Dormiu no Senhor o Pastor Genésio Mendes, aos 92 anos

Na manhã deste sábado (09), dormiu no Senhor o Pastor Genésio Mendes, aos 92 anos, em Campinas (SP). Ele deixa a viúva, Dsa. Eunice Ferreira Mendes, seis filhos — Denise, Osni, Deise, Eleide, Edmilson e Junior —, além de 15 netos e 18 bisnetos.

O velório ocorrerá neste domingo (10), a partir das 8h. O culto fúnebre será realizado às 12h, e o sepultamento ocorrerá às 14h, no Cemitério Parque das Acácias (Av. Engenheiro Antônio de Paula Souza, 4370 – Jardim Anton von Zuben), em Campinas.

Entre suas diversas atividades mais marcantes, foi autor de O Doutrinal, livro que sistematiza as doutrinas bíblicas da Igreja Adventista da Promessa, além de outros livros e artigos. Foi consagrado presbítero e ocupou pela primeira vez a Secretaria Geral em 1961, sendo eleito Presidente do Presbitério em 1963. Foi também diretor da Convenção Paulista por duas gestões, aposentando-se em janeiro de 1992.

 

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Alguns fatos de sua vida

Nascido em Ubirajara, interior de São Paulo, em 17 de outubro de 1932, Genésio era filho de Davino, que foi pastor da igreja, tinha um sítio de plantação de café e eram de outra denominação; posteriormente, se tornou promessista. A igreja de Ubirajara, onde caminhou os primeiros anos de fé, é considerada a primeira construção de alvenaria da denominação. Genésio casou-se com Eunice Ferreira Mendes em 7 de janeiro de 1954 e, entre 1954-55, trabalhou na igreja em São Vicente e em São Paulo (SP), onde nasceu sua primeira filha, Denise, em 1955. Osni, seu segundo filho, nasceu em 1956.

Entre 1959-61, presidiu a Federação das Uniões de Mocidade Adventista da Promessa (FUMAP), hoje Ministério Jovem Geral. No período, nasceu sua terceira filha, Deise, em 1959, e ele foi consagrado ao diaconato. Em 1961, ano em que assumiu a Secretaria Geral e foi consagrado presbítero, nasceu sua quarta filha, Eleide. A família mudou-se para Santo Amaro em 1962 e, no ano seguinte, para Vila Medeiros, onde ele foi eleito Presidente do Presbitério.

Nos anos seguintes, a família expandiu-se:  em 1964, nasceu seu quinto filho, Edmilson; e em 1974, o sexto, Genésio Júnior. Mudou-se algumas vezes, incluindo uma nova temporada em São Vicente, antes de se estabelecer definitivamente em Campinas, em 1980. Genésio também foi presidente da Região Paulista na década 80. Ele se aposentou em janeiro de 1992. Atualmente estava jubilado e congregava na Promessa do Parque, em Campinas.

 

Outras histórias promessitas 

Durante a Assembleia Geral de 2012, Pr. Genésio participou do lançamento da 10ª edição de O Doutrinal. Em reconhecimento à sua dedicação à obra do Senhor e à história da Igreja Adventista da Promessa, recebeu o título de “Professor Honoris Causa” na 58ª Assembleia Geral, aos 90 anos.

Em tudo, a graça de Deus era com ele. E tudo o que fez, fez pela capacitação do Espírito Santo. Agora, a igreja é convocada à intercessão pela família enlutada e por toda a Promessa, que foi edificada pela vida do seu servo. A Diretoria Geral relembra que, em breve, o Senhor ressuscitará seu servo e todos os que amam a vinda do Senhor.

“E muitos dos que dormem no pó da terra ressuscitarão, uns para a vida eterna e outros para vergonha e desprezo eterno. Os sábios, pois, resplandecerão como o resplendor do firmamento; e os que a muitos ensinam a justiça refulgirão como as estrelas, sempre e eternamente.” (Daniel 12:2-3)

Texto: APC Jornalismo. 

Enquanto jejuamos: necessidade da igreja, direcionamento de Deus

Jejuar é uma das formas de adquirir essa sensibilidade para caminhar nos propósitos de Deus.

 

Jejuar é mais do que abster-se de comida; é uma experiência de dependência espiritual diante de Deus. Ao jejuar, abrimos mão de algo lícito e passamos a depender mais do Criador (Salmos 42:1-2). Reconhecemos que pertencemos totalmente a Ele e nos dispomos a ouvir Sua voz e andar em Seus caminhos (João 10:27).

Em um dos episódios em que a igreja jejuava, descrito em Atos 13:1-3, Deus a direcionou: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio, de Cirene, Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: ‘Separem-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.’ Então, jejuando e orando, impuseram as mãos sobre eles e os despediram.”

A palavra “jejuando” (nēsteúō) aparece duas vezes no texto, destacando a importância da disciplina espiritual para a igreja e enfatizando seu papel neste episódio. Quando a igreja jejua, demonstra que o ser humano não vive apenas de pão, mas da Palavra de Deus (Mateus 4:4; Deuteronômio 8:3), mostrando sua dependência do Bispo de sua alma (1 Pedro 2:25).

No contexto, o jejum era acompanhado de serviço, adoração e oração, pois jejum não é apenas passar fome, mas abrir mão do alimento para uma dedicação com propósito. O jejum deve estar ligado a outras disciplinas espirituais, sendo um exercício devocional que visa enfraquecer a carne e fortalecer o espírito (Gálatas 5:16-17; Romanos 8:5-6).

Por fim, neste episódio, temos a verdade de que a igreja é direcionada na missão. O jejum levou a igreja a mortificar sua carne e, juntamente com outras disciplinas, ouvir a voz de Deus (Romanos 12:1-2). Assim, à semelhança da igreja de Antioquia, é possível que Deus direcione Sua Igreja, os promessistas, a tomar decisões missionárias, guiando seus caminhos. Jejuar é uma das formas de adquirir essa sensibilidade para caminhar nos propósitos de Deus (Salmos 25:4-5).

Texto: APC Jornalismo