A autoridade de Deus sobre nossas finanças

“O cumprimento da promessa divina não depende das circunstâncias, mas do seu poder”
Então veio a ele a palavra do SENHOR, dizendo: Levanta-te, e vai para Sarepta, que é de Sidom, e habita ali; eis que eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente. (I Re 17: 8-9).
Uma grande seca havia tomado o mundo. Os agricultores e pecuaristas eram atingidos diretamente pela escassez de chuva. Desde os pequenos até os grandes empresários sentiam os reflexos da crise. O povo também amargava a difícil situação. Era um momento delicado para todos, que calculavam com cuidado o quanto poderiam gastar. Havia uma explicação econômica para aquela situação. Porem tal explicação não ofuscava o motivo da ausência do orvalho. O próprio Deus havia cerrado os céus a fim de castigar o seu povo por causa da idolatria. O senhor tinha um propósito.
Em meio a esse contexto, a Bíblia apresenta uma viúva, moradora da cidade gentílica de Sarepta, que compunha o grupo dos que mais sofriam com aquela seca. A história dessa mulher poderia ficar no anonimato, pois sua condição não era diferente da condição dos demais. No entanto, sua história entra em evidencia quando Deus envia o profeta Elias para Sarepta. Em sua soberania, Deus havia decidido sustentar o profeta com os poucos recursos daquela viúva.
Algo incomum estava acontecendo. O Deus controlador da natureza, que até então sustentara o profeta milagrosamente no ribeiro de Querite (I Re 17:5-6), envia seu mensageiro para uma cidade onde a fome era patente. O Deus atuante no Querite revelaria seu poder provedor em meio à escassez de Sarepta.
Esse mesmo Deus, embora continuasse com autoridade de realização de prodígios, faria uso do mantimento de uma pobre viúva. Ao enviar o profeta Elias para Sarepta, Deus lhe assegura que haverá provisão. O mesmo Senhor de Querite cuidaria de Elias em Sarepta.
Isso nos revela que o cumprimento da promessa de Deus não depende das circunstâncias, mas do seu poder. Outro aspecto interessante do texto sagrado é a declaração de Deus ao profeta “eu ordenei ali a uma mulher viúva que te sustente”. Deus é proprietário dos recursos da viúva. Ele a ordena porque tem autoridade sobre as suas finanças. Essa atitude divina nos lembra que o Senhor é dono legal de todas as coisas.
Ele tudo criou e a tudo sustenta com a força do seu poder. Sua palavra nos diz que “Do SENHOR é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam.” (Sl 24:01). A mesma palavra nos diz que a prata e ouro pertencem ao Senhor (Ag 2:08). “Porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos;” (At 17:28 b). “Porque dele e por ele, e para ele, são todas as coisas; glória, pois, a ele eternamente. Amém.” (Rm 11:36).
Somos apenas mordomos do Rei Jesus. “Nada trouxemos para este mundo e nada levaremos dele” (I Tm 6:7). Nossas posses pertencem a Deus. Nosso dinheiro pertence a Deus. Nossa casa pertence a Deus. Nossa vida pertence a Deus. Cientes de que todas as coisas são de Deus, dediquemos a Ele o que está sob nossos cuidados. Usemos nossas posses para cumprir sua vontade, pois Ele tem autoridade sobre o que é nosso.
Pr. José Wilbert Magalhães é vice-superintendente da Convenção Litoral e Leste Paulista.

Sexualidade: uma questão de escolha?

A Bíblia é precisa quanto ao padrão estabelecido por Deus
A sociedade está cada vez mais confusa, complicada e corrompida em seus conceitos, comportamentos e relacionamentos. Há muitas matérias de revistas e jornais, reportagens e programas de TV e sites da Internet que tratam sobre a “opção sexual das pessoas”, como se pudéssemos escolher o que somos (homem ou mulher). Com isso, estão tentando nos convencer de que relacionamentos homossexuais são normais, afirmando que se alguém tem desejos por pessoas do mesmo sexo devem satisfazê-los, pois isto é natural, dizem eles.

