Dicas da lição 10 – “É preciso contextualizar”

É preciso contextualizar

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Dicas

Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. Peça a Deus direção e sabedoria para que Ele fale a cada coração no estudo da presente lição e que todos os professores possam ser instrumentos para o ensino de Sua Palavra.
Sugestão de Leitura: Livro “Contextualização” do autor Bruce J. Nicholls da Editora Vida Nova.
Dinâmica: Após o término do tópico 1, cite o título do tópico 2 O equilíbrio na contextualização” e realize a seguinte dinâmica:
O objetivo da atividade é verificar se as pessoas realmente conhecem a cultura em que estão inseridas. Como estamos falando de uma lição que é ensinada em várias partes do Brasil e do mundo, estaremos sendo bem abrangentes para atender a todos os públicos.

  • Material: Caneta e papel.
  • Participantes: 3 a 4 pessoas
  • Tempo estimado: 8 minutos
  • Dê uma folha de papel e uma caneta para cada participante e peça para que eles respondam na folha as seguintes perguntas: 1) Em qual data e por quem foi descoberto o seu país?; 2) Qual a história do nome do seu estado? 3) Qual a data de aniversário da Cidade onde reside? 4) Quantos habitantes residem em seu estado?; 5) Quem é o governador do seu estado e o prefeito do seu município?

Objetivo: Levar os alunos a refletirem sobre o nível de conhecimento da sua cultura local e como isso pode influenciar em uma oportunidade para evangelizar alguém. Discuta com os demais participantes sobre a importância de se conhecer a cultura de onde estamos inseridos para utilizarmos como estratégia de evangelismo.
Direcionamento de Perguntas: No item “Praticando o ensino bíblico”, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário. A atividade deve durar no máximo 10 minutos.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_10.mp3; utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag
 

Comentários Adicionais

    1. Uma de nição de contextualização – “A contextualização da mensagem, linguística e culturalmente, é um instrumento para uma boa comunicação, que transmita o evangelho de forma clara e compreensível, e Paulo a utilizava abundantemente ao falar distintamente a judeus e gentios, escravos e livres, senhores e servos. Também Jesus, ao propor transformar pescadores em pescadores de homens, ao utilizar em seus sermões a candeia que ilumina, a semente lançada em diferentes solos, o joio e o trigo no mesmo campo, a dracma que se perdeu, as redes abarrotadas de peixes, fez isso para que o essencial da Palavra chegue de maneira inteligível para a pessoa, sociedade e cultura que o ouve”. (Lidório, Ronaldo. Contextualização missionária, desa os, questões e diretrizes. Barbara Helen Burns, ed — São Paulo: Vida Nova, 2011, p.29).
    2. O que é cultura e cosmovisão? – “O termo ‘cultura’ é o rótulo que os antropólogos atribuem aos costumes estruturados e pressuposições de cosmovisão que os povos utilizam para governar sua vida. Cultura (incluindo a cosmovisão) é o modo de vida de um povo, seu planejamento de vida, seu modo de lidar com o ambiente biológico, físico e social. Consiste em pressuposições apreendidas e padronizadas (cosmovisão), em conceitos e comportamentos e na arte resultante (cultura material). A cosmovisão, o nível profundo da cultura, é o conjunto culturalmente estruturado de pressuposições (incluindo valores e compromissos/ alianças) que serve como base para que um povo perceba e responda à realidade. A cosmovisão não está separada da cultura. Ela está incluída na cultura como o nível mais profundo de pressuposições nas quais um povo baseia sua vida (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. p.393).
    3. Contextualizar é facilitar o acesso a igreja – “[…] contextualizar é facilitar ao máximo o acesso à igreja sem comprometer a verdade da crença cristã. Assim, o que se busca é uma verdade atemporal e métodos modernos […] Jesus é relevante para todas as pessoas, todos os tempos, todos os lugares, todas as culturas e todas as circunstâncias. Eles estão comprometidos em transpor quaisquer barreiras culturais […] para que as pessoas possam claramente ouvir a mensagem de Jesus […] toda a igreja e cercada de culturas, subculturas e tribos de pessoas que estão tão perdidas e são tão culturalmente diferentes do cristianismo evangélico ocidental quanto um morador vilarejo indiano”’. (Driscoll, Mark. Igreja Vintage: questões atemporais e métodos atuais. Tradução Érica Silveira Campos. Niterói: Tempo de Colheita, 2011, pp.207, 208).
    4. Contextualização no primeiro século – “A contextualização do cristianismo faz parte do registro do Novo Testamento. É o processo no qual os apóstolos se envolveram ao comunicar aos de fala grega a mensagem cristã que chegou a eles na língua e na cultura aramaica. A m de contextualizar o cristianismo aos que falavam grego, os apóstolos expressaram a verdade cristã no padrão de pensamento de seus receptores. Palavras e conceitos de cada cultura foram usados para explicar temas como Deus, igreja, pecado, conversão, arrependimento, iniciação, ‘palavra’ (logos) e outras áreas importantes da vida e da prática cristãs. As igrejas gregas primitivas corriam o risco de serem dominadas pelas práticas religiosas judaicas, porque seus líderes eram judeus. Contudo, Deus enviou o apóstolo Paulo e outros, que enfrentaram os cristãos judeus e lutaram pela implantação de um cristianismo contextualizado para os gentios de fala grega. Para isso, Paulo teve de travar uma batalha contra muitos líderes judeus que achavam ser a tarefa dos pregadores cristãos simplesmente impor conceitos teológicos judaicos aos novos convertidos (v. At 15). Os judeus conservadores eram os heréticos contra os quais Paulo lutou, pelo direito dos cristãos de fala grega, a fim de que estes pudessem ter o evangelho em sua língua e cultura. Concluímos, com base nas passagens de Atos 10 e 15, que é plano de Deus que o cristianismo bíblico seja “reencarnado” em cada língua e em cada cultura ao longo da História”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 398).

