A corrida pastoral

Aprendemos com o apóstolo Paulo sobre o preparo espiritual para o ministério

O ministério pastoral, na visão de Paulo, é comparado a uma corrida. Quando Paulo escreveu sua última carta endereçada ao jovem pastor Timóteo, disse: “Combati o bom combate, acabei a carreira e guardei a fé”(2 Tm 4.7, grifo nosso). A ideia de Paulo aqui nesse texto é comparar os labores ministeriais com uma carreira.
Era o final da vida de Paulo, ele tinha autoridade para falar da lida pastoral, pois durante o percurso passou pela pista do sofrimento, foi rejeitado, sofreu naufrágio, foi espancado em plena praça pública, foi preso e abandonado. Foi difícil sua trajetória, no entanto, não desanimou diante da oposição e quando foi preso escreveu aos Filipenses: “… as coisas que aconteceram comigo contribuíram para o progresso do evangelho” (Fl 1.12).
O atleta precisa de preparo físico para a corrida e seu condicionamento será fundamental para cruzar a linha de chegada. Assim também é o ministério pastoral, é necessário preparo espiritual para se manter firme na corrida ministerial. É preciso preparo para encarar o púlpito, um aconselhamento, um estudo bíblico, uma reunião administrativa. Não tem segredo no preparo: Bíblia, oração, jejum, devocional diário e comunhão; com esses aparatos, nossa corrida será bem-sucedida e nossos passos seguirão firmes e fortes rumo à Canaã Celestial.
Na Olimpíada da Grécia em 2004, o atleta Vanderlei Cordeiro de Lima vinha liderando a maratona quando foi surpreendido por um fanático “religioso” irlandês que o agarrou e o beijou a face. Vanderlei perdeu a liderança, mas não desistiu da corrida e chegou em terceiro, mas há unanimidade em que ele foi o verdadeiro vencedor da maratona.
Quantos pastores têm sua carreira impedida antes de cruzar a linha de chegada? O que os têm impedido de correr: a depressão pastoral; o estresse; o desgaste; a família? Há pastores correndo sem preparo e outros sem entenderem o motivo pelo qual estão na corrida ou ignorando as regras existentes (2 Tm 2.5).
Paulo não reclamou da corrida ministerial, até mesmo na prisão ele louvava a Deus. Sua convicção na carreira era fortalecida em Cristo (Fl 4.13). É lamentável e triste ver pastores abandonando a corrida; reclamando do ministério, das ovelhas, do pasto, da denominação; guardando mágoas em seus corações; desonrando aquele que o chamou para fazer sua obra.
Paulo encerra sua corrida ministerial guardando a fé. Sua certeza e esperança é tão louvável que expressa o amor à vinda de Jesus: “Desde agora, a coroa da justiça me está guardada, a qual o Senhor, justo juiz, me dará naquele dia; e não somente a mim, mas também a todos os que amarem a sua vinda” (2 Tm 4.8).
Pastores, estamos na mesma corrida, Cristo é o nosso alvo. Vale a pena correr em direção a ele, não importam as prisões e nem os sofrimentos. Essa é a parte árdua de toda caminhada, mas a medalha que será colocada em nosso peito não se compara a nenhuma vitória que alcançamos nesta vida.
Continuemos correndo! Se nos mantivermos firmes, nosso galardão é certo!

Pr. Thiago Rivoredo Braga e Marcilene Braga, casal ministerial da Convenção Norte.

Convenção Seal

O que Jesus espera de sua Igreja

A IAP em Siqueira Campos, Aracaju-SE ficou lotada no último sábado, quando foi realizada a Assembléia da Convenção Seal.
A presença do Senhor foi manifesta em todo tempo!
Os presentes ouviram a ministração da Palavra, com base no tema “O que Jesus espera da sua Igreja”
Tanto a reunião da Junta Regional quanto a Assembléia aconteceram sob a direção do Senhor, com a presença do Pr. Leonardo Junior, que representou a Diretoria Geral.

Baixo Amazonas

Cerca de 600 pessoas na Assembleia

A Assembleia Regional na Convenção baixo Amazonas, que aconteceu neste sábado – dia 11 de março, foi uma bênção!
Cerca de 600 pessoas participaram do evento, que glorificou ao Senhor da Igreja.
O evento foi em Juruti, Pará.
O Pr. José Lima, segundo secretário, representou a Diretoria Geral no evento, e o Pr. Newton Pax, superintendente da Convenção Paranaense, representou a Junta Geral Deliberativa.

