OS ADÚLTEROS

Chegamos ao sétimo mandamento desta série. E antes que você pense que não tem nada a ver contigo, só porque não é casado, preciso dizer que este texto também é para você!

Sim! “Não adulterarás” é uma ordem para casados e para solteiros também. Explico melhor.

Há um princípio que rege o mandamento. Trata-se de um preceito sobre pureza sexual. Este mandamento não é apenas uma proibição para casados fazerem sexo fora do casamento, mas para que homens e mulheres, casados ou não, tratem da sua sexualidade com santidade.

Isso está claro no ensino de Jesus sobre este mandamento. Veja: “Vocês ouviram o que foi dito: ‘Não cometa adultério’. Eu, porém, lhes digo que quem olhar para uma mulher com cobiça já cometeu adultério com ela em seu coração” (Mt 5:27,28).

Em seu ensino, Jesus amplia a compreensão da lei de Deus. Nosso Senhor está nos ensinando que o adultério não se consuma na cama, mas no coração. Ou seja, o mandamento estabelece um princípio para o comportamento sexual saudável. Alguém já disse que Deus criou o sexo seguro e o chamou de casamento. É isso! O casamento é o ambiente certo para a prática saudável da sexualidade.

Os discípulos de Jesus compreenderam a extensão do seu ensino. Paulo disse que se você não puder controlar seus impulsos sexuais, é melhor casar do que arder em desejo (I Co 7:9).

Então, faça o que a bíblia diz e fuja da impureza! (I Co 7:18). Não exponha seu corpo mais do que o necessário. Conquiste o coração da outra pessoa fazendo-a se encantar por seu caráter, não por seu corpo.

Seja paciente, e em oração, espere o seu casamento para apreciar a nudez de alguém. Se estiver difícil, procure ajuda de algum cristão maduro.

Lembre-se que quando a tentação chegar, Deus também envia um escape para você! (I Co 10:13).

Glorifique a Deus no seu corpo!

Abraço

Casamento no presídio

Equipe de Capelania participa de cerimônia em Balbinos (SP)

O sábado, dia 02 de junho, foi de muita emoção para toda a equipe de Capelania da IAP, que visita regularmente o presídio de Balbinos, em Bauru (SP), um lugar de segurança máxima, que acolhe muitos que são considerados “escória” pela sociedade mas são valiosos para Deus. Os missionários da IAP ajudaram a organizar a cerimônia de casamento pela primeira vez naquele lugar, em que receberam a benção do Senhor cinco casais. A notícia repercutiu no G1, veja o link abaixo. O pastor que está nas fotos é Rodolfo Cesar de Oliveira, da IAP em Bauru.
https://g1.globo.com/sp/bauru-marilia/noticia/atras-das-grades-detentos-da-penitenciaria-de-balbinos-vivem-a-emocao-do-casamento.ghtml

Proteja-se!

A traição no casamento não acontece só com os outros!

