DIA DA BÍBLIA: ‘A nossa única regra de fé e prática’

A confissão promessista reforça a seriedade com que a Igreja Adventista da Promessa se submete às Escrituras Sagradas, reafirmando que a Bíblia é “a nossa única regra de fé e prática”. Essa frase poderosa expressa a crença de que o Livro Sagrado é a “régua de medir” pela qual compreendemos as doutrinas da Igreja de Cristo, a vida e o mundo.

A declaração aparece no O Doutrinal:

“A Bíblia é a nossa única regra de fé e prática. Ela é suficiente como única fonte de conhecimento e orientação de toda a verdade divina. O motivo? Ela é a Palavra de Deus; não apenas a contém ou se torna.”

Essa afirmação é central para a fé promessista, evidenciando o compromisso da igreja com as Escrituras como guia absoluto e inquestionável. A Bíblia deve ser lida, obedecida e compartilhada porque suas palavras foram escritas por homens inspirados por Deus. Ela carrega em si a autoridade divina, evidenciada em mais de 1.500 referências, diretas ou indiretas, que a definem como a Palavra de Deus.

 

A autoridade bíblica no Antigo Testamento

O Antigo Testamento traz várias declarações que exaltam a autoridade das Escrituras. O profeta Isaías afirmou:

“A erva seca e as flores caem, mas a palavra do nosso Deus permanece para sempre.” (Isaías 40:8)

Deus, por meio de Suas palavras, revela-se imutável, digno de confiança e um alicerce seguro em um mundo de constantes mudanças. Os profetas frequentemente atribuíram suas mensagens diretamente a Deus, utilizando expressões como: “A palavra do Senhor veio a mim dizendo”, “Assim diz o Senhor” ou “Ouvi a palavra do Senhor” (cf. Dt 18:18-20; 1 Sm 10:8; Jr 1:9).

 

A autoridade bíblica no Novo Testamento

Os escritores do Novo Testamento também destacaram a inspiração divina das Escrituras. Paulo, por exemplo, escreveu:

“Disto também falamos, não em palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais.” (1 Coríntios 2:13)

Pedro, ao mencionar os escritos de Paulo, reafirmou essa autoridade:

“…Nelas há certas coisas difíceis de entender, que aqueles que não têm instrução e são instáveis deturparão, como também deturparão as demais Escrituras, para a própria destruição deles.” (2 Pedro 3:16)

 

A Bíblia como regra em tempos desafiadores

Confessar, no mundo atual, que a Bíblia é a única regra de fé e prática é desafiador diante da multiplicidade de ideias, interpretações e “verdades” contemporâneas. Ainda assim, essa declaração é um alicerce seguro para a vida. Suas profecias e promessas, já cumpridas ou em cumprimento, são testemunho de sua confiabilidade.

Em um tempo repleto de incertezas, contar com a orientação da Palavra de Deus é muito mais seguro do que seguir conselhos passageiros ou o último coaching do momento. Andar com fé, segundo os trilhos das Escrituras, é a melhor maneira de viver uma vida plena e direcionada pela verdade.

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC)

 

 

DICAS DA LIÇÃO 10 – O arrebatamento dos salvos

Confira os recursos de aula para ajudar você a ministrar o assunto de sábado. 

DICA 1: VÍDEO SOBRE ARREBATAMENTO
Inicie sua aula exibindo (ou peça que os alunos assistam previamente) cenas da novela Apocalipse da Record, que estão disponíveis no link abaixo:

 

Orientações:

  1. Não ofereça explicações antes de o vídeo terminar.
  2. Após a exibição, questione os alunos sobre a cena: o que perceberam? Há coerência entre o que foi mostrado e o que a Bíblia ensina?

Explique que o vídeo ilustra a crença no “rapto da igreja”, uma doutrina adotada por algumas denominações evangélicas. Apesar de a produção ser tecnicamente bem feita, essa interpretação é considerada equivocada. Depois de ouvir os alunos, introduza o tema da aula, explicando que será abordada a interpretação correta dos textos bíblicos sobre o arrebatamento.

 

DICA DOIS: VOCÊ LEMBRA?
Comece perguntando aos alunos se lembram de filmes, livros ou músicas que tratem do arrebatamento secreto. Peça que compartilhem exemplos e registrem no início da explicação do Item 1.

Orientações:

  1. Ouça as referências e percepções dos alunos.
  2. A partir dos exemplos mencionados, apresente a interpretação bíblica correta sobre o tema, esclarecendo dúvidas e confrontando equívocos com base nas Escrituras.

 

DICA TRÊS: PONTOS DE ATENÇÃO

Item 1: Explique sobre Mateus 24:40-41, que não se refere ao arrebatamento ou ao “rapto da igreja” (visão equivocada), mas sim a uma questão de julgamento. Reforce a necessidade de analisar os textos com atenção, consultando os argumentos apresentados na segunda coluna da página 76 e na primeira coluna da página 77. Essas explicações ajudam a esclarecer essa passagem, frequentemente distorcida para justificar a doutrina incorreta do “arrebatamento secreto”.

Item 2: Aborde o significado da palavra “arrebatamento” encontrada em 1 Tessalonicenses 4:17.

Orientações:

  1. Escreva a palavra em um cartaz e mostre à turma.
  2. Pergunte o que os alunos entendem por “arrebatamento” e incentive uma breve discussão.
  3. Explique o significado bíblico do termo, enfatizando que ele transmite a ideia de “levar”.
  4. Ressalte que o arrebatamento será um evento visível, no qual a igreja será levada ao céu por Deus. Leia a explicação na nota de rodapé da página 78 para embasar a discussão. 

 

Item 3: Para abordar o tema do novo corpo que teremos após a volta de Jesus, inicie com uma dinâmica:

Pergunte aos alunos: Quais limitações, dores ou enfermidades do corpo eles gostariam de superar? Cite exemplos de situações ou notícias que evidenciem fragilidades do corpo humano.

Após ouvir as respostas, explique que, quando Jesus voltar, receberemos um novo corpo, semelhante ao de Cristo ressuscitado, como ensina Filipenses 3:21. Esse corpo será perfeito tanto no aspecto moral quanto no físico, como ilustram as passagens de Lucas 24:38-39.

Conclua com uma reflexão: Relacione as limitações mencionadas pelos alunos com o que foi ensinado e reforce que o novo corpo será livre de sofrimentos e limitações, trazendo esperança e conforto.

 

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC) e Editora Promessa. 

 

Tentativa inútil de desqualificar milagres de Jesus

Autores tentam usar fenômeno que ocorre (raramente) no mar da Galileia (ou lago de Genesaré) para explicar dois milagres descritos nos evangelhos; entenda.

 

Recentemente o pesquisador israelense Yael Amitai (junto a outros cientistas) publicou um artigo científico intitulado: Mortes de peixes induzidas por Seiche no Mar da Galileia – uma possível explicação para milagres bíblicos? (título original: Seiche‐Induced Fish Kills in the Sea of Galilee – A Possible Explanation for Biblical Miracles?). Para que iniciemos de forma clara vale dizer que o “Seiche” é um fenômeno natural que ocorre em ambientes de lago ou água confinada e esse fenômeno gera movimentos anômalos na água podendo alterar significativamente a temperatura, conteúdo de oxigênio, etc.

No artigo os autores tentam usar esse fenômeno que ocorre (raramente) no mar da Galileia (ou lago de Genesaré) para explicar dois milagres descritos nos evangelhos de Marcos, Lucas e João: a pesca maravilhosa (ou milagrosa) e a multiplicação de pães e peixes. Esse artigo foi divulgado por diversos portais de notícias e é interessante como a atração por qualquer coisa que tente (inutilmente) invalidar o poder sobrenatural de Jesus ganha espaço rapidamente. No entanto, deixarei minha opinião sobre isso mais para o final.

 

Sejamos científicos: 

O artigo é muito bom. Apresenta resultados importantes sobre a variação da temperatura, intensidade e mudança dos ventos que alteram a profundidade do lago, conteúdo de oxigênio e/ou falta dele devido à floração excessiva do fitoplâncton (algas fundamentais para oxigenação da água). Eles usam novos métodos, fazem modelos computacionais modernos e entregam aos cientistas ferramentas úteis para pesquisas futuras. Ponto. O que é relevante cientificamente acaba aqui.

Mas em uma jogada de marketing, e desculpe o trocadilho, lançando a isca para nos fisgar, ele coloca no título e em duas ou três frases (para que pudesse validar o título) o questionamento/afirmação de que os fenômenos descritos no artigo poderiam explicar os dois milagres de Jesus. Eles afirmam (sem nenhuma prova identificável no texto) que a limnologia[1] pode fornecer uma base científica plausível para esses milagres; que, como o Lago de Genesaré, tem histórico de fenômenos de mortandade de peixes devido ao “seiche” ou ressurgência, isso poderia (atenção ao “poderia”, pois essa é palavra usada) ter ocorrido no mesmo local do lago onde o milagre bíblico dos pães e peixes e presumivelmente, a pesca milagrosa, ocorreram dois milênios atrás.

