Curso Bíblico Provas de Amor


Com quatro lições, este curso bíblico apresenta o amor de Deus, que enviou seu filho Jesus para morrer por nós, para nos salvar e nos dar a vida eterna.
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Aconselhamento: Um ministério, uma necessidade

Esta obra é de grande auxílio para todos aqueles buscam capacitação ou já atuam como conselheiros cristãos, um ministério que exige preparo, sensibilidade para visualizar os problemas que afetam a alma das pessoas e habilidade para conduzir uma terapia em parceria com os pacientes.
O livro é histórico, quando aborda a linha progressiva do trabalho de aconselhamento em todos os tempos; é científico, quando trata das diferentes teorias e abordagens de estudiosos na área do comportamento humano e é bíblico, quando assegura que a Palavra de Deus tem autoridade nesse assunto, destacando que Deus pode agir na cura, tanto psíquica quanto espiritual.
Há informações preciosas sobre o aconselhando, seus conflitos e situações diversas, como o medo, os traumas emocionais, o perfeccionismo, a crise conjugal e as dificuldades nos negócios e nas amizades. Sobre o conselheiro, a obra é igualmente rica, analisando as qualidades e cuidados que precisa ter, como sinceridade, disponibilidade, solidariedade, o que deve ou não dizer e o acúmulo de emoções absorvidas.
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Brados de Júblio



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Alegres Cânticos


Uma coletânea de 196 louvores que fazem parte da história da Igreja Adventista da Promessa.
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A Graça e a Lei

LIÇÕES BÍBLICAS 4º TRIMESTRE – 2011 – Nº 297

LB 297---CapaNos quatro primeiros estudos, trata-se a questão da graça pelos seguintes temas: a natureza, a salvação, o preço e os efeitos da graça de Deus. Nos dez estudos seguintes, temos a lei de Deus em dez aspectos, divididos em dois blocos. O primeiro, a natureza, a vigência, os propósitos, a obediência e o prefácio da lei. E o segundo: a lei e a adoração, a lei e o sábado, a lei e a família, a lei e o próximo e a lei e a cobiça.
Disponível em português, inglês e espanhol.
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Preconceito linguístico Um pecado (da) capital

Esther Braga
Oi, pessoal, trouxe mais uma questão pra vocês me ajudarem. Vocês sabiam que o preconceito mais latente em nossa sociedade não é o racial? Na era do bullying, o preconceitoque se prolifera nas grandes cidades é o linguístico.
Um grupo muito grande de estudiosos da língua (e outros tantos profissionais das diversas áreas que não sei por que “metem o nariz onde não são chamados”) se acha “dono da língua” (e da verdade); acredita em um falar certo e em um errado, além de usar outros adjetivos pejorativos ao que considera erro: língua tosca, feia, de jeca… Um absurdo!
Felizmente, esse é um dos maiores engodos que se alastram na sociedade – bom por ser engano; ruim por darem crédito a tal aberração.
Pessoas de todas as classes admitem que um falante nativo (no caso do português) fale “errado” sua própria língua. Como isso é possível? Gostaria de ser esclarecida sobre isso. Preciso que me expliquem sobre esse fenômeno, afinal estudei anos na universidade, fiz diversas pesquisas nessa área de atuação e não “esbarrei” em nenhuma “língua portuguesa errada”.
Preocupa-me também a proliferação dessa “doutrina” no meio evangélico. Sendo nós, servos de Deus (Jo 8:44), seguidores de Jesus, não podemos cultivar tamanho preconceito.
Mas, vamos começar pela história da nossa língua: nascemos na região do Lácio, antes de evoluir e chegar ao Galaico-português e, posteriormente, português; éramos Latim (mais precisamente – latim vulgar). O latim deu origem às línguas românicas (ou romance) da qual temos a língua portuguesa.
Como vocês perceberam, a língua EVOLUI (nunca regride ou degenera como dizem alguns desinformados preconceituosos) e, com a evolução, vêm as mudanças. O que era ontem ecclesia passou a ser igreja*; plaga > praga; sclavu > escravo… Como podemos discriminar quem diga “frauta”, “pranta”, “ingrês” se por meio desse fenômeno a língua portuguesa evoluiu?
E se a história não convenceu vocês, pensem em um dos mais famosos escritores portugueses, considerado um artista ímpar na arte de escrever, o poeta Luis de Camões, a quem até hoje os portugueses prestam sua reverência pela escrita “correta”. São dele os versos que transcreveremos abaixo. Camões, em sua imortal obra “Os Lusíadas”, utilizou as mesmas palavras que acabamos de citar:
“E não de agreste avena, ou FRAUTA ruda” (canto I, verso 5)
“Era este INGRÊS potente, e militara” (canto VI, verso 47)
“Nas ilhas de Maldiva nasce a PRANTA” (canto X, verso 136)
Isso é somente uma parte do que podemos perceber de evolução, exemplos que os ignorantes no assunto não tomam para explicar a língua que vive em função de seus usuários; são os falantes que determinam o que é “normal”, norma… não um livro arcaico ou uma espécie de bíblia linguística que os “dinossauros” da linguagem carregam embaixo do braço e fazem dela um livro de cabeceira.
A dinamicidade da língua é algo fabuloso, vocês não acham?Já é tempo de abrirmos a mente e entendermos o processo da linguagem antes de sairmos por aí tachando de certo e errado aquilo do qual não temos conhecimento. E aí… o que vocês me dizem
* O fenômeno da troca do “CL” por “CR” ou qualquer outro par assim constituído, é natural desde a transportação do latim para o português. Hoje há quem fale “frauta”, “pranta”, “ingrês”.
Mestre em Linguística, especialista em Língua Falada e Ensino do Português, professora há 21 anos e aluna da Faculdade de Teologia Adventista da Promessa (FATAP) – Extensão Norte. E-mail: bragaesther@hotmail.com

