"Troco likes"

Até que ponto temos vivido assim, tudo é na base do “toma lá, dá cá”?

“Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus…” (Filipenses 2:5)
O cantor Tiago Iorc lançou seu primeiro álbum em 2008, mas é em 2015 que ele “estoura”… é neste ano que ele se torna muito conhecido entre adolescentes e jovens. Ele lança o álbum “Troco likes”. Sucesso total… muitas músicas caem no gosto da galera. Não faço crítica alguma ao cantor… aliás, se você ler as poesias dele, perceberá que há sempre uma crítica a certos comportamentos. A capa e o  álbum já é uma bela crítica (veja lá se quiser).
Você pode estar pensando: “OK, mas e eu com isso? Eu nem conheço esse cara,  qual é o objetivo dessa propaganda gratuita?” Acalme seu coração, meu irmão. Lembrei-me deste assunto e achei que era pertinente a todos nós uma aplicação.
Vivemos mesmo o tempo da proposta “troco likes”: “me segue que te sigo de volta”. Essa é a realidade do Facebook, Instagram e outras redes sociais… há uma proposta de troca! “Faça por mim que faço por você!”, “curta minha foto que curto a sua”. Recentemente, depois da insistência da minha esposa, criei uma conta no Instagram. Quando o fiz, tinha uma ideia fixa: não seguirei o conceito do “me segue que te sigo de volta”. Está dando certo, e é muito interessante perceber a dinâmica das redes e ainda estou aprendendo.
Mas a ideia aqui é refletirmos sobre como esta mentalidade se impregna em todas as áreas da vida: “se ele oferecer um abraço, também dou”; “se ela demonstrar afeição e amor, eu retribuirei”; “se houver algum benefício, claro, trabalho mais horas do que o obrigatório”; “se valer algum ponto na nota, faço o trabalho”; “se o pastor me der aquele cargo (ou ministério), me esforçarei ao máximo”; “se a promessa da bênção se cumprir, continuo sendo fiel no dizimo e grato através das ofertas”; e assim a lista continua… pode fazer a sua aí!
Perceba que sempre há um “SE”… sempre há a proposta da troca… nos comportamos na vida social, profissional, espiritual, na vida de comunhão e de missão na igreja como velhos mercadores por escambo… por troca!
Pare para pensar sobre isso, um minuto que seja. Reveja seu dia, sua semana, seu mês, sua trajetória de vida. É desta forma que você tem vivido? Ou então, você tem marcado a vida das pessoas pelo altruísmo e, às vezes, até por um espírito ou postura de abnegação?
O poeta paulista Ivan Teorilang escreveu que o “altruísmo não é a propaganda do bem realizado, mas sim a realização espontânea da alma”. Como isso se parece com a recomendação de Jesus em Mateus 6:3? Pois é, encontramos isso na Palavra de Deus! Essa é a forma de amor que Deus espera encontrar em nós, um amor que faz sem esperar nada em troca, um amor que não concorda com o “me segue que te sigo de volta”. Já pensou se Jesus agisse assim? Estaríamos perdidos!
Deus quer em nós o mesmo amor que experimentamos em Jesus. Se você é  adepto do “troco likes”, talvez seja hora de trocar de atitude: estenda a mão, estenda o braço, acolha, ame, abrace, cuide, dizime, oferte, trabalhe, cumpra seu ministério, obedeça a Deus, faça isso espontaneamente! Que nosso coração seja o mesmo de Cristo Jesus: “completem a minha alegria, tendo o mesmo modo de pensar, o mesmo amor, um só espírito e uma só atitude. Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos. Cada um cuide, não somente dos seus interesses, mas também dos interesses dos outros. Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus…” – Filipenses 2:2-5

