Seminários não formam pastores

Seminários não formam pastores. Igrejas formam pastores. Seminários ajudam e muito, mas somente igrejas forjam o caráter do pastor. Se você quer ser um bom pastor, faça seminário e sirva em sua igreja.
Não use o seminário como uma desculpa para abandonar a igreja ou se ausentar dela. Um seminário que tira você da igreja não deve ser um bom seminário. O melhor seminário serve à igreja. Ele dá o exemplo.
“Mas, Jonas, se eu estiver muito envolvido com a igreja, eu não vou conseguir cumprir as obrigações do seminário.” Calma lá! A igreja não é uma pedra no seu caminho. Quer dizer que, depois de assumir uma igreja, você não vai mais ralar e estudar? Que tipo de pastor você quer ser?
A igreja quase sempre ocupará o seu tempo, e quase sempre você terá a sensação de nunca estar suficientemente preparado para cuidar dela. O ministério pastoral exige, sim, estudo, dedicação, excelência. Não pense que estou dizendo tudo isso para você desistir.
Se com isso que eu disse você sentiu vontade de desistir, talvez você não seja do “ramo”. O que acabei de dizer deveria incendiar seu coração e fazê-lo lançar-se de corpo e alma no ministério. Nossas igrejas estão sedentas de pastores moral e intelectualmente bem preparados.
Dê vazão ao desejo do seu coração. Quem deseja o ministério deseja uma obra gloriosa. Nunca me esqueço das palavras do saudoso dr. Shedd, quando contava sobre seu concílio e sua resposta à pergunta sobre seu chamado:
“Nada de extraordinário me aconteceu. Não vi anjos, nem anjos falaram comigo. Apenas senti uma vontade incontrolável de ser pastor, dobrei meus joelhos e disse a Deus: ‘Senhor, desejo tanto ser pastor… O Senhor deixa?’”.
Por Jonas Madureira – https://voltemosaoevangelho.com/blog/

Um oásis para pastores e missionários

Equipe do MVP visita Clínica Pastoral em Anápolis (GO)

O nome não poderia ser mais sugestivo. Para pastores ou missionários, além de suas famílias, cansados pela lida do ministério e que precisam descansar, existe o Centro de Aconselhamento Cristão Oásis, em Anápolis (GO).
Nesta quarta-feira, uma equipe do Ministério do Vida Pastoral visitou a clínica para conhecer melhor o projeto e verificar como beneficiar também pastores e missionárias da IAP.
Os pastores Aldo, Efraim e Arimateia foram muito bem recebidos pelo pr.  Antonio, que explicou como o tratamento pago de 10 dias tem beneficiado famílias pastorais, mesclando descanso, terapia e aconselhamento cristão.

Por que pastores se suicidam?