Um regime em colapso

Como o povo líbio deseja o fim da ditadura de Kadhafi, ansiamos pelo fim do império das trevas
Muammar Kadhafi é uma das personalidades mais mencionadas pela mídia mundial neste ano. Isso, no entanto, não aconteceu por acaso. Ditador da Líbia por quase 42 anos, Kadhafi viu o seu regime ser ameaçado diante dos protestos de milhares de pessoas que saíram às ruas reivindicando a sua renúncia ao poder. Os motivos para os protestos do povo líbio não são incomuns: alto índice de desemprego, o preço exorbitante dos alimentos, importação demasiada de alimentos necessários ao abastecimento, gastos excessivos com o arsenal militar do regime, entre outros. Em outras palavras, a população estava sendo refém de uma pobreza alarmante e do desprezo de um governo opressor.
O país economicamente estava em boa situação. Isso pode ser facilmente constatado pelo fato de que o Fundo Monetário Internacional (FMI) afirmou que só, no ano passado, a Líbia cresceu 10,6%, com previsão para crescimento de 6,2% em 2011. Para o povo líbio, é inadmissível que tamanha riqueza e crescimento não se destine à população. O ditador, porém, não entregaria o poder de “mãos beijadas”. Ele enfrentou os manifestantes na base da força. Não hesitou em mandar suas tropas oprimir e massacrar violentamente aqueles que se opunham ao seu poder. A situação tornou-se tão grave e alarmante que outros países como EUA, França, Itália e Canadá tiveram de intervir militarmente.
Após muito derramamento de sangue e várias mortes, o regime de Kadhafi caiu. No domingo, dia 21 de agosto, o presidente americano Barack Obama já declarava que o regime mostrava “sinais colapso”. Foi, sem dúvida, uma boa notícia para o povo líbio, pois trouxe a esperança de dias melhores e sem opressão.
Mas a realidade do povo líbio nos chama a atenção para outro fato importante, a saber, a opressão do diabo. Paulo diz que ele é o deus deste século, que cega o entendimento dos incrédulos (II Co 4:4). O seu império encontra-se fortificado na vida daqueles que não se renderam ao Senhor Jesus e que resistem ao evangelho. Tais pessoas andam segundo as inclinações da carne, fazendo a vontade desta e dos pensamentos (Ef 2:3). Além disso, elas estão mortas em seus delitos e pecados (v.1).
Mas há uma boa notícia. Este império diabólico alicerçado em mentiras, seduções, opressões e pecado está com os dias contados! Quem nos assegura isso? A Bíblia, a Palavra de Deus. Ela afirma que na cruz, Cristo já triunfou sobre o diabo e seus principados e potestades (Cl 2:15). A morte de Cristo é a garantia de que o regime da maldade está em colapso (Hb 2:14)!. O destino de Satanás e dos que o servem será o lago de fogo e enxofre (Ap 20:10). Portanto, os que foram salvos pela graça divina podem festejar a queda do maligno, pois para este, pouco tempo lhe resta (Ap 12:12).
Ms. Jailton Sousa Silva é colaborador do Departamento de Educação Cristã da IAP.

Alerta de tsunami – II


Alerta de tsunami – II : Inculcar os ensinamentos no coração de um filho é mais do que se preocupar com seus amigos ou suas notas
Na primeira parte deste texto falamos da importância do diálogo e do ensino para proteger nossos filhos dos males da sociedade atual, à luz da passagem de Dt 6:6-8. Aqui refletiremos sobre um desafio ainda maior: o de colocar os ensinamentos no coração deles.
A psicanálise afirma que os pais são os principais agentes de repressão ou adiamento dos desejos e impulsos, tendo papel importante para que os filhos possam, eles mesmos, desenvolverem o autocontrole. Espera-se que, com o tempo, em vez de o pai dizer: não faça isto ou aquilo, haja uma voz interior que os impeça de fazer. Freud chamou a isto de superego, outros chamam de “internalização”. Chamaremos de “inculcar no coração”.
“Inculcar no coração” é quando as regras passam a existir em nós e fazemos o certo sem depender de que alguém nos vigie e muito menos para evitar punições, mas simplesmente porque sabemos e acreditamos ser o melhor para nós. A grande dificuldade dos pais é fazer que seus ensinos assumam significado na vida dos filhos, mesmo quando estão longe de seus olhos.
Tenho a impressão de que a geração de nossos pais conseguiu nos passar  uma clara noção de certo e errado e das consequências de nossos atos, mesmo  desconhecendo fórmulas ou princípios educacionais retirados de livros. Nem sempre deixávamos de errar, mas quando o fazíamos, tínhamos noção disso, o que nem sempre acontece com nossos jovens.
Hoje parece ser muito mais difícil educar, possivelmente porque a realidade é outra: diferentemente de alguns anos atrás, os pais não são a única referência de comportamento para seus filhos, pois concorrem com a mídia, as redes sociais, os amigos, a escola. Não podemos ignorar esta realidade nem tão pouco aceitá-la passivamente, pois se já não somos a única referência para eles, temos que lutar para sermos a mais importante.
Para que isso aconteça, precisamos entender que colocar o ensino no coração não é um ato de memorização, de imposição e nem fruto apenas de insistência, mas de uma relação de confiança e de intimidade que se estabelece desde muito cedo entre pais e filhos, e continua ao longo da vida.
Muitas vezes, os pais ficam ausentes da vida dos filhos porque estão preocupados em trabalhar muito e pagar uma boa escola para eles, esquecendo de que a verdadeira educação acontece com a presença deles na vida dos filhos. Não se trata apenas de perguntar onde estão, com quem e fazer cobranças; é preciso estar aberto para ouvir e entender o que os filhos comunicam em cada comportamento, em cada gesto, em todos os momentos.  Os pais precisam conhecer seus filhos além do boletim escolar, interessar-se mais em estar perto deles, do que apenas preocupar-se com os amigos deles!
Há um experimento clássico na psicologia, em que macacos recém-nascidos foram colocados junto a estruturas de arame que se pareciam com mães-macacas, onde haviam mamadeiras acopladas, para alimentá-los. Ao lado, havia “mães” cuja estrutura era recoberta com uma flanela macia e quente, mas sem as mamadeiras. O que os cientistas observaram foi que os filhotes se alimentavam nas “mães de arame”, mas permaneciam o restante do tempo agarrados às mães recobertas de flanela.
Somente a convivência intensa, envolvendo o exemplo, o diálogo, a disciplina e o carinho possibilitam que nossos filhos resistam às inúmeras ciladas da vida e corram para perto de nós e não para longe, quando tiverem dúvidas ou problemas.
Nada pode ser mais importante ou urgente na vida de um pai ou de uma mãe do que investir no relacionamento com seus filhos, sem esperar um alerta, que poderá vir tardiamente!
Romi Campos Schneider de Aquino, psicóloga, é diaconisa na IAP em Curitiba (PR).

