Mutirões da graça

A chikungunya e a influência do Evangelho

Um dos males mais temidos pela sociedade brasileira é ser picada pelo pequeno, mas terrível mosquito Aedes aegypti, que transmite a chikungunya, na cidade, ou o Aedes albopictus, que transmite a doença no campo. Diagnosticada no país pela primeira vez em 2014, a doença causa febre, dores de cabeça, vermelhidão no corpo e as tão temidas dores nas articulações, que podem deixar inclusive sequelas.
O vírus CHIKV tem o nome de “Chikungunya” que significa “aqueles que se dobram” em swahili, um dos idiomas da Tanzânia. Refere-se à aparência curvada dos pacientes que foram atendidos na primeira epidemia documentada, na Tanzânia, localizada no leste da África, entre 1952 e 1953.”[1]
Não existe até o momento uma vacina que imunize a população contra tão terrível doença. Por isso, os cuidados necessários devem ser tomados por todos, como:
– Evitar ter locais de água parada em nossas casas;
– Usar roupas longas durante o período de maior ação do mosquito, durante o dia;
– Usar repelentes e inseticidas
– Usar mosqueteiros.
Na minha casa vivi de perto os efeitos desta terrível doença. Das 11 pessoas que moram em nossa duas casas, no mesmo terreno, cinco tiveram chikungunya, num período seguido de 15 dias, em maio deste ano. A cada ida ao posto de saúde, via com tristeza a situação de cada doente. Com orações a Deus e medicamentos, passamos por aqueles dias.
Já nos últimos doentes, minha mãe avisou sobre o surto ali, e no dia seguinte, a Secretaria Municipal de Saúde (SESMA), veio até nossa rua, fazer um multirão para conscientizar a vizinhança, borrifar o veneno contra o mosquito, e assim, ajudar na prevenção de mais casos.  Na verdade, rua inteiras do bairro que moro em Belém (PA), estavam passando por este surto.
Neste dia, com a presença da SESMA, pensei no seguinte: a partir da conscientização de que nossa família estava com um surto da doença, acionamos um serviço, que alertou e preveniu outras famílias sobe o problema, falando-lhes tanto da importância da prevenção, como de terem suas casas borrifadas com o inseticida. E quanto mais não será o benefício do Evangelho, em esclarecer do pecado e nos trazer cura por meio de Jesus? Que bem faremos, sendo um sinal de alerta, de que todos estamos em perigo de morrer, devido este mau que é o pecado?
Não devemos nos calar diante da necessidade que todos temos de receber o remédio chamado “evangelho”, que sendo borrifado dentro de cada coração, cada casa, cada família, redundará em nova vida, para todos os que são terrivelmente atacados pela pecaminosidade, tanto do próprio coração, como de terríveis incentivadores da desobediência como, o diabo e o sistema mundano.
Precisamos ter compaixão urgente dos que estão a nosso redor, mostrando as terríveis consequências de nossa desobediência, evitando que nosso coração seja um recipiente da “água parada” e infectada de sentimentos e desejos enganosos e que sejamos hospedeiros de toda sorte de males. Ao contrário, influenciando nossa vizinhança e cidade, vamos distribuir a saúde proporcionada pela salvação em Cristo. Em alguns casos, a saúde física, mas em todos os casos, a saúde da alma. Por isso, ao levar o evangelho, nossas famílias levam alívio para os que mais precisam. Eis a mensagem que devemos pregar: Arrependei-vos, pois, e convertei-vos para serem cancelados os vossos pecados, a fim de que, da presença do Senhor, venham tempos de refrigério, e que envie ele o Cristo, que já vos foi designado, Jesus (At 20:19-20).
Assim, com esses “multirões da graça” feito por nós, como famílias missionais, mais pessoas chegarão àquela cidade que não se preocupará com nenhuma doença, pois ali a saúde é uma qualidade de vida para sempre, porque: “No meio da sua praça, de uma e outra margem do rio, está a árvore da vida, que produz doze frutos, dando o seu fruto de mês em mês, e as folhas da árvore são para a cura dos povos.” (Ap 22:2)

Para saber informações completas da doença, acesse o site da Fiocruz: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/chikungunya-sintomas-transmissao-e-prevencao
[1] Chikungunya: sintomas, transmissão e prevenção. Disponível em: https://www.bio.fiocruz.br/index.php/chikungunya-sintomas-transmissao-e-prevencao. Acesso: 24/05/2018.