Dicas da lição 1 – “Seja forte e corajoso”

Seja forte e corajoso

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Dicas

Dinâmica: Utilizando pedaços de cartolina, papel cartão ou mesmo em folha de sulfite, anote as seguintes frases e palavras:
Introdução
Não te mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares. (Js 1:9)

  • Item 1
    Disposição
  • Item 2
    Pastorear
  • Item 3
    Coragem
  • Item 4
    Obedecer

Pegue as frases e palavras e distribua para seus alunos: individual, duplas, trios ou grupos. A ideia é que cada um fique responsável por explicar um item da lição, tornando assim a lição mais interativa e participativa.
Vídeo: Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=l_ykicX1oCE
Para falar um pouco da liderança de Josué, a reportagem mostra alguns cenários descritos neste livro bíblico. Exiba o vídeo até 4min25s. Veicule este vídeo antes ou depois das explicações dos itens.

Comentários Adicionais

    1. O sucessor de Moisés: Josué
      “O manto de Moisés recai sobre Josué; uma herança apavorante, e isso não era menor em retrospectiva, visto que a estatura do legislador não diminuiu com o passar dos anos. O seu título servo é encontrado em Ex 14.31, Nm 12.7,8 (uma passagem-chave), Dt 34.5; ocorre em Reis e em livros posteriores, e com freqüência em Josué. A palavra (‘ebed) significa ‘escravo’, mas é usada muitas vezes com referência a o ciais do rei, até mesmo dos escalões mais elevados. Josué recebe o título (Js 24.29; Jz 2.8). A continuidade da sua obra com a de Moisés é destacada neste capítulo e ocorre repetidas vezes (esp. 3.7; 4.10,14; 8.30-35; 11.12,15, 20; com frequência nos caps. 12-22; e, principalmente por alusão, no cap. 23)”. (BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2008, p. 393).
    2. A importância de apoiar novos líderes
      “A incumbência de um líder não é eterna, mesmo de líderes piedosos como Moisés. Chega um momento em todo ministério que Deus deter- mina um novo começo, com nova geração e nova liderança. Com exceção de Josué e Calebe, a geração mais velha de israelitas havia morrido durante o tempo em que o povo passou vagando pelo deserto, e Josué recebeu a comissão de liderar a geração seguinte em um novo desafio: entrar na Terra Prometida e conquistá-la. ‘Deus sepulta seus obreiros, mas a obra continua.’ Foi Deus quem escolheu Josué, e todos em Israel sabiam que ele era seu novo líder. Ao longo dos anos, tenho visto igrejas e outros ministérios paraeclesiásticos se debaterem e quase se destruírem em suas tentativas inúteis de conservar o passado e de fugir do futuro. Seu lema é: ‘Como era no passado, assim seja para sempre e eterna- mente’. Tenho orado muitas vezes por líderes cristãos e com eles, irmãos criticados, perseguidos e atacados apenas porque, assim como Josué, receberam a comissão divina de liderar um ministério em novos campos de conquista, mas se viram diante de um povo que se recusou a segui-los. Não é raro um pastor ser sacrificado simplesmente por ousar sugerir algumas mudanças na igreja”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 14).