Alerta de tsunami – I


Não devemos esperar uma crise para iniciar o diálogo com nossos filhos sobre drogas, sexualidade e namoro.
O problema das drogas já é tão recorrente que não conseguimos imaginar como possa ainda nos surpreender ou nos tocar. No entanto, recentemente vi num telejornal uma cena que me causou muita dor: uma repórter entrevistava uma criança de 10 anos viciada em crack desde os sete. O menino narrava, apertando as mãozinhas e com uma voz totalmente infantil, como começara a mendigar e depois a furtar para alimentar o vício.
Infelizmente, esta realidade não está longe dos lares cristãos. Apesar de toda instrução na Palavra de Deus e do conhecimento secular que temos, nossos filhos não estão imunes a vícios em drogas, alcoolismo, violência, sexualidade precoce e diversas depravações. Muitas vezes, nós, pais, nos sentimos impotentes diante destas situações, pois ficamos esperando alguma sirene tocar para agirmos. Como no caso de alerta de tsunami, muitas vezes quando ele chega, pouco ou nada pode ser feito.
Sabemos que a Palavra de Deus é um guia infalível sobre a educação de filhos e promoção do desenvolvimento moral e espiritual deles.  Um excelente exemplo de orientação para os pais está em Deuteronômio 6:5-8: “Amarás, pois, o SENHOR teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todas as tuas forças. Estas palavras que hoje te ordeno estarão no teu coração. As inculcarás a teus filhos e delas falarás assentado em tua casa, andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te. Também as atarás por sinal na tua mão, e te serão por frontais entre os teus olhos.”
Há uma grande riqueza de ensinamentos neste texto, mas destacaremos inicialmente os versículos 5 e 6, que dizem respeito à autoridade de nosso ensino. Eles nos mostram que, antes de ensinar a nossos filhos, precisamos amar a Deus intensamente ao ponto de que a sua Lei e seus mandamentos estejam profundamente arraigados em nosso coração. Sabemos que as crianças aprendem muito mais pelo exemplo do que pelas palavras; portanto, a integridade e autoridade daquilo que falamos devem partir, em primeiro lugar, de nosso testemunho e exemplo.
Não somos pais perfeitos e jamais devemos tentar passar esta imagem, mas precisamos ser coerentes e exigir deles o que somos capazes de fazer. Se  mentimos, descumprimos nossas promessas ou temos uma vida cristã relaxada, não podemos esperar e exigir deles atitudes contrárias.
Um segundo aspecto importante está no versículo 7, que nos mostra que precisamos “inculcar” os ensinamentos em nossos filhos. Inculcar pode ser traduzido como “imprimir no espírito de alguém”. Mas como isso acontece?  “…falando assentado em casa, andando pelo caminho, sentando-se e levantando-se”, ou seja, repetindo insistentemente, em todos os lugares e ocasiões, aproveitando e criando oportunidades.
Até mesmo os estudiosos do comportamento humano concordam, ao afirmar que o caminho para a prevenção e superação dos dilemas desta geração é o diálogo. Justamente por entender essa necessidade, devemos conversar  muito mais com nossos filhos do que nossos pais conversavam conosco. Informamos, orientamos, alertamos e… nem sempre tem funcionado. Parece que cada vez exercemos menos influência sobre as atitudes deles, pois estão entrando na vida sexual precocemente, envolvendo-se com drogas, prostituição, degradando-se moralmente e espiritualmente.
Mas, se conversamos mais com nossos filhos, porque parece que não está funcionando?
Talvez, justamente porque não estamos seguindo corretamente o ensino da Palavra: estamos demorando demais para agir!. Normalmente esperamos para iniciar o diálogo com nossos filhos em momentos de crise ou quando achamos que estão se tornando mais vulneráveis, por exemplo, no início da adolescência. Infelizmente pode ser tarde! Temas como drogas, sexualidade e namoro devem fazer parte do dia-a-dia de nossa casa, como banho, alimentação e estudo, pois é com essa naturalidade que as informações deturpadas entram na vida deles, através da TV, internet e até mesmo da escola.
Diálogo e insistência são atitudes fundamentais para “inculcar” ou colocar ensinamentos na mente de nossos filhos, mas são apenas o começo.  É preciso ir além, fazendo com que estes ensinos entrem também no coração deles, como estão no nosso. A memória pode falhar e a mente se corromper, mas o que eles guardarem em seu coração, jamais será esquecido. Este, possivelmente, é o maior desafio que temos como pais.
Romi Campos Schneider de Aquino, psicóloga, é diaconisa na IAP em Curitiba (PR).