“Sola Gratia”, somente a graça

Somos totalmente incapazes de salvar-nos ou salvar outras pessoas

Continuando em nossa reflexão, pela proximidade do aniversário da Reforma Protestante, 31 de outubro, vamos abordar o princípio que enfatiza a graça de Deus: Sola gratia (somente a graça).
No século XVI, os homens que fizeram parte da Reforma defenderam com “unhas e dentes” a doutrina bíblica de que a salvação é somente pela graça. É interessante observarmos que além de defender o princípio bíblico da salvação pela graça, os reformadores reforçavam em seus ensinamentos o “sola”, ou seja, a palavra somente: somente pela graça. Conforme esse ensino, a graça não precisa das boas obras dos homens para atender a cobrança do perdão dos pecados. Somente a graça divina pode suprir a exigência deste perdão.
Não podemos ser salvos através daquilo que fazemos e de nossas obras, mas somente a graça divina pode nos livrar das consequências trágicas do pecado. Somos totalmente incapazes de salvar-nos ou de salvar outras pessoas, e por isso, somos também absolutamente dependentes da graça divina. Com relação a esta questão, a Bíblia nos ensina que o pecador é justificado somente pela graça de Deus, por meio da fé em Cristo: “Pois vocês são salvos pela graça, por meio da fé, e isto não vem de vocês, é dom de Deus” (Efésios 2:8).
Neste caso, a graça consiste no favor imerecido de Deus relacionado a cada um de nós. Não merecemos esse favor, mas o Senhor, em sua soberania, amor e misericórdia, resolveu conceder-nos a sua maravilhosa graça. Em Efésios 2.4 está escrito que Deus nos concedeu a vida por causa da sua misericórdia, “pelo grande amor com que nos amou”. O que fica claro para nós neste versículo? Que a fonte da nossa salvação é o próprio amor e a misericórdia do Senhor.
Eu e você não temos o que oferecer a Deus em troca da nossa salvação, e muito menos podemos ajudá-lo a salvar a nossa vida. O que podemos fazer é reconhecer a graça de Deus, aceitando assim, o seu favor imerecido a nós. Com isso, deixamos de lado a nossa autossuficiência, o nosso orgulho e vaidade, e a nossa arrogância de pensarmos que através das nossas boas obras podemos nos salvar ou salvar a outros. Não esqueçamos que a salvação sempre foi e sempre será pela graça, pelo favor imerecido de Deus ao ser humano. Esta graça veio a todos nós de forma plena e abundante por meio de Cristo. Somente nele o homem pode ser salvo.
É muito importante que reconheçamos a graça de Deus em nossas vidas. Através deste reconhecimento, temos a humildade necessária para sabermos que não somos “super-crentes” e que não temos qualquer direito de “colocar Deus contra a parede”, exigindo qualquer coisa do Senhor ou decretando que ele atenda às nossas vontades. Reconhecer a graça divina significa perceber que estávamos condenados por nossas próprias culpas e pecados, mas que, fomos justificados e perdoados por intermédio da nossa fé no Cordeiro de Deus, que veio tirar o pecado do mundo.
O Senhor, em sua infinita graça, não permitiu que as consequências do pecado destruíssem o ser humano, mas deu a oportunidade para que todo aquele que crer em Jesus seja salvo. Em sua Palavra, Deus é chamado de “Deus de toda a graça” (1Pe 5: 10), o que nos demonstra o quanto a graça divina é importante para nós.
Sola gratia somos salvos, isto é, somente pela graça. Que ao reconhecer e vivenciar essa verdade bíblica possamos ser gratos a Deus por ele ter nos alcançado por meio da salvação em Cristo Jesus. Além disso, que a graça divina nos motive a viver uma vida de santidade e consagração para “aquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa luz” (1Pe 2: 9)!
Dsa. Claudia Duarte congrega na IAP em Votuporanga (SP) e é diretora do Departamento Infanto Juvenil Regional.

O maior dos presentes

Você recebeu algo que não merecia. Acesse o novo sermão “Papo de Discípulo” e veja que presente é este. 

 

Você já ganhou algum presente que estima muito? Mas há um presente que Deus nos entregou, o qual nunca merecemos: a salvação em Jesus. Ninguém pode se salvar, ninguém pode ser um cidadão do reino de Deus! A salvação só é possível por causa da graça.

A promessa e a graça nunca são esquecidas

Seu cartão de embarque está válido
A promessa e a graça nunca serão esquecidas por Deus

