A cozinheira que glorificava a Deus!

Mais do que alimentar o corpo, Deus a usava para alimentar a alma
 
“Quer comais, quer bebais, ou…. [cozinhais], fazei tudo para glória de Deus” (1 Co 10.31, adaptado). Hoje esse texto bíblico me veio à mente, quando soube da morte da irmã  Ambrosina Bassi (65). Para muitas pessoas que a conheceram, Zina, ou para mim e outras que puderam ser cuidados por ela no seminário interno da IAP, mãe Zina.
 
Zina mostrou que a cozinha é um lugar sagrado, onde se deve glorificar a Deus. Explico. Nela muitos seminaristas puderam ser aconselhados, exortados, repreendidos e animados. Era uma aconchegante presença, capaz de trazer para nós a sensação de que nossa família, estava por perto, mesmo longe.
 
Não esqueceremos das broncas que ela dava para nos chamar para as atividades que esquecíamos de fazer, como pegar a roupa lavada, que deixava em cima de uma mesa para guardarmos. Não esqueceremos também das escalas do serviço na cozinha. Quem estava escalado a ajudava a limpar tudo, sob sua supervisão. Não esqueceremos dos  doces que distribuía para cada um que lá almoçava. De perguntar sobre quem não descia para almoçar, do cuidado quando ficávamos doentes, dos puxões de orelhas, que merecíamos levar.
 
Ao relatar isso, lembro que muitas vezes ela tentava não demonstrar tristeza e cansaço com problemas pessoais, porém, percebíamos pela convivência. Entretanto, jamais ouvimos murmuração, reclamação ou dúvida em sua fé. Mesmo em seus dias mais difíceis, sempre se preocupava com os “meninos” e “meninas” do seminário.
 
Quando Dorcas morreu, Lucas relata que as pessoas levavam suas roupas que foram confeccionadas por ela, demonstrando a falta que faria (Atos 9.36-42). Não sei contabilizar quantas refeições Zina fez a todos os que passaram no seminário ao longo de 38 anos. Porém, o que fica evidente com seu falecimento, é que mais do que alimentar nosso corpo físico, Deus a usou para alimentar nossa alma, sendo uma pessoa que, com todas as suas limitações, nos lembrava do amor Ilimitado de Deus. A graça de Deus a afeiçoava a cada dia.
 
Naquele dia, Nosso Senhor a levantará de entre os mortos e a coroará, por causa da fé em Sua Obra salvadora. Naquele dia, Zina será chamada na Grande Ceia com o Cordeiro, não para cozinhar, mas para participar do banquete dado por Jesus a ela, e também, a todos os que aguardam a vinda dele. Que sua família, o marido, Walmir Antonio Bassi, e os filhos, Fabiano, Luciana e Bruno, além de netos e bisneto, sejam consolados nessa esperança e pela oração. A morte de Zina é uma perda para a Igreja Adventista da Promessa, mas um legado de fé para todos os promessistas.
 
Ms. Andrei Sampaio Soares congrega na IAP em Bengui, Belém (PA).
 

Velório e sepultamento

Irmã Zina será sepultada nesta terça

Informamos a todos que o velório de nossa querida Zina está previsto para se iniciar por volta das duas horas da madrugada, nesta terça-feira, na IAP em Vila Medeiros (R. Eurico Sodré, 275).
O culto fúnebre será nesta terça, às 10 hs, no mesmo local. O sepultamento será no cemitério Pq. dos Pinheiros, na zona norte (Rua Ushikichi Kamiya, 71 – Jaçanã), às 15 horas.
Vamos continuar orando por toda a família, para que sejam consolados pelo  Espírito Santo.
 

Saudades da nossa “Zina”

Profundo pesar da Diretoria Geral
Uma pergunta existencial: Se você não existisse, faria alguma falta?
Já ouvimos e reproduzimos essa pergunta várias vezes para nós mesmos e para outras pessoas ou grupos de pessoas. Ela faz muito sentido porque é desafiadora e confrontadora!
Há pessoas que passam pela vida como se não tivessem existido… Há, porém, outras, que deixam uma lacuna incalculável.
O que dizer num momento como este? Por onde começar, diante de tantos advérbios, diante de tanta riqueza imaterial que essa pessoa acumulou ao longo de seus 65 anos, 2 meses e 3 dias de vida?
Esse ser humano, chamado Ambrosina das Graças de Moura Bassi, “Zina”, como nós a  tratávamos, imprimiu marcas de sua generosidade, de seu serviço, de sua humildade, de seu caráter, de sua bondade, de seu exemplo em todos nós, que tivemos o prazer e a alegria de conhecê-la e de conviver com ela. Marcou gerações de ex-seminaristas, hoje, pastores e missionárias promessistas, que aprenderam a amá-la e a respeitá-la.
Após quase 40 anos de serviços honrosos prestados à IAP, de forma súbita e rápida, ela nos deixou sem que pudéssemos abraçá-la pela última vez.
Eis alguém que se não tivesse existido, faria muita falta a esse mundo: nossa Zina Bassi!
Sabemos que ela está guardada. Ela dorme o sono dos justos e muito em breve será despertada pela vinda do Senhor!
Mas nosso coração está partido, ainda mais por essa despedida acontecer de forma inesperada e precocemente.
A Diretoria Geral e a IAP, a partir de hoje, deixam de contar com a presença, com a doce companhia e com os serviços dessa incansável colaboradora da obra de Deus.
Nossa solidariedade à família: esposo, filhos, nora, genro e netos, por terem tido o privilégio de tê-la como seu membro de destaque e de honra. Que o Espírito Santo os console!
Até breve, em Cristo Jesus, nossa querida irmã e diaconisa, Zina!
 
Diretoria Geral Executiva da Igreja Adventista da Promessa

Dormiu no Senhor a “mãe” de muitos pastores

O Senhor recolheu nesta manhã sua serva, irmã Ambrosina das Graças de Moura Bassi, aos 65 anos, conhecida em toda a IAP carinhosamente como Zina. Ela foi trabalhar pela manhã, queixou-se de dores no peito, foi ao hospital e sofreu um infarto fulminante.
Ela atuou no Seminário de formação de pastores da Igreja Adventista da Promessa durante 38 anos ininterruptos, sendo impossível calcular quantos pastores e missionárias foram alvo dos seus cuidados ali. Era a responsável pela organização do local e pelas deliciosas refeições. Mas, muito mais do que isso, cuidava dos alunos e alunas seminaristas como uma verdadeira mãe, servindo de amparo emocional a todos eles (veja matéria).
O acolhimento da irmã Zina não se restringiu aos alunos. Todos que passaram por ali, para alguma reunião ou evento, desfrutaram de seu carinho e de seu tempero inesquecível. Zina certamente temperava tudo o que fazia com amor.
Ela converteu-se do catolicismo para o evangelho e em 1978 foi batizada pelo saudoso pastor Alípio Antonio Ivo. Foi batizada no Espírito Santo em outubro de 1985.
Irmã Zina deixa o marido, Walmir Antonio Bassi, e os filhos, Fabiano, Luciana e Bruno, além de netos e bisneto. Vamos retribuir o bem que a Zina fez a todos nós, adotando esta família em oração, para que o Espírito Santo console a todos.
Divulgaremos em breve informações sobre velório e sepultamento.
 

Zina com os seminaristas da turma de 2010/2011