Do que você tem falta?


Amy Winehouse, Vera Fischer e a nutricionista que causou um atropelamento, dirigindo supostamente embriagada, têm histórias com algo em comum
Nos últimos dias tivemos notícias alarmantes. No sábado (23/07), a cantora Amy Winehouse foi encontrada morta na casa em que vivia no norte de Londres (Inglaterra). Uma garota de apenas 27 anos, cheia de talentos e oportunidades. Como poucas pessoas, ela conquistou a fama e a riqueza, mas era escrava de algo que a fez morrer: álcool e drogas. Por quê?
Vera Fisher, atriz de 59 anos, resolve procurar uma clínica de reabilitação, uma vez que também sofre, há anos, com a escravidão de álcool e drogas. Uma mulher que conquistou tanta fama e sucesso, mas que perdeu a guarda do seu filho por não ser um bom exemplo para a formação dele. Por quê?
Uma nutricionista de 28 anos, aparentando embriaguez e dirigindo um Land Roover blindado atropela um rapaz, que acabou falecendo. O carro tem 26 multas no DETRAN, 10 delas por excesso de velocidade. Sua preocupação era com sua segurança – usava carro blindado – é uma profissional da saúde, tem um namorado, pode comprar segurança para ela, mas não se preocupou com a segurança das outras pessoas. Por quê?
Assim como essas histórias, inúmeras outras acontecem em nosso dia-a-dia, notícias que não vão para a mídia, pois as pessoa são anônimas.
Fui a uma consulta médica e uma das secretárias começou a ler estas notícias. Uma outra, que estava ao lado, fez o seguinte comentário: “Como pode? Pessoas com tanto dinheiro, bonitas, famosas, tem de tudo na vida, o que falta para elas?”
Olhei para a moça e, certa de que precisava dar a resposta a ela, disse: “Deus! É isso que falta para estas pessoas.” Ela concordou comigo, mas tenho minhas dúvidas se ela realmente pensa em tudo que envolve esta resposta.
Não basta dizermos: “Ai, meu Deus”, “Deus te ajude”, “Deus te abençoe”, “Deus está comigo”. É preciso viver isso no mais profundo do nosso ser, sabendo que nosso compromisso é com o autor da vida. Somente ele pode preencher todas as lacunas da nossa vida.
Como cristãos, temos uma responsabilidade imensa. Muitas pessoas ao nosso lado precisam conhecer a Deus e, muitas vezes, por vivermos num mundo tão bem informado, temos a impressão de que todos o conhecem, mas a verdade é que a grande maioria anda sedenta, em busca de algo que lhes preencha,  vão buscar em locais mais diversos possíveis, menos onde deveriam, na fonte de água viva. Cabe a cada um nós mostrar esta fonte a todos com quem convivemos.
Dsa. Maria Regina Guimarães Longo Mendes congrega na IAP em Pq. Itália (Campinas – SP) e atua no Departamento Ministerial.

Cristo, a esperança de resgate

Um final feliz para aqueles que estão à deriva
“Nunca perdi a esperança de ser resgatado”. Estas palavras foram proferidas pelo pescador Zenildo de Oliveira Pacheco, de 31 anos de idade. Ele estava se referindo aos momentos turbulentos em que passou com outros cinco pescadores. Foram nada menos que 23 dias à deriva, em alto mar. Eles saíram de Itapemirim, no Espírito Santo, passaram em Cabo Frio, na região dos Lagos, no Rio de Janeiro, para abastecer e previam voltar para casa no dia 4 de junho, após 12 dias de viagem na área da Bacia de Campos. Contudo, as coisas não saíram conforme o esperado. A volta para casa teve de ser prolongada. Isso porque o barco em que estavam, a saber, o pesqueiro Witamar III, de 12,5 metros de comprimento e 4 metros de largura, foi atingido por uma onda de aproximadamente 10 metros de altura. Não teve jeito, o sistema elétrico do barco não aguentou o impacto do temporal e sofreu uma  pane.
O sistema elétrico deu pane e os tripulantes, possivelmente, ficaram em pânico. O mar é um ambiente pouco visitado, em comparação com a terra firme. Iniciava-se, então, um longo período de sofrimento, nunca antes vivido por nenhum deles. Os dias foram se passando, e a escassez de alimento e de água, aos poucos, agravavam ainda mais a situação. Zenildo ainda relembra: “…Não tinha água. Tivemos que tomar urina. No final das contas, a gente estava fraco, se arrastando e não aguentava andar mais. Alguns queriam até mesmo se suicidar pelo sofrimento”. Que situação caótica! Àquela altura, não havia outra possibilidade de sobrevivência para eles, a não ser, a de um resgate. Eles bem que poderiam ser resgatados em menos tempo se uma das várias embarcações que passaram perto do grupo os tivessem avistado. “A gente estava praticamente invisível”, afirmou Zenildo.
Essa angustiante história teve um final feliz. Os pescadores, finalmente, foram resgatados por um navio mercante de bandeira italiana, no dia 27 de junho. Este triste acontecimento nos faz recordar de um lamentável fato ocorrido no início da história humana. Homem e mulher eram seres completamente puros, sem pecado. Até que um dia, ambos causaram a maior pane em suas vidas. Eles desobedeceram a Deus, e, como conseqüência,tiveram de amargar o sofrimento e a morte (Gn 3:16-19). Desse modo, Adão e Eva, juntamente com todos os seus descendentes, estavam perdidos. Paulo observa que estávamos mortos em nossos delitos e pecados (Ef 2:1).
Precisávamos de um resgate. Mas não havia um resgatador com competência suficiente para pagar o preço por nossos pecados. Foi então que o amor de Deus se manifestou, enviando ele o seu Filho único em nosso resgate (Jo 3:16). Acerca de Cristo, Paulo afirma: Ele vos deu vida… (Ef 2:1). Portanto, não adianta procurar saída onde não tem. Muitos buscam refúgio no ateísmo, no budismo, no islamismo e em outras religiões que ignoram o poder salvífico de Cristo. Mas isso de nada valerá. Jesus é o único caminho para o Pai (Jo 14:6). Não tenhamos dúvida: somente ele veio buscar e salvar os perdidos (Lc 19:10). Cristo é a única esperança de resgate para os perdidos desse mundo.
Mis. Jailton Sousa Silva é colaborador do Departamento de Educação Cristã (DEC) da Igreja Adventista da Promessa.