    3. Não há briga pelo poder. Josué é eleito por Deus e conhecido pelo povo
      “Josué 1.1-9 inicia o livro todo com promessas e instruções para Josué e todo Israel. A relação literária com Deuteronômio sugere que aquilo que segue é a implementação do programa deuteronômico. Esses versículos ini- ciais são um sumário da instrução de Deus a Moisés mediante sua repetição a Josué. Também atendem a um propósito político encontrado ao longo dos primeiros poucos capítulos, a saber, que Josué é o líder de Israel reconhecido por Deus como o sucessor de Moisés. Épocas de transição de liderança são ocasiões de instabilidade em potencial e de catástrofe para a segurança de qualquer grupo. Nesses capítulos iniciais de Josué, o leitor encontra um texto após outro que legitima a autoridade de Josué e dessa forma assegura que o falecimento de Moisés não seria o começo de uma luta pelo poder, o que ocorrera repetidas vezes no deserto. Pelo contrário, os textos mostram Josué como sucessor de Moisés, recebendo as promessas e instruções divinas para a liderança do povo, as quais também haviam sido dadas a Moisés. Os pa- péis de liderança de Josué em questões políticas, militares e religiosas estão em destaque antes que aconteça a travessia do Jordão”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. Vida Nova: São Paulo, 2006, p. 64).
    4. Promessas de conquistas que os cristãos precisam se apropriar
      “Deus prometeu a Josué que Israel entraria na terra (vv. 3, 4). Ao longo dos séculos, Deus reafirmou essa promessa desde suas primeiras palavras a Abraão (Gn 12) até suas últimas palavras a Moisés (Dt 34:4). Deus os faria atravessar o Jordão e entrar em território inimigo. Em seguida, ele os capacitaria a se apropriarem da terra que lhes prometera. O medo e a incredulidade que haviam causado a derrota de Israel em Cades-Barneia (Nm 13) não se repetiriam. Deus já lhes havia concedido a terra, e era responsabilidade deles dar um passo de fé ao apropriar-se de sua herança (Js 1:3; ver Gn 13:14-18). Deus reafirmou a Josué a mesma promessa de vitória que havia dado a Moisés (Nm 11:22-25) e definiu com precisão as fronteiras da terra. Israel só atingiu os limites desse território durante os reinados de Davi e de Salomão”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 15).
    5. Lições para os cristãos hodiernos
      “Para os cristãos, esse capítulo inicial ensina que o povo deve reconhecer a liderança do povo de Deus como escolha do próprio Deus. O teste de todo ministério acha-se assim no conhecimento da Palavra de Deus e na obediência a ela, algo que pode atender às necessidades práticas do povo de Deus (l Tm 3.1- 10; Tt 1.6-9). A ordem de Josué às tribos transjordanianas e sua promessa leal a ele constituem exemplo da im- portância da unidade do povo de Deus e do apoio que dão à liderança que Deus escolheu bem como um comentário solene sobre a seriedade de qualquer divisão (Js 22; Jn 17; 17; At 5.1-11; I Co 3)”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p, 74).