Convenção Ceará

Assembleia e Formatura da Fatap

Neste sábado, os irmãos da Convenção Ceará se reuniram para a Assembléia Regional e Formatura da Fatap.
A Assembléia conscientizou a todos da importância de sermos uma igreja missional, através do sermão “O que Jesus espera de sua igreja”.
Na formatura, foi entregue o certificado de conclusão de curso a 19 alunos, pela graça de Deus.
Pr Hermes Brito, presidente da IAP, representou a Diretoria Geral no evento, e pr Alexandro Jorge, superintendente da Convenção Paulista, representou a Junta Geral.

Dicas da Lição 11 – "Contando com a bênção de Deus"

Contando com a bênção de Deus

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  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

  • Dinâmica: Para o itens 2 e 3, que falam de bênçãos e ciladas, aplique em classe a seguinte dinâmica:
    Materiais: Uma maçã, adesivos ou pedaços de papeis e fita adesiva ou cola.
    Aplicação: Pegue adesivos pequenos ou os pedaços de papeis e escreva: Proteção (impossível amaldiçoar Israel); Fidelidade; Prosperidade; Juízo contra nações.
    A ideia é que em lado da maçã você cole essas bênçãos direcionadas a Israel. (Durante a explicação do item 2 “Propósitos divinos”, exiba só o lado das bênçãos, perguntando inclusive se os presentes, queriam essa “maças de bênçãos”).
    No outro lado da maçã coloque algumas ciladas: Idolatria; Prostituição cultual; e Imoralidade. Mostrando que apesar de ser usado por Deus momentaneamente, o profeta moabita, montou ciladas ao povo de Deus, que caiu. (Mostre quando explicar o item 3 “ciladas diabólicas” que embora de um lado as bênçãos, do outro lado da maçã havia as ciladas).
  • Vídeo: Em um vídeo esclarecedor, o Bispo Walter McAlister, nos ajuda a compreender que não devemos ter medo de feitiços, porque Deus é com seu povo. Exiba o mesmo nos itens aplicativos. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=mzQqHXEvauQ.

Comentários Adicionais

  1. Balaque
    “Balaque, rei de Moabe, não é mencionado em outras fontes históricas. De fato, pouco se sabe da história de Moabe, além das informações presentes na Inscrição de Mesha, referente ao nono século. É importante lembrar que, nesse período, o título de rei era usado para designar governantes de vastos impérios e também, como parece nesse caso, governantes menores ou líderes tribais.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.163).
  2. Balaão
    “O personagem principal desse drama é um adivinho chamado Balaão, um gentio que vivia num lugar chamado Petor, próximo ao rio Eufrates (v.5; Dt 23:4). Era conhecido por saber fazer adivinhações (receber conhecimento oculto, especialmente sobre o futuro) e encantamentos (o uso de poder oculto para abençoar ou amaldiçoar), e estava disposto a vender todos os seus serviços a todos que pagassem seus honorários.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca, 2008, Vol. 1, p.461).
  3. Deus usando quem quer, às vezes
    “Em sua graça e bondade, o Senhor usou esse homem perverso e o fingimento desse adivinho, pois tinha uma mensagem especial para declarar sobre Israel, o povo de Deus. A mensagem que Deus deu a Balaão enfatizava diversas verdades fundamentais sobre o povo de Israel.” (Ibidem, p.463).
  4. Maldição que não pega
    “A pergunta de Balaão, Como posso amaldiçoar a quem Deus não amaldiçoou? ([Nm] 23:8), ressalta a ineficácia de qualquer maldição que não seja aprovada por Deus. Sua forma de pensar corresponde à do povo massai, para o qual a justiça de Deus protege todos os justos dos efeitos de maldições. Somente os malfeitores sofrem quando uma maldição é proferida.” (ADEYEMO, Tokunboh (ed). Comentário Bíblico Africano. Tradução: Heloísa Martins, Jair Rechia, Judson Canto, Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.198).
  5. Deus estabilizado
    “Os sacrifícios de Balaque e as recompensas oferecidas pelo rei a Balaão mostram como ele considerava os deuses entidades instáveis, mais presentes em determinados lugares e passíveis de ser subordinadas ou persuadidas a mostrar favoritismo. No entanto, o Deus verdadeiro de Israel é constante e fiel para com seu povo. Honra a aliança que fez com Israel e é o mesmo ontem, hoje e amanhã. As Escrituras em sua totalidade dão testemunho da natureza constante e imutável de Deus.” (Idem).