Outros Deuses – Êxodo 20:3

O povo de Israel liberto do cativeiro Egípcio pela Forte Mão de Deus, estava agora no pé do Monte Sinai aguardando Moisés descer com as instruções divinas para que, dali em diante pudesse viver de acordo com a Sua Vontade.

Antes, porém, Deus se apresenta como o Senhor Deus Libertador, para então expressar sua Lei que começa assim: “NÃO TERÁS OUTROS DEUSES DIANTE DE MIM “

Você provavelmente se sinta confortável quando lê ou ouve sobre esse mandamento, talvez seu pensamento seja esse: “eu não adoro outros deuses, como outros povos adoram”

Te convido a refletirmos por um instante sobre isso, Não ter outros deuses, significa adorar somente a Deus, significa colocá-Lo como prioridade em todas as coisas na nossa vida, significa abandonar pensamentos, interesses, ideias e ações que entrem em conflito com a Vontade e a Soberania Dele!

O povo de Deus na época do Êxodo estava rodeado por muitos povos que adoravam outros deuses, por exemplo: Dagom (filisteus), Ishtar (fenícios), Quemós (moabitas), Moloque (amonitas), entre outros.

E hoje? Estamos vivendo numa época em que a maioria das pessoas tem o que como deuses? Elas adoram o que?

Vou citar aqui apenas alguns exemplos de “deuses” que, se não obedecermos ao Primeiro Mandamento, podem tomar o lugar de Deus nas nossas vidas: Dinheiro, poder, fama, futebol, sexo, etc.
E aí jovem? Como você tem lidado com esses assuntos?

Será que você tem ocupado a sua mente e enchido o seu coração com alguns desses deuses, de tal modo que isso tem dificultado a sua adoração ao Único e Verdadeiro Deus?

Se a sua resposta for sim, que tal pedir ajuda ao Espírito Santo para abandonar tudo aquilo que te afasta de Deus? Afinal de contas, “O que é que o Senhor requer de vocês? Não é que vocês temam ao Senhor, seu Deus, andem em todos os seus caminhos, amem e sirvam o Senhor, seu Deus, de todo o coração e de toda a alma? Deuteronômio 10:12

Um abraço

Pr. Lisério Canedo – Líder do MJ Geral

Invista em Relacionamentos

Como pensar em relacionamento quando enfrentamos a dor, quando a realidade é de medo?

Existe algo factual: por mais que haja um despertar de empatia (palavra da moda) quando sabemos de uma tragédia, isso dificilmente vira estilo de vida, principalmente para aqueles que mais a incentivam.

Outro ponto factual é que diante das tempestades o “salve-se quem puder” tem mais peso do que “eu pego o próximo bote salva-vidas, pode ir no meu lugar”. No entanto, é pra vivermos além dos fatos, apesar dos fatos, que chamados de filhos de DEUS.

Deus deseja que em nós seja realidade a entrega do FILHO, as palavras intensas do ESPÍRITO SANTO!

Isso encontramos na vida de Paulo, um exemplo para nós. Paulo, em sua viagem para Roma como prisioneiro, sofre um grande naufrágio descrito em detalhes em Atos 27, até o versículo 20.

Eles chegam a se desesperar da vida. Existe na cena uma situação terminal que desnorteou todo o futuro e causou um efeito anestésico, ao mesmo tempo em que causou uma necessidade de um plano claro de recomeço – um grande recomeço, um grande reinício que trouxesse sentido a toda a embarcação.

Quem sugere o plano é Paulo por meio de sua relação com Deus, que lhe deu clareza para sugerir e viver o que viria pela frente.

Na embarcação, o medo era grande, mesmo depois das palavras de Paulo lidos no versículos 23 a 26. É a partir daqui que Paulo foca no restabelecimento de relacionamentos.

E, não cabe tudo isso em um texto curto como este, mas aprendemos a partir dali que precisamos investir em relacionamentos porque estamos todos no mesmo barco (v. 27-28);

Investir em relacionamentos porque se não o medo nos afasta (v. 29) – o medo do que poderia acontecer, afastou as pessoas do navio e por um instante, os que se atemorizaram esqueceram do propósito de DEUS;

Investir em relacionamentos porque estamos em um projeto de salvação (vs 31-32) – Paulo estava em um projeto de salvação para todos, não para alguns, por isso importava que todos ficassem no barco e se relacionassem, superassem as diferenças e vencessem juntos aquela crise.