Não podemos ignorar nossas fragilidades da alma
 
 “Chama-se suicídio a toda morte que resulta mediata ou imediatamente de um ato positivo ou negativo realizado pela própria vítima.”
(DURKHEIM, Émile. O suicídio: estudo de sociologia. Tradução Andréa Stahel M. da Silva. São Paulo: EDIPRO, 2014. Págs. 13-15 e 391.).
Por que se suicidam os cristãos-evangélicos?
Nunca havia passado em minha vida a possibilidade de um evangélico tirar a própria vida, muito menos ainda um pastor. Isto porque em minhas observações pessoais e particulares costumava a comparar o instinto de vida do homem com os das demais espécies e, nessa comparação observava que este instinto em nós é muito mais evoluído do que nas outras espécies.
Por outro lado, também, observei, em minha leitura pessoal, que esse instinto de vida poderia ser profundamente danificado, corroído, destruído, por uma intervenção maligna (possessão diabólica): “O ladrão, vem pra matar roubar e destruir…” (João 10:10). Particularmente, já lidei com pessoas que tentaram suicídio que estavam literalmente possuídas por demônios.
Em se tratando, pois, de evangélico, que é assim, porque conhece na experiência própria a Maravilhosa Graça e as Escrituras, isso tudo nos levaria à impossibilidade de tal ato violento para conosco mesmo e para com a sociedade.
Porém, ainda com a constatação inequívoca de que gente crente-evangélica, ou ainda mais, líderes evangélicos também cometem este ato de violência, isso me causou uma grande dificuldade de compreensão. Primeiro, porque de uma forma geral, o suicídio aponta que quem comete esse ato, o faz também como revolta a própria sociedade, e no ato teológico entendo que tirar a vida seja, indiretamente, também, um ato violento contra o Autor da vida. Segundo, causa-me espanto, também, que evangélicos se suicidam porque ele tem em si a presença do Espírito Santo e, que, portanto, o maligno não tem o poder de possuir as suas mentes. Para mim, então, estes dois argumentos, eram suficientes para assegurar que uma pessoa serva de Cristo jamais cometeria conscientemente o suicídio.
Mas, o dilema, em relação aos irmãos da verdade da fé, que tiraram suas vidas fez-me a reler as Escrituras e constatar, que mesmo indivíduos que tem o temor de Deus, também, correm o risco de desistir da vida. Vemos Elias esgotado de suas lutas contra as trevas espirituais, escondido numa caverna, na qual Deus vê seu esgotamento e providencia o seu sucessor. E um outro personagem, Jonas, depois de longa jornada exaustiva de pregação declara: “Peço-te, pois, ó Senhor; tira-me a vida, porque melhor me é morrer do que viver”. (Jonas 4:3).
Em Elias e Jonas podemos observar um esgotamento tanto espiritual quanto emocional. Nessas circunstâncias, fica implícita a desistência da vida. Por conseguinte, entendo, hoje, que nossos esgotamentos físico-emocionais (psicológicos) como também os espirituais podem nos levar de modo enfermo ao suicídio.
E quais ainda seriam as outras razões pelas quais um pastor tiraria a própria vida?
1º.) Por não atender às exigências de santidade e pureza, tanto por ele ensinada e exigida das suas ovelhas.
Na maioria das vezes não temos um relato explicito dessa razão, porém, quando  aparece vem do resultado de não atender às exigências de santidade e pureza, tanto por ele ensinada e exigida das suas ovelhas e porque agora é ele o transgressor e a vergonha se tornou insuportável por ele, diante de sua família que o tinha como exemplo, diante da sua igreja que o tinha como ícone da santidade e pureza.
2º.) Por uma compreensão teológica, ainda deficitária, no que diz respeito à doutrina do perdão divino
 O desejo de morte, pode ocorrer também ao pastor, por uma compreensão teológica, ainda deficitária, no que diz respeito à doutrina do perdão divino. Ao bem da verdade, Deus exige mais, porém, “onde abundou o pecado superabundou à graça” (Rm.5:20b) e em meio ao esgotamento psicológico e espiritual essa convicção fica horrivelmente enfraquecida.
3º.) Categoria Pastoral Competidora
Em terceiro lugar, ainda que não oficialmente, mas pouco se fala ou se trata de pastores feridos em nosso meio. É comum eles serem convidados a se retirarem. Por outro lado, segue a fama de difamação de outros colegas numa tentativa estranha de afogá-lo cada vez mais na lama em que entrou, pisando mais e mais sobre suas cabeças (talvez seja esse o único momento em que alguns crescem ou aparecerem no cenário denominacional). Este motivo então, pode contribui para a o seu autoflagelo final.
4º.) Ignorar a nossa fragilidade às doenças da alma
É preciso compreender que somos tão seres humanos quanto os demais, sujeitos às mesmas chuvas e tempestades da vida. E, em relação à depressão, não é difícil identificar na mídia as informações de suas causas, sintomas e os seus prognósticos.
A questão, hoje é: Como podemos trabalhar para minimizar o número de líderes que acabam desistindo da sua própria vida? Minha sugestão é que em primeiro lugar sejamos humildes e reconheçamos que em nossa denominação não somos tão autossuficientes assim. Costumo dizer que os muros de Jericó foram derrubados não apenas com o serviço de uma tribo, mas de todo o povo de Deus. Daí, proponho uma aproximação com grupos que já há algum tempo, investem profundamente na área de cuidados da liderança eclesiásticas.
ABPP (Associação Brasileira de Pastoreio de Pastores) em uma estatística comprovou o motivo da solidão pastoral, que para mim, também é um das causas fundamentais do suicídio, mostrando em sua pesquisa que pastores não buscam ajuda por alguns dos itens abaixo:1
1º.) Dificuldade de confiar nos outros (88%)
2º.) Falta de tempo (68%)
3º.) Falta de motivação ou visão (49%)
4º.) Não sentir a necessidade (32%)
5º.) Dificuldade de encontrar um mentor (27%)
6º.) Falta de uma estrutura que encoraje isso (25%)
Sem analisar os resultados, mas fazendo apenas um destaque vê-se que o primeiro motivo, que causa a solidão pastoral e as suas consequências é a falta de confiança nos outros, caminho para as consequências nefastas.
Creio, que precisamos nos equipar em cuidados profiláticos e tratamento dos colegas já adoecidos.
Que Deus tenha misericórdia de nós e que nós tenhamos misericórdia uns dos outros. Como está escrito: “Sede misericordiosos como é misericordioso o vosso Pai Celestial” (Lucas 6:36)
Joel Baptista de Souza, pastor da 1ª Igreja Batista da Enseada no Guarujá (SP), formado em Psicologia pela Universidade Católica de Santos