Muitas vezes, um casamento vai bem, e acaba abalado por causa de um relacionamento inesperado com uma terceira pessoa. Começa de maneira inocente e agradável, torna-se cada vez mais envolvente. Por fim, traz complicações e desgraças para muita gente. Não foi um acidente ou “um grande amor que surgiu”. Foi um relacionamento do qual o casamento deveria ter sido protegido. Não seja ingênuo pensando que isto só acontece com os outros. Muita gente boa já caiu exatamente por ser ingênua assim. Lembre-se de 1 Coríntios 10.12. Por isso, proteja seu casamento…
Eis algumas dicas:
• Tenha bom senso em suas companhias
Evite gastar tempo desnecessário com alguém do sexo oposto. Muitos casos surgem por não se agir assim. Não significa que cada contato com alguém do sexo oposto seja porta para o adultério. Significa evitar oportunidades para cair. Companhia contínua cria intimidade. Intimidade com o sexo oposto traz problemas.
• Tome cuidado com as confidências
A pessoa mais íntima de alguém deve ser seu cônjuge. Segundo a Bíblia, são “uma só carne”, isto é, uma só pessoa. Se há aspectos de seu relacionamento que você não pode compartilhar com esposo(a) e compartilha com alguém do sexo oposto, a coisa está ruim. As pessoas tendem a se solidarizar com quem sofre e a proximidade emocional se torna perigosa. Um homem que se queixa de sua esposa para outra mulher está traçando um caminho perigoso. Isto vale para quem faz e para quem ouve confidências.
• Evite momentos a sós
Decida não ter momentos privados com alguém do sexo oposto. Se um(a) colega de trabalho pedir para ter um almoço com você, convide uma terceira pessoa. Se necessário, não se constranja em compartilhar os limites que você e seu cônjuge concordaram em ter no seu casamento. É melhor ser visto como rude que vir a cair em pecado.
• Vigie seus pensamentos
Cuidado com o que pensa. Se você só se detém nos defeitos de seu cônjuge, qualquer outro homem ou mulher parecerá melhor. Faça uma lista das coisas que inicialmente lhe atraíram em seu cônjuge.
Aumente o positivo e diminua o negativo. Evite filmes, conversas, sites e literatura que apologizam o adultério. Lembre de Colossenses 3.2. Valorize um ao outro.
• Evite comparações
Um homem trabalha com uma mulher perfumada, maquiada, bem vestida. Em casa encontra a esposa, com criança no colo, cabelo desfeito, banho por tomar. Uma mulher encontra um homem compreensivo com quem pode se abrir, e se sente mais à vontade com ele do que com o esposo. Ignoraram situações e contextos diferentes. Foram iludidos pelo irreal. Lembre-se do filho pródigo: o mundo lhe era fascinante, mas terminou num chiqueiro. As aparências iludem, porque o mundo em que vivemos em casa é o real. O mundo de relacionamentos fora de casa é sempre artificial.
• Evite a síndrome do retorno
É a idéia de que a vida sentimental e sexual caiu na rotina, e agora, a pessoa “renasceu”. Já vi inúmeros casos assim: “Eu renasci”, ou “Eu me senti jovem de novo”. Não banque o adolescente. Você é um adulto com responsabilidades e com uma pessoa com quem partilha a vida. Construa sua vida com seu cônjuge. Se sua vida conjugal se “fossilizou”, há outros
caminhos. Revigore-a com seu cônjuge. Há pessoas que sempre se fossilizam e pulam de relacionamento em relacionamento, procurando o que não produzem. Temos o que produzimos.
• Ponha o seu coração no seu lar
A solidez do casamento vem pelo tempo que os cônjuges gastam juntos. Conversas, risos, passeios, programas comuns. Se você não sai com seu cônjuge, marque datas para os próximos meses. Vocês devem ter um ao outro como o melhor companheiro. Mantenham o clima de namoro: querer estar junto com a pessoa. Orem juntos. Dificilmente duas pessoas que oram juntas brigarão entre si. Sejam parceiros espirituais.
• Invista em seu cônjuge
O marido da mulher virtuosa é conhecido quando se levanta em público (Pv 31.23). A idéia é que ele está bem vestido e vê o caráter dela pela roupa dele. Uma boa esposa é um bom tesouro (Pv 18.22). De bom tesouro cuida-se e evita-se perdê-lo. Marido: mulher bem tratada é um grande investimento; o retorno emocional é garantido. Mulher: marido bem tratado é um grande investimento; o retorno emocional é garantido.
• Busque ajuda
Havendo problemas, busque ajuda. Primeiro em DEUS. Lembre-se de Tiago 1.5. Busque orientação de pessoas mais experientes ou do ministério. Evite que o problema se avolume. Evite conselhos de gente que não tem o que dizer. Os amigos de Roboão lhe deram maus conselhos (1Rs 12.6-12). Nesta busca de ajuda, evite por mais lenha na fogueira. Evite também raiz de amargura (Hb 12.15). Busque ajuda e não um juiz a seu favor.
• Conclusão
Bons casamentos não acontecem por acaso. São produto de muito trabalho e da graça de Deus. Boa parte do trabalho é investimento emocional no relacionamento conjugal. Mas investir sem proteger é problemático. É preciso levantar cercas contra os problemas externos, porque os internos são mais vistos e os dois vivenciam. Não permita brechas. Não dê armas ao inimigo.

Autor desconhecido

Casamento, uma providência divina!