A realidade do barco é a nossa hoje.

Pessoas diferentes, com expectativas diferentes, funções e habilidades diferentes e, no caso dessa embarcação, com fé diferente. Paulo não quer salvar só a sua vida e desprezar alguns – eles estavam juntos e Paulo se preocupa com a vida de todos (porque Deus se preocupa com a vida de todos).

Investir em relacionamentos é tanto ser solidário aos outros como ser instrumento de salvação em Jesus para outros, mesmo os amedrontados, os que querem fugir e os que não creem.

Enquanto há vida, enquanto estamos no barco, estamos em um projeto de salvação. Então vamos nessa juntos!

 

Pr. Airton Natanael – Colaborador do MJ Geral

Post lançado dia 03/02/2021

Não fuja do refúgio

Pela justiça da cruz, não precisamos mais ter medo, como se Deus fosse um inimigo vindo nos destruir

“E ouviram a voz do Senhor Deus, que passeava no jardim pela viração do dia; e esconderam-se Adão e sua mulher da presença do Senhor Deus, entre as árvores do jardim. E chamou o Senhor Deus a Adão, e disse-lhe: Onde estás? E ele disse: Ouvi a tua voz soar no jardim, e temi, porque estava nu, e escondi-me.” (Gn 3:8-10).
Estava lendo o texto acima e refleti: quando o homem caiu, ele estava do lado de lá do evento do calvário. Estava, portanto, sem cruz ou, pelo menos, sem a consciência dela. O estado do pecado, somado à ignorância acerca da cruz, fez do homem um ser decaído e tolo. Ao ouvir os passos de Deus, ele achou que poderia esconder-se (v.8). A mente passou por um retardamento absurdo. Então, ele e sua mulher, agora distantes – pois é isso que o pecado causa, um distanciamento abissal – concluem, com base em pressupostos meramente humanos, que podem se esconder de Deus. O homem se esqueceu, ao que parece, de quem era Deus. Esqueceu-se de sua soberania concluindo que algum lugar poderia ser um eficaz refúgio dele. Vejam só que absurdo, refugiar-se de Deus, não mais em Deus.
Apesar disso, foi-lhe possível ouvir o Criador falar, chamando-lhe pelo nome. Aquela voz, outrora desejável, tornou-se terrível, amedrontadora. Nada havia mudado em Deus, ele é perfeito e não muda. Tiago disse que, no Pai das luzes (em Deus), não há mudança nem sombra de variação (Tg 1.17).
O Senhor, portanto, era o mesmo dos encontros agradáveis de todos os dias. O problema é que o homem não era mais o mesmo. Teve sua humanidade manchada pelo pecado da rebelião. Adão, quem sabe, concluiu que era seu fim, escondeu-se de Deus porque achou que o encontro com ele seria desastroso. Mas, ao ouvir sua sentença, bem como a de sua mulher, não obstante estivessem com o raciocínio afetado pelo pecado, foi possível ter um lampejo de esperança, pois apesar de um dia retornar ao pó, ele ainda veria sua mulher dar à luz filhos. Tal esperança ganha um tom especial ao ouvir Deus declarar, na condenação da serpente, que esta teria sua cabeça duramente golpeada pela semente da mulher.
A cruz cumpriu cabalmente esta promessa, e mais do que isso, ela nos redimiu de toda a culpa e nos salvou do pecado que causava separação do Criador (Cl 1.20; 2.14 e 15). Hoje nos refugiamos, não de Deus, mas em Deus, pois ele é o Deus da cruz. Hoje podemos ter esperança, pois Jesus é a esperança, a cruz é a esperança. Por meio da cruz, vemos não um Deus assustador, ela nos faz enxergá-lo melhor.
Pela justiça da cruz, não precisamos mais ter medo, como se Deus fosse um inimigo vindo ao nosso encontro para nos destruir. À sombra da cruz estamos resguardados, protegidos, estamos a salvos. Salvos da condenação e da ira vindoura. Pela justiça da cruz hoje nos refugiamos nele, e não dele. Jamais seria possível escondermo-nos de Deus (Sl 139.7-12). Sem cruz não há salvação, portanto o perigo não é a proximidade de Deus, mas o distanciamento dele. Por essa razão, não fuja do Criador, aproxime-se, com lamentos, com prantos, com arrependimento e você encontrará misericórdia, salvação e refúgio (Tg 4.8-10).
Não precisamos mais ser servos do pecado, fomos libertos dele. Entretanto, como ainda não fomos salvos da presença do pecado ainda há a possibilidade de tropeço. Porém, se isso vier a acontecer, não corramos dele, mas para ele. Por Cristo, pelos méritos dele, pela cruz, Deus, graciosamente, nos receberá. Temos um advogado junto ao Pai, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda maldade, injustiça ou pecado (1 Jo 2.1).
Deus ainda caminha em mossa direção. Por enquanto, para salvar a humanidade que caiu e procura se esconder dele de diversas maneiras, negando, inclusive, que ele exista. Você não precisa fazer isso. Não fuja do refúgio, o perigo está lá fora, onde se pensa está seguro e bem abrigado. Corramos para o Criador, somente nele há perdão, salvação e segurança. Amém.