São essas as únicas duas falas bem vagas e frágeis que eles inserem no artigo. Infelizmente, isso é suficiente para que se tente mostrar aos frágeis crentes que suas crenças são facilmente despedaçadas, enterradas, aniquiladas pela ciência. É uma pena mesmo, mas “onde está o entendimento? Está escondida dos olhos de toda a humanidade” (Jó 28:20) ou onde está o sábio? Onde está o homem culto? Onde está o questionador desta era? Acaso não tornou Deus completamente insensata a sabedoria deste mundo?” (1 Co 1:20).

Foto: Mar da Galileia. Reprodução/Getty Imagens.

AFIRMAÇÕES SEM SENTIDO!

Diante dessas perguntas, e sendo nada, me atrevo a afirmar (muito rapidamente) porque as afirmações não tem sentido?

1)    O fenômeno gera morte dos peixes ou então os enfraquece tornando-os mais suscetíveis à pesca. Fato! Mas o que é fake? Estes peixes, sejam mortos ou enfraquecidos, são levados à costa! Literalmente para a praia. O texto de Lucas 5:4 afirma que Jesus diz: Faze-te ao mar alto”, ou seja, afastam-se da praia. Mais: se você procurar o significado do termo descobrirá que esse “mar alto” se aplica ao ponto do mar onde não se pode mais se avistar a terra! Então não preciso dizer mais nada!

 

2)    O texto ainda afirma que “as redes quase se rompiam”. O rompimento da rede de pesca não se deve ao peso sobre ela colocado, mas sim ao peso associado ao movimento dos peixes. Peixes mortos ou muito enfraquecidos pela falta de oxigênio não se movimentariam, logo, a chance de rompimento da rede era quase que inexistente. Ainda, neste ponto, ressalta-se que sem qualquer condição de armazenamento moderno, nenhum pescador (nem hoje, muito menos naquela época) se arriscaria a levar pra casa milhares de peixes já mortos, sem conhecer a razão disso!

 

3)     Sobre a ocorrência do fenômeno: o próprio artigo afirma que trata-se de algo raríssimo – é necessária um combinação exata de timing e condições. Os registros indicam que isso ocorreu uma vez em 1990, uma vez em 2007 e duas vezes em 2012. Nada, niente, nothing, rien, nitchts, nadica de nada, nenhuma vez mais. Cientificamente, usar um número tão baixo de registros para afirmar que isso “poderia” estar ligado a algo ocorrido a mais de 2000 anos só é uma provocação pensada.

DETALHES DE UM MILAGRE

O dito anteriormente vale somente o milagre da pesca maravilhosa. E o que dizer sobre a tentativa de usar o mesmo argumento para o milagre da multiplicação de pães e peixes? Vale a pena gastar tinta nisso? Não vale! Mas não resisto à provocação:

1)    A Bíblia relata uma dupla multiplicação… será que os pães também morreram por falta de oxigênio e foram levados a praia? Uau, talvez esta seja a resposta! Perdoem-me a ironia, mas é irresistível não fazê-lo diante de certas coisas expressas como “científicas”;

 

2)    A primeira multiplicação de pães e peixes ocorreu em Betsaida, a 32km do lago de Genesaré. Então se há alguma tentativa de conexão, precisa ser com a segunda multiplicação de pães e peixes que ocorre (segundo Marcos) nas proximidades do lago em questão. Mas mesmo assim, os textos bíblicos afirmam que foi trazido até Jesus os pães e peixes que foram, então, multiplicados. Inclusive se considerarmos que Lucas era um médico, e que, portanto, era criterioso na forma de escrever, ele provavelmente escreveria que houve uma “coleta” de peixes que estariam mortos ou fragilizados a beira da praia, mas não é isso que lemos;

 

3)    por fim, para não te cansar, os textos afirmam que havia uma preocupação por parte dos discípulos com a falta de alimento nas proximidades de onde estavam reunidos. Se houvesse grande quantidade de peixes disponíveis a beira da praia, essa afirmação que é clara em todos os relatos, não seria feita.

Talvez caiba aqui um argumento extra. Perdoem-me se tenho fé demais, mas aprendo na Bíblia que Jesus tem autoridade sobre tudo e se Ele dominou enquanto aqui esteve sobre qualquer evento, fenômeno ou qualquer lei da natureza, não me surpreenderia em que mais uma vez, segundo Sua vontade, Ele movimenta-se céus, terra, leis, fenômenos, todas as criaturas, a fim de abençoar, cuidar e ensinar aqueles que diante dEle estavam! Há diversos relatos bíblicos, fenômenos incríveis, que são cientificamente explicáveis, mas não cientificamente CAUSADOS!

Por fim, não tenho dúvida: a pergunta no título do artigo, as rasas afirmações feitas no texto foram feitas para instigar os leitores e provocar (como provocou) a ampla divulgação do texto. O objetivo claro foi gerar visibilidade ao artigo… não há nada de científico na pergunta feita e muito menos na resposta dada como tentativa de explicação aos milagres. Foi só um título pensado. Parabéns aos autores por isso. Eles conseguiram chamar a atenção. Mas suas tentativas de invalidar ou justificar os milagres de Jesus, foram inúteis!

 

Texto: Pr. Tom Dias | Pastor responsável pela Igreja Adventista da Promessa em Vila Helena, Sorocaba (SP). Doutor em Geociência e Pós-Doutor em Cronologia Raios Cósmicos (UNICAMP). Professor Doutor da Universidade de São Carlos (UFSCar). 

 

[1] Área da biologia que estuda as condições ou aspectos biológicos, químicos, físicos, meteorológicos, geológicos ou ecológicos de lagos e pântanos. 

Dia do Teólogo: a Teologia combina com a prática

A igreja é como uma intermediária entre Deus e o teólogo. É ali, na igreja, com os irmãos, que se faz reflexão teológica.

No Dia do Teólogo, 30 de novembro, trago uma definição do que é Teologia. Etimologicamente (origem da palavra), Teologia é a junção de dois termos gregos: Theós + logia = Deus + ciência ou estudo = Θεολογία. Platão definia “teologia” como discurso sobre Deus ou os deuses. Aristóteles usava o termo para definir os campos do saber, referindo-se também a fábulas mitológicas. O próprio Agostinho mencionava a teologia no sentido mitológico, filosófico e civil. O termo foi finalmente definido como “ciência divina”, ou seja, conhecimento sobre Deus.

Um profissional de Teologia estuda a natureza de Deus, das religiões, seus atributos e relações com a humanidade. O(a) teólogo(a) é alguém que se debruça sobre as Escrituras com a intenção de aprofundar-se, fortalecendo e edificando a igreja de Cristo. Desta forma, podemos afirmar que a Teologia é algo mais prático do que se imagina.

Falando agora como graduanda em Teologia, quanto mais eu leio a Bíblia, quanto mais estudo os livros acadêmicos sobre fé, religião, Deus e a criação, mais percebo que não sabia nada. O estudo me traz uma certa “luz” que vai, aos poucos, iluminando toda a minha mente. A supremacia de Deus é extraordinária. Deus me surpreende, me fascina, porque seus pensamentos e ações são “loucura”. Agora, 1 Coríntios 1:18-20 faz muito mais sentido para mim:

“A palavra da cruz é loucura para os que perecem, mas para nós, que somos salvos, é o poder de Deus. A mensagem da morte de Cristo na cruz é loucura para os que estão se perdendo, mas para nós, que estamos sendo salvos, é o poder de Deus. O homem natural não compreende as coisas do Espírito de Deus, porque lhe parecem loucura.”

Teologia combina com prática

A Teologia nos coloca frente a frente com a nossa fé! Em Hebreus 11:6 lemos:

“Sem fé é impossível agradar a Deus, pois quem dele se aproxima precisa crer que ele existe e que recompensa aqueles que o buscam.”

Assim sendo, o conceito “teologia” não existe apenas para a compreensão de Deus, mas, principalmente, para aprofundar, justificar e esclarecer o ato de fé nEle. Se a fé termina em Deus, a teologia é a reflexão crítica e sistemática sobre a fé.

E por que afirmamos que a Teologia é mais prática do que se imagina? Porque a Teologia se aplica na igreja ou na comunidade. A igreja é como uma intermediária entre Deus e o teólogo. É ali, com os irmãos, que se faz reflexão teológica. No Dicionário da Bíblia de Almeida (Sociedade Bíblica do Brasil), o termo Teologia significa: “Estudo de Deus e das suas relações com o universo. Isso inclui uma interpretação da fé, da experiência e da prática religiosas.”

Em seu livro “Somos todos teólogos: uma introdução à teologia sistemática”, o pastor e doutor R.C. Sproul traz o seguinte pensamento:

“A questão real diz respeito ao valor de todo este estudo. Muitas pessoas acreditam que o estudo teológico tem pouco valor. Elas dizem: ‘Não preciso de teologia; preciso apenas conhecer a Jesus’. Mas teologia é inevitável para todo cristão. É nossa tentativa para entendermos a verdade que Deus nos revelou – algo que todo cristão faz. […] É importante estudarmos e aprendermos porque Deus fez grande esforço para se revelar ao seu povo. Ele nos deu um Livro, que não deve ficar quieto numa prateleira exercendo pressão sobre flores secas, mas deve ser lido, examinado, meditado, estudado e, principalmente, entendido.”