Vitamina espiritual

Sua atitude em meio às lutas impacta os que estão a sua volta
“E quero, irmãos, que saibais que as coisas que me aconteceram têm antes contribuido para o progresso do evangelho” (Fp 1:12)
Não apavorar, não desesperar, não agitar, não agoniar; diante da hostilidade, da afronta, da ameaça, do perigo de morte, o seguidor de Jesus deve acalmar a si próprio, a família e a igreja.
Quem está sofrendo por causa do evangelho sabe que a vitória virá. O apóstolo Paulo passava por terríveis oposições e disse para a igreja: “Irmãos, está tudo bem comigo; a gente está conseguindo progresso mesmo com os bloqueios; apesar das hostilidades, muita gente está se rendendo a Jesus”.
E continuou: “Eles me agarraram e me prenderam, e aí eu aproveitei a oportunidade e preguei para toda a guarda de elite do império, especialmente ao policial a quem me acorrentaram, a ele falei tudo sobre Jesus”. (Fp 1:13) Que testemunho!
Você está reclamando de suas dificuldades, lutas, apertos, tribulações? Olhe só, suas dificuldades podem ser ferramentas poderosas nas mãos de Deus, sabia? O Espírito Santo pode usar o seu testemunho em meio a dor para estimular outros à pregação do evangelho. (Fp 1:14)
Atenção: Sua atitude em meio às lutas é vitamina espiritual para os demais irmãos da igreja. Quando você sofre, e persevera, vence e enche seus irmãos de ânimo.
Isso acontece porque o sofrimento por causa da fé nos torna parecidos com Cristo (1 Pd 4:12-16). Amém?
Pr. José Lima, segundo secretário Geral da IAP 

Batismo e Ceia em Moçambique

PLANTANDO ESPERANÇA EM MOÇAMBIQUE


Viagem dos pastores José Lima, Osmar Pedro, Gilberto Fernandes, Gelson Pereira e José Carlos a Moçambique.
Objetivo Principal
Iniciar o Projeto Plantando Esperança
A Chegada
Graças a Deus chegamos com a grande bênção de Deus. Saímos no dia 07 às 18hs00 de São Paulo e chegamos as 14hs20, do dia 08,em Nampula. Adiferença de horário é de cinco horas a mais – horário de Brasília-Brasil.
No aeroporto fomos recebidos pelo amado missionário Marcelino e parte dos membros da IAP em Nampula, sempre num ambiente de muita esperança e alegria.
As Primeiras Atividades
Logo vimos alguns irmãos bastante enfermos, sobretudo crianças com malárias, entre as quais, a Kátia, filha do Mis. Marcelino. Providenciamos alimentação para todos os membros da IAP em Nampula, uma vez que o dia seguinte, sábado, dia 09, seria de festa, com batismo e ceia do Senhor.
Sábado, Água, Pão e Vinho:
Com a graça de Deus e o esforço do Mis. Marcelino, conseguimos um excelente lugar para batismo, com água corrente. No dia do Senhor, no início da tarde, 17 irmãos e irmãs desceram às águas batismais, para a glória de Cristo Jesus, nosso Salvador e Senhor. Muita emoção espiritual e mover do Espírito Santo em nossas vidas.
No final do dia, 26 irmãos lavaram os pés uns dos outros. O pastor José Carlos de Almeida não podia conter as suas lágrimas enquanto lavava os pés do Mis. Marcelino. O pastor Gelson, tocado por Deus, glorificava a Deus emocionado. O pastor Gilberto adorava o Senhor e registrava algumas cenas desse momento maravilhoso, enquanto o pastor Osmar se esforçava para compartilhar esse momento com os promessitas, pela internet.
Logo em seguida, os irmãos comeram do pão e beberam do vinho, na Ceia do Senhor, enquanto a noite foi chegando muito rápida. Rostos fixos nos elementos da Ceia, almas quebrantadas diante de Deus, corações contritos a receber o pedaço de pão e o cálice, certos de que Jesus Cristo entregou a sua vida para salvá-los.
E nós ali, vivendo essa graça imerecida. A melhor coisa a fazer é baixar a cabeça e dizer: “Bendito seja o teu nome, Senhor?”
Grande Alegria
A primeira grande alegria foi testemunhar o renascimento da IAPem Nampula. Háum ano e meio, quando aqui estivemos, a congregação estava fechada. Agora, conquanto esteja em grande aflição física, a igreja está animada, está cheia de esperança e alegria espiritual.
Não há estrutura física. Há igreja viva! Fisicamente, tudo é extremamente precário, frágil. O Projeto Plantando Esperança visa fortalecer a vida espiritual dos irmãos, mas, também, contribuir para que tenham estrutura física que lhes dê dignidade.
Realidade
Vivos imagens fortes hoje, sábado. Centenas de crianças, acompanhadas de suas famílias, saindo de uma Mesquita. O Islamismo se prepara para dominar através das novas gerações. Vimos e levamos um choque. Muita reflexão em nossa alma. Pensamentos e preocupações que doem o peito.
Há milhares de crianças perambulando por aqui. Centenas sem pai e mãe. Na IAP moçambicana, há criança para todos os lados. Não temos o direito de ver a realidade dramática e virar as costas. Isso seria uma traição ao nosso Senhor.
Precisamos agir rápido, mas com inteligência espiritual. O Plantando Esperança pode ser esse instrumento. Todavia, sejamos conscientes: as mudanças por aqui, exigem muito trabalho, muito suor, muitas lágrimas, muito sacrifício físico, emocional, espiritual, econômico, mas, sobretudo, exige fé e perseverança na graça e poder de Deus. Ou seja, é serviço para a vida toda, até a volta de Cristo.
Expectativas
Se Deus nos permitir, amanhã, bem cedo, iramos a Anchilo, vilarejo a20 Kmde Nampula, onde há uma IAP que funciona em baixo de uma árvore. Nos reuniremos com os irmãos para acertos da construção da igreja, a partir da próxima segunda feira, dia 11 de junho, sob a responsabilidade dos pastores Gilberto e José Carlos.
No mesmo dia, eu e os pastores Osmar e Gelson estaremos indo para Malema, a250 kmde Nampula (mas que leva de8 a9 horas de viagem devido a precariedade da estrada). Por lá devem ser realizadas partes substanciais do projeto.
Até Logo
Bom, conforme o Espírito Santo for nos dirigindo, a gente conta para vocês o que Ele faz para salvar as pessoas das mais miseráveis situações que esta vida, sob o domínio do diabo, lhes impõe.
Recebam abraços afetuosos de todos os componentes de viagem.
Dependendo sempre das orações de vocês.
Pastor José Lima de Farias Filho
 