Mais do que palavras

Amamos a Deus quando reconhecemos que Ele nos amou primeiro e manifestamos esse amor a outros

Como amar a Deus? Que tipo de amor é este? Como definir? Como provar? Como vivenciar?
Existem três tipos de definição de amor conhecidos: amor Fileo, Eros e Ágape.  Creio que no amor Ágape existem espaços, áreas nos nossos corações e nas nas nossas vidas a serem trabalhadas pelo Espírito Santo. Como  os meus gestos, minhas ações, minhas atitudes, meu caráter, minha contribuição, meu dia a dia demonstram que amo a Deus?
A percepção de amar a Deus se dá quando reconhecemos que Ele nos ama. A percepção que Espírito Santo colocou um dia no teu coração (mente) é exposta pelo discípulo do amor, João, que usa a expressão” Amor “ em suas diversas formas. Somente entre João 4:7 e 5:3 a palavra “amor” aparece 32 vezes no original grego.
Ele espera a sua atitude relacional, em ações humanas, afetivas, que desperte afetos no Eterno. Quando isso acontecer, não será apenas apenas uma teofania (manifestação de Deus), não será meramente uma visitação e sim uma habitação.
Amar a Deus, ser amado por Deus, ser morada de Deus traz a saciabilidade, o ápice da realização humana, satisfação integral, plena.Você quer isso? Ame a Deus.
Ele tirou uma parte de si. Seu bem maior nos foi disponibilizado, mesmo nós não tendo mérito algum. Ele nos amou primeiro,e não dependeu do nosso amor para nos amar.
Jesus nos foi enviado para propiciação pelos nossos pecados. A Palavra descreve Cristo, através de sua morte em sacrifício, como apaziguando a ira de Deus por causa do pecado, retrata também sua morte expiatória garantindo expiação pelo pecado.
Amar a Deus no sentido relacional passa em primeiro lugar pelo nosso próximo. Nós amamos porque ele nos amou primeiro. Se alguém afirmar: “Eu amo a Deus”, mas odiar seu irmão, é mentiroso, pois quem não ama seu irmão, a quem vê, não pode amar a Deus, a quem não vê.Ele nos deu este mandamento: Quem ama a Deus, ame também seu irmão.” (1 João 4:19-21).
Ame a Deus com palavras e obras, comprometimento sério com o Espírito Santo, pois Ele te amou primeiro. Retribua hoje com sua vida, vivendo o tempo que lhe resta servindo a Deus e o seu próximo.
Aprenda de maneira prática a amar a Deus, a viver conjuntamente de maneira digna com seu semelhante ao ponto de atrair o amor de Deus para si e para os outros, manifestada pela comunhão entre irmãos em Cristo.
Você ama a Deus,  de fato, quando reconhece o Seu amor, reconhece quem Ele enviou  e pratica o que Ele ensinou. Amar a Deus é viver na dimensão do  Espírito Santo que nos permite aprofundar no amor incondicional, sem fronteiras.

