“Aproximadamente oito dias depois de dizer essas coisas, Jesus tomou consigo a Pedro, João e Tiago e subiu a um monte para orar.” (Lucas 9:28)
Em diversas ocasiões Jesus chamou Pedro, Tiago e João, como por exemplo: quando ele ressuscitou a filha de Jairo, ele chamou Pedro, Tiago e João (Marcos 5:37), eles também testemunharam a transfiguração do Senhor (Mateus 17:1-3). E no jardim do Getsêmani, Cristo chamou os três e pediu para eles aguardarem, vigiarem e orarem.
Será que Jesus os chamou porque eles eram mais espirituais do que os outros? Ou talvez ele os estava premiando pela dedicação que demonstravam? Pode ser que sim, mas outro entendimento seria de que eles precisavam de atenção especial. Vamos além na reflexão? Não poderia ser que Jesus tenha chamado os três para ficar “de olhos” neles?
Vocês lembram como Tiago e João eram conhecidos? Os filhos do trovão! É possível imaginar porque eles ganharam esse apelido: na ocasião em que uma vila samaritana não havia recebido bem Jesus, “ao verem isso, os discípulos Tiago e João perguntaram: “Senhor, queres que façamos cair fogo do céu para destruí-los? ” (Lucas 9:54).
Já Pedro, suas gafes são bem conhecidas.
É totalmente possível que Jesus estivesse preparando Pedro, Tiago e João para aquilo que viria à frente, porque cada um deles teria uma vida de proclamação do evangelho, mas também de muita perseguição e fatalmente um encontro cruel com a morte. Pedro e Tiago foram martirizados, enquanto João sobreviveu a um atentado contra sua vida, e permaneceu na ilha de Patmos até sua morte.
Sabe gente, às vezes existem circunstâncias em nossas vidas que parecem não fazer sentido algum, vocês concordam? Ficamos imaginando porque Deus permite que passemos por elas, mas Ele está nos preparando para o que vem depois. Tudo o que passamos na vida é uma preparação para aquilo que virá em seguida.
Deus sempre nos dará aquilo que necessitamos, quando realmente necessitamos. Não antes, nem depois, mas quando de fato necessitamos, o processo certamente é complexo e doloroso, mas Deus há de nos ajudar nele e após ele.
Por: Dsa. Andrea Nunes