Dicas da lição 4 – “Os gêneros na Bíblia”

Os gêneros na Bíblia

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Dicas

  • Na parte introdutória da lição:
    Passe o vídeo do pastor Augustus Nicodemus explicando sobre a questão sociológica da Ideologia de gênero.
    Baixe em https://www.youtube.com/watch?v=cQMjpX9Rgx8
    E cuide para não passar do minuto 2:45’ porque o restante é apenas propaganda.
  • Imagem: Portal Guiame
  • No 2º tópico: O propósito dos gêneros
    Apresente esta imagem explicando sobre o modelo de relacionamento completo descrito por Deus em sua palavra.

  • No terceiro tópico: A ideologia de gênero
    Expliquea confusão da ideologia de gênero mostrando esse vídeo https://www.youtube.com/watch?v=Al0c8HPPNOY, onde um Deputado alemão ironiza essa ideologia. Se não há sexo e a ideologia de gênero esta ligada na forma como cada pessoa expressar sua sexualidade, então não há limites para nenhum gênero. Após isso leve seus alunos a pensarem na perfeição Divina ao nos criar: homem e mulher.
  • Concluindo a lição:
    Finalize com esse vídeo curto e simples da CNN combatendo a ideologia de gênero encontrado em https://youtu.be/moVZY5ht7Fo.


 

Comentários Adicionais

    1. Existência dependente:
      “O ser humano não está sozinho. Sua existência baseia-se na de- pendência de outra pessoa. Aqui a expressão hebraica para ‘homem e mulher’ não ‘isch e i’achar, mas sachar e nekebah, ‘macho e fêmea’. O primeiro para ressaltar a ideia de casal, o segundo destaca a diferença sexual. A dupla sexualidade é parte integrante da criação do ser huma- no.” (BRÄUMER, Hansjörg. Comentário Esperança: Gênesis 1. Tradução de Doris Körber. Curitiba: Esperança, 2016, p.49).
    2. Iguais e diferentes:
      “O homem e a mulher são iguais em valor e posição diante de Deus. Essa igualdade ca mais clara no Novo Testamento. Jesus reuniu em tor- no de si homens e mulheres e envolveu ambos no seu ministério. O após- tolo Paulo declarou que em Cristo ‘não há homem nem mulher, porque todos vós sois um em Cristo Jesus’ (Gl 3.28). O apóstolo Pedro a rma aos maridos que as mulheres são ‘herdeiras convosco da graça da vida’ (1Pe 3.7).” (SEVERA, Zacarias de Aguiar. Manual de Teologia Sistemática. Curitiba: AD Santos, 2014, p.134).
    3. Associa pediátrica americana contra a ideologia de gênero:
      “Uma das associações médicas de pediatria mais in uentes dos Esta- dos Unidos publicou uma dura nota contra a teoria de gênero – também chamada de ideologia de gênero – como fundamento de políticas públi- cas. A declaração do American College of Pediatricians alerta educadores e parlamentares para que rejeitem qualquer medida que condicione as crianças a aceitarem como normal ‘uma vida que personi que química e cirurgicamente o sexo oposto’. A nota do grupo médico a rma, enfati- camente que ‘os fatos, não a ideologia, é que determinam a realidade’. [Leia completo no link ao lado]. (Associação de pediatria dos EUA decla- ra-se formalmente contra a ideologia de gênero. Disponível em: http://www.semprefamilia.com.br/associacao-de-pediatria-dos-estados-unidos-declara-se-formalmente-contra-a-ideologia-de-genero/. Acesso em: 12 de setembro de 2017).
    4. Parceiro e parceira:
      “Deus nos criou seres sociais. Uma vez que ele é amor e que nos criou à sua imagem, ele nos deu uma capacidade de amarmos e sermos amados. Ele planejou que vivêssemos em comunidade, e não em solidão. Em par- ticular, Deus continua: ‘Farei para ele alguém que o auxilie e lhe corres- ponda’. Além disso, essa ‘auxiliadora’ ou companhia, que Deus declarou ser ‘idônea’ (…), deveria ser também sua parceira sexual, com a qual ele se tornaria ‘uma só carne’, de tal maneira que ambos pudessem, a par- tir daquele momento, consumar seu amor e procriar.” (STOTT, John. Os cristãos e os desa os contemporâneos. Tradução: Meire Portes Santos. Viçosa: Ultimato, 2014, p.479).
    5. A a rmação da heterossexualidade:
      “Essa distinção entre o homem e a mulher é de fundamental importân- cia. Daí ter sido mencionada no texto que narra a criação do ser humano. É também a base a reprovação de Deus ao homossexualismo, pois, se Ele quisesse que o homem e a mulher mantivessem relações homossexuais, teria, decerto, feito – de modo simultâneo – um casal de homens e outro de mulheres.” (GILBERTO, Antonio (ed.). et al. Teologia Sistemática Pen- tecostal. 2 ed. Rio de Janeiro: 2008, p.259).

