Atitudes que comprometem a vida da igreja e que devemos evitar
Diversos fatores envolvem a vida de uma igreja. É óbvio que ao fazermos essa afirmação, não estamos nos referindo aos fatores ontológicos da igreja, pois nesse sentido, nada falta à igreja, pois é sustentada pelo próprio Cristo que é o Senhor dela. Por outro lado, o cotidiano de uma igreja se relaciona com diversas atividades que o Senhor da igreja, Jesus Cristo, entregou a homens e mulheres. Neste sentido, relaciono algumas atitudes que comprometem a vida da igreja.
1 – Falte aos cultos da sua igreja. Uma das maneiras mais eficientes de acabar com a sua igreja é quando você deixa de frequentar os cultos públicos. Quanto menos se vai à igreja, mais a igreja fica ameaçada. Não é possível que você acredite na igreja, entenda a igreja como um lugar onde os salvos em Cristo são edificados, e mesmo assim, não frequente a igreja. Sua contribuição será generosa para o fim da sua igreja. Frequentar a igreja é parte fundamental do desenvolvimento e crescimento mútuo. Quem não frequenta os cultos, acaba sofrendo de fraqueza, de soberba, e o reflexo disso é acabar com a comunidade. O escritor ao Hebreus, capítulo 10, v. 25, nos chama atenção para esse fato: “não deixemos de congregar, como é o costume de alguns, mas encorajemos uns aos outros, ainda mais quando se aproxima o dia”.
2 – Não se envolva com os ministérios da sua igreja. Outra maneira comum de acabar com a sua igreja, é simplesmente cruzar os braços. Deus dá à igreja dons, mas também dá ministérios. Tudo isso tem um fim comum: edificar os salvos em Cristo. O pertencimento à uma comunidade nos impulsiona para mais do que apenas frequentar os cultos, mas para que façamos parte da igreja; quando insistimos em negar esse chamado, vamos aumentando a nossa contribuição para acabar com a nossa igreja. Todo cristão recebeu de Deus um dom, um talento natural, e tudo isso precisa contribuir para o crescimento e desenvolvimento da igreja local. Paulo afirma em Efésios, capítulo 4, v. 11, que Deus concede dons e ministérios para o aperfeiçoamento da igreja. Quando não nos envolvemos, matamos a nossa igreja de inanição.
3 – Não colabore com os dízimos e ofertas da sua igreja. Uma igreja precisa da provisão financeira para continuar existindo. Neste ponto, alguns dsavisados poderiam afirmar: “mas a igreja sou eu…”. Bom, em primeiro lugar, igreja é plural, e nunca singular. Não existe o “eu sou a igreja”, nós somos igreja. A igreja, enquanto comunidade física, possui um local físico e, consequentemente, contas de água, luz, telefone, internet, suprimentos dos mais variados. Além disso, a missão da igreja de levar o evangelho e chamar pessoas à Cristo também precisa ser custeada. Como tudo é sustentado e viabilizado? Através das contribuições financeiras. Quando você não contribui financeiramente com a sua igreja, você está automaticamente contribuindo para que ela deixe de existir. Não é apenas isso. Paulo chama a nossa atenção para que a contribuição seja alegre, voluntária, porque Deus ama aquele que doa dessa maneira. (2 Co 9.7).
4 – Fale mal da sua igreja em todos os lugares. Existem pessoas que dão uma contribuição extraordinária para o fim da sua igreja, criticando sem medida. Para pessoas assim, nada está bom na igreja, nada dá certo e nada presta. O problema é que como elas não se envolvem, não participam e não contribuem para melhorar as coisas, acabam por desabafando em redes sociais ou para pessoas em igual situação. O resultado é desastroso, vai aos poucos minando a força da igreja, e por fim, acabam com ela. Nossa igreja local é o lugar da comunidade, lugar de edificação mútua, de generosidade, respeito, mas acima de tudo, é o lugar onde somos acolhidos e acolhemos. A igreja é perfeita? Não, nesse plano terreno ela jamais será, mas ela continua sendo o local onde Deus decidiu reunir o seu povo salvo de todos os lugares. Cristo amou a igreja, Cristo se entregou por ela, para que ela seja purificada, portanto, não podemos negligenciar o sacrifício de Cristo por ela, falando mal da noiva de Cristo. (Ef. 5.25-27).
É evidente que esta não é a lista completa dos fatores que levam uma igreja ao fim, mas nos ajuda a refletir sobre o nosso papel no desenvolvimento da comunidade local. Jesus ama a igreja, morreu por ela, para que fosse entregue sem máculas diante de Deus. Portanto, precisamos amar nossa igreja local, e fazer tudo o que estiver ao nosso alcance para que ela seja edificada e cresça na proclamação do Evangelho de Jesus Cristo.