 
 

Evento ministerial na Região Amazônica

Pastores reunidos na presença de Deus.

 Com gratidão a Deus, o Depto. Ministerial da Convenção Amazônica relata que realizou um evento envolvendo todos os pastores e esposas, no dia 18 de setembro. O tema foi “A graça de Deus”, desenvolvido pelo Pr. José Lima, presidente da Convenção Geral da IAP. “Foi visível a alegria dos colegas pastores e suas esposas”, comenta o pastor ministerial Robert Malthon da Silva.
 

II Encontro Ministerial de Casais

Convenção Regional Seal reuniu pastores e esposas, nos dias 6 e 7 de agosto.

 Nos dias 6 e 7 de agosto, a Convenção Regional Seal realizou o II Encontro Ministerial de Casais, no Sandrin Praia Hotel, na orla de Atalaia (Aracaju, SE).  
O evento contou com a participação de 21 trabalhadores da obra, ao lado de seus cônjuges, e o apoio da Convenção Regional. Foram momentos marcantes, de valor incalculável para a família dos pastores e, consequentemente, para a igreja local.
Em depoimento, um dos participantes declarou: “minha vida foi impactada poderosamente”. Uma esposa de pastor disse: “vou colocar em pratica o que aprendi!”   
Foram abordados os seguintes temas: Ministério e Finanças (Pr. Abdias de O. Carvalho), Sexualidade Cristã (Pr. Denilson Ferreira), O Trabalho Ministerial e o Aconselhamento Pastoral (Pr. Esmael Bentes); Armadilhas para o Casamento (Pr. Christian P. França) e A Esposa do Pastor (Pr. Gildasio Silva).
Contamos com a participação de Vanilde Manfort, psicóloga e terapeuta familiar, que desenvolveu um trabalho maravilhoso com as irmãs, no sábado à tarde, acompanhada pela Dsa. Gilvaneide S. Ferreira.
O Departamento Ministerial da Região se esforçou ao máximo para compartilhar o conhecimento recebido durante o Treinamento para Pastores Ministeriais, realizado em março de 2011, em Atibaia (SP). Para a glória de Deus, todos apreciaram o evento e já solicitaram a realização de um próximo.