Irmãos, de certa forma, toda vez que você se debruça sobre a Palavra de Deus, abre sua lição bíblica para estudar, ensaia e louva ao Senhor com hinos bíblicos e cristocêntricos ou prepara um sermão para pregar, você também está fazendo Teologia! Portanto, todo cristão deve buscar conhecer Deus, não apenas na teoria dos livros, mas nas experiências diárias com Ele e sua igreja. Amém?

“Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra.” (2 Timóteo 3:16-17)

Feliz Dia do(a) Teólogo(a). Deus te abençoe!

 

Texto: Dsa. Andrea Nunes | Congrega na Promessa São Brás em Curitiba (PR); Tem especialidade técnica em Desenho de Moda, Design gráfico, Gestão de redes sociais e graduanda em Teologia.

CONSEJOS DE LA LECCIÓN 09 – La Batalla de Armagedón

Consulta la dinámica “¿A qué película te recuerda?”, los mapas del Río Éufrates y Meguido, además de una sugerencia de lectura alternada con discusión.

 

Consejo 1 – Dinámica: “¿A qué película te recuerda?”

  1. Coloca una silla en un lugar central del aula.
  2. Comienza la clase preguntando: “¿Qué película viste en la que toda la acción quedó para el final, llena de emociones y adrenalina?”
  3. Pide a los alumnos que, al recordar alguna película, se acerquen a la silla para compartir, de manera resumida, las escenas más destacadas.
  4. Después de las participaciones, explica que la Batalla de Armagedón será algo similar, con momentos emocionantes y decisivos al final de la Gran Tribulación, poco antes del regreso del Señor.
  5. Concluye esta parte leyendo Apocalipsis 16:12-16 con el grupo.

 

Consejo 2 – Mapa del Río Éufrates

  • El Punto 1 de la lección resalta la simbología y la importancia del Río Éufrates en la revelación bíblica.
  • Para enriquecer la explicación, sugerimos que el profesor utilice el mapa indicado a continuación durante la clase.
  • Si la imagen presenta problemas de resolución, hemos incluido el enlace para acceder al mapa: Mapa del Río Éufrates.

 

Mapa e Imagen de Meguido

  • Según el libro de Apocalipsis, el lugar simbólicamente elegido para la Batalla de Armagedón es el Monte de Meguido.
  • Durante la explicación, muestra el mapa y la imagen del lugar. Explica las grandes batallas que ocurrieron allí y cómo el apóstol Juan usa esta referencia para ilustrar los intensos conflictos del fin de los tiempos.
  • Enlaces:

 

Consejo 3 – Lectura alternada y discusión

  1. Pide a los alumnos que realicen una lectura alternada de Apocalipsis 19:11-21, que describe el desenlace de la batalla.
  2. Después de la lectura, oriéntalos a destacar:
    • Cómo será el regreso del Señor Jesús.
    • Las diferencias entre la primera y la segunda venida de Cristo.
  3. Promueve una discusión sobre cómo Jesús enfrentará al dragón, al anticristo y al falso profeta, animando a los alumnos a compartir sus reflexiones sobre el texto.

 

Texto: APC Periodismo y Editora Promesa.

DICAS DA LIÇÃO 09 – A Batalha do Armagedom

Confira a dinâmica “Qual filme te lembra?”, mapas do Rio Eufrates e Megido, além de uma sugestão de leitura alternada com discussão.

 

Dica 1 – Dinâmica: “Qual filme te lembra?”

Posicione uma cadeira em um local central da sala de aula. Inicie a aula perguntando: “Qual filme você assistiu que deixou toda a ação para o final, de forma emocionante e de tirar o fôlego?”

Peça aos alunos que, ao se lembrarem de algum filme, dirijam-se até a cadeira para compartilhar, resumidamente, as cenas mais marcantes. Após as participações, explique que a Batalha do Armagedom será algo semelhante, com momentos emocionantes e decisivos no final da Grande Tribulação, pouco antes da volta do Senhor. Conclua essa parte lendo Apocalipse 16:12-16 com a turma.

 

Dica 2 – Mapa do Rio Eufrates

O Item 1 da lição destaca a simbologia e a importância do Rio Eufrates na revelação bíblica. Para enriquecer a explicação, sugerimos que o professor utilize o mapa indicado abaixo durante a aula. Caso a imagem tenha problemas de resolução, disponibilizamos o link para acesso ao site do mapa: Mapa do Rio Eufrates.

Imagem: Reprodução/Internet.

 

Mapa e Imagem de Megido

Segundo o livro de Apocalipse, o local simbolicamente escolhido para a Batalha do Armagedom é o Monte de Megido. Durante a explicação, mostre o mapa e a imagem do local. Explique as grandes batalhas que ocorreram ali e como o apóstolo João utiliza essa referência para ilustrar os intensos conflitos dos últimos tempos.

Imagem: Reprodução/Internet.
Imagem: Reprodução/Internet.

Links:

Mapa de Megido

Imagem de Megido

 

Dica 3 – Leitura alternada e discussão

Peça aos alunos que realizem uma leitura alternada de Apocalipse 19:11-21, que descreve o desfecho da batalha.

Após a leitura, oriente-os a destacar:

  • A forma como o Senhor Jesus retornará.
  • As diferenças entre a primeira e a segunda vinda de Cristo.

Promova uma discussão sobre como Jesus lidará com o dragão, o anticristo e o falso profeta, incentivando os alunos a compartilhar suas reflexões sobre o texto.

Texto: Agência Promessista de Comunicação (APC) e Editora Promessa.

Três valores bíblicos a se refletir no combate ao racismo

No dia em que a sociedade se dedica a refletir sobre a consciência negra, reafirmamos que o evangelho combate o racismo e celebra que todos somos iguais em Cristo: “Não há judeu nem grego, escravo nem livre, homem nem mulher; pois todos são um em Cristo Jesus” (Gálatas 3:28).

Esse é um momento para reflexões profundas sobre temas como discriminação, preconceito e racismo. É também uma oportunidade de analisar essa realidade à luz do evangelho. Em um texto publicado em 20 de novembro de 2023, o Pastor Manoel Pereira Brito, que já descansa no Senhor, escreveu importantes reflexões sobre o tema:

Pr. Brito em atividade. Foto: Arquivo APC.

“No dia 20 de novembro espera-se que todas as pessoas tenham ciência dos motivos pelos quais povos negros foram levados a sofrer em Navios Negreiros, em tristes e terríveis Porões, e tantos outros sofrimentos não inferiores, praticados pelos senhores desumanos da época.
A verdadeira Consciência Negra aponta novos rumos e direcionamentos educados, quanto a um povo sofredor que lhe não faltou nem falta de mente sã e capacidade para boas e grandes realizações, conforme luzeiros deixados.
Algo triste e vergonhoso continua acontecendo, qual seja a velada rejeição existente em toda e qualquer sociedade humana, quanto à pessoa negra. A constatação é fácil. Em quantos ajuntamentos humanos é vista a pessoa negra? É porque ela não existe? É porque lhe faltam condições humanas? Ou é por que a pessoa é negra? Quando a vemos em algum conjunto nos parece mais um disfarce.”

As palavras de um pioneiro, aliadas aos princípios da Palavra de Deus, são um chamado à reflexão sobre a importância desta data e a necessidade de combater o racismo. A Agência Promessista da Comunicação (APC) destaca três valores bíblicos fundamentais para esta reflexão:

  1. Consciência de que todos somos criados à imagem e semelhança de Deus

A Bíblia ensina que todos os seres humanos foram criados à imagem e semelhança de Deus: “Criou Deus o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou” (Gênesis 1:27).

Isso significa que cada pessoa carrega em si a dignidade do Criador, independentemente de sua cor, origem ou posição social. Mesmo após a queda, essa dignidade é inalienável e exige que amemos e respeitemos uns aos outros.

  1. Consciência de que toda forma de discriminação, preconceito e racismo são pecados

Discriminação pela cor da pele, preconceito sem fundamento e práticas deliberadas de racismo violam o mandamento de amar o próximo: “Amarás o teu próximo como a ti mesmo” (Mateus 22:39).

Além disso, essas atitudes contrariam o caráter de Deus, que julga o coração, não a aparência externa: “O Senhor não vê como o homem: o homem vê a aparência, mas o Senhor vê o coração” (1 Samuel 16:7).

 

  1. Consciência de que o Evangelho transforma o coração e nos faz novas criaturas

A transformação do coração é um chamado central do evangelho. Quem pratica racismo ou discriminação precisa se arrepender e ser renovado pelo Espírito Santo: “Assim que, se alguém está em Cristo, é nova criatura; as coisas velhas já passaram; eis que tudo se fez novo” (2 Coríntios 5:17).

