503 Anos da Reforma – Somos renovadores e não inovadores!

Somos renovadores e não inovadores! – Lancelot Andrewes
“Pois não me envergonho das boas-novas a respeito de Cristo, que são o poder de Deus em ação para salvar todos os que creem…” (Rm 1.16 – NVT)
Você já parou para pensar que o Evangelho são as boas novas de Deus, não porque são novidades, mas porque e sobretudo, o Evangelho são as boas notícias renovadoras de Deus. Esta revelação é progressiva e constante a cada que meditamos em sua Palavra.
“Lutero e os demais reformadores não inventaram moda. Eles deixaram claro que a fé evangélica é a fé cristã em sua forma original e autêntica”1.
O Evangelho de Cristo nunca envelhecerá, pois ele reflete verdades absolutas e relevantes para todas as gerações, inclusive as que virão, e continua eficaz para trazer sentido de vida ao que crê em Jesus, promovendo transformação de vida: “Logo, todo aquele que está em Cristo se tornou nova criação. A velha vida acabou, e uma nova vida teve início” (2 Co 5.17 – NVT).
A Reforma Protestante não acabou. O Evangelho continua renovador e renovando: “Não imitem o comportamento e os costumes deste mundo, mas deixem que Deus os transforme, por meio de uma mudança em seu modo de pensar, a fim de que experimentem a boa, agradável e perfeita vontade de Deus para vocês” (Rm 12.2 – NVT).
A Reforma Protestante de Lutero, que completa 503 anos em 31 de outubro, está baseada em cinco doutrinas, ou os Cinco Solas. Sola Scriptura (Somente a Escritura) – tudo o que somos, cremos e tudo o que fazemos precisa estar em obediência ao que a Bíblia diz. Ela é a Palavra de Deus, somente ela! (2 Tm 3.16-17). Solus Christus (Somente Jesus) – não existe outra forma de termos o relacionamento com Deus a não ser por meio de Jesus Cristo (1 Tm 2.5). Sola Gratia (Somente a Graça) – graça é um presente que nós não merecemos. Não somos salvos pelo que fazemos. A salvação é de graça, pela graça. Quem pagou o preço foi Jesus, na cruz, morrendo pelos nossos pecados (Ef 2.8, 9). Sola Fide (Somente a Fé) – para sermos salvos, é preciso ter fé em Jesus Cristo. É Deus quem nos dá fé suficiente para crermos em Jesus Cristo como nosso Salvador e Senhor. Esta fé é dom de Deus (Gl 3.11). Soli deo Gloria (Glória somente a Deus) – tudo o que fazemos (tudo mesmo) é para a glória de Deus, ele deve ser sempre o primeiro em tudo (1 Co 10.31).
Muito embora esse acontecimento na história foi marcante para a igreja e o mundo, tanto para aquela geração e quanto para a nossa também, às vezes fazemos da Reforma Protestante de 1517 um conto de fadas, algo distante. Mas é preciso destacar que a Reforma não descobriu a Bíblia.
Temos uma igreja cheia de bíblias, mas, ao mesmo tempo perguntamos: temos o Evangelho? Na Tese 93 de Lutero, ele registrou: o verdadeiro tesouro da igreja é o evangelho. Há diferença entre conhecer a Bíblia e conhecer o Evangelho. “Não me envergonho do Evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê…” (Rm 1.16)
O reformador é alguém que descobre o Evangelho em igrejas cheias de Bíblias. A igreja reformada precisa se reformar a cada dia até que ela seja glorificada, na volta de Jesus. Para quem defende que a igreja está estagnada ou perdeu o seu brilho, eu respondo: o Evangelho é o Leão, que tem garras, poder e força2. Qual a missão do Reformador? Abrir caminho para o Leão, deixar o Evangelho livre para confrontar o pecado e a cultura idólatra. Portanto, uma reforma legítima da igreja não acontecerá a não ser que o Evangelho seja lembrado, valorizado e seja vivido intensamente por fé e graça; influenciando nosso estilo de vida a ponto de refletir o amor de Jesus Cristo por todos os pecadores.
Tenha coragem de soltar o Leão, deixe o Evangelho fazer a parte dele. A Reforma é uma tarefa inacabada.
Pr. Elias Higino Roberto é responsável pelas IAPs em Sumaré e Jd. Primavera, ambas na Convenção Paulista. Atua no MVP – Convenção Geral e Paulista.