Mutirões da graça

A chikungunya e a influência do Evangelho

Um dos males mais temidos pela sociedade brasileira é ser picada pelo pequeno, mas terrível mosquito Aedes aegypti, que transmite a chikungunya, na cidade, ou o Aedes albopictus, que transmite a doença no campo. Diagnosticada no país pela primeira vez em 2014, a doença causa febre, dores de cabeça, vermelhidão no corpo e as tão temidas dores nas articulações, que podem deixar inclusive sequelas.
O vírus CHIKV tem o nome de “Chikungunya” que significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.”[1]
Não existe até o momento uma vacina que imunize a população contra tão terrível doença. Por isso, os cuidados necessários devem ser tomados por todos, como:
– Evitar ter locais de água parada em nossas casas;
– Usar roupas longas durante o período de maior ação do mosquito, durante o dia;
– Usar repelentes e inseticidas
– Usar mosqueteiros.
Na minha casa vivi de perto os efeitos desta terrível doença. Das 11 pessoas que moram em nossa duas casas, no mesmo terreno, cinco tiveram chikungunya, num período seguido de 15 dias, em maio deste ano. A cada ida ao posto de saúde, via com tristeza a situação de cada doente. Com orações a Deus e medicamentos, passamos por aqueles dias.
Já nos últimos doentes, minha mãe avisou sobre o surto ali, e no dia seguinte, a Secretaria Municipal de Saúde (SESMA), veio até nossa rua, fazer um multirão para conscientizar a vizinhança, borrifar o veneno contra o mosquito, e assim, ajudar na prevenção de mais casos.  Na verdade, rua inteiras do bairro que moro em Belém (PA), estavam passando por este surto.
Neste dia, com a presença da SESMA, pensei no seguinte: a partir da conscientização de que nossa família estava com um surto da doença, acionamos um serviço, que alertou e preveniu outras famílias sobe o problema, falando-lhes tanto da importância da prevenção, como de terem suas casas borrifadas com o inseticida. E quanto mais não será o benefício do Evangelho, em esclarecer do pecado e nos trazer cura por meio de Jesus? Que bem faremos, sendo um sinal de alerta, de que todos estamos em perigo de morrer, devido este mau que é o pecado?
Não devemos nos calar diante da necessidade que todos temos de receber o remédio chamado “evangelho”, que sendo borrifado dentro de cada coração, cada casa, cada família, redundará em nova vida, para todos os que são terrivelmente atacados pela pecaminosidade, tanto do próprio coração, como de terríveis incentivadores da desobediência como, o diabo e o sistema mundano.
Precisamos ter compaixão urgente dos que estão a nosso redor, mostrando as terríveis consequências de nossa desobediência, evitando que nosso coração seja um recipiente da “água parada” e infectada de sentimentos e desejos enganosos e que sejamos hospedeiros de toda sorte de males. Ao contrário, influenciando nossa vizinhança e cidade, vamos distribuir a saúde proporcionada pela salvação em Cristo. Em alguns casos, a saúde física, mas em todos os casos, a saúde da alma. Por isso, ao levar o evangelho, nossas famílias levam alívio para os que mais precisam. Eis a mensagem que devemos pregar: Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus (At 20:19-20).
Assim, com esses “multirões da graça” feito por nós, como famílias missionais, mais pessoas chegarão àquela cidade que não se preocupará com nenhuma doença, pois ali a saúde é uma qualidade de vida para sempre, porque: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.” (Ap 22:2)

Para saber informações completas da doença, acesse o site da Fiocruz: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/chikungunya-sintomas-transmissao-e-prevencao
[1] Chikungunya: sintomas, transmissão e prevenção. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/chikungunya-sintomas-transmissao-e-prevencao. Acesso: 24/05/2018.

“O que eu posso fazer?”

É a pergunta dos pais que não conseguem mais a obediência dos filhos

– Mãe, sua filha não tem respeitado as regras da escola. Precisamos que a senhora nos ajude com ela. Há vários dias estamos conversando e não estamos conseguindo melhora! Do outro lado, com um tom cansado, a mãe indaga: – O que eu posso fazer?
Esta foi uma ligação da escola onde trabalho para a mãe de uma aluna. Todos os dias fazemos várias, buscando nos pais parceria para ajudar os alunos a assumirem compromisso com estudos e respeitos com os professores. Sou professor há mais de 35 anos, e observo “perplexado” uma enorme diferença no comportamento das crianças se comparado ao início de minha carreira. Cada vez menos os pais conseguem ensinar e ter os filhos em sujeição, e o reflexo dessa insubordinação atinge fortemente o ambiente escolar e principalmente a sala de aula. Enquanto a diretora falava com a mãe, eu observava que a filha, menor de idade, bem menor mesmo, absorta, não fazia questão de esconder um debochado risinho, enquanto aguardava o fim da ligação. Parecia indiferente, sem importar-se com nada do que sobre ela era tratado.
Esse triste quadro, cada dia mais frequente, se apresenta a nós, profissionais da educação. Recebemos lindas crianças, algumas com roupas caras, modernos celulares, hábeis em manejar novas mídias e com enorme dificuldade para obedecer ordens, seja dos pais ou de professores. E o pior também vem acontecendo: violência, mortes e ameaças constantes dentro das escolas.  Ainda podemos ouvir o lamento das famílias de Suzano. Procuram seus filhos no quarto, na sala de jantar, na praça que dantes sonhadores brincavam, e já não estão mais lá. A barbárie os levou. O que dizer neste tempo?
Creio que na Ppalavra, aquela que vem de Deus, estão todas as respostas, para a mãe da minha escola e alento aos pais de Suzano. O sábio Salomão em (Prov. 22:6) escreveu que aos pais compete ensinar o caminho ao menino, ensino que o conduzirá até a velhice.  Ensinar a criança porém, exige tempo, paciência, amor e vida com Deus. Em (Deut. 6: 6-7) temos disponível uma excelente metodologia para ensinarmos os filhos. Observe como o texto bíblico é didático:
“Que todas estas palavras que hoje lhe ordeno estejam em seu coração.Ensine-as com persistência a seus filhos. Converse sobre elas quando estiver sentado em casa, quando estiver andando pelo caminho, quando se deitar e quando se levantar”. Pelo texto sagrado fica claro que todos os movimentos dos pais ao longo do dia, estendendo até a noite, devem ser pensados em ensinar. Devem ser do tipo, assim falai, e assim procedei. No trato com o cônjuge,  dirigindo no intenso trânsito, esperando nas filas, falando dos que estão longe, estando à mesa, assistindo TV, lendo, orando, cantando, tudo fala aos filhos, e fala muito mais alto que possamos imaginar.
O que eu posso fazer? No abraço dos pais cabem todos os filhos. Abraço, morada do amor que enxuga lágrimas e lança fora todo o medo, afinal, os filhos são herança do Senhor. Ele mesmo dará através de sua perfeita palavra, graça para ensiná-los no caminho da vida.