Em Cristo, somos chamados a amar como Ele amou, combatendo ativamente as injustiças. Afinal, “aquele que não ama não conhece a Deus, porque Deus é amor” (1 João 4:8).

No dia em que a sociedade reflete sobre a consciência negra, reafirmamos que o evangelho combate o racismo e celebra a unidade em Cristo. Como encorajou o Pastor Brito:

“Gente negra, mantenha-se no firme propósito de fé, esperança e amor Naquele em quem lhe deu a vida. Ele tudo vê, contempla e dá a recompensa ao verdadeiro merecedor. Siga seu bom caminho e vá à frente.”

 

Texto: APC Jornalismo.

Três pontos importantes sobre jejuar, de acordo com Jesus Cristo

A Jornada de Oração 2024 propõe a todos os promessistas um jejum coletivo de 24 horas, com início no pôr do sol da sexta-feira (15) e término no pôr do sol do sábado (16). O guia de oração pode ser baixado aqui.  

 

Quando pensamos em jejum, o Senhor Jesus Cristo orientou sobre a postura que seus discípulos e discípulas devem adotar ao praticar essa disciplina espiritual. Ele ensinou:

Quando jejuardes, não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa. Tu, porém, quando jejuares, unge a cabeça e lava o rosto, com o fim de não parecer aos homens que jejuas, e sim ao teu Pai, em secreto; e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará. (Mateus 6:16-18)

Com base nesse ensinamento, podemos destacar três pontos essenciais sobre o jejum:

 

  1. Constância

Jesus sugere a prática regular do jejum ao dizer: “Quando jejuardes” (Mt 6:16a). Durante seu ministério terreno, Ele deixou claro que, até sua segunda vinda, seus seguidores deveriam incorporar esse exercício devocional em suas vidas (Lc 5:33-35).

 

  1. Discrição

Embora não seja errado admitir que estamos jejuando quando perguntados, Jesus nos aconselha a evitar que a prática seja usada para autopromoção. Ele advertiu: 

“Não vos mostreis contristados como os hipócritas; porque desfiguram o rosto com o fim de parecer aos homens que jejuam. Em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa.” (Mt 6:16b)

Nosso objetivo não deve ser o reconhecimento público por nossa espiritualidade, mas o fortalecimento de nosso relacionamento com o Pai celestial, que é a maior recompensa e prioridade (v. 17).

 

  1. Recompensa

Ao focarmos no oferecimento do jejum ao Pai, Jesus explica que a discrição é essencial. Ele promete que, quando apresentamos nosso jejum com sinceridade, há uma recompensa divina. Essa recompensa não é material, mas a garantia de que nosso sacrifício é recebido como uma expressão de dependência e submissão ao Pai: “…e teu Pai, que vê em secreto, te recompensará.” (Mt 6:18).

 

Texto: APC Jornalismo.

Além do sorriso: a verdadeira essência da felicidade

Conheça o que Jesus Cristo fala sobre como ser feliz.

 

Salomão escreveu: Descobri que não há nada melhor para o homem do que ser feliz e praticar o bem enquan­to vive.” (Eclesiastes 3:12). A busca pela felicidade é universal e constante. As pessoas procuram na felicidade um sentimento de plenitude, paz e realização pessoal. Muitas vezes, essa busca se manifesta no desejo por relacionamentos significativos, sucesso profissional, bem-estar físico e mental ou uma conexão espiritual mais profunda.

No entanto, o significado do que é ser feliz varia muito de uma pessoa para outra. Enquanto alguns veem a felicidade como uma conquista externa — como ter uma boa carreira ou relacionamentos satisfatórios —, outros a associam a uma paz interna e espiritual. Em um mundo que valoriza cada vez mais o bem-estar imediato e o prazer momentâneo, a verdadeira essência da felicidade continua sendo uma questão de debate e introspecção.

A pergunta que move muitos é: “Afinal, o que realmente nos faz felizes?” Em meio a tantas ideias e interpretações, a busca pela felicidade permanece uma jornada pessoal e universal.

 

I- FELICIDADE NA PERSPECTIVA DAS RELIGIÕES E FILOSOFIAS 

A visão sobre a felicidade varia amplamente entre grupos culturais, religiosos, filosóficos e científicos. Cada um oferece uma perspectiva única, influenciada por suas crenças, valores e abordagens da vida. Vejamos algumas visões comuns de diferentes grupos:

 

1)     Religiões Ocidentais (Cristianismo, Judaísmo, Islamismo):

Para muitos grupos religiosos, a felicidade verdadeira vem de uma conexão com Deus ou de um propósito transcendente. No Cristianismo, por exemplo, a felicidade plena é vista como resultado da paz e da salvação em Cristo. A Bíblia, especialmente nos Salmos e no Sermão da Montanha, menciona que a felicidade não se baseia em bens materiais, mas em viver uma vida justa, amorosa e próxima de Deus. Da mesma forma, no Judaísmo e Islamismo, a felicidade está ligada ao cumprimento das leis divinas e à vida virtuosa, que trazem contentamento espiritual.

 

2)     Filosofias Orientais (Budismo, Hinduísmo, Taoísmo): Em muitas tradições orientais, a felicidade é frequentemente associada à paz interior e à libertação do sofrimento. No Budismo, a felicidade é alcançada ao eliminar desejos e apegos, através do caminho do meio e da prática da compaixão e da meditação. No Hinduísmo, a felicidade (ananda) é alcançada pela união com o divino, e a prática do desapego. No Taoísmo, a felicidade é encontrada ao viver em harmonia com o Tao (o caminho), aceitando as mudanças da vida com serenidade e alinhando-se com a natureza.

 

3)     Filosofias Gregas (Epicurismo, Estoicismo): Filósofos gregos tinham ideias diversas sobre a felicidade. Epicuro via a felicidade como a busca do prazer simples e da ausência de dor, evitando excessos e focando em amizades e serenidade mental. Já os estoicos, como Sêneca e Marco Aurélio, acreditavam que a verdadeira felicidade vem do autocontrole e da aceitação do destino. Para os estoicos, a felicidade é viver em harmonia com a razão e com a natureza, mantendo a paz interior independentemente das circunstâncias externas.

 

4)     Psicologia Positiva (Estudos Científicos Modernos): Na psicologia positiva, a felicidade é frequentemente descrita em termos de bem-estar subjetivo e satisfação com a vida. A teoria do bem-estar de Martin Seligman, por exemplo, propõe que a felicidade está relacionada a cinco elementos: emoção positiva, engajamento, relacionamentos, significado e realizações (PERMA). A ciência também mostra que a gratidão, o perdão, e o envolvimento social são fatores que contribuem significativamente para uma vida mais feliz.

 

5)     Sociedades Modernas (Cultura de Consumo e Individualismo): Em algumas sociedades modernas, a felicidade é muitas vezes associada ao sucesso material, status e realização pessoal. Campanhas de marketing e redes sociais, por exemplo, frequentemente promovem a ideia de que a felicidade é resultado da aquisição de bens, da beleza e do reconhecimento social. No entanto, estudos mostram que, embora esses fatores possam trazer satisfação temporária, eles raramente levam a uma felicidade duradoura.

 

6)     Perspectivas Indígenas e Ancestrais: Para muitos grupos indígenas e comunidades ancestrais, a felicidade está profundamente ligada ao coletivo, à relação com a natureza e ao respeito aos antepassados. O bem-estar é frequentemente associado à saúde da comunidade, ao equilíbrio com o meio ambiente e à manutenção das tradições. Essas culturas muitas vezes veem a felicidade como uma responsabilidade coletiva, em que a alegria individual surge do serviço à comunidade e do cuidado com o mundo natural.

 

II-FELICIDADE NA PERSPECTIVA DE JESUS CRISTO

Jesus apresentou uma visão de felicidade que se diferencia bastante das noções comuns, especialmente porque Ele coloca ênfase na vida espiritual, no relacionamento com Deus, e na postura do coração diante da vida. Em seu ensino, a felicidade verdadeira é encontrada em atitudes e valores que transcendem a busca por bens materiais ou pelo prazer passageiro. Aqui estão alguns ensinamentos de Jesus sobre a felicidade:

 

1)     As Bem-Aventuranças (Mateus 5:3-12): No Sermão da Montanha, Jesus apresenta as bem-aventuranças, uma série de declarações que descrevem quem é “bem-aventurado” ou “feliz”. Ao contrário das expectativas da época (e até das nossas), Jesus chama de bem-aventurados os pobres de espírito, os que choram, os mansos, os que têm fome e sede de justiça, os misericordiosos, os puros de coração, os pacificadores e os perseguidos por causa da justiça. 

Esses não são apenas valores morais, mas qualidades espirituais que Jesus valoriza, indicando que a verdadeira felicidade é resultado de um coração voltado para Deus e para o próximo, e não das circunstâncias externas.