7 Razões para fazer a diferença com nosso trabalho

1) O trabalho em sua essência é bom, faz parte do propósito de Deus para nossas vidas. O trabalho não é fruto do pecado como muitos pensam, portanto não é algo ruim. Ele foi instituído por Deus antes do pecado (Gn 1:26; Gn 2:15). Ao ser humano foi dada a responsabilidade de cuidar de toda a criação, do jardim do Éden, cultivar a terra. Foi depois do pecado que o trabalho passou a ser caracterizado como sofrido, árduo. E isso não é culpa de Deus. É consequência dos erros do ser humano (Gn 3: 17-19).
2) Tudo o que fazemos deve ser para glorificar a Deus. Fomos criados para isso! (Is 43:7; Cl 1:16; Rm 11:36; 1 Co 10:31). “Foi em Cristo que descobrimos quem somos e por que vivemos. Muito antes de ouvirmos falar de Cristo e de depositarmos a esperança nele, ele já pensava em nós e tinha planos de nos dar uma vida gloriosa, que é parte do propósito geral que ele está executando em tudo e em todos” (Ef 1:11 e 12 – versão A Mensagem). Podemos adorá-lo em tudo que fizermos! Não tem trabalho mais santo ou menos santo. Se acreditamos que tudo foi feito por Deus e somos seres integrais, não temos que dividir vida espiritual e vida secular. Nosso comportamento deve ser o mesmo em todos os lugares, em todo tipo de atividade, buscando agradar a Deus e não o ser humano. Servimos também a Deus quando desenvolvemos nosso trabalho.
3) Tudo que nos prontificamos a fazer deve ser bem feito pois é para Deus, o que não precisa ser perfeito (pois só Ele é!), mas precisamos dar o nosso melhor. Na versão mensagem lemos “Não façam apenas o mínimo exigido, e sim o melhor que puderem. Trabalhem de coração para o real Senhor de vocês, para Deus, pois serão plenamente recompensados quando receberem sua herança. Lembrem- se de que, no fim das contas, o Senhor que vocês estão servindo é Cristo.” (trecho extraído de Colossenses 3: 22 a 25, versão A Mensagem)
4) Ele nos capacita para o trabalho (Rm 12: 6-8; Mt 25: 15 a 29). Deus espera que usemos as aptidões, os talentos e os dons que têm nos dado conforme seu querer. Claro, estudamos e buscamos aperfeiçoamento, fazemos nossa parte. Mas, se temos inteligência e capacidades diversas, tudo vem Dele.
5) Do trabalho retiramos nosso sustento e devemos abençoar os necessitados com o que ganhamos (Sl 104: 14 e 15; Ef 4:28; Lc 10: 25-37; Ec 2:24; Ec 3:13). Devemos ajudar uns aos outros. A bíblia está cheia da frase “uns aos outros” e exemplos de que devemos pensar no bem coletivo e não sermos egoístas. Deus valoriza a cooperação e não a competição.
6) Deus nos conhece e conhece o nosso trabalho (Mt 10: 29 a 31; Lc 12:7). Ele está sempre no controle. Caso não estejamos felizes no nosso trabalho, avaliemos se é esse o serviço e se é nesse local que Deus nos quer. Pela Palavra de Deus, podemos dizer que nada é por acaso. Onde Deus nos colocou ou permitiu que estejamos? Busquemos entender o que Deus está fazendo e como pode usar nossas vidas para abençoar outras.
7) Nossas atitudes no trabalho podem adorar a Deus e torná-lo conhecido. Através do amor que dedicamos às pessoas e o cuidado no que realizamos, levamos Cristo às pessoas. Tenhamos coerência entre discurso e prática. Seja qual for as atividades que nos colocamos a fazer, façamos de acordo com a perspectiva divina. Vejamos o mundo pelos olhos de Deus e tudo ganhará sentido. Sejamos gratos a Deus pela oportunidade do sustento, do crescimento e de testemunhar seu Amor (Cl 4:5; 1 Pe 2:9). Peçamos a Ele para entender seus propósitos e façamos a diferença onde estivermos!
Lilian Gava Ferreira, psicóloga, casada com Nestor Freschi Ferreira, mãe da Beatriz e da Rebeca. Atualmente, lidera o MMG.

