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Três princípios orientadores sobre o namoro cristão

Saiba porque o sucesso no casamento, depende, em muitos fatores, do sucesso no namoro.

 

“Não é bom que o homem viva sozinho. Vou fazer para ele alguém… como se fosse a sua outra metade” (Gn 2:18). Deus nos fez seres sociais. Com a criação de Eva, Deus deu a Adão alguém com quem ele pudesse se relacionar, conversar, dividir alegrias, descobertas, e constituir uma família. O casamento é plano de Deus. E, o primeiro passo rumo a esta união, principalmente em nossa cultura, é o namoro. Por isso, é importante encará-lo com seriedade. Quem erra o primeiro passo, pode se complicar mais à frente.

São muitos os problemas que os casais enfrentam, e que têm origem na época do namoro e noivado. Um namoro problemático, fora dos padrões estabelecidos por Deus, é danoso, e pode machucar os envolvidos. Para que isso não aconteça, gostaria de sugerir pelo menos três princípios orientadores para o namoro, à luz das Escrituras.

 

Em primeiro lugar, quem namora, precisa aperfeiçoar a capacidade de se relacionar.

Uma das maiores oportunidades oferecidas pelo namoro é a capacidade de aperfeiçoar os relacionamentos. O número de pessoas que são um desastre, relacionalmente falando, é grande. Tanto no ambiente familiar, como em outros locais, são inseguras, afoitas, ou até mesmo estouradas, explosivas. Quem não sabe se relacionar, só tem a perder.

A Bíblia diz que duas pessoas juntas podem lucrar muito mais do que uma sozinha” (Ec 4:9, BV). Pois bem, o namoro pode ser um período de grande crescimento e descoberta nesta área.

 

Em segundo lugar, quem namora, precisa desenvolver a capacidade de se controlar.

O namoro tanto pode ser um tempo de muita bênção e alegria, quanto pode ser um período triste, e passar a fazer parte de um passado a ser esquecido e enterrado. Quando o casal avança os limites estabelecidos por Deus, o risco do namoro se tornar um tempo de frustração é grande. É preciso autocontrole. Se quiser agradar a Deus, quem namora, precisa desenvolver esta virtude.

O ato de adiar a relação sexual até o casamento serve para isso. É pedagógico. Mostra que o relacionamento e a verdadeira preocupação com o outro são mais importantes que a satisfação pessoal e a expressão sexual, que são saudáveis no momento certo. Quando esse princípio é levado a sério, o namoro se torna uma ótima chance para se exercitar o domínio próprio, uma das características do fruto do Espírito (Ef 5:23).

 

Em terceiro lugar, quem namora, precisa aumentar a capacidade de se comunicar.

Quanto tempo o casal de namorados “gastam” conversando? Geralmente, muito pouco. Isso é um sinal de alerta! Não adiante se iludir, se no namoro não existe diálogo, no casamento não existirá também. Em Provérbios, o “controle da boca” é uma virtude desejável, a ser perseguida, pois, o “que controla a sua boca preserva a vida” (13:3a). “Controlar a boca” não é ficar sem falar, mas falar na hora certa: …como é bom uma palavra na hora certa!” (Pv 15:23).

Devemos também meditar no que responder: “O coração do justo medita sobre o que se deve responder…” (Pv 15:28). Todas estas práticas precisam ser exercitadas no namoro: Palavras suaves são como favos de mel, doçura para alma e saúde para o corpo” (Pv 16:24).

 

Você que está terminando ler estas palavras, deve saber o quanto o casamento é importante para Deus. Sabe que ele deve ser uma união indissolúvel: …o que Deus uniu não separe o homem” (Mt 19:6b). Pois bem, o sucesso no casamento, depende, em muitos fatores, do sucesso no namoro.

Então, se você for pai ou mãe, oriente seus filhos sobre o namoro segundo a vontade de Deus. Não tenha medo de falar! E, se você for jovem, ou uma pessoa que está namorando ou pensando em namorar, não adie: conduza seu relacionamento de acordo com os princípios das Escrituras Sagradas. Vale a pena.

 

Texto: Pr. Eleilton Freitas | Pastor, Mestre em Teologia, Vice-Presidente da Convenção Geral das Igrejas Adventista da Promessa e Diretor da Editora Promessa.

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