 

2)     A Felicidade no Amor e no Serviço ao Próximo (João 13:34-35): Jesus ensina que amar ao próximo como a si mesmo é essencial para a vida cristã. Ele exemplifica isso ao lavar os pés dos discípulos e ao encorajá-los a servir uns aos outros com humildade e amor. Essa felicidade no serviço vem da satisfação em dar, em ser parte de algo maior do que o ego e em estar conectado com os outros de forma genuína. Jesus também disse: “Há maior felicidade em dar do que em receber” (Atos 20:35), indicando que a felicidade está profundamente ligada ao altruísmo e à compaixão.

 

3)     A Felicidade no Relacionamento com Deus (João 15:9-11): Em João 15, Jesus fala sobre a alegria de permanecer no amor de Deus. Ele diz: “Tenho dito essas palavras para que a minha alegria esteja em vocês, e a alegria de vocês seja completa.” Aqui, Jesus revela que a verdadeira felicidade vem de viver em comunhão com Deus e obedecer aos Seus mandamentos. Não é uma alegria passageira, mas uma alegria plena, que nasce de um relacionamento contínuo e profundo com o Pai, e que é reforçada pelo amor.

 

4)     A Felicidade em Buscar o Reino de Deus (Mateus 6:33): Jesus ensina que, ao invés de buscar ansiosamente as coisas deste mundo, devemos buscar primeiro o Reino de Deus e a sua justiça, e então as demais coisas nos serão acrescentadas. Esse princípio indica que a felicidade vem quando colocamos nossas prioridades em ordem, buscando agradar a Deus e confiar em Sua provisão. Ele nos convida a encontrar a paz e a satisfação, não nas riquezas ou no status, mas em uma vida centrada nos valores eternos do Reino de Deus.

 

5)     A Felicidade na Paz e no Descanso em Deus (Mateus 11:28-30): Jesus também oferece descanso e alívio aos cansados e sobrecarregados. Ele diz: “Venham a mim, todos os que estão cansados e sobrecarregados, e eu lhes darei descanso.” Jesus promete uma paz e uma felicidade que aliviam a alma, ao invés de sobrecarregá-la. Esse descanso espiritual é um convite para encontrarmos a felicidade na confiança e no descanso em Deus, especialmente em tempos de aflição e dificuldade.

 

6)     A Felicidade no Perdão e na Liberdade do Pecado (João 8:36): Jesus fala da liberdade que Ele oferece ao perdoar os pecados e restaurar a vida espiritual das pessoas. Em João 8:36, Ele diz: Se, pois, o Filho os libertar, vocês de fato serão livres.” Essa liberdade do pecado e da culpa é um caminho para uma felicidade genuína, pois liberta a pessoa de um peso espiritual que impede a verdadeira alegria e paz. Jesus ensina que a felicidade plena é possível quando estamos livres de amarras que nos afastam de Deus.

 

Em resumo, Jesus ensina que a felicidade verdadeira é espiritual e duradoura, baseada na comunhão com Deus e em uma vida de amor, serviço, humildade e compaixão. Ela é contracultural, pois desafia as expectativas do mundo sobre o que traz satisfação. A felicidade, segundo Jesus, está em viver para o Reino de Deus e para o bem dos outros, confiando na paz e na alegria que Ele proporciona, mesmo em meio às dificuldades.

A grande pergunta: Você é feliz?

Filipenses 4:11-13 (NVI): “Não digo isto porque esteja necessitado, pois aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância. Sei o que é passar necessidade e sei o que é ter abundância. Aprendi o segredo de viver contente em toda e qualquer situação, seja bem alimentado, seja com fome, tenha muito ou passe necessidade. Tudo posso naquele que me fortalece.

Texto: Pastor Claudio Farias | Líder do Ministério de Crianças e Adolescentes da Convenção Geral.

Enquanto jejuamos: necessidade da igreja, direcionamento de Deus

Jejuar é uma das formas de adquirir essa sensibilidade para caminhar nos propósitos de Deus.

 

Jejuar é mais do que abster-se de comida; é uma experiência de dependência espiritual diante de Deus. Ao jejuar, abrimos mão de algo lícito e passamos a depender mais do Criador (Salmos 42:1-2). Reconhecemos que pertencemos totalmente a Ele e nos dispomos a ouvir Sua voz e andar em Seus caminhos (João 10:27).

Em um dos episódios em que a igreja jejuava, descrito em Atos 13:1-3, Deus a direcionou: “Havia na igreja de Antioquia profetas e mestres: Barnabé, Simeão, chamado Níger, Lúcio, de Cirene, Manaém, que fora criado com Herodes, o tetrarca, e Saulo. Enquanto adoravam o Senhor e jejuavam, o Espírito Santo disse: ‘Separem-me, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os tenho chamado.’ Então, jejuando e orando, impuseram as mãos sobre eles e os despediram.”

A palavra “jejuando” (nēsteúō) aparece duas vezes no texto, destacando a importância da disciplina espiritual para a igreja e enfatizando seu papel neste episódio. Quando a igreja jejua, demonstra que o ser humano não vive apenas de pão, mas da Palavra de Deus (Mateus 4:4; Deuteronômio 8:3), mostrando sua dependência do Bispo de sua alma (1 Pedro 2:25).

No contexto, o jejum era acompanhado de serviço, adoração e oração, pois jejum não é apenas passar fome, mas abrir mão do alimento para uma dedicação com propósito. O jejum deve estar ligado a outras disciplinas espirituais, sendo um exercício devocional que visa enfraquecer a carne e fortalecer o espírito (Gálatas 5:16-17; Romanos 8:5-6).

Por fim, neste episódio, temos a verdade de que a igreja é direcionada na missão. O jejum levou a igreja a mortificar sua carne e, juntamente com outras disciplinas, ouvir a voz de Deus (Romanos 12:1-2). Assim, à semelhança da igreja de Antioquia, é possível que Deus direcione Sua Igreja, os promessistas, a tomar decisões missionárias, guiando seus caminhos. Jejuar é uma das formas de adquirir essa sensibilidade para caminhar nos propósitos de Deus (Salmos 25:4-5).

Texto: APC Jornalismo

DIA DE FINADOS: a relação do cristão com a morte

Ao escrever para os tessalonicenses (1 Tessalonicenses 4:13-18), o apóstolo Paulo deixou uma das passagens mais consoladoras das Escrituras para os que morrem na esperança da ressurreição pela fé em Cristo. Analisando o discurso de Paulo, inspirado pelo Espírito Santo, podemos entender pontos importantes sobre a relação do cristão com a morte.

 

1. A condição dos mortos em Cristo

“Irmãos, não queremos que vocês ignorem a verdade a respeito dos que dormem, para que não fiquem tristes como os demais, que não têm esperança” (1 Tessalonicenses 4:13). Ao falar sobre a morte dos justos, Paulo usa a metáfora do sono, uma imagem também empregada por Jesus ao dizer que Lázaro, morto, seria despertado do sono (João 11:11-14).

Essa metáfora do sono não se refere a um estado consciente; ela implica em um estado de inatividade completa. Segundo as Escrituras, a morte não é um estado de consciência no céu ou no inferno, mas sim um sono inconsciente, sem comunicação com os vivos (Eclesiastes 9:5-6). Por outro lado, Paulo ensina que quem morre em Cristo será despertado no dia da ressurreição dos justos — a bem-aventurada ressurreição, que será uma realidade.

 

2. O fundamento da ressurreição

 

Paulo destaca que, para o cristão, o luto é vivido com a esperança da ressurreição. Diferente de crenças como a reencarnação, que pressupõem múltiplas identidades ao longo do tempo, na fé cristã, nossa identidade é preservada. Aquele que morreu crendo no Salvador ressuscitará como ele mesmo, e não como outro. A base para essa esperança é a própria ressurreição de Jesus: “Pois, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também Deus, mediante Jesus, trará, na companhia dele, os que dormem” (1 Tessalonicenses 4:14).

 

3. A esperança cristã (1 Tessalonicenses 4:16-17)

“Porque o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro com o Senhor nos ares, e, assim, estaremos para sempre com o Senhor.”

A ressurreição dos mortos é fundamentada na ressurreição de Cristo, que venceu a morte. Ela será completada no retorno do Senhor, quando, primeiro, os mortos em Cristo ressuscitarão em um corpo glorificado semelhante ao de Cristo ressurreto (Filipenses 3:21). Depois, os que estiverem vivos serão transformados. Esse evento, descrito como “redenção do nosso corpo” (Romanos 8:23), é o primeiro sinal da restauração completa da humanidade, seguido pela renovação da criação (Romanos 8:19-22).

 

4. A empatia com os que sofrem

“Portanto, consolem uns aos outros com estas palavras” (1 Tessalonicenses 4:18). Ao lembrar a ressurreição futura, Paulo também volta sua atenção para as dificuldades do presente. A esperança cristã não é apenas uma promessa futura; é um bálsamo que conforta e fortalece os que enfrentam o luto hoje.

Paulo usa a palavra grega “parakaléō” (consolem), que pode ser traduzida como “chamado para estar ao lado”, reforçando que devemos nos apoiar mutuamente em tempos de luto. Consolar é lembrar aos enlutados que os mortos em Cristo ressuscitarão e que o reencontro é possível para aqueles que mantêm a fé em Cristo. Assim, o consolo também é um convite para crer na volta de Jesus e na ressurreição dos santos.