IICoríntios 1: 21 e 22. “Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus; o qual também nos selou e deu o penhor do Espírito em nossos corações”.
Quando fazemos uma viagem, nunca temos a absoluta certeza de que vamos chegar. Como foi o caso do avião que transportava o candidato a Presidência, Eduardo Campos. Mas o que temos garantido é o embarque, se compramos a passagem, seja de avião, trem ou ônibus. Temos um embarque mais importante garantido por Deus, para a vida eterna. Em João 5: 24, lemos que “Quem ouve a minha palavra e crê naquele que me enviou tem a vida eterna e não será condenado, mas já passou da morte para a vida”.
Com certeza é um plano lindo de Deus, pois ele entregou seu filho, Jesus, para morrer em nosso lugar. Mas, dentro desse plano, nós, seres humanos, temos o  livre arbítrio (que nos leva a pecar). Muitas vezes não conseguimos nos manter em Cristo; não conseguimos manter a promessa feita ao aceitarmos Jesus como único Salvador e exemplo para nossa vida e quebramos nosso compromisso.
Quebramos nosso voto quando um dia estamos fortes na fé e no outro fracos; quebramos quando o louvamos fervorosamente em um culto e no dia seguinte, esquecemos de adorá-lo.
Mas o que quero enfatizar é a graça de Deus sobre nossas vidas, pois mesmo quando pecamos e nos afastamos dele, mesmo quando optamos em não fazer como ele ensinou, ele não nos tira o “cartão de embarque”. Nossas más ações não fazem com que ele nos tire o direito de termos uma chance para conquistarmos a vida eterna. Mesmo quando só pecamos, Deus não nos tira o cartão ou nos expulsa do paraíso, e isso se chama graça.
Em Mateus 26: 31 – 35, é véspera da prisão e Cristo está reunido com seus discípulos quando diz: “Todos vós esta noite vos escandalizareis em mim”; o que isso quer dizer? “Todos vocês me deixarão sozinho, fingirão que não me conhecem e me negarão”.
Pedro é o único que diz: “Não Senhor, eu não”. Posteriormente os outros discípulos concordam com ele. Quantas vezes nós somos como Pedro ou qualquer um dos discípulos? Dizemos algo e provamos o contrário.
Mas se prestamos atenção no versículo 32, Jesus afirma: “Mas, depois eu ressuscitarei, irei adiante de vós para a Galileia”.
Jesus, como único e poderoso Deus, enquanto falava da traição, que ainda iria acontecer, já disse aos seus que os perdoaria e estaria com eles.
Além de nos derramar graça abundante e perdoar, Jesus ainda ora por nós. Em Lucas 22: 32, ele disse: “ …mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça”.
Ele já sabe de nossas fraquezas antes de tudo e intercede por cada um com um amor imensurável. Jesus sabia que Pedro não cumpriria a promessa, que ele fraquejaria e já tinha orado por ele e pelos outros, sabe por quê? Porque Deus tem direito sobre nós, como lemos em 2 Coríntios1:22: “Jesus tem direito sobre nós. Ele nos comprou, nos selou como sua propriedade e pôs o seu Espirito em nossos corações como garantia do que está por vir”.
Em Lucas 22:32, ele faz mais uma oração: “Mas eu roguei por ti para que a tua fé não desfaleça, e tu quando converteres, confirma aos teus irmãos”. Jesus é misericordioso, perdoando nossas falhas e intercedendo junto a Deus por nós para pregarmos sua imerecida graça.
Jesus orou mais uma vez, como lemos em João 17: 9 e 11: “Eu rogo por eles, não rogo pelo mundo, mas por aqueles que me deste, porque são teus. E eu já não estou mais no mundo e vou para ti. Pai Santo guarda em teu nome aqueles que me deste, para que sejam um, assim como nós”.
Quem duvida que Deus ouviu e ainda ouve os apelos de seu filho querido? Pois a Bíblia nos diz que Jesus é nosso intercessor junto ao Pai. Alguém duvida? É claro que Deus nos ouve.
Nossa fé poderá enfraquecer, nós podemos pecar e cair, mas, se nos arrependermos, podemos ter a certeza de que não perdemos a chance de merecer o cartão de embarque, pois somos guardados por Jesus e protegidos pelo poder de Deus.
Como diz um louvor conhecido: “Só tua graça me basta e tua presença é o meu querer”.
 
Daniela Trombeta Dias Correa é jornalista e vice-diretora da Sociedade Feminina da IAP em Santa Fé do Sul (SP)

Salvos pela Graça – O plano e o caminho da salvação

Acesse o primeiro capítulo da nova série de Lições Bíblicas
O plano e o caminho da salvação . Adquira a lição bíblica para o quarto trimestre de 2012


LIÇÕES BÍBLICAS 4º TRIMESTRE – 2012 – Nº 301

Como foi possível Jesus deixar a sua glória para morrer por nós? O que ele viu em nós? Por que o Filho de Deus precisava morrer? Você é capaz de explicar o novo nascimento? Sem dúvida, a salvação é o maior de todos os milagres, pois, embora não possamos ver, quando cremos em Cristo e nos entregamos a ele, um turbilhão de boas coisas acontece e continua acontecendo em nós, no plano espiritual: a conversão, a regeneração, a justificação, a adoção, a perseverança, a glorificação. Nosso propósito, nesta nova série de lições, é examinar aquilo que foi revelado na Bíblia Sagrada acerca da obra redentora de Cristo.
Disponível em português, inglês e espanhol.
Adquira online: VozdoCenaculo.com
Formato – Versão Completa
PDF | Tamanho: 1,36 Mb

 

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Esta edição conta com um conteúdo interativo complementar  online. Trata-se do Mapa da Salvação. Clique e confira!
 

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A Graça e a Lei

LIÇÕES BÍBLICAS 4º TRIMESTRE – 2011 – Nº 297

LB 297---CapaNos quatro primeiros estudos, trata-se a questão da graça pelos seguintes temas: a natureza, a salvação, o preço e os efeitos da graça de Deus. Nos dez estudos seguintes, temos a lei de Deus em dez aspectos, divididos em dois blocos. O primeiro, a natureza, a vigência, os propósitos, a obediência e o prefácio da lei. E o segundo: a lei e a adoração, a lei e o sábado, a lei e a família, a lei e o próximo e a lei e a cobiça.
Disponível em português, inglês e espanhol.
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