Só que o problema não é se é “normal”, a questão é que o relacionamento dessa natureza é pecado, biblicamente falando. A palavra do nosso Eterno e bom Deus em Gênesis 2:18-24 diz: “Então o Senhor Deus declarou: “Não é bom que o homem esteja só; farei para ele alguém que o auxilie e lhe corresponda”. Depois que formou da terra todos os animais do campo e todas as aves do céu, o Senhor Deus os trouxe ao homem para ver como este lhes chamaria; e o nome que o homem desse a cada ser vivo, esse seria o seu nome. Assim o homem deu nomes a todos os rebanhos domésticos, às aves do céu e a todos os animais selvagens. Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse. Então o Senhor Deus fez o homem cair em profundo sono e, enquanto este dormia, tirou-lhe uma das costelas, fechando o lugar com carne. Com a costela que havia tirado do homem, o Senhor Deus fez uma mulher e a trouxe a ele. Disse então o homem: “Esta, sim, é osso dos meus ossos e carne da minha carne! Ela será chamada mulher, porque do homem foi tirada”. Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.”
Esse texto é bem claro para nós. No versículo 18, Deus vê que não é bom para o homem viver só e planeja fazer alguém que o auxilie e o corresponda, então, ele faz com que o homem adormeça profundamente (v. 21), tira uma das suas costelas e dessa costela faz uma mulher (v. 22). Prestem atenção, que nos versículos 19 e 20, o Senhor Deus acabara de criar os animais domésticos, como também as aves dos céus, e disse para o homem dar nomes a eles, e ele o fez. Mas o versículo 20 termina dizendo: “Todavia não se encontrou para o homem alguém que o auxiliasse e lhe correspondesse.” Aqui podemos falar de outra abominação que a humanidade acabou cometendo após a entrada do pecado no mundo, que é a bestialidade ou zoofilia (relação sexual de pessoas com animais). Perceba que os animais não podiam corresponder às necessidades do homem, então o Senhor criou a mulher, daí o versículo 24: “Por essa razão, o homem deixará pai e mãe e se unirá à sua mulher, e eles se tornarão uma só carne.”
Em Romanos 1.18-32, apalavra do Senhor traz mais clareza sobre o assunto e diz que a ira de Deus se acendeu contra a humanidade no passado por causa dessas práticas, pois eles mudaram a natureza, ou seja, aquilo que era encarado como natural, o homem e a mulher, depois de cumprirem as exigências básicas, como o casamento, poderiam se relacionar sexualmente, o homem com sua esposa e a esposa com seu esposo. Porém, o texto de Romanos diz que eles se envolveram uns com os outros, homem com homem e mulher com mulher, cometendo assim abominação contra si próprios e contra o Criador.
Deus criou o homem para viver numa relação heterossexual. Isso é o que ELE encara como natural e normal. Temos o livre arbítrio, mas a nossa sexualidade já vem definida na criação, ou homem ou mulher, o que acontecer fora desse precipício é preciso ser tratado com amor e respeito, porém sabendo que assim como outros desejos ilícitos que nascem nos nossos corações, são pecado, como: sexo antes do casamento, sexo extraconjugal, sexo com pessoas da mesma família, drogas, vícios em geral, roubar, matar ou simplesmente contar uma mentira. Ser homossexual deve ser encarado como uma escolha contrária à vontade de Deus, é assim que a Bíblia diz, portanto a prática desse pecado precisa ser confrontada.
Você que enfrenta essa batalha no seu interior, saiba que Jesus te ama e pode  fazer você vencer esses desejos. Ele criou e saiba de uma coisa muitíssimo importante: ELE não erra, não errou quando fez você, algo pode ter acontecido em sua trajetória, talvez ainda no ventre de sua mãe, que pode ter deixado a sua mente confusa, mas se você nasceu homem é assim que Deus te vê, se nasceu mulher é assim que Deus te vê, não tente mudar isso, pois as consequências são danosas e sua salvação estará em jogo. “A escolha nesse quesito (se nascemos homem ou mulher) é de Deus, o que temos que escolher é se vamos aceitar essa escolha ou não para nossa vida”.
A nossa vida é uma luta diária e constante contra o pecado, não podemos parar ou nos intimidar, resta pouco tempo para nós nesta terra, vamos continuar lutando e pedindo a Deus que abra os nossos olhos e nos revista do poder do Espírito Santo, da sua Graça e amor para olharmos para os diferentes, sabendo que Jesus os ama e quer salvá-los.
 
Pr. Magno Batista é secretário da Convenção Geral da IAP.