A mulher em adoração

Vivemos um momento onde o louvor e a música gospel estão em evidência em nosso país. Nesse contexto, as cantoras, compositoras, produtoras e outras artistas tem encontrado com facilidade um bom espaço neste mercado que cresce cada vez mais. São 13 Grammys Latino de Melhor Álbum de Música Cristã conquistadas por mulheres brasileiras, contra 6 prêmios recebidos por homens.

Mas nem sempre foi assim. Na igreja cristã primitiva, o louvor e a adoração eram congregacionais, onde todos podiam se expressar livremente seu amor a Cristo.  Mas ao adentrar na idade media, a igreja cria novos ritos litúrgicos e retira das mulheres a oportunidade de liderarem ou participarem ativamente nas celebrações. Os corais eram compostos apenas por homens  do clero e as vozes agudas eram feitas por meninos. Nesse tempo, as mulheres apenas participavam assentadas nos bancos como espectadoras. Apenas nos monastérios exclusivos de mulheres pode-se ouvir as lindas vozes femininas louvando Jesus.

Foi a partir da Reforma, que o canto congregacional foi instituída nas igrejas protestantes , onde todos tiveram acesso há uma adoração comunitária, dando assim plenas oportunidades para que as mulheres também pudessem adorar ao Senhor através da música junto com os homens.

A partir de então com o crescimento do protestantismo no mundo, as mulheres começaram a se despontar nesse ministério,  tornando pianistas, organistas (incluindo  musicistas de diversos outros instrumentos), regentes, cantoras e compositoras.

Destacamos a compositora norte-americana Fanny Janny Crosby (1820-1915), considerada a maior compositora de hinos de todos os tempos. Ela iniciou a sua carreira aos 44 anos e escreveu quase 9000 hinos. Mesmo sendo cega, não se deixou abater pelas dificuldades, permitindo que o Espírito Santo a usasse através de sua música.

Hoje em nossas igrejas, além das mulheres participarem nos grupos de louvores, corais,  solos, conjuntos, etc.,  elas também estão exercendo suas  habilidades artísticas na coreografia, artes plásticas e teatro, trazendo alegria, beleza e sensibilidade que só o coração feminino pode demonstrar. Muitas delas, levam seus filhos desde pequenos para os ensaios e assim, naturalmente, influencia as novas gerações de adoradores.

E tudo isso condiz exatamente com os ensinos e exemplos das bíblicos: Miriam e seu tamborim e dança;  Débora e seu canto de Vitória; Ana e seu hino de fé; e até a própria mãe de Jesus, Maria com o seu louvor de gratidão.

Mulher, seu papel na adoração é essencial para a construção de um culto agradável a Deus em nossas igrejas. Nossa gratidão e nossa oração por sua vida e ministério.

 

Dsa Vilma Martins Bertulino da Silva

ÍDOLOS

“Não farás para ti imagem de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima nos céus, nem em baixo na terra, nem nas águas debaixo da terra. Não te encurvarás a elas nem as servirás; porque eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso, que visito a iniquidade dos pais nos filhos, até a terceira e quarta geração daqueles que me odeiam.” – Êxodo 20:4,5

Graça e Paz meus amigos. Vocês observaram que o primeiro mandamento proíbe a adoração de qualquer deus falso, visto ou invisível? Pois é… hoje a ênfase é o adorar uma imagem de qualquer espécie, seja a figura de uma falsa divindade, cf. Josué 23:7, ou uma de qualquer forma simbólica, cf. Êxodo 32: 4.

Diante disso, fica claro que a presença do Deus invisível não seria representada por nenhum símbolo de si mesmo, mas por Suas palavras escritas em pedras e nos corações daqueles que O buscavam para presta-lhe culto.

Quando o Senhor orientou a Moises e a todo povo de Isael, em Deuteronômio 6:4-9, o Shemá!, que significa Ouve… ó Israel! a Ordem expressa era: Yahweh, o nosso SENHOR, é o único Deus! Amarás o SENHOR, teu Deus, com todo o coração, com toda a tua alma e com todas as tuas forças. No plano eterno de nosso Criador, essas Palavras deveriam alcançar o coração de todos que tivessem o interesse de serví-lo como Deus. Assim elas foram confirmadas em toda a Escritura Sagrada, inclusive nos evangelhos pela boca do próprio Jesus, quando lhe perguntaram sobre o grande Mandamento ele disse: “Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e com toda a tua inteligência” – Mateus 22:37

Assim, como o contrário do Amor não é o ódio e sim a indiferença, o contrário de uma devoção, adoração e do amor exclusivo ao nosso Deus é nada mais, nada menos que Idolatria. Neste contexto, nos tornamos idólatras quando colocamos qualquer coisa no lugar da adoração a Deus em nossos corações.