Somos diferentes


Ao sepultar um inimigo, o presidente Barack Obama faz uma declaração que nos leva a refletir sobre nosso papel como igreja.
O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, em pronunciamento na casa branca sobre o sepultamento de Osama Bin Laden, disse que tinha seguido à risca a tradição da religião mulçumana envolvendo o corpo em lençol branco que, posteriormente, foi depositado em um saco com pesos. Um oficial militar leu os ditos religiosos que foram traduzidos para o árabe por um nativo da língua. Depois que as palavras foram pronunciadas, o corpo foi apoiado em uma tábua plana, inclinada para cima, e deslizou para o mar. Perguntado sobre o porquê de ter seguido tradições mulçumanas, Barack Obama respondeu: “isso nos faz diferentes”. Ao seguir os ritos religiosos de seu maior inimigo, ainda que morto, Barack Obama mostra porque é diferente de Bin Laden, ou pelo menos, afirma ser.
Quando a igreja de Cristo, por meio de seus discípulos, é diferente, de fato, na  vida cotidiana? Há uma história bíblica esclarecedora e extraordinária sobre  como podemos ser diferentes em um mundo marcado pelo egoísmo, pela soberba e pelo narcisismo das pessoas e de governos eclesiásticos tiranos.  Vejamos:
Estando Jesus para subir a Jerusalém, chamou à parte os doze e, em caminho, lhes disse: Eis que subimos para Jerusalém, e o Filho do Homem será entregue aos principais sacerdotes e aos escribas. Eles o condenarão à morte. E o entregarão aos gentios para ser escarnecido, açoitado e crucificado; mas, ao terceiro dia, ressurgirá. Então, se chegou a ele a mulher de Zebedeu, com seus filhos, e, adorando-o, pediu-lhe um favor. Perguntou-lhe ele: Que queres? Ela respondeu: Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda. Mas Jesus respondeu: Não sabeis o que pedis. Podeis vós beber o cálice que eu estou para beber? Responderam-lhe: Podemos. Então, lhes disse: Bebereis o meu cálice; mas o assentar-se à minha direita e à minha esquerda não me compete concedê-lo; é, porém, para aqueles a quem está preparado por meu Pai. Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Então, Jesus, chamando-os, disse: Sabeis que os governadores dos povos os dominam e que os maiorais exercem autoridade sobre eles. Não é assim entre vós; pelo contrário, quem quiser tornar-se grande entre vós, será esse o que vos sirva; e quem quiser ser o primeiro entre vós será vosso servo; tal como o Filho do Homem, que não veio para ser servido, mas para servir e dar a sua vida em resgate por muitos.” (Mt.20.17-28)
O pano de fundo do texto é: Jesus indo a Jerusalém, Salomé (tia de Jesus), seus dois filhos, Tiago e João, e os dez discípulos.
O que pleiteavam eles: queriam posição, grandeza e glória, queriam o 1º e 2º lugares no reino em Jerusalém. Segundo a tradição romana, seriam os primeiros auxiliares da corte ou primeiros ministros no governo de Cristo.
Foi um pedido nada humilde de Salomé: “Manda que, no teu reino, estes meus dois filhos se assentem, um à tua direita, e o outro à tua esquerda.” O que ela tinha em mente? Que Tiago e João tivessem cargos de “importância”, segundo o conceito secularizado.
Uma rebelião e revolta nada humilde acontece na assembleia dos apóstolos ao ouvirem tal pedido, afinal os mais bem “preparados”, segundo eles, não eram Tiago e João para tal posto. Um sentimento toma conta dos dez apóstolos: “a indignação”.
Ora, ouvindo isto os dez, indignaram-se contra os dois irmãos. Essa palavra tem como significado no grego: ofendido, descontente, insatisfeito. Foi o que sentiram quando ameaçados em não assumirem o “cargo” pretendido.
O que alimentava aquele sentimento de indignação era o egoísmo e a  ambição, afinal, o que estava em jogo era o “primeiro lugar no reino”, então se justificava aquele comportamento, segundo eles.
Em que momento alimentamos nosso egoísmo e nossa ambição, quando lutamos sem “pudor” pelo primeiro lugar, por cargos mais importantes nas hierarquias eclesiásticas?
O que Jesus nos ensina quando diz: “e quem quiser ser o primeiro, entre vós, será vosso servo”?
Ele simplesmente dá uma aula sobre grandeza espiritual. Para Jesus, o governo secular de Napoleão, Nero, Pilatos e outros tinham marcas muito claras de nepotismo, egoísmo, avareza, soberba, ira, mágoa, ganância, avareza, luxúria, ambição etc. Acontece que o governo de Jesus através de sua igreja na terra deveria ter como marcas principais: amor, humildade, submissão, sujeição, longanimidade etc. Grande, para Cristo, não era definido pelo “cargo” que assumissem.
Quando ele diz: “não é assim entre vós”, ele coloca um divisor de águas e estabelece de forma clara as diferenças que devemos ter. Mostra, por meio de um grande ensino, que grandeza pessoal era deixar a pequenez e a mediocridade, pois precisavam ser grandes para Deus e não aos olhos dos homens, afinal, Jesus sabia que haveria muita coisa que encheria os olhos dos homens, mas não alegrariam o coração de Deus, principalmente através de “postos” estratégicos na igreja.
O reino de Cristo na terra, através de sua igreja, precisa ser formado por homens dispostos a se despir de sua “grandeza pessoal”, para que a grandeza seja de Deus. Pessoas capazes de carregar suas marcas na vida, exatamente para serem “diferentes” da mediocridade estabelecida.
Qual a razão de Jesus não alimentar tanta disposição entre os discípulos para assumirem postos estratégicos na sua igreja? Afinal, era possível usar as “motivações” para iniciar uma igreja vibrante, atuante, próspera, com garra. Era exatamente o que Cristo não queria, ele não queria homens dispostos a assumir cargos, antes ele precisava de homens dispostos a renunciar, amar, perdoar e viver piedosamente. Sua igreja não deixaria marcas relevantes para o reino pela quantidade de dinheiro na conta bancária, tampouco pela quantidade de pessoas dentro de suas portas, menos ainda pelas pessoas que a liderassem com projetos ousados. Sua igreja deixaria marcas relevantes por homens que tivessem a capacidade de viver sob a orientação do Espírito Santo e não dando vazão aos “impulsos” internos que os conduziriam à cobiça, ganância e avareza. Essa igreja governada pelo Espírito Santo fez a escolha de Matias, e não José, sob a orientação do Senhor,após orarem (At 1: 21, 26).   Há igrejas grandes e ricas, mas não relevantes ao reino de Deus, nas quais seus pastores não glorificam a Cristo com suas vidas, antes pelo contrário. Como seremos diferentes?
Enquanto o evangelho de Mateus e Marcos estava sendo escrito, a igreja recebia provas de como os discípulos seguiam a Cristo no sofrimento, abrindo mão do poder, da luxúria, cobiça, ganância e avareza. A igreja não poderia seguir adiante, sem que antes os apóstolos aprendessem uma grande lição: eles precisavam carregar as marcas de Cristo em suas vidas, exatamente para serem “diferentes” e impactar a vida das pessoas pelo amor, pela humildade, longanimidade etc.
Devemos aprender com Cristo, como ele foi humilde ao tomar a nossa natureza (Fl 2.7); no seu nascimento (Lc.2.4); na sujeição a seus pais (Lc. 2.51); nas situações da vida (Mt 13.55); na sua pobreza (Lc 9.58); na sujeição às ordenanças (Mt 3.13); no ter se tornado servo (Mt 20.28); no ter rejeitado honrarias (Jo 5.41) e no recusar tratamento especial (Jo 6.15).
Para sermos, de fato, diferentes, precisamos tê-lo como mestre. “Basta ao discípulo ser como seu mestre, e ao servo, como seu senhor…”(Mt 10.25).
Ser diferente é fazer escolhas difíceis todos os dias. Você pode comunicar Cristo através de sua vida, sem palavras. Evangelize, até mesmo, sem dizer nada e seja diferente!
Pr. Irgledson Irvson Galvão é tesoureiro da Região Paulista e pastor da IAP em Jardim Aeroporto (Campinas – SP).

