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Coquetel dos Namorados
No sábado, dia 11 de junho, a Mocidade da IAP Cumbica (Guarulhos/SP) realizou um “Coquetel do Dia Dos Namorados”. A programação não foi voltada apenas para casais, mas também para jovens solteiros. Houve momentos de louvor, oração, comunhão e também orientação para casais e solteiros. O Pr. Ismael Braz (Pastor Titular da IAP Cumbica) e a Dsa. Viviane Menezes foram os responsáveis pela ministração, baseada na Palavra de Deus.
Fotos: Eduardo Menezes.
Revelações, espinho e graça
Deus sussurra para você, pastor: “o céu é logo ali”
“E, para que não me ensoberbecesse com a grandeza das revelações, foi-me posto um espinho na carne, mensageiro de Satanás, para me esbofetear, a fim de que não me exalte. Por causa disto, três vezes pedi ao Senhor que o afastasse de mim. Então ele me disse: A minha graça te basta, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza. De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas, para que sobre mim repouse o poder de Cristo. Pelo que sinto prazer nas fraquezas, nas injúrias, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias, por amor de Cristo. Porque, quando sou fraco, então, é que sou forte. ”(2 Co 12.7-10).
Paulo, no contexto acima, fala de arrebatamento, de terceiro céu, de paraíso e de coisas impossíveis de explicar com palavras. Quatorze anos haviam se passado e ele se mantinha calado. Agora resolveu falar aos Coríntios para ajudá-los. Se eles se orgulhavam pelos dons espirituais, imagine ele, que havia experimentado a glória celeste.
Mesmo, porém,que houvesse tido experiências celestiais, não havia motivo de orgulho. O Senhor havia tratado disso, colocando um espinho na carne, como um mensageiro das trevas para esbofeteá-lo. Reflita por um pouco: um espinho lhe espetando continuamente ou alguém lhe esbofeteando. Um espinho irrita, fere, lateja o tempo todo. Ser esbofeteado é receber tapas, ser desafiado, humilhado, perder a dignidade. Alguém nessa condição se sente a pior das criaturas, um verme.
O apóstolo orou três vezes e a resposta de Deus foi “não”. A agonia humilhante não foi retirada, porém, o Senhor lhe oferece algo maior e melhor do que pedia: a graça, e esta lhe seria suficiente.
Paulo compreendeu perfeitamente a graça e se rendeu. Este presente imerecível da parte de Deus é o que lhe salvou mediante a fé (Ef 2.8). Se a graça foi suficiente para lhe salvar, seria suficiente também para consolar, fortalecer na dor, transformar fraqueza em poder de Cristo. É por isso que ele diz: “De boa vontade, pois, mais me gloriarei nas fraquezas…Pelo que sinto prazer…”
Amado colega de ministério, quantas coisas você sabe através das ciências bíblicas, das pesquisas, das palestras e das experiências pessoais! Estas coisas chamam-se “revelações”, mesmo que não tenha tido um arrebatamento. O Senhor lhe deu para que fosse acima da média? Um super pastor? Com certeza, não. A Bíblia mostra que Deus prefere os humildes. Para tratar Abraão, Deus fez ele ter um filho aos 100 anos de idade. Para José, uma prisão. Para Moisés, uma lepra temporária. Para a restauração de Davi, um maldizente Simei. Para Isaías, profetizar três anos sem as vestes superiores. Para o irmão Paulo, um espinho na carne.
E o que pode ser um espinho na carne para nós? Muitas coisas desagradáveis atingem o ministério: Conflitos interiores, desajustes familiares, limitações financeiras, reuniões desagradáveis, incompreensões, transferência indesejada, enfermidades, perdas… Orou e não foi atendido? Não desanime, se humilhe, é o tratamento de Deus para sua vida. É para você entender que está no melhor lugar do mundo. E este lugar chama-se “ambiente da graça”. Onde você foi e é salvo, fortalecido, aceito, compreendido, perdoado. Onde tudo basta. Onde você ouve os sussurros do Senhor lhe dizendo: “O céu é logo ali.”
Pr. Elias Alves é responsável pela IAP em Jales (SP) e integra a equipe do Departamento Ministerial – Convenção Geral.
Não vai faltar!