 

Texto: Andrei Sampaio | APC Jornalismo.

 

Dia da Reforma Protestante: Sola Fide (somente a fé e nada mais)

A reforma foi um movimento em direção ao Evangelho.

 

Neste dia 31 de outubro de 2024, lembra-se da Reforma Protestante. Há 507 anos, Martinho Lutero afixou as 95 teses na porta de um castelo em Winttenberg, Alemanha, eram protestos contra as indulgências, uma forma de comprar o perdão divino vendido pela Igreja Católica, e a autoridade papal. Esse gestou do reformador, mexeria profundamente com as estruturas do cristianismo. Essa revolução toda ocorreu pela compreensão de um texto das escrituras.

Outro episódio de data diferente chama atenção. Em 24 de maio de 1738, um missionário desanimado foi, “de muita má vontade”, a um encontro religioso em Londres. Nesse encontro, Deus operou um milagre. “Por volta de 8h45”, escreveu o missionário em seu diário, “senti meu coração ser tocado de maneira um tanto estranha: senti que cria única e exclusivamente em Cristo para a salvação e recebi a convicção de que ele havia removido meus pecados e havia salvado minha vida da lei do pecado e da morte”.

O missionário era John Wesley. A mensagem que ouviu naquela noite foi o prefácio do comentário de Martinho Lutero sobre Romanos. Poucos meses antes, John Wesley havia escrito em seu diário: “Fui para a América a fim de converter os índios, mas quem há de me converter?”. Naquela noite, na rua Aldersgate, sua pergunta foi respondida. O resultado foi o grande reavivamento wesleyano que varreu a Inglaterra e que transformou a nação.

A Epístola de Paulo aos Romanos continua a transformar a vida das pessoas, como fez com Martinho Lutero e John Wesley. A Escritura que se destacou de todas as outras e que tirou Lutero da mera religião, conduzindo-o à alegria da salvação pela graça, por meio da fé, foi Romanos 1:17: “O justo viverá por fé”. Tanto a Reforma Protestante quanto o reavivamento wesleyano foram fruto dessa carta maravilhosa escrita por Paulo quando estava em Corinto no ano 56 d. C.  Ela foi levada aos cristãos de Roma por uma das diaconisas da igreja de Cencréia, a irmã Febe (Rm 16:1).

Olhando para a revelação bíblica nós descobrimos que a justificação é uma necessidade de cada pessoa do planeta, porque todos os seres humanos são pecadores e necessitam do perdão de Deus: Pois todos pecaram e carecem da glória de Deus” (Rm 3.23). Por isso, o evangelho é a melhor notícia de todas.

O Evangelho revela a Justiça de Deus que do começo ao fim é pela fé, somente pela fé (Rm1:17). Mas como é a Justiça de Deus pelo Evangelho? O que a fé tem a ver com isso? A Justiça do Evangelho revela três princípios fundamentais para a doutrina da Justificação pela fé, onde podemos compreender que a Salvação é somente pela graça de Deus mediante a fé em Jesus Cristo conforme está descrita nas Escrituras Sagradas.

 

A SALVAÇÃO MEDIANTE A FÉ, É SOMENTE PELO DEUS DO EVANGELHO

Wiersbe diz que a palavra “salvação” era extremamente significativa no tempo de Paulo. Seu sentido principal era “livramento” e se aplicava ao livramento pessoal e nacional. O imperador era considerado um salvador, como também o era um médico que curava alguém de uma enfermidade.

O evangelho livra os pecadores do castigo e do poder do pecado. A “salvação” é um dos temas centrais da carta aos Romanos e é a grande necessidade da raça humana (cf. Rm 10:1, 9, 10). A única maneira de homens e mulheres serem salvos é pela fé em Jesus Cristo, conforme é proclamado no evangelho.

Mas dizer que Deus tem o poder para salvar poderia ser uma afronta a Roma. Se Grécia tinha a filosofia, Roma tinha o poder. Afinal, eram conquistadores. As legiões romanas estavam instaladas em todo o mundo conhecido. Mas, com todo seu poder militar, Roma ainda era uma nação fraca. Pois a cidade de Roma era uma “fossa de iniquidade”, “esgoto imundo, inundado pelas escórias do império”.

Assim como Roma as pessoas de nossa sociedade também precisam de salvação, não importa quão influente ou poderosa sejam elas.  Todos carecem de Deus. Assim como em Roma ainda hoje o pecado levará as pessoas a condenação certa. A não ser que sejam justificados mediante a fé.

Mas o que é justificação? Justificação é um ato jurídico ou uma sentença divina na qual Deus declara perdoado todo pecador que crê em Jesus. Louis Berkhof define assim: “A justificação é um ato judicial de Deus no qual Ele declara, baseado na justiça de Jesus Cristo, que todas as exigências da lei estão satisfeitas com respeito ao pecador”. A justificação é o contrário de condenação.

Ela é um ato único e legal que remove a culpa do pecado e restaura o pecador à sua condição de filho de Deus, com todos os seus direitos, privilégios e deveres. O que precisamos reconhecer é que não existe nada em nós ou que possamos fazer, capaz de justificar-nos para salvação diante de Deus. É a partir da justificação que o Espírito Santo inicia no pecador todo o processo de santificação até a sua glorificação, que ocorre somente após Deus nos inocentar em seu julgamento.

Não existe participação humana no ato da justificação. Ela é de origem divina e é imediata, no instante que cremos em Jesus Cristo. Somente em Deus podemos ser salvos da condenação eterna. Reconheça agora mesmo, como o salmista: O nosso Deus é o Deus da salvação; e a DEUS, o Senhor, pertencem os livramentos da morte” (Sl 68:20). Por fim, clame como o salmista: “Mostra-nos, Senhor, a tua misericórdia, e concede-nos a tua salvação” (Sl 85:7).

 

A SALVAÇÃO MEDIANTE A FÉ É PARA TODOS OS QUE CRÊEM NA MENSAGEM DO EVANGELHO

Qual o alcance do evangelho? Segundo a Bíblia é para “todo aquele que crê” (Rm 1.16d, 17). Não se tratava de uma mensagem exclusiva apenas para judeus ou para gentios; é para todas as pessoas, pois todas as pessoas precisam ser salvas. A mensagem do evangelho deveria ser pregada a toda criatura – essa foi a comissão dada por Cristo (Mc 16:15).

Como é maravilhoso ter uma mensagem poderosa de salvação apropriada para ser levada a todas as pessoas! Deus não pede que as pessoas se comportem bem a fim de ser salvas, mas sim que creiam. Porque é a fé em Cristo que salva o pecador e o transforma. A vida eterna em Cristo é a única dádiva perfeita para todas as pessoas, quaisquer que sejam suas necessidades ou sua situação na vida.

E em Romanos 1:17 temos o versículo-chave da carta aos Romanos. Nele, Paulo anuncia o tema da carta: “a justiça de Deus”. O termo “justiça” (e variações como justo, justificação e justificado) é usado mais de 60 vezes nesta carta. A justiça de Deus é revelada no evangelho, pois, pela morte de Cristo, Deus revelou sua justiça ao punir o pecado e, na ressurreição de Cristo, revelou sua justiça ao oferecer a salvação ao pecador.

O dilema: “como é possível um Deus santo perdoar pecadores e, ainda assim, permanecer santo?”, é solucionado no evangelho. Pela morte de Jesus Cristo, Deus pode ser “justo e o justificador” (Rm 3:26). Precisamos crer e receber em nossa vida a transformação causada no Salvador.

“A mensagem está bem perto; está em seus lábios e em seu coração. E essa mensagem é a mesma que anunciamos a respeito da fé: se você declarar com a sua boca que Jesus é Senhor e crer em seu coração que Deus o ressuscitou dos mortos, será salvo. Pois é crendo de coração que você é declarado justo e é declarando com a boca que você é salvo”. (Rm 10:8-10)

Faça isso agora mesmo, diga de todo o seu coração:  ̶  “Jesus Cristo é o único Senhor em quem confio a minha vida!” O evangelho revela uma justificação pela fé. No Antigo Testamento, a justificação dava-se pelas obras, mas o pecador logo descobria que não era capaz de obedecer à Lei de Deus nem de preencher todos os requisitos justos. Aqui, Paulo faz referência a Habacuque 2:4: “mas o justo viverá pela sua fé”.

Esse versículo é citado três vezes no Novo Testamento: Romanos 1:17; Gálatas 3:11 e Hebreus 10:38: Romanos explica “o justo”; Gálatas explica “viverá” e Hebreus explica “pela fé”. Encontramos mais de 60 referências à fé ou à incredulidade em Romanos.

Ao estudar Romanos, entramos em um tribunal. Primeiro, Paulo chama judeus e gentios a depor e os declara culpados diante de Deus. Em seguida, explica o plano maravilhoso de salvação que Deus oferece a justificação pela fé. Nesse ponto, refuta seus acusadores e defende a salvação divina.