Dicas da lição 5 – “Exercício da vigilância”

Exercício da vigilância

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Dinâmica

Desenhando com olhos fechados

  • Material: Papel e Caneta
  • Entregue uma folha de papel e uma caneta para seus alunos (as). Peça para que eles desenhem algo com os olhos fechados, como: casa, carro, avião, bicicleta entre outros.
  • Depois peça para que eles abram os olhos e vejam como ficou o desenho. Certamente irão se divertir com o rabisco, leve eles a pensar como poderiam desenhar melhor. E explique que assim é a nossa vida sem vigilância, um grande rabisco. Mas quando estamos com os nossos olhos espirituais abertos e andando segundo a vontade de Deus tudo fica melhor.
  • Ilustração: Utilize a notícia do Jornal Estadão falando da falta de vigilância no Parque Aclimação em SP (pode procurar notícias semelhantes da sua região) para ilustrar como é nossa vida espiritual sem os devidos cuidados espirituais.
  • Levem seus alunos a pensar que assim fica nosso coração e nossa mente sem a vigilância, mas que Deus pode nos limpar e produzir um ambiente agradável de relacionamento com Ele.

Desafio da Semana

Comentários Adicionais

  1. Vigie e ore:
    “A Bíblia diz que o rei Uzias edificou torres de vigia no deserto e cavou muitas cisternas, porque tinha muito gado, tanto nos vales como nas campinas (2 Cr 26.10). Esta associação entre torres e cis- ternas coincide com a associação entre vigiar e orar. O gado de Uzias precisava de proteção e de água.” (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p. 87).
  2. Resista, sempre!:
    “Daniel resistiu ao decreto do rei da Pérsia e não deixou de orar a Deus (Dn 6.1-28), não obstante a irrevogabilidade das leis dos medos e dos persas, não obstante o seu alto cargo no governo de Dario (um dos três presidentes dos 120 sátrapas do império), não obstante a pavorosa sen- tença de morte (cova de leões) a que estava sujeito se não obedecesse a ordem do rei”. (Ibidem, p. 128).
  3. Uma noite na cova:
    “A cova dos leões era um grande buraco com uma parede divisória móvel, que podia ser puxada para cima, permitindo que os leões pas- sassem de um lado para o outro. O tratador punha comida do lado vazio e, depois, levantava a divisória para que os leões fossem até ali e se ali- mentassem. […] Os animais não eram alimentados com frequência nem em grande quantidade, a m de que o apetite deles estivesse preparado para o caso de haver uma execução.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Exercício da vigilância Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol 4. Profético. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográ ca editora, 2006, p.345).
  4. Sempre alerta:
    “Uma pessoa pode estar plenamente desperta sicamente, e ainda sucumbir em meio à tentação, mas se mantiver espiritualmente desper- ta, se com o coração e mente estiver ‘alerta’ ou ‘vigilante’, então vence- rá a tentação. A tentação para os discípulos era a de serem eles in éis a Jesus. Já sabemos que eles, inclusive Pedro, não permaneceram alertas, nem zeram fervoroso uso da oração, e por tanto sucumbiram ante a tentação. (Hendriksen, William. Comentário do Novo Testamento: Ma- teus. Vol. 2. Tradução: Valter Graciliano Martins. São Paulo: Cultura Cris- tã, 2001, p.588).
  5. Não durma:
    “A sonolência alcançara uma vez mais a vitória sobre o desejo que tinham de manter-se despertos e de permanecer vigilantes. ‘Seus olhos estavam carregados de sono’, porque o coração deles não estava cheio de oração. E assim Jesus tinha de sustentar a batalha completamente so- zinho. Não recebe auxílio algum da parte dos homens, nem mesmo dos Doze, agora reduzidos a onze”. (Ibidem, p.589).