Na busca por um relacionamento abençoado, devemos observar os mandamentos instituídos por Deus ao homem e à mulher
“Então o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas, e cerrou a carne em seu lugar; E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem, formou uma mulher, e trouxe-a a Adão.” (Gênesis 2:21-22).
Ninguém conhece a natureza humana mais do que o Senhor. O Deus criador conhece detalhadamente cada ser humano. Ele sabe quais são nossas necessidades, desde as menos importantes até as mais importantes. Dentre essas necessidades conhecidas por Deus, podemos destacar uma em especial, a sociabilidade. Fomos criados com instintos sociáveis. Em cada ser humano existe uma carência de companhia, afeto, amor, amizade, carinho etc.
Há um sentimento de dependência em todos nós. O sábio Salomão em Eclesiastes 4:9-10 nos ensina que Melhor é serem dois do que um, porque têm melhor paga do seu trabalho. Porque se um cair, o outro levanta o seu companheiro; mas ai do que estiver só; pois, caindo, não haverá outro que o levante.”
O primeiro homem do universo amargou um período de solidão. A Bíblia diz que Adão se sentia só. Ao contemplar a situação de Adão, o próprio Deus declarou “Não é bom que homem esteja só…” (Gn 2:18 a). Diante de verdades como essa, precisamos reconhecer que somos carentes, dependentes e necessitamos relacionamentos.
Ao instituir o casamento, Deus estava providenciando um meio de suprir essa carência humana. Daí então, da própria carne masculina, o Senhor formou a mulher, configurando assim o primeiro casamento. Adão, outrora carente de companhia, afeto, amor, carinho e amizade, recebe de Deus alguém que atenderia toda essa demanda. A partir daquele momento se iniciava um ritual abençoado por Deus, no qual o “homem deixaria seu pai e sua mãe, e se uniria à sua mulher, e ambos se tornariam numa só carne”.
O casamento verdadeiramente é uma providência divina para todo ser humano. Por essa razão ele deve ser considerado uma benção para todos os que se casam.
Outro fato importante a ser destacado é a intenção divina de perpetuar o matrimônio.  Deus projetou o casamento como uma providência permanente contra a solidão humana. Limitar a benção de Deus a um curto ou até um longo período de convivência seria duvidar dos bons propósitos do Senhor para o matrimônio.
Jesus, ao se referir sobre o assunto, afirmou que a benção divina sobre o casamento permanece até que a morte separe o casal (Mt. 19:10-12). Muitos casais não desfrutam dessa benção permanente devido à desobediência aos princípios divinos para o casamento. Se um casal deseja a benção permanente para o matrimonio é necessário atender as expectativas de Deus prescritas na Bíblia Sagrada.
Efésios 5:22-33 nos diz Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor; Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja, sendo ele próprio o salvador do corpo. De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos. Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível. Assim devem os maridos amar as suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo. Porque nunca ninguém odiou a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja; Porque somos membros do seu corpo, da sua carne, e dos seus ossos. Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne. Grande é este mistério; digo-o, porém, a respeito de Cristo e da igreja. Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulherreverencie o marido.
As palavras da Bíblia, sem qualquer tipo de comentário, dão excelentes recomendações que, quando obedecidas, resultam em bênçãos para vida a dois. No entanto podemos destacar no texto alguns mandamentos implícitos  para o casal, os quais são: respeito entre si; o amor que deve ser semelhante ao amor de Cristo pela igreja; o cultivo de uma vida de comunhão com a palavra de Deus; a responsabilidade com os deveres domésticos tanto do homem como da mulher; o compromisso de serem uma só carne até o fim da vida, descartando a possibilidade do divórcio. Esses são alguns pilares transmitidos pelo apóstolo Paulo que fortalecem o matrimônio, a fim de que este seja um portador das infinitas bênçãos dos céus.
O Senhor da criação compreende as fraquezas humanas. Ele sabe quais sãos suas carências existenciais. O criador entende o quanto a solidão é patológica ao homem. Assim sendo, providenciou o casamento para que o homem viva bem todos os dias da sua vida (Ec 9:9).
 
 
 
Pr. José Wilbert Magalhães é vice-superintendente na Convenção Litoral e Leste Paulista