Mas alguém pode afirmar: “Esse plano de salvação será um incentivo para as pessoas pecarem!” – “É contrário à Lei de Deus!”. Mas Paulo contesta essas declarações explicando de que maneira o cristão pode ter vitória, liberdade e segurança em sua carta.

Você e eu só podermos ser livres do pecado e estarmos seguros se abraçarmos a mensagem poderosa do Evangelho. Para tanto, precisamos compreendê-la muito bem e centrarmos nossa vida segundo a fé.

 

A SALVAÇÃO MEDIANTE A FÉ, ENCORAJA A VIDA À CENTRALIDADE DO EVANGELHO

Mas o que é o Evangelho? Não é tão simples responder a essa pergunta como podemos imaginar. O evangelho é uma mensagem sobre como fomos resgatados de um perigo. O próprio termo evangelho tem origem em uma notícia sobre um fato já ocorrido e capaz de transformar a existência. Apesar de não sermos salvos pelas obras e nem podemos comprar nossa salvação, como defendia Lutero e os demais reformadores, uma vez salvos pelo sacrifício de Cristo, somos transformados para viver uma vida consagrada:

Porque a graça de Deus se manifestou, trazendo salvação a todos os homens e ensinando-nos para que, renunciando à impiedade e às paixões mundanas, vivamos neste mundo de maneira sóbria, justa e piedosa, aguardando a bendita esperança e o aparecimento da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus, que se entregou a si mesmo por nós para remir de toda a maldade e purificar para si mesmo um povo seu, consagrado às boas obras” (2:11-14).

 

O evangelho era identificado com um carpinteiro judeu pobre que foi crucificado. Os romanos não cultivavam qualquer apreciação especial pelos judeus, e a crucificação era a forma de execução mais desprezível, reservada a criminosos. Por que deveriam crer num judeu que havia sido crucificado?

Roma era uma cidade altiva, e o evangelho vinha de Jerusalém, a capital de uma das nações minúsculas que Roma havia conquistado. Os cristãos daquela época não faziam parte da elite da sociedade; eram pessoas comuns e, até mesmo, escravos. Roma teve muitos grandes filósofos e filosofias; por que dar atenção ao que era considerado fábula sobre um judeu que ressuscitou dentre os mortos? (cf. 1 Co 1:18-25).

Pelas razões que Paulo apresentou na sequência do texto, como vimos. O Evangelho é poder de Deus para salvar da condenação eterna todas pessoas que creem em sua mensagem.

Quais impedimentos você encontra para viver uma vida encorajada pelo evangelho? O que impede as pessoas do bairro e cidade de crerem no Evangelho? Para Paulo nada poderia impedir os romanos poderosos de crerem, por isso ele iria até lá para anunciar este evangelho (1:15).

Não é de se admirar que Paulo não se envergonhasse: levaria à cidade corrompida de Roma a única mensagem com poder para transformar a vida dos seres humanos! O apóstolo já tinha visto o evangelho operando em cidades perversas como Corinto e Éfeso e estava convicto de que também agiria em Roma.

O evangelho transformara a própria vida dele, e Paulo sabia que as boas novas eram capazes de transformar a vida de outros. Quando cremos na mensagem do evangelho, somos justificados, salvos pela graça, agora a cada dia vamos sendo transformados à medida que nos aprofundamos no evangelho, crescendo na graça e no conhecimento de nosso Senhor Jesus Cristo.

Uma vez salvos mediante a fé somos encorajados pelas Escrituras a termo nossa vida centrada no Evangelho. Mas existem dois grandes inimigos do evangelho que precisamos ter cautela para que não sejamos impedidos, são dois extremos que exterminam nossa vida pela fé: A religião e a irreligião ou o legalismo (salvação pelas obras) e o antinomismo (cristianismo sem obediência). Estes dois inimigos são dois erros que devemos evitar. Se pendermos para um deles produzimos morte em nossa fé.

O evangelho é a boa notícia de que Deus imputou sua salvação em nós, por meio de Cristo, para nos levar a um relacionamento restaurado com ele e, por fim, destruir todos os efeitos do pecado no mundo. (Tiago 2:14-26)

 

CONCUSÃO: Lutero, de início, não podia compreender como a “justiça de Deus se revela no evangelho” (“visto que a justiça de Deus se revela no evangelho, de fé em fé, como está escrito: O justo viverá por fé”. (Rm 1:17). Para ele, a justiça de Deus só poderia condenar o homem, não salvá-lo. Tal justiça não seria “boas novas” (evangelho). Só quando compreendeu que a justiça de que Paulo fala nesse texto não é o atributo pelo qual Deus retribui a cada um conforme os seus méritos (o que implicaria em condenação para o homem), mas o modo como Ele justifica o homem em Cristo, é que a luz raiou em seu coração e a verdade aflorou em sua mente. Tornou-se, então, um homem livre, confiante e certo do perdão dos seus pecados. Compreendeu o evangelho!

            A reforma não foi principalmente um movimento negativo, um distanciamento de Roma; foi um movimento positivo, um mover-se em direção ao Evangelho. E mover-se em direção ao evangelho significa descobrir o cristianismo original, bíblico, apostólico, que àquela altura estava enterrado debaixo de séculos de tradições humanas.

É isso que mantém a validade da Reforma nos dias de hoje, pois a igreja deve estar sempre reformando e chegando mais perto do evangelho, afinal: “A Igreja reformada e sempre reformando de acordo com a palavra de Deus”. A reforma não pode acabar, deve ser uma bandeira evangélica, carregada com humildade e firmeza.

 

Texto: Pr. Mateus Silva de Almeida | Teólogo, Secretário da Convenção Paulista e Pastor da Promessa Esperança, em Jundiaí (SP). 

Esperança em um mundo sem sonhos

Às vezes estamos tão preocupados com os negócios desta vida que quase não refletimos sobre a esperança futura.

Dentre as várias coisas que me chamaram a atenção na viagem a Moçambique, África, está o tema das músicas cantadas. A grande maioria delas era sobre o retorno de Cristo e sobre o mundo vindouro.

A impressão que temos é que, frente a todo sofrimento e pobreza vivido neste mundo, os crentes em Jesus deste país decidiram se agarrar às promessas do porvir. Faz muito mais sentido para eles o texto de Paulo aos Romanos, cap. 8, vs. 24-25.

Segundo o apóstolo, a esperança faz parte da vida cristã: “Porque fomos salvos na esperança. Mas a esperança que se vê não é esperança; pois como alguém espera o que está vendo?”. A esperança, neste texto, diz respeito ao que o futuro nos aguarda.

Perguntei a um jovem moçambicano de vinte anos qual era o sonho dele. Sua resposta foi: “Não tenho sonho, pastor”. Eu o questionei a razão, no que ele emendou: “Não temos nenhum recurso por aqui, não é possível sonhar”. Nesta mesma viagem ouvi outro jovem dizendo a mesma coisa.

Depois desta conversa me fez ainda mais sentido o tema das músicas mencionado no início. Com pouca expectativa de alguma mudança em relação ao presente, os olhos de grande parte dos nossos irmãos moçambicanos estão no futuro.

Diferente deles, a impressão que tenho é que, do outro lado do oceano, mesmo com todas as nossas lutas, temos muito e às vezes estamos tão preocupados com os negócios desta vida que quase não refletimos sobre a esperança futura. Que o Senhor Jesus nunca nos deixe faltar o brilho nos olhos ao pensarmos no mundo vindouro!

Pr. Eleilton Freitas | Vice-Presidente da Convenção Geral e Diretor da Editora Promessa.

O Pacto de Lausanne e a inclusão de pessoas com deficiência na igreja

A forma como a igreja inclui e acolhe pessoas com deficiência serve como um poderoso testemunho do amor de Cristo.

Tive a oportunidade de realizar uma viagem de férias com meu marido, o Pb. Ton Corso, para a Europa. Sim, Deus realiza nossos sonhos e faz ainda mais: nos ensina quando estamos dispostos a aprender. Nesta viagem, fui visitar minha grande irmã e amiga Sandra Nunes, que hoje vive em Londres, UK. Quando visitamos pessoas tão queridas, geralmente levamos mimos. E digo mimos porque não é o valor que importa, mas a intenção.

Aproveitando que as filhas da minha amiga estão vivendo a delícia do primeiro amor com Cristo e que estou intimamente ligada à inclusão na igreja, achei por bem confeccionar camisetas com os temas da Secretaria de Inclusão. Temos que pregar o Evangelho em tempo e fora de tempo, e a inclusão se comporta da mesma maneira: devemos praticá-la em tempo e fora de tempo.

Dois dos mimos eram camisetas com a frase “O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens”. Na ocasião, eu não conhecia a história dessa expressão e, infelizmente, não pude explicá-la. Porém, ao retornar de viagem e voltar à minha rotina, pesquisei e relacionei o significado da frase à inclusão.