Entenda: toda idolatria apoia-se em um tripé descrito em 1 João 2:16: “porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo”, então se quisermos escapar da idolatria perversa e moderna, temos que admitir que é urgente rejeitar de todas as suas formas. Assim, o ponto inicial desse processo é a aceitação de que o Único a tomar lugar em nossos corações e mentes deve ser Deus… Ele deve ter centralidade em nós.

Negando-nos a nós mesmos, carregando diariamente a nossa Cruz e seguindo única e exclusivamente a Jesus (Lucas 9:23), estamos no caminho que foi proposto para nós, assim, amaremos ao Senhor e os outros com tudo o que está em nós e, finalmente, não haverá nenhum espaço em nossos corações para a idolatria.

O que tem ocupado o seu tempo, seu dinheiro, o assunto principal de suas conversas, o que você busca, ouve, lê, onde você vai, onde está planejando ir, quais os planos para seu futuro?

Respondendo essas perguntas, você não apenas se conhecerá melhor como também compreenderá o objeto de sua Adoração.

E não esqueça que uma das piores formas da idolatria neste momento é o amor demasiado a si mesmo! O egoísmo te impossibilita de negar-se, consequentemente não deixa você carregar sua Cruz. O mais triste fim que alguém pode ter é viver aqui sem servir a Jesus e deixar que um instante de idolatria roube a eternidade de uma vida.

Lembre-se, se o Eu não for negado, daqui a pouco, vai quer ser adorado…

 

Texto de Pr. Rogerio Assunção da Convenção Goiás

Outros Deuses – Êxodo 20:3

O povo de Israel liberto do cativeiro Egípcio pela Forte Mão de Deus, estava agora no pé do Monte Sinai aguardando Moisés descer com as instruções divinas para que, dali em diante pudesse viver de acordo com a Sua Vontade.

Antes, porém, Deus se apresenta como o Senhor Deus Libertador, para então expressar sua Lei que começa assim: “NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM “

Você provavelmente se sinta confortável quando lê ou ouve sobre esse mandamento, talvez seu pensamento seja esse: “eu não adoro outros deuses, como outros povos adoram”

Te convido a refletirmos por um instante sobre isso, Não ter outros deuses, significa adorar somente a Deus, significa colocá-Lo como prioridade em todas as coisas na nossa vida, significa abandonar pensamentos, interesses, ideias e ações que entrem em conflito com a Vontade e a Soberania Dele!

O povo de Deus na época do Êxodo estava rodeado por muitos povos que adoravam outros deuses, por exemplo: Dagom (filisteus), Ishtar (fenícios), Quemós (moabitas), Moloque (amonitas), entre outros.

E hoje? Estamos vivendo numa época em que a maioria das pessoas tem o que como deuses? Elas adoram o que?

Vou citar aqui apenas alguns exemplos de “deuses” que, se não obedecermos ao Primeiro Mandamento, podem tomar o lugar de Deus nas nossas vidas: Dinheiro, poder, fama, futebol, sexo, etc.
E aí jovem? Como você tem lidado com esses assuntos?

Será que você tem ocupado a sua mente e enchido o seu coração com alguns desses deuses, de tal modo que isso tem dificultado a sua adoração ao Único e Verdadeiro Deus?

Se a sua resposta for sim, que tal pedir ajuda ao Espírito Santo para abandonar tudo aquilo que te afasta de Deus? Afinal de contas, “O que é que o Senhor requer de vocês? Não é que vocês temam ao Senhor, seu Deus, andem em todos os seus caminhos, amem e sirvam o Senhor, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma? Deuteronômio 10:12

Um abraço

Pr. Lisério Canedo – Líder do MJ Geral

Espremi a laranja, saiu suco

Me espremeram, saiu…

“Ele foi oprimido e afligido, contudo não abriu a sua boca; como um cordeiro foi levado para o matadouro, e como uma ovelha que diante de seus tosquiadores fica calada, ele não abriu a sua boca.” (Isaías 53:7)
Quando uma laranja é espremida, o resultado é o suco da laranja. O limão espremido resulta em suco de limão, a azeitona espremida, dá azeite e tantos outros produtos que, uma vez espremidos, têm como resultado a essência do produto.
Quando você é “espremido” pelas adversidades da vida, o que “sai” de você?
Quando você é injustiçado, quando você é difamado, maltratado, rejeitado, confrontado, o que sai de você?
A Bíblia diz que a boca fala do que está cheio o coração. Quando as adversidades espremem você, consegue ver Deus agindo a seu favor? Você consegue ver Deus forjando o caráter de Cristo na sua vida? Você consegue se calar, orar, louvar, agradecer, amar?
Abraão foi espremido e saiu fé.
Ester foi espremida e saiu oração e jejum.
Maria foi espremida e saiu entrega.
Paulo e Silas foram espremidos e saíram louvores.
Estevão foi espremido e saiu adoração.
Jesus foi espremido, moído, afligido e dele saiu amor.
É nas adversidades que revelamos quem realmente somos, onde estão plantadas nossas raízes, nossa essência. É nas adversidades que vemos o resultado da nossa vida no Secreto, aos pés do Pai. E se o resultado tem sido algo negativo, talvez seja necessário parar, respirar, ver onde caímos e recomeçar. O mais importante de tudo isso é que Deus sempre está disposto a nos dar uma nova oportunidade e nos ajudar em todo processo.
Você tem sido espremido pelo Pai? Qual tem sido o resultado?
 