Porto seguro no oceano das tragédias

A soberania de Deus, nosso leito de paz

“Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. ” (Rm 8.28-  NVI)
Vivemos dias agitados devido às muitas tragédias. Todos os dias, ouvimos notícias ruins. Sem falar que tragédias podem, infelizmente, chegar à nossa casa. Nesses momentos uma das perguntas mais ouvida é: onde está Deus? Para superarmos estes tristes cenários podemos encontrar forças em Romanos 8.28 que aparece como um porto seguro no oceano das tragédias. Muitas verdades podem ser extraidas deste texto, mas queremos destacar cinco.
1.     Ele começa com um – “Sabemos…”.  Isto é fé! Nem tudo a gente sabe. E o que não sabemos pode ser por dois motivos. Primeiro, porque Deus é soberano em tudo e há coisas que Ele não revela – Dt 29.29. Segundo, porque não prestamos atenção em coisas reveladas e não buscamos a compreensão delas. E o que Paulo está dizendo aqui são coisas que Deus revelou aos seus fiéis. No entanto, mesmo reveladas, as verdades espirituais só podem ser entendidas quando temos fé para isso, porque este saber transcende o visível ou o mensurável. Deus é Espírito e só na dimensão espiritual, sob a direção do Espírito Santo, podemos penetrar na infinitude de Deus e entender o que Ele está dizendo – Jo 4.24.
2.     Na íntima comunhão com Deus nossa fé é fortalecida e podemos entender que Ele é onisciente, onipresente, onipotente e atuante. Ele – “…age em todas as coisas…”. Isto é didática e vida! Deus pode fazer isso porque: “Teus, ó Senhor, são a grandeza, o poder, a glória, a majestade e o esplendor, pois tudo o que há nos céus e na terra é teu. Teu, ó Senhor, é o reino; tu estás acima de tudo. ” – 1 Cr 29.11.
3.     Deus é sempre santo, perfeito, bom e cheio de amor porque o alvo de Suas ações é sempre o certo, o melhor – “…para o bem…”. Isto é privilégio e deleite! Mesmo que não seja automático ou rápido, podemos nos encher de esperança, porque no final seremos vitoriosos. Podemos ter esta certeza porque: “Toda boa dádiva e todo dom perfeito vêm do alto, descendo do Pai das luzes, que não muda como sombras inconstantes. ” – Tg 1.17.
4.     Os Filhos de Deus respondem não apenas com a fé, mas também com o amor – “…daqueles que o amam…”. Isto é o alicerce e evidência da vida cristã! Amamos a Deus não por nossa força, ou capacidade de amar. João escreveu quem sempre dá o primeiro passo: “Nós amamos porque ele nos amou primeiro. ” – 1 Jo 4.19. O amor é a verdadeira credencial cristã.
5.     Deus é ativo, sábio, presciente, Senhor de todas as coisas e imutável, porque Suas ações apontam para um propósito maior“…dos que foram chamados de acordo com o seu propósito.” Isto é eternidade! Nos momentos difíceis deveríamos perguntar: O que Deus quer ensinar? Qual o propósito desta situação? E nos manter firmes na visão de que “todas as coisas” que são permitidas apontam para o “propósito maior” de Deus que é em nos dar a vida eterna. Com tudo isso nutrindo a nossa vida devemos cantar como o Salmista: “O nosso Deus está nos céus, e pode fazer tudo o que lhe agrada. ” – Sl 115.3.
Devemos sempre descansar no Senhor. Nosso Deus é soberano, Senhor da história e do universo: “Pois dele, por ele e para ele são todas as coisas. A ele seja a glória para sempre! Amém. ” – Rm 11.36.
Podemos e devemos descansar porque Jesus assumiu todas as nossas falhas, se identificou com todas as nossas dores na cruz – Is 53, e depois ressuscitou triunfante ao terceiro dia para a nossa eterna alegria – Mt 28.1-8.
Há tempo para todas as coisas, inclusive para chorar – Ec 3.1-8. Mas não devemos deixar a incredulidade, a murmuração ou a dor morar definitivamente.  Constantemente devemos despir das vestes de lamento, nos revestir de Romanos 8.28 e descansar pois: “Sabemos que Deus age em todas as coisas para o bem daqueles que o amam, dos que foram chamados de acordo com o seu propósito. ”