 

A explicação
A expressão “O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens” surgiu em um Congresso Evangelístico em Lausanne, na Suíça, em 1974. Um dos pontos discutidos nesse congresso foi que nem todos os males da humanidade são espirituais. Concluiu-se que o homem é matéria e está neste mundo, onde sofre com diversas coisas, como fome, medo, tristeza e relacionamentos. O homem está sujeito a adversidades físicas e psíquicas, então não pode ser visto apenas da perspectiva espiritual; suas necessidades materiais, sentimentais e psíquicas também devem ser satisfeitas.

Essa frase significa exatamente isso: o Evangelho não veio apenas para nossa vida espiritual, ele vai além. O Evangelho é sinônimo de misericórdia, e devemos usá-lo em sua plenitude para encontrar remédio para toda a nossa vida e a do próximo. Já encontramos a resposta para a segunda parte da frase: o Evangelho não é apenas para aqueles que têm plena capacidade mental ou para quem consegue se comunicar perfeitamente, nem só para quem é considerado “normal”. Agora, temos toda a frase representada.

A relação com a inclusão
Agora que já entendemos o contexto da Convenção de Lausanne, podemos nos perguntar: qual é a ligação entre essa convenção e a inclusão de pessoas com deficiência na igreja? A ligação é total e se dá de várias maneiras, refletindo sobre a missão integral da igreja e a necessidade de atender a todas as dimensões da vida humana. Aqui estão sete conexões entre o evento e a pauta da inclusão:

  1. Universalidade do Evangelho: O Evangelho é para todos, sem exceção. Isso inclui pessoas com deficiência, que muitas vezes enfrentam barreiras sociais, físicas e espirituais. A inclusão dessas pessoas na comunidade de fé é fundamental para que o Evangelho seja verdadeiramente acessível a todos (Romanos 3:23-26).
  2. Dignidade e Valor: A mensagem do Evangelho afirma a dignidade e o valor de cada ser humano, independentemente de suas capacidades. A inclusão de pessoas com deficiência na vida da igreja e da sociedade reflete a crença de que todos são criados à imagem de Deus e merecem respeito e amor. “Criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou.” (Gênesis 1:27)
  3. Atendimento às Necessidades: O conceito de “homem todo” implica que a igreja deve se preocupar com todas as necessidades das pessoas, incluindo aquelas com deficiência. Isso envolve a criação de ambientes acessíveis, programas de apoio e ministérios que atendam às suas necessidades específicas (Mateus 25:40).
  4. Participação Ativa: A inclusão de pessoas com deficiência na vida da igreja permite que elas participem ativamente da missão e do ministério. Isso não apenas enriquece a comunidade, mas também oferece oportunidades para que compartilhem suas experiências e dons, contribuindo para a edificação do corpo de Cristo (1 Coríntios 12:12-14).
  5. Quebra de Barreiras: A missão integral do Evangelho desafia a igreja a quebrar barreiras que excluem pessoas com deficiência. Isso inclui não apenas barreiras físicas, mas também preconceitos e estigmas que podem existir dentro da comunidade (Gálatas 3:28).
  6. Cuidado e Apoio: A inclusão também envolve o cuidado e apoio às famílias que têm membros com deficiência. A igreja pode ser um lugar de acolhimento e suporte, oferecendo recursos e assistência para ajudar essas famílias a enfrentar os desafios que encontram (Gálatas 6:8).
  7. Testemunho de Amor: A forma como a igreja inclui e acolhe pessoas com deficiência serve como um poderoso testemunho do amor de Cristo. Isso demonstra que a comunidade de fé é um espaço onde todos são bem-vindos e valorizados (João 13:35).

A inclusão de pessoas com deficiência está intrinsecamente ligada ao princípio de “O Evangelho todo, para o homem todo, para todos os homens”, pois reflete a missão da igreja de atender a todas as pessoas em suas diversas necessidades, promovendo um ambiente de amor, aceitação e dignidade.

Texto: Alessandra Corso – Secretaria da Secretaria de Inclusão – Congrego na IAP Taipas.

Edição: APC Jornalismo. 

 

CONSEJOS DE LA LECCIÓN 01 – La Biblia y el futuro

Revisa los primeros recursos de clase para la nueva serie de Lecciones Bíblicas; descarga los materiales de divulgación.

CONSEJO UNO – PLACAS DE ALERTA
Considerando que los creyentes tanto del Antiguo como del Nuevo Testamento tenían una fe escatológica, pregunte a sus alumnos cuánto puede impactar esta doctrina en su vida cotidiana. Sugiera reflexiones como: “¿Qué esperar del futuro?”; “¿De qué manera la escatología puede influir en la toma de decisiones presentes?”; “¿Has tomado las advertencias de Jesús como motivación para perseverar?”
Escriba estas preguntas en una cartulina grande o en rectángulos. A medida que formule las preguntas, muéstrelas a los alumnos. Diga que necesitarán reflexionar sobre estas cuestiones a lo largo del trimestre, ya que son fundamentales para su camino de fe. Abra un espacio para que los alumnos respondan cuando se sientan cómodos. Recomendamos utilizar esta dinámica en la parte práctica de la lección.

CONSEJO DOS – DINÁMICA: LA VELA Y LA PERSEVERANCIA
Para ilustrar el concepto de perseverancia, utilice una vela, un plato y fósforos o un encendedor. Después de encender la vela, defina un trayecto que un alumno seleccionado deberá recorrer. Explique que el objetivo es completar el trayecto con la vela encendida; sin embargo, cada vez que la vela se apague, deberá volver al inicio, volver a encenderla y reiniciar el recorrido. Después de que el alumno complete el trayecto, haga las siguientes preguntas: ¿Cuál fue su estrategia para mantener la vela encendida? ¿Cuáles fueron los desafíos para llegar al final? ¿Tuvo que estar atento todo el tiempo?
Después de las respuestas, explique que, así como el alumno tuvo que perseverar para mantener la vela encendida, nosotros también necesitamos perseverar hasta el final, como Jesús advirtió, para enfrentar los desafíos de los “últimos días”. Finalice leyendo Mateo 24:4-12. Fuente: Internet (adaptado).
Texto: APC Periodismo y Editora Promesa.

DICAS DA LIÇÃO 01 – A Bíblia e o futuro

Confira os primeiros recursos de aula para a nova série de Lições Bíblicas; baixe os materiais de divulgação.  

 

Material de divulgação: https://drive.google.com/drive/folders/1rhnA7WKFPAxa0ZceImkQZFutZWkpHTS6

Slides da lição 01: Clique aqui

DICA UM – VÍDEO O QUE É ESCATOLOGIA

 

Para tornar sua explicação mais dinâmica, sugerimos o vídeo O que é Escatologia? Nele, o teólogo Fábio de Marques explica os termos hebraico e grego para “últimos dias”, aborda a “escatologia geral e individual”, e destaca a importância desse estudo para os dias atuais. Caso não tenha Datashow disponível, envie o vídeo por WhatsApp para que todos possam assisti-lo juntos durante a aula. 

Após a exibição, você pode sugerir algumas questões, como: se os alunos já sabiam o que é escatologia; como o entendimento do conceito influencia no dia a dia; e o que eles esperam do trimestre. Você pode utilizar o vídeo no início da aula ou ao abordar o item 3, “O foco da escatologia”.

(Nota: os vídeos indicados não representam necessariamente a opinião da igreja; as opiniões dos autores dos vídeos não devem ser tomadas como absolutas.)

 

DICA 2 – PLACAS DE ALERTA

Considerando que os crentes tanto do Antigo quanto do Novo Testamento tinham uma fé escatológica, pergunte aos seus alunos o quanto essa doutrina pode impactar o cotidiano deles. Sugira reflexões como: “O que esperar do futuro?”; “De que forma a escatologia pode influenciar na tomada de decisões presentes?”; “Você tem levado os alertas de Jesus como motivação para perseverar?”

Escreva essas perguntas em uma cartolina inteira ou em faixas retangulares. À medida que fizer as perguntas, mostre-as aos alunos. Diga que eles precisarão refletir sobre essas questões ao longo do trimestre, pois são fundamentais para sua jornada de fé. Abra espaço para que os alunos respondam quando se sentirem confortáveis.
Recomendamos usar essa dinâmica na parte prática da lição.

 

DICA 3 – DINÂMICA: A VELA E A PERSEVERANÇA

Para ilustrar o conceito de perseverança, utilize uma vela, um pires e fósforos ou um isqueiro. Após acender a vela, defina um trajeto que um aluno escolhido deverá percorrer. Explique que o objetivo é completar o trajeto com a vela acesa; porém, toda vez que a vela se apagar, ele deverá voltar ao início, reacendê-la e recomeçar o percurso. Após o aluno concluir o trajeto, faça as seguintes perguntas: Qual foi sua estratégia para manter a vela acesa? Quais foram os desafios para chegar até o final? Você precisou ficar atento o tempo todo?

Depois das respostas, explique que, assim como o aluno precisou perseverar para manter a vela acesa, nós também precisamos perseverar até o fim, como Jesus alertou, para enfrentar os desafios dos “últimos dias”. Finalize lendo Mateus 24:4-12. Fonte: Internet (adaptado).

Texto: APC Jornalismo e Editora Promessa.