Preciso de oração


O apóstolo Paulo nos ensina a depender de Deus e da intercessão dos irmãos.
Você já se incomodou ou criticou pessoas que entram todos os sábados na fila de oração? Talvez você pense: “a situação está feia, toda semana o fulano entra na fila para receber oração. Será que ele está com problemas com os filhos? Ou será com a esposa? Será problemas com a saúde ou de dinheiro? Hum! Acho que é algum pecado”. Talvez você conclua: “que nada, acho que é só para chamar a atenção, para se aparecer, para dizer que é um coitadinho… Ou será para se mostrar muito espiritual?”
Há também aqueles que nunca vão receber oração, pois dizem: “O que vão pensar de mim? Vão achar que estou em pecado ou com problemas graves” Outros ainda são impedidos pelo orgulho de se dobrar frente ao consagrado para receber uma oração.
Sempre achamos um jeito de criticar as pessoas: se fazem é porque fazem, se não fazem, é por que não fazem.
Nos cultos de quarta-feiras em nossos templos, quem frequenta está acostumado a ver as pessoas se abrindo, contando seus problemas e desafios, dividindo suas necessidades e dificuldades com os irmãos presentes. Também vemos estas pessoas vindo para agradecer a bênção recebida, o livramento que Deus concedeu etc.
A verdade é que nossa rotina nos engole e passamos a achar que tudo é normal:   “acordei porque o dia clareou, fui trabalhar porque chegou a hora, almocei porque tive fome”. Mas nos esquecemos que, por mais simples que estas coisas nos pareçam, são bênçãos de Deus para nossas vidas.
Acordou? Que bom! Quantos não acordaram hoje?
Levantou? Que bom! Quantos não conseguiram fazer isso? E assim por diante.
Começamos nossa rotina diária achando que damos conta de tudo, que controlamos tudo, que dominamos o tempo e as situações, mas basta um pneu furado ou um pequeno congestionamento para nos fazer perder a hora e mudar todo o esquema que havíamos montado.
Muitos de nós achamos que nosso conhecimento e nossas experiências são suficientes para nossa vida, afinal, estamos neste ramo há tanto tempo, não é? Muitas vezes nos sentimos absolutamente autossuficientes, temos vergonha de mostrar que somos dependentes de Deus, quanto mais reconhecer que somos dependentes uns dos outros.
O grande apóstolo Paulo não tinha este sentimento. Em sua carta aos Efésios, ele se preocupa em falar do plano de salvação desde o princípio do mundo, do mistério do Evangelho, da vida e dos relacionamentos cristãos, da batalha contra o mal e, por fim, diz: Preciso de oração! (6:19).
Paulo tem um currículo maravilhoso. Era conhecedor das Escrituras, da filosofia e cultura de seu tempo, extremamente capacitado intelectualmente, mas ele não se esquece que é completamente dependente de Deus e das orações dos irmãos. Paulo sabia que ninguém se encontra tão avançado, tão vitorioso e tão desenvolvido espiritualmente que não precise das orações da comunidade e do poder de Deus sobre sua vida.
“Orem por mim”. Ele se preocupava em ter um ministério bem sucedido, não para seu engrandecimento a fim de receber elogios (“o cara prega muito, hein?”), mas para que a obra de Deus crescesse. Paulo sabia que ele poderia se enfraquecer, desanimar, devido aos seus sofrimentos, ou até se exaltar, devido ao sucesso da sua pregação.
Em nossos relacionamentos cotidianos e nos momentos mais inusitados, que Deus fale através da nossa boca e faça de nós instrumentos da sua pregação. Não nos calemos frente a dificuldades ou a situações constrangedoras, antes, falemos com segurança da palavra de Deus.
Não precisamos nos preocupar em defender a Bíblia. Deus não precisa disso, mas precisamos estar prontos para responder a razão da nossa fé sem hesitar ou nos envergonharmos dela. Somos confrontados diariamente com situações e pessoas que nos colocam à prova sem mesmo perceberem. Não devemos ter medo de sermos   autênticos, claros, verdadeiros, não querendo comprar a fé de ninguém, mas pregar  Cristo como Salvador e Senhor de nossas vidas.
Que as prisões do mundo (dificuldades, dores, decepções, traumas, conflitos, injustiças) não venham nos afastar de Cristo. Permaneçamos nele sempre e assim conseguiremos caminhar vitoriosos até nosso encontro com ele.
Orem por mim. Oremos uns pelos outros, pois precisamos das orações uns dos outros.
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Preço incalculável


