naturais deixam um cheiro de insegurança pairando no ar. O caos, a incerteza e a instabilidade põem em desordem as perspectivas do futuro.
Os acontecimentos que presenciamos no mundo são marcos na história humana. As tragédias ou as grandes mudanças têm a admirável capacidade de nos fazer repensar no rumo que estamos seguindo. As noticias funcionam como um “chacoalhão”, que nos despertam de um sono profundo. Passamos a nos preocupar com o futuro, com aquilo que ainda virá. E é justamente aí que nasce a insegurança. Podemos nos sentir seguros em um mundo que parece estar em convulsão?
É difícil responder. Vivemos um período de transição. As coisas estão mudando o tempo todo. Tudo tem sofrido drásticas alterações: a economia mundial, o meio-ambiente, a política e a sociedade em geral.  Nada de novo, afinal de contas, vivemos em um mundo mutante, ou seja, um mundo em constantes mudanças. Isso nos instiga a perguntar: o que se despontará no horizonte nebuloso da história humana? Quais serão os novos desafios? Como caminhará a economia mundial?  E as convulsões ambientais, acontecerão em dimensões menores do que a do Japão ou podemos esperar, de nossa “irmã natureza”, hostilidades de proporções ainda maiores? Como será escrito o próximo capitulo de nossa odisséia?
As perguntas são como fortes ventos em dia de temporal, que nos jogam de um lado para o outro, atordoando nossas mentes. Aliás, esse parece o cenário exato para pintar o quadro do momento histórico em que vivemos. Como um barco açoitado por fortes ventos e por violentas ondas, assim navega a humanidade, por mares desconhecidos e bravios. Ao que parece, por enquanto, o horizonte ainda está entenebrecido pela escuridão da noite. É impossível enxergar o cais ou aportar em lugares seguros.
Esse cenário tempestuoso nos faz lembrar outra tempestade. A tempestade enfrentada por Jesus e seus discípulos (Mc 4.35-41). Na ocasião, Jesus dormia na popa do barco, enquanto seus discípulos se desesperavam ante a fúria do mar. Curiosamente, Jesus dormia em meio ao vendaval. Parece que aquilo que nos causa medo e insegurança não é capaz, sequer, de tirar o sono dele. As fortes ondas que sacudiam o barco violentamente embalavam Jesus em seu repouso. O som assustador dos ventos açoitando o barco pareciam canções de dormir aos ouvidos do mestre. Os discípulos não suportaram aquela cena. Rapidamente o acordaram (v.38). “E ele, despertando, repreendeu o vento e disse ao mar: Acalma-te, emudece! O vento se aquietou, e fez-se grande bonança” (v.39).  De acordo com o registro bíblico, uma vez vencida a tempestade, Jesus e seus discípulos chegaram à outra margem do mar (Mc 5.1).
Fico pensando: se eles confiassem que Jesus era capaz de acalmar a tempestade ainda sim o acordariam ou seriam mais confiantes a ponto de também descansarem? Será possível sentir-se seguro em um ambiente de total insegurança como o de um vendaval?  Esse relato das Escrituras pode nos encorajar a descansar em Cristo mesmo quando a jangada da humanidade navegar por mares turbulentos e tempestades furiosas. Afinal de contas, para os que navegam com Jesus, uma vez vencida a tempestade, aportarão seguros em seu destino eternal. Por isso, mesmo diante da instabilidade global e da insegurança mundial, sintamo-nos seguros, pois com Jesus chegaremos ao nosso destino final.
Kassio F. P. Lopes é missionário da IAP em Corumbá (MS).