Dicas da lição 4 – “Exercício do jejum”

Exercício do jejum

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Dicas

  • Vídeo: Neste link: https://www.youtube.com/watch?v=y_iccpuWfN0, o Bispo Walter McAlister responde a pergunta “Como se faz jejum?”. Você pode utilizar o vídeo no item 3 “as formas de jejuns”. São importantes conselhos para nossa vida espiritual.

Dinâmica: No início da lição leve uma cesta ou bandeja com frutas; ou uma caixa de bombons; facas plásticas; e papel toalha.
Execução: Divida entre seus alunos e alunas, as frutas e/ou os bombons. Em seguida, peça para que cada pessoa descasque sua fruta ou abra os bombons. Fale que fiquem a vontade. Se perceber que vão comer, peça para que não façam isso ainda e guardem os alimentos no papel toalha. A ideia é mostrar que, apesar de terem a permissão de comer devem abrir mão de fazerem naquele momento, assim como fazemos no jejum. Ao final da aula libere-os para comerem. Aplique esta dinâmica nos itens 1 e 2.

Desafio da Semana

Comentários Adicionais

  1. A Importância do jejum:
    “Dentre todas as Práticas Devocionais disponibilizadas na Bíblia, uma das mais reais para a igreja, num tempo extremamente virtual como o nosso, é o Jejum. Quando o lho de Deus jejua, nega-se a si mesmo. Quando Jejua, além de se expressar oralmente, pratica uma das mais profundas expressões de amor ao Senhor.” (Leonardo Jr., João; Freitas, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo vir- tual. São Paulo: GEVC, 2010, p.74).
  2. Jejum no Antigo Testamento:
    “O jejum tinha lugar importante no Antigo Testamento. A raiz da pa- lavra que traduzimos por jejuar signi ca ‘a igir a alma’ ou ‘negar-se a si mesmo’. Aquele que jejuava não punha em dúvida que o alimento era bom e destinado por Deus para benefício do corpo e alma, para prover relacionamento entre o homem e Deus. Expressava, porém, muitas coisas ao abster-se voluntariamente do alimento por tempo determinado.” (Pen- tecost, J. Dwight. O sermão da Montanha. Tradução de Luiz Aparecido Caruso. São Paulo: Vida, 1988, p.126).
  3. Dependente de Deus:
    “(…) o jejum signi cava que o indivíduo renunciava às exigências natu- rais do organismo e ao prazer natural de comer, confessando total depen- dência de Deus. Con ava em que Deus o sustentasse dia a dia como o faria se tomasse alimento. Abstendo-se dele, Deus o sustentaria de modo sobrenatural. O jejum manifestava, pois, total dependência de Deus em tempos de tristeza, angústia, (…) con ssão de pecado, ou em momentos de oração.” (Ibidem, p.128).
  4. Anseio por Deus:
    “O jejum alimentar é a união do corpo à fome que o espírito tem de Deus. Mesmo após um jejum de um dia, percebo que mais prontamente passo a experimentar o desejo ardente por Deus expresso no salmo 63: ‘Ó Deus, tu és meu Deus, eu te busco intensamente; a minha alma tem sede de ti! Todo meu ser anseia por ti, numa terra seca, exausta e sem água’.” (Manning, Brennan. Convite à solitude. Tradução de Fabiano Me- deiros. São Paulo: Mundo Cristão, 2010 , p.124).
  5. Jejum e justiça:
    “O jejum é o clamor da pessoa por inteiro, corpo e alma, um anelo de que a justiça de Deus seja revelada. Por essa razão, os fariseus e os discí- pulos jejuavam. Jesus disse: ‘Vocês não precisam jejuar agora. Aquilo de que vocês tinham fome, aquilo por que ansiavam, está aqui’ [O próprio Jesus].” (Idem).