Por que permanecer escravos, se nossa liberdade já foi paga?
Um dos fenômenos sociais mais distintivos da história humana é a escravidão.  A imposição da vontade do mais forte sobre o mais fraco. Podendo variar no nível de crueldade, caracteriza-se ser uma relação marcada pelo medo, intimidação, usurpação, espoliação, brutalidade.
Nosso país sabe bem o que é escravidão. Por mais de três séculos, negros e índios foram vitimados pelo domínio português. Nesse contexto, muitos se rebelaram contra seus dominadores e fugiam para comunidades que ficaram conhecidas como quilombos. Refugiados na selva, perseguidos pelos capitães do mato.
Com a abolição da escravatura, os negros estavam finalmente livres da opressão de seus senhores. Entretanto, a realidade que os esperava não era tão agradável como poderiam supor. Sem emprego, sem casa, sem perspectivas, foram lançados à margem da sociedade. Amontoando-se em redutos nas grandes cidades, que mais tarde viriam a ser conhecidos como favelas. A Lei Áurea libertou seus corpos, mas não libertou suas almas. Continuavam oprimidos, desprezados e sem esperança.
Não haveria escravidão, guerras, holocausto, terrorismo, massacres, corrupção, mentiras, orgulho e egoísmo, ódio ou inveja, vícios nem orgias, palavrões, divórcio, preguiça, fome, doenças, desrespeito e desunião, se não houvesse o pecado. Ninguém furaria filas, faria fofocas, seria grosso ou estúpido se não houvesse o pecado. Você não seria traído e não teria mágoas de ninguém, não se atolaria em dívidas nem passaria cheques sem fundos. Não iria olhar para a mulher dos outros, nem fingiria estar doente para faltar no trabalho. Aliás, não ficaria doente em momento algum.
Não saberia o que é dor de cabeça, febre, resfriado, gastrite, enjôo, cansaço ou desânimo. Se não fosse o pecado, você não teria perdido seu parente no acidente, nem sentiria saudades por alguém que morreu de câncer. Ainda estaria com seu marido ou filho. Não saberia o que é sentir desespero, angústia, desilusão ou aquele “nó na garganta”. Não saberia o que é chorar. Nenhuma lágrima jamais correria do seu rosto. Se não houvesse o pecado, também não haveria a morte.Por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte. Assim a morte passou a todos os homens, porque todos pecaram”. Rm 5.12
Você sente-se preso por sentimentos ou comportamentos? A mágoa, ira, culpa, medo, tem dominado seu coração? Está escravo de algum vício ou compulsão? Está fugindo da oração, da adoração, da vida cristã? Está se esquivando da Bíblia? Está tentando se esconder de Deus?
Reconheça que não há solução em você mesmo. “Mas ninguém pode salvar a si mesmo, nem pagar a Deus o preço da sua vida, pois não há dinheiro que pague a vida de alguém. Por mais dinheiro que uma pessoa tenha”. Sl 49.7,8
O escravo grego obtinha sua liberdade economizando por anos no templo todo dinheiro que pudesse juntar e apresentava ao seu senhor, perante o sacerdote, o preço por sua liberdade, passando a ser escravo do deus do templo. Os escravos no Brasil colônia fugiam para os quilombos.
Estas eram saídas encontradas para a liberdade. Mas o que muitos não sabiam é que o preço pela nossa liberdade já foi pago. A verdadeira liberdade não será encontrada na fuga ou nos recursos que você tenha.
Reconheça a verdade. “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará” Jo 8:32. A palavra “conhecereis” neste texto é ginosko, que significa perceber, compreender, reconhecer, ganhar conhecimento, realizar, vir a saber. Ginosko é o reconhecimento da verdade mediante experiência pessoal.
Perceba que Jesus lhe convida a ter uma experiência com essa verdade. Cristo lhe chama para um encontro pessoal. “Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu .vos aliviarei” (Mt 11:28). Jesus está dizendo a você: “Vamos andar juntos! Estou à porta batendo! Quero entrar, sentar-se à mesa contigo!”
Nada escraviza tanto o ser humano quanto o pecado.  E para esse tipo de cadeia, apenas o poder de Jesus Cristo pode trazer verdadeira liberdade. O preço da nossa liberdade foi altíssimo, mas já foi pago por Cristo Jesus, nosso Salvador. Aceite ser livre!
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Santificados para servir