O que vem a nossa mente, quando pensamos em “culto”?

Adquira agora o livro “Um culto santo para o Deus santo” e pratique a adoração coerente

Um Culto Santo para o Deus SantoO que vem a nossa mente, quando pensamos em “culto”? Seria um ajuntamento formal de pessoas, num local determinado? Um momento de alegria? Momentos de realização de rituais? Reunião para ensino e aprendizado? Oportunidade para contemplação e adoração? 

Mas e a forma de cultuar? Como deve ser feita uma leitura bíblica no culto? E a pregação? Deve ser temática ou expositiva? Existe uma ordem a se seguir na liturgia? E os dons espirituais de artes? Como devem ser exercidos diante de Deus? A oração deve ser longa ou rápida? Qual a oração ideal? Os cultos devem ser temáticos?

Este livro pretende contribuir para uma adoração que tenha coerência com a vida pessoal dos fiéis e mostrar que adorar a Deus não é apenas um dever, mas um privilégio que deve gerar no cristão um desejo incontido de cultuá-lo, independentemente das circunstâncias, e honrá-lo por toda a vida e de todo o coração. 

À venda por R$ 46,00 na página da Gráfica e Editora A Voz do Cenáculo.

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Uma marca renovada para adoradores renovados


O DEMAP – Departamento de Música e Artes Adventista da Promessa está se renovando. Conheça a nova marca e fique ligado em tudo o que vem por aí:

  • Cores laranja e vermelho sugerem as cores do fogo;
  • A nota musical, em alusão ao trabalho artístico/musical que o departamento gerencia;
  • A chama, representando a unção do Espírito de Deus;
  • O símbolo combinado representando o conceito de “Adoração Irresistível”, num mix de Unção e Arte.

Propósitos

O novo lema “Adoração Irresistível” está fundamentado em cinco propósitos que você pode acompanhar pela nova funpage do DEMAP no Facebook: facebook.com/AdoracaoIrresistivel
 

 
 

Adoração com arte

Culto em IAP Vila Nova Curuçá, em 10/09.

 
Utilizando a arte da dança, do teatro, do canto e dos instrumentos musicais, a IAP em Vila Nova Curuçá realiza um grande culto ao Senhor, no próximo dia 10 de setembro, a partir das 18 horas (R. Jabiru, 299).
 
Participações especiais:
Éric e Banda (Pq.Boa Esperança)
Renata Andrade (Jd. das Oliveiras)
Grupo de Coreografia (Vila Nhocuné)
Grupo de Teatro (Vila Nova Curuçá)

Tudo ou nada

Nossa adoração a Cristo não pode ser dividida com o dinheiro, a posição social ou os planos
“Ninguém pode servir a dois Senhores; porque ou há de aborrecer-se de um e amar ao outro, ou se devotará a um e desprezará ao outro. Não podeis servir a Deus e às riquezas.” (Mt 6:24)
Para o ser humano, obviamente não é possível, pelas leis da física, estar em dois lugares ao mesmo tempo. Mas possuir duas coisas ao mesmo tempo, sim. Uma mãe pode dar a luz à duas crianças de uma só vez; uma criança pode possuir dois brinquedos idênticos de uma só vez; pode-se ter dois carros na garagem etc. Porém, de acordo com as palavras de Cristo, não se pode servir a dois senhores. E por que não? Pelo fato de ele exigir do ser humano inteira exclusividade.
Cristo não divide a sua glória com nenhum ser animado ou inanimado. O primeiro mandamento da Lei de Deus diz: Não terás outros deuses diante de mim (Ex 20:13). Servir a Cristo deve ser o prazer daqueles que por ele foram salvos. Atente para um fato importante: o primeiro mandamento da lei de Deus não é a única passagem bíblica que expressa o dever da exclusividade a Cristo, visto ser ele Deus. Pedro disse a respeito de Jesus que não há salvação em nenhum outro (At 4:12a). Judas diz que ele é o único Soberano e Senhor (v.4).
Portanto, não permitamos que nada em nossa vida seja mais importante que Jesus. Deixemos que este tenha a primazia em nossa adoração. Em outras palavras, que o dinheiro, a posição social, o emprego, o carro, a casa, a família e os planos não substituam a pessoa de Cristo, pois ele não só merece, mas também exige a adoração exclusiva.
Ms Jailton Sousa Silva é colaborador do DEC (Departamento de Educação Cristã) da IAP.