Lançamento: Projeto Missionário

O Pastor Anderson (Missionário da IAP na Argentina) fala sobre uma das novidades da nova Série de Lições Bíblicas “Igreja em Tratamento”, que é o retorno do “Momento Missionário”. Ao final de cada estudo haverá um texto para refletirmos sobre nossas ações evangelísticas e intercedermos pelos projetos missionários da IAP.

Dicas da Lição 9 – "O perigo da rebeldia"

O perigo da rebeldia

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Dicas

  • Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla escreva quais são as características de uma pessoa que se rebela contra alguém e as consequências dessa rebelião. Em seguida, diga para eles compartilharem o que escreveram e relacione com o objetivo da lição desta semana: mostrar sobre os perigos da rebeldia contra Deus e as lideranças estabelecidas por ele.
  • Para finalizar o primeiro tópico da lição, distribua entre seus alunos uma folha com o seguinte trecho da música “Rebeldia” do cantor Projota. A música fala que a rebeldia ainda vai levá-lo a um lugar melhor. Mas, sabemos que a rebeldia contra Deus nunca é a melhor saída, pois acarreta consequências desastrosas e trágicas para o ser humano. Peça que eles comparem a letra desta música com o ensinamento bíblico a respeito dos perigos da rebeldia, conforme o que estão estudando na Palavra de Deus.Trecho da música:
    “Essa minha rebeldia
    Ainda vai me levar pra um lugar melhor
    Que me perdoe meu pai, que me perdoe minha mãe, meus irmãos, mas eu sou maior
    Maior do que esse mundo pensa
    Eu vou domando minha loucura
    Eles procurando a cura e eu sou a própria doença
    Eu não me importo com o que você pensa”
     