Em Mateus 4:19, encontramos o relato do chamado de Jesus a dois jovens pescadores: Simão, chamado Pedro, e seu irmão, André. Disse o Senhor: “Sigam-me e eu vos farei pescadores de homens.” O pescador é alguém capaz de ficar horas parado em um mesmo lugar, até que consiga pegar, com toda paciência e sabedoria, o peixe que considera especial. Se necessário, viaja quilômetros, até encontrar o lugar especial em que vai encontrar esse peixe.
Você, pastor, que atendeu ao chamado do Senhor dos senhores, é esse alguém especial. Temos a certeza de que tem buscado realizar o seu trabalho da melhor forma possível para agradar ao Sumo Pastor, sendo exemplo de dignidade, honestidade e fidelidade ao seu rebanho. É para você que dedicamos o trabalho do Departamento Ministerial, reconhecendo que nem tudo em sua vida tem sido fácil, que nem sempre sua família consegue apoiá-lo e entendê-lo.
Muitas pessoas julgam que a família do pastor não enfrenta problemas, pois, afinal, ele é um dos representantes de Deus na terra, escolhido para ser autoridade espiritual, para aconselhar, levar palavras de esperança. Sabemos que esse julgamento não é verdadeiro. Talvez, para muitos pastores, a mais difícil tarefa está em administrar e conduzir sua própria família, que é o centro das observações da igreja. Muito se tem falado sobre as lutas enfrentadas pelos pastores em suas igrejas, e talvez a maior luta seja em seu interior, pois ser pastor, além de ser um ideal, é uma missão, um chamado divino, que nos torna, de certa maneira, especiais.
Há muito, a Igreja Adventista da Promessa tem se preocupado com seus pastores e através do DEMI, a cada gestão, tem procurado dar mais um passo, indo ao encontro dos anseios e das necessidades de cada pastor, missionário e seus familiares.
Com isso, estamos buscando, com a graça de Deus, incentivar e valorizar a prática da ética entre os pastores; realizar encontros com os pastores e esposas de todas as regiões, incentivar as regiões a realizarem seus próprios eventos, envolvendo os familiares dos pastores, sempre que possível.
Você, pastor, foi separado de maneira especial pelo próprio Senhor. Você foi “santificado para .servir”. Por isso, sua vida, a vida de sua família e de seu ministério é por demais importante para Deus e para nós, do Departamento Ministerial.
Pr. José Vital dos Santos Neto é responsável pela IAP em Vila Rio (Guarulhos, SP) e membro da equipe do Departamento Ministerial.

Em quem se pode mirar

“Em todo o tempo sejam alvas as tuas vestes, e nunca falte óleo sobre a tua cabeça.” (Ec 9:8)
Uma característica marcante no comportamento humano é a imitação de modelos. O pai é o herói da criança; o jovem famoso, a referência do adolescente; e o idoso bem-sucedido pode ser o sonho de realização do adulto. Essa é uma tendência natural que o ciclo da existência nos impõe, independentemente de lugar e da condição social, em qualquer área da vida.
Na esfera espiritual, não é diferente. Jesus disse que quem não receber o reino de Deus como menino, de modo nenhum entrará nele (Mc 10:15). Percebemos, na advertência do Senhor, uma inversão de foco etário (adulto visando à criança), mas a “ideia” presente é a mesma: copiar alguém. Paulo, antes perseguidor de Cristo, recomenda: Sede meus imitadores, como também eu sou de Cristo (I Co 11:1). Com Timóteo, ele é enfático: “… sê o exemplo dos fiéis” (I Tm 4:12).
Até que ponto a conduta de um pastor pode influenciar suas ovelhas? Como crentes, somos o sal da terra e a luz do mundo. Como pastores, mais do que isso: sacerdotes, despenseiros, ungidos, homens de Deus, pessoas que não se pertencem, consagradas ao Senhor, pessoas comuns, mas chamadas para fazer algo diferente, em quem os outros podem se espelhar. Mesmo decorridos 24 anos do chamado de Abraão (Gn 12:1-9), o Senhor lhe aparece e diz: “Eu sou o Deus Todo-poderoso; anda na minha presença, e sê perfeito (Gn 17:1)”. Isso é o que ele requer daqueles que foram separados para servi-lo, a favor da sua igreja: “Sede santos, porque eu sou santo” (I Pe 1:16).
A sociedade passa pela crise de modelo. É difícil, por exemplo, encontrar alguém como Zaqueu, um chefe dos publicanos que fez algo inusitado (subiu em uma árvore) para ver quem “veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lc 19:10). Entre nós, porém, requer-se a presença constante de valores que sejam notados e recomendados: abnegação, sinceridade, compromisso com Deus, credibilidade.
Por fim, temos as exortações do apóstolo Paulo aos anciãos de Éfeso e ao seu verdadeiro filho na fé: “Olhai por vós, e por todo o rebanho sobre o qual o Espírito Santo vos constituiu bispos, para apascentardes a igreja de Deus, que ele resgatou com o seu próprio sangue” (At 20:28). “Tem cuidado de ti mesmo e da doutrina, persevera nestas coisas; porque fazendo isto salvarás, tanto a ti mesmo como aos que te ouvem” (I Tm 4:16).
Pr. Elias Pitombeira de Toledo reside em Londres (Inglaterra) e integra a equipe do Departamento Ministerial.
Texto publicado originalmente no Boletim Informativo Ministerial, ano 2008 – nº1