Nota de falecimento | Dsa. Maria Célia dos Santos Lima

Dormiu no Senhor, na madrugada do dia 31 de Agosto de 2021, a Dsa. Maria Célia dos Santos Lima. Ela era filha de José Antônio dos Santos e Josefa Barreto dos Santos. Maria nasceu em 29/01/1950 e tinha 71 anos. Ela era natural de Aracaju (SE). Foi batizada pelo Pastor Francisco Pedro e consagrada ao ministério diaconal no dia 27 de janeiro de 1994, pelo Pastor Gregório. Mais de 40 anos de evangelho.

Dsa. Maria Célia era casada com José Silva Lima, 75 anos, durante 43 anos. Do resultado da união nasceram sete filhos: Marcos, Pedro, Luis, Israel, Luciene, Francisca e Gicelma; 24 netos 12 bisnetos.

A mesma morou na cidade de Areia Branca, na rua Herácliton Diniz. Durante. Sempre foi uma boa mãe, dedicada a sua família, com muito amor e respeito. Serviu ao Senhor Jesus na Igreja Adventista da Promessa da cidade de Areia Branca, foi zeladora por 30 anos, servindo com muito respeito a obra e cautela em tudo que fazia. Enquanto Diaconisa, foi um exemplo, deixando um legado de uma grande Diaconisa, fazendo jus a sua consagração. 

 

Por: Ministério de Comunicação 

 

Rebeca Andrade: “Eu sou preta e vou representar todo mundo. No esporte não tem que ter isso!”

 

Rebeca Andrade, atleta de 22 anos, natural de Guarulhos, na Grande São Paulo, foi a primeira mulher brasileira a vencer duas provas na mesma edição dos Jogos Olímpicos. Na última quinta-feira (29), Rebeca conquistou a primeira medalha olímpica da ginástica artística feminina. Nesta prova, o individual geral, vale a soma das notas dos quatros aparelhos e define a ginasta mais completa do mundo. A brasileira terminou na segunda colocação com 57,289 pontos, garantindo a medalha de prata para o Brasil. A primeira colocação ficou com a americana Sunisa Lee com a pontuação 57,433.

Neste domingo (01) a já medalhista conseguiu mais um marco histórico na conquista da medalha de ouro, no salto da ginástica artística com a pontuação média de 15,083, superando as favoritas para o podium. A americana Mykayla Skinner pegou a prata e fez 14,916 e a sul-coreana Seojeong Yeo, ficou com o bronze e média de 14,733.

A história de Rebeca Andrade é uma história de superação, determinação e muito apoio. Seu sonho começou quando ainda era uma criança de 4 anos, em um projeto social local, onde recebeu o apelido de “Daianinha de Guarulhos”, uma referência a Daiane dos Santos, vencedora de nove medalhas de ouro em campeonatos mundiais no solo entre 2003 e 2006.

Rebeca enfrentou dificuldades financeiras quando estava iniciando sua carreira, chegou a dormir na casa de seus treinadores para ir treinar. Ela lembra que sua mãe ia trabalhar a pé para lhe dar o dinheiro da condução ou seu irmão a levava de bicicleta aos treinos. Ela sofreu três lesões no joelho, a última em 2019, chegou a pensar em desistir da vida de atleta, mas sua mãe a incentivou a continuar firme.

Falando sobre o fato de ser mulher e negra, Rebeca Andrade, afirmou: “Eu sou preta e vou representar todo mundo. Preto, branco, pardo, todas as cores, verde, azul e amarelo. No esporte não tem que ter isso, você tem que representar todo mundo”. Rebeca está correta, sua fala nos faz refletir e nos dá uma belíssima lição em um tempo de “guerras ideológicas” e “preconceitos estruturais”, além de reforçar o combate ao racismo e reforçar a igualdade entre as pessoas.

Pois, segundo a Bíblia, não temos diversas raças, apenas uma. Em Gênesis, Deus criou a raça humana, o que separou as pessoas umas das outras, fazendo distinções por causa da cor da pele ou outras questões sociais foi a entrada do pecado no mundo.

Todavia, olhando para o Evangelho de Jesus, temos esta percepção: Não há mais judeu nem gentio, escravo nem livre, homem nem mulher, pois todos vocês são um em Cristo Jesus (Gl 3:28). Ou seja, não apenas no esporte, mas nas mais diversas áreas da sociedade, o preconceito encontrado é um efeito do pecado em nós que encontra verdadeira solução em Cristo, ele nos ajuda a ter uma compreensão correta de nós mesmos e dos outros, pois nossa identidade é redimida: E agora que pertencem a Cristo, são verdadeiros filhos de Abraão, herdeiros dele segundo a promessa de Deus (Gl 3:29). Portanto, é necessário voltar-se para a pessoa de Jesus e reconhecer sua obra salvífica para desfrutar sua paz e vencer os males deste mundo.

Em seu agradecimento, Rebeca atribui a conquista do ouro a bondade de Deus, ao afirmar: “Deus é bom o tempo todo”. Em conversa com o narrador Galvão Bueno, sua mãe, dona Rosa, revelou: “Somos evangélicos, então nos preparamos espiritualmente, com muita oração”.

Que o exemplo de Rebeca e sua família nos inspire a buscar em Deus o preparo espiritual em nossa vida pessoal e que o Evangelho de Jesus, nosso Senhor e Salvador, norteie nossa visão de mundo, para superarmos as barreiras instauradas pelo pecado, vivendo na dependência da graça de Deus, em todas as áreas da vida.

 

Mateus Almeida | é Teólogo, Pastor da Promessa em Itatiba e Bragança Paulista e Líder do Ministério de Ensino da Convenção Paulista.Continue reading