Pastor Omar Figueiredo pastoreia as IAPs em Pimentas (Guarulhos) e Jardim Paineira (Itaquaquecetuba).

Sobrevivendo na neblina

O que é importante lembrar quando atravessamos dificuldades. Assista ao novo sermão da série “Papo de Discípulo”

Você já esteve em uma estrada dirigindo e, de repente, surge uma neblina intensa, a ponto de você mal enxergar o caminho? Podemos passar por um período assim em nossa vida, diante de uma notícia ruim, uma enfermidade, uma grande perda, uma decepção. Mas há verdades sobre Deus que precisamos nos lembrar para não perder o foco e crer que “o choro pode durar uma noite, mas a alegria vem pela manhã”.
Clique AQUI e assista mais um Papo de Discípulo

Apesar das circunstâncias

Confiar e nos alegrar em Deus dependem exclusivamente da nossa fé 


“Mesmo não florescendo a figueira, e não havendo uvas na videira, mesmo falhando a safra de azeitonas, não havendo produção de alimento nas lavouras, nem ovelhas no curral, nem bois nos estábulos, ainda assim eu exultarei no Senhor e me alegrarei no Deus da minha salvação.” (Habacuque 3.17,18).
Há algum tempo, um programa semanal da televisão brasileira noticiou que o brasileiro é o povo mais otimista do mundo. Além disso, sabemos que mesmo internacionalmente, nosso povo é conhecido pela alegria, pela simpatia e por ser extremamente festeiro em suas comemorações.
Estes versículos escritos pelo profeta Habacuque também abordam a alegria. Vamos observar um pouco a situação em que esse profeta estava vivendo: seu povo estava prestes a ser levado preso e cativo para uma terra estranha; a agricultura estava fracassando, sendo que muitas árvores não estavam mais produzindo os seus frutos que alimentavam o povo; os próprios animais domésticos estavam morrendo nos estábulos. Mas mesmo diante dessa situação caótica, Habacuque encontrou forças para confiar e até se alegrar em Deus.
Dessa forma, ele recebeu a paz interior que ultrapassava todas as adversidades e circunstâncias ruins, e que não dependia da prosperidade externa. Havia temor e tristeza nas circunstâncias que cercavam a vida do profeta, contudo pode-se observar que havia igualmente alegria no coração dele, porque o Deus a quem ele servia o livrara de todo o dano.
Todos nós, de forma semelhante ao profeta, passamos por períodos de escassez e adversidade, em que nos sentimos abatidos e desanimados. No entanto, é possível que mesmo passando por todas essas situações, não percamos a nossa alegria e a nossa vontade de viver. Para que isso aconteça, é necessário que confiemos que Deus está no controle de nossas vidas e que vai restaurar nosso ânimo e nossa alegria, assim como fez com o profeta.
Em outra situação, Neemias, ao reconstruir os muros da cidade de Jerusalém, declarou ao povo: “A alegria do Senhor é a nossa força.” Aquele povo estava reconstruindo os muros de sua cidade. Também estavam enfrentando dificuldades e mesmo situações de perigo. Neemias então percebeu que a verdadeira motivação estava em Deus, que é a grande fonte de toda alegria! Por isso, para que a nossa alegria seja completa, coloquemos as nossas vidas diante de Cristo, pois Ele renovará a nossa alegria independente das circunstâncias.
 
 
Dsa. Cláudia dos Santos Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Dijap Regional da Convenção Noroeste Paulista.

O maior dos presentes

Você recebeu algo que não merecia. Acesse o novo sermão “Papo de Discípulo” e veja que presente é este. 

 

Você já ganhou algum presente que estima muito? Mas há um presente que Deus nos entregou, o qual nunca merecemos: a salvação em Jesus. Ninguém pode se salvar, ninguém pode ser um cidadão do reino de Deus! A salvação só é possível por causa da graça.