A fé no Cordeiro de Deus, pode ser o “estopim” de uma mudança radical na sua vida, uma vida que transcende a mesmice.
Em qual fase de sua vida você se encontra? Rotina que nunca muda. Relacionamento estagnado. Fé sem envolvimento com a igreja local. Em muitos momentos, sua vida parece ser apenas repetição contínua. Quando pensamos na Páscoa em Israel, podemos imaginar quantas festas não tinham sido realizadas, até a ocasião em que Jesus estava prestes a ir para o Calvário. Quantos cordeiros e outros animais foram mortos em sacrifício? Imagine a expectativa do fiel israelita indo a Jerusalém celebrar e pedir as bênçãos do Deus de Abraão, Isaque e Jacó?
Segundo O Doutrinal, “a páscoa era a primeira festa do calendário judaico. Acontecia no mês de abibe ou Nisã [março ou abril] (Dt 16:1). Era celebrada todo ano, no dia catorze do primeiro mês, ao entardecer (Lv 23:5). Foi instituída pelo próprio Senhor, por ocasião da libertação do seu povo da terra do Egito (Ex 12:1-14)”. Naquele calendário de festas, “no dia seguinte à Páscoa, dia 15 de abibe, era celebrado o primeiro dia da Festa dos Pães Asmos”, que duraria cerca de 7 dias. No total, as duas festas duravam 8 dias.
Na época de Jesus pode-se afirmar, segundo as escrituras, que “Jesus foi crucificado na tarde do dia 14 de abibe, e, após o pôr-do-sol, já no dia 15 de abibe, os judeus de Jerusalém e distritos circunvizinhos comeram a Páscoa.” Na primeira data (14 de abibe), era o dia em que os cordeiros eram mortos para a celebração pascal. Assim, com Sua morte naquele período, Jesus mostrou ser o Cordeiro tão esperado, por todos os tempos, morto não só pelos judeus, mas pelo mundo inteiro (Jo 3:16), e “servido” para a humanidade.