O futuro a Deus pertence

No capítulo 10 e versículo 23 do livro de Jeremias, o profeta diz: “Eu sei, Senhor, que não está nas mãos do homem o seu futuro; não compete ao homem dirigir os seus passos”. As escrituras também nos aconselham a não nos preocuparmos com o amanhã, pois ele trará as suas próprias preocupações (Mateus 6.34). Mas o que faremos então com o presente que já nos foi dado?
O futuro a Deus pertence, de fato, mas podemos refletir e tomar atitudes no hoje. Temos tomado decisões direcionadas por Deus em nosso presente? Temos vivido nosso presente de modo que estejamos prontos para vivermos as oportunidades que Deus nos dará no futuro?
Em tudo que fizermos, devemos fazer para a glória de Deus. Viver o nosso presente e nos preparar para oportunidades futuras é glorificar a Deus.
Deus não nos chamou para sermos inertes diante da vida, mas sim para vivermos na plenitude da sua vontade. E a sua vontade é de nos prosperar, dar esperança e futuro (Jeremias 29:11). E a prosperidade do Senhor engloba todos os aspectos da nossa vida: espiritual, profissional e relacional.
Noemi, sogra de Rute, ao se ver viúva e sem filhos, buscou o Senhor e agiu. Ela decide regressar à sua terra natal e lá iniciar uma nova vida, pois o Senhor havia visitado o seu povo. Ela pede às suas noras que retornem para casa de seus pais, pois não poderia mais lhes dar um futuro. Rute decide acompanhá-la para a terra de Judá (Rute 1) e tomou atitude diante das circunstâncias, mesmo não sendo prometido a ela nenhum futuro junto a Noemi. Ela confiou no Deus de Judá, no Deus de Noemi, e o Senhor deu a Rute um futuro glorioso. Ela casou-se com Boaz e é mencionada no Evangelho de Mateus como uma estrangeira pertencente à linhagem de Jesus.
A vida de Rute é exemplo para nós, pois nos mostra que as dificuldades chegam, vivemos dias ruins, mas as ações do nosso presente irão perpetuar-se no nosso futuro.
Ao sermos regenerados por Cristo vivemos em novidade de vida, nos tornamos dependentes da sua graça e confiamos nossos caminhos a Ele. Mas sermos dependentes de Deus não é o mesmo que sermos inertes ao nosso futuro, que a Deus pertence, mas o presente Ele já nos deu.
Em Eclesiastes 7:14 nos é revelado que Deus fez tanto os dias bons quanto os ruins, e o profeta nos chama a refletir sobre eles: “quando os dias forem bons, aproveite-os bem; mas, quando forem ruins, considere: Deus fez tanto um quanto o outro, para evitar que o homem descubra alguma coisa sobre o seu futuro”.
Infelizmente, durante a pandemia milhares de pessoas perderam seus empregos. De acordo com o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) a taxa de desemprego no final do mês de setembro foi de 13,8%, a maior da série histórica da pesquisa, iniciada em 2012. Isso representa 13,1 milhões de pessoas na fila por um emprego.
Muitos desses milhões são cristãos, você pode ser um deles, vivendo dias ruins. E o que fazer agora? Você não tem o futuro em suas mãos, ele está nas mãos de Deus, e é por isso que sua esperança pode ser renovada, pois o Pai sempre tem os melhores planos para seus filhos.
Então, enquanto estiver vivendo as lutas de estar nesta fila, reflita, busque o Senhor, tenha fé, esperança e muita oração. Ore e tome atitudes, não fique inerte, busque novos conhecimentos, se profissionalize, se capacite e se mantenha atualizado em sua profissão. Mas se precisar, busque uma nova carreira e esteja receptivo a mudanças. Diversas instituições públicas e não governamentais oferecem cursos superiores e profissionalizantes, atualizações e qualificações gratuitas e acessíveis. E enquanto se prepara para os novos desafios, siga confiante no Deus da provisão, no Deus que tem o futuro em Suas mãos.
Vivamos o nosso presente para a glória de Deus, na certeza de que no nosso futuro seremos recompensados por ELE.
Juliana Mateusa Meira Cruz, casada com Walter Oscar Pereira Cruz, mãe do Gabriel e da Melissa, é graduada em Ciências Contábeis e mestre em Gestão e Organizações Públicas. Congrega na Igreja Adventista da Promessa em Santana, São Paulo – SP.