  • Peça que a classe reflita no seguinte comentário do pastor Hernandes Dias Lopes, referente à rebeldia: “A rebeldia é uma afronta a Deus. É igual ao pecado da feitiçaria. Aqueles que se rebelam contra Deus e contra seus princípios desafiam a Deus e se tornam como feiticeiros. A desobediência deliberada é a uma afronta à bondade de Deus, é um desacato à autoridade de Deus, é um atentado ao amor de Deus.” Ainda relacionado a isso, peça que seus alunos relacionem este comentário com a rebeldia do povo de Israel no deserto. Além disso, peça que eles respondam numa folha de sulfite a seguinte pergunta: “Atualmente, quais são os tipos de rebeldia contra Deus e contra as autoridades por ele constituídas que temos observado?”
  • Para finalizar a lição, faça a seguinte dinâmica: Refletindo sobre a rebeldia. Para isso, o material necessário é: um copo (que representa o coração do homem); pedras pequenas (que representam a rebeldia); a água (que representa o amor de Deus); uma bacia; e, uma pinça ou pegador de gelo. Mostre para a sala um copo cheio d´água dentro de uma bacia. Explique a eles que Deus nos criou porque nos ama e para amá-lo acima de todas as coisas. Deus derramou sobre a nossa vida a sua graça e misericórdia, porém quando nos rebelamos, nos afastamos do amor de Deus e o pecado vai tomando o lugar em nosso coração. Conforme for falando, coloque as pedras dentro do copo, ilustrando o endurecimento do nosso coração à medida que nos rebelamos contra ele. Mas, mesmo com nossa rebeldia, há uma esperança: arrependermo-nos, e nos voltarmos para Cristo, pois ele perdoa os nossos pecados e sustenta a nossa vida nele. Somente Deus é capaz de remover o pecado e a rebeldia de nossos corações e restaurar o nosso relacionamento com ele (conforme for falando, retire as pedras do copo).
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de voltarem-se para Deus, se submeterem a ele e obedecerem aos seus ensinamentos.

Comentários Adicionais

  1. O termo “rebelião”:
    “mãrãh (…): ‘rebelar-se, contender’. O termo mãrãh ocorre umas 50 vezes no Antigo Testamento e seu uso está espalhado ao longo de todo o Antigo Testamento (literatura histórica, profética, poética e legal). Alguns nomes pessoais são compostos parciais do verbo: Meraías (‘rebelde por natureza’, Ne 12.12) e Miriã (‘de natureza rebelde’, se for na verdade derivado do verbo).” (VINE, E. W. (et all). Dicionário Vine: o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e de Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.254).
  2. O significado de “rebelião”
    “O termo mãrãh significa oposição a alguém motivado por orgulho: ‘Quando alguém tiver um filho contumaz [sãrar] e rebelde [mãrãh], que não obedecer à voz de seu pai…’ (Dt 21.18). O sentido aparece mais claramente em Is 3.8: ‘Porque Jerusalém tropeçou, e Judá caiu, porquanto a sua língua e as suas obras são contra o SENHOR, para irritarem os olhos da sua glória’.” (Idem).
  3. Detalhes para obedecer
    “A legislação mosaica era complexa e detalhada. Os próprios sacerdotes precisavam estudá-la cuidadosamente, para que soubessem o que fazer e como fazer. Assim, um homem facilmente podia negligenciar alguma coisa, ou fazer algo de maneira errada. Quando alguém descobrisse que tinha errado, ou se alguém lhe mostrasse que havia cometido algum erro, ou então tinha de fazer as emendas apropriadas por meio de sacrifícios estipulados por tais atos ou omissões.” (CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Candeia,
    2000, vol. 01, p.663).
  4. Pecado por ignorância
    “No hebraico, shagagah, pecados cometidos não por vontade deliberada, mas na ignorância, inocentemente. Poderiam ser pecados de omissão ou comissão, embora não deliberado feitos. O vs. 30 deste capítulo [Nm 15] mostra que as infrações deliberadas da legislação mosaica eram castigadas por meio da execução ou do banimento. A lei de Moisés não incluía provisão quanto a pecados deliberados, mas somente requeria punições severas para eles. Contrastar isso com a graça de Cristo.” (Idem).
  5. Líderes escolhidos por Deus
    “Deus deixou muito claro que os israelitas deviam aceitar e respeitar a autoridade dos líderes a autoridade dos líderes que ele havia escolhido. É perigoso que as pessoas desafiem a ordem do Senhor e se promovam a posições de liderança. Não pecam apenas contra o Senhor (Nm 16:11), mas também contra sua própria vida (v.38). O Dr. A. W. Tozer costumava dizer: ‘Nunca siga um líder até que tenha visto o óleo da unção sobre a cabeça dele.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Santo André: Geográfica, 2008, Vol. 1, p.445).