O cuidado de Deus continua, mesmo em meio à crise
Como não se desesperar em meio à uma crise econômica como a que estamos vivendo? Mais de 11 milhões de desempregados! Quando vamos ao supermercado e gastamos muito, nos frustramos trazendo poucas sacolas. Certamente a crise é um termômetro para saber se estamos confiantes no cuidado de Deus. Em relação a isso, vemos em Mateus 6: 24-32 a promessa do cuidado do Pai, principalmente nas nossas necessidades básicas.
1) Crer no cuidado de Deus é tê-lo como Senhor
“Ninguém pode servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6.24)
Jesus falava de ajuntar tesouros no céu, querendo dizer sobre priorização da vida espiritual (v.19-21); e concluiu o trecho falando, que temos que ter bons olhos, uma iluminação que determina como será a vida. O conselho de Jesus, então, é que nos desviemos das trevas e para termos luz (v. 22-23). Jesus fala que não podemos dividir Deus com as riquezas (v.24).
A palavra riquezas (ou dinheiro), no grego é mamonas, com o significado seguinte: “posses, bens terrenos”. Por isso, Jesus coloca o dinheiro como uma falsa divindade, que pode ser servida, e colocada em concorrência com Deus.
Diante disso, Cristo diz: “Ou servirmos a Deus ou às riquezas”. O altar do coração, Deus não divide com outro. Ou servimos a Ele ou às posses. Ou Ele é o dono da nossa vida ou as riquezas. No “banco de valores” da nossa vida, ou aceitamos os depósitos de Deus, ou o dinheiro sujo do diabo.
A questão não é o dinheiro em si, mas o lugar em que ele está, se no bolso ou no coração. Se cremos no cuidado de Deus, Ele é nosso Senhor, e são pelos valores da Palavra dele que obedecemos. Se for o dinheiro nosso senhor, seremos governados pela avareza, consumismo, egoísmo, mesmo quando tudo que temos é para uso pessoal e compartilhamento com os outros. Por isso, em seguida Jesus apresenta um antídoto contra essa divinização da riqueza.
2) Crer no cuidado de Deus é confiar em sua provisão
“Portanto, não vos inquieteis, dizendo: Que comeremos? Que beberemos? Ou: Com que nos vestiremos? Porque os gentios é que procuram todas estas coisas; pois vosso Pai celeste sabe que necessitais de todas elas” (Mt 6.31-32)
Ser cuidado por Deus envolve a confissão dele como Senhor. E se Ele é nosso Senhor estamos nas mãos de um Deus eterno e que nunca muda (Ml 3.6). Não houve momento na história que Deus se desestabilizou do Seu reinado. Confiar na instabilidade das riquezas como nosso senhor constitui-se numa falha de fé (1Tm 6.17). Deus, o Pai, sendo nosso Senhor, tem cuidado dos que creem nele. Jesus nos mostra que o Pai cuida de três coisas: comida, bebida e roupa (v.25).
Para ilustrar o cuidado do Pai, Jesus propõe a reflexão a respeito das flores do campo e dos passarinhos: vestidos e alimentados pelo Pai. Ele também nos questiona se podemos acrescentar idade ou medida à nossa altura devido à ansiedade com que buscamos os bens materiais (v.26-28). Jesus diz que, nem Salomão, com toda a glória de seu reino se vestiu como essas flores. Então, se Deus cuida destas coisas é certo que nos dará o que é básico na vida (v.29-32).
Jesus ainda lançou uma segunda proposta. Buscar em primeiro lugar o reino de Deus e a sua justiça (v.33-34). Ou seja, a prioridade de quem tem Deus como Senhor é buscar continuamente seu reino, seu domínio manifestado por meio da Encarnação de Cristo. A justiça que temos de buscar é uma vida de acordo com a vontade de Deus, revelada em Sua Palavra. Nossa prioridade é essa. A quem segue este plano, buscar o reino e a justiça, Deus acrescenta o necessário.
Qual tem sido nossa postura diante da vida?
Fazemos tudo pra ganhar desesperadamente o dinheiro, ou cremos no cuidado de Deus com nosso trabalho? Jesus não é contra o trabalho neste texto. Ele criou o trabalho antes do pecado (Gn 2.7). A questão é não fazer desta busca (pelas posses, bens e dinheiro) a primeira razão da vida, a ponto de tornar isso um deus, mas, a prioridade de nossa vida deve ser a justiça do reino de Deus e veremos o cuidado dele nas nossas necessidades básicas. Vamos orar por isso! Vamos viver por isso!
Andrei Sampaio Soares presta auxílio pastoral à IAP de Pedreira (zona sul de São Paulo) e colabora com o Departamento de Educação Cristã (DEC).