A voz que muda nossa história

Precisamos estar atentos, pois Deus chama nossa atenção de muitas maneiras

“Disse-lhe Jesus: Porque me viste, Tomé, creste; bem-aventurados os que não viram e creram.” (João 20.29)
Grande parte das pessoas tem investido muito mais tempo em falar, em expor a sua opinião, em IMPÔR a sua opinião, muito mais do que em ouvir! Tornamo-nos uma sociedade de maus ouvintes. Ouvimos tão mal que falamos bobagem porque não prestamos atenção direito no que foi dito e já disparamos a nossa metralhadora em forma de língua! Ouvir é importante, pois é isso que muda nossa vida!
Tomé estava preocupado em ver, em tocar, mas não era isso o mais importante. Jesus deixa claro que quando ouvimos a sua voz, quando atentamos para sua Palavra é que começamos a trilhar o caminho mais excelente!
Ouvir a voz dele faz diferença! Dizem alguns estudiosos que a Bíblia apresenta 8,800 promessas. Outros dizem que são mais de 30.000. Mas, números à parte, algumas destas promessas são muito claras e precisamos dar-lhes atenção. Ouça essa, por exemplo: o Senhor diz ao seu povo “Se ouvires atentos a voz do SENHOR, teu Deus, e fizeres o que é reto diante dos seus olhos, e deres ouvido aos seus mandamentos, e guardares todos os seus estatutos, nenhuma enfermidade virá sobre ti… pois eu sou o SENHOR, que te sara.” (Êxodo 15:26)
O foco na fala do Senhor ao seu povo é o ouvir! “Se ouvires atentos”… mas ouvir atentos qual voz? A voz da história, a voz da experiência, a voz mais intensa? Não! Ouçam atentos “a voz do Senhor” diz o texto!
Dar ouvido a voz de Deus muda nossos paradigmas, nossas certezas. Ouvir a voz de Deus quebra nossas convicções, com aquilo que orgulhosamente chamamos de “eu sei… eu já vivi isso, deixa comigo que eu sei o que estou fazendo”.
O Senhor “fala conosco de muitas maneiras, que incluem a Sua Palavra, a natureza, as pessoas, as circunstâncias, fala através da paz, da sabedoria, da intervenção sobrenatural de sonhos, visões” (Joyce Meyer). Deus chama nossa atenção através de muitas formas para se comunicar conosco. Ele pode tocar nossos sentimentos mais profundos, pode nos dar uma nova percepção de vida, e nos fazer ver as coisas de maneira diferente… só para se comunicar conosco. Se uma coisa não funciona, ele tenta outra. Se uma abordagem falha, ele tenta uma nova… e ele continua falando.
Ele deseja que ouçamos a sua voz. Ele deseja que estejamos a atentos a sua voz. Ele deseja que deixemos de ouvir palavras que não são dele. Ao contrário das palavras de Satanás, as palavras dele são de amor, liberdade e felicidade. Como um pastor que ama suas ovelhas, Ele diz “se hoje ouvirdes a minha voz, não endureçais o vosso coração” – (Salmos 95:7, Hebreus 3:7 e Hebreus 4:7)
Que a gente permita que as palavras dele mudem nossa vida, nossa forma de viver, nossa forma de escolher, nossos paradigmas.