Dicas da lição 05 “COMO INTERPRETAR A BÍBLIA?”

Nesta semana, as dicas da lição 5 trazem um vídeo, uma dinâmica de interação em classe e um infográfico, e ajudam você a dar uma aula mais participativa na Escola Bíblica. Confira a seguir:
DICA UM | VÍDEO “SOLA SCRIPTURA”
A aula da lição de número cinco acontece exatamente no dia 31 de outubro de 2020, data que se comemora os 503 anos da Reforma Protestante de 1517, cujo o protagonista foi Matinho Lutero. Separamos um vídeo intitulado “O que é Sola Scriptura?”, do pastor presbiteriano Ronaldo Vasconcelos, em que explica a importância da correta interpretação bíblica, resgatada pelos reformadores. Confira o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=hGyNgcsLsSg&t=13s.
Após a exibição do vídeo, não se esqueça de levantar questões sobre o comentário exibido e o assunto do estudo. Se preferir, envie antecipadamente o vídeo a seus alunos, via redes sociais e/ou aplicativos de mensagem.
 
Entendendo os “sola”
O “sola scriptura” é um dos 5 slogans que foram sistematizados após a Reforma, a saber: “sola fide”; “sola Cristhus”; “Sola Gratia”; “Soli Deo Gloria” (em latim). A expressão “sola” é traduzida para o português como “somente”, esses pontos sistematizaram detalhes centrais da reforma luterana, após a ocorrida. Utilize esta dica, preferencialmente, na introdução ao estudo.
 
DICA DOIS | INTERAÇÃO COM OS ALUNOS
O item 1, “os equívocos da interpretação” (p. 45), ensina sobre a distorção que muitos fazem dos textos bíblicos, e como a busca pela correta interpretação, ajuda a desfazer os erros. Peça que cada aluno cite um trecho ou versículo da escritura que acha difícil.
Explique antecipadamente que algumas das respostas aos textos podem ser encontradas na série, ou em pesquisas fora da aula. A ideia dessa interação com os alunos é apenas notificar que todos têm algum ponto que consideram difícil em relação à Bíblia, porém, isso não impede de crer nela como Palavra de Deus. Após a fala dos alunos, fale dos pontos principais que os céticos levantam sobre as Escrituras, que estão na lição desta semana.
 
DICAS TRÊS | INFOGRÁFICO “MÉTODOS DE INTERPRETAÇÃO”
Juntamos em um infográfico, os itens 2 e 3 da lição, para que o estudante da Escola Bíblica possa lembrar com facilidade as palavras-chave, tanto dos “princípios de interpretação”, bem como, do “método de interpretação” (pp. 46-47). Com as ilustrações e esses pontos principais dos tópicos, você pode explicar melhor aos seus alunos este trecho do estudo de sábado. Confira a imagem para download abaixo e compartilhamento:

Uma boa Vizinhança

Algum tempo atrás mudou-se para o apartamento ao lado de onde moramos um novo vizinho. Nosso primeiro contato foi no estacionamento. Chegamos e ele estava lá com seu filho (até então ele não sabia quem éramos).
O cumprimentamos e ele assustado respondeu: “Nossa, vocês são as primeiras pessoas que falam comigo nesse prédio. Aqui as pessoas não falam umas com as outras”. Trocamos algumas palavras e seguimos.
Dias depois o encontramos novamente. Dessa vez entramos juntos no elevador. Foi aí que veio a pergunta: “Vocês são evangélicos, né!?” Respondemos que sim e falamos rapidamente sobre a igreja.
Ao sair do elevador comentei com meu esposo: Imagine se no primeiro dia que encontramos o vizinho não o tivéssemos cumprimentado com um simples “boa tarde”? Qual seria a impressão que ele teria de nós como cristãos?
Sabemos porém, que nem sempre é isso o que acontece. Muitos de nós não falam com seus vizinhos, nem ao menos um breve cumprimento. E para piorar, as vezes incomodamos a vizinhança com as músicas em alto volume ou estacionando na frente das garagens, atrapalhando a circulação.
Fico pensando o que seria da viúva de II Reis 4 quando precisou das vasilhas de seus vizinhos para que o milagre do azeite acontecesse. Se ela não tivesse um bom relacionamento com seus vizinhos não teria conseguido tantas vasilhas e o milagre não teria sido tão abundante.
Como é seu relacionamento com seus vizinhos? Se hoje, como no caso da viúva, o seu milagre dependesse dos seus vizinhos, você seria abençoado?
Nosso vizinho logo se mudou, realmente ele não se adaptou ao condomínio. Mas durante o pouco tempo em que morou por aqui tivemos um bom relacionamento e ele levou consigo o testemunho de que o primeiro contato que teve no condomínio foi conosco, um casal cristão.
Débora Hilário Pereira casada com Dayvison Levy e congrega na Igreja Adventista da Promessa em Osasco, SP

Glorificando a Deus nas finanças

Em Salmos 24:1 lemos “Do Senhor é a terra e a sua plenitude, o mundo e aqueles que nele habitam”, isso significa dizer que tudo o que possuímos e desfrutamos, desde os recursos naturais aos bens materiais, é de Deus. Em João 10:10 está escrito “Eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância”. Deus deseja a felicidade dos seus filhos e o melhor para nós, mesmo nesta vida passageira.
Se tudo é de Deus, o que nós somos? Mordomos! E mordomo significa administrador. No novo testamento em várias ocasiões Jesus contou parábolas sobre administradores: alguns fiéis, outros nem tanto, alguns que maltratavam os empregados, outros que multiplicavam seus talentos e outros que os enterravam. Em todas essas parábolas Ele reforça a ideia de que somos administradores e iremos prestar contas do que nos foi confiado.
Portanto, é evidente que somos responsáveis por cuidar do nosso dinheiro, do nosso salário e dos nossos recursos financeiros. Para isso é muito importante o planejamento financeiro familiar, e como é familiar, não deve ser feito apenas por um integrante da família. Deve ser realizado pelo casal, com a participação dos filhos, se possível, pois deverá contar com a colaboração de todos, na sua execução.
Algumas consequências que a falta de um bom planejamento financeiro pode trazer às famílias:
• problemas nos relacionamentos familiares (discussões, desentendimentos e até mesmo divórcios);
• baixa produtividade no trabalho (que pode levar ao desemprego);
• dívidas que desmotivam o trabalho, diminuem o ânimo para sonhar/realizar, causam depressão, etc.;
• problemas na saúde física, emocional, e pior, espiritual: o relacionamento do homem com Deus é afetado. Muitas pessoas têm deixado de desfrutar as bençãos, pelo fato de não praticarem os inúmeros conselhos deixados na Palavra de Deus ou por sequer conhecê-los.
O Senhor sabia quantos problemas poderíamos ter ao falharmos na administração financeira, pois a maneira que lidamos com nossas posses revela nossa motivação, nosso caráter e mostra o que de fato importa para nós. A Sua vontade é que tenhamos equilíbrio e sabedoria ao cuidarmos do dinheiro para que tenhamos uma vida mais tranquila e o sirvamos de todo o coração, sendo bons administradores no pouco e no muito. Por estes motivos, a Bíblia traz diversos textos a respeito de dinheiro, finanças e planejamento.
Apesar disso, infelizmente, pouco se falava ou ensinava nas famílias e escolas sobre isso, tornando esse assunto um tabu. É importante reconhecermos nossas limitações para lidarmos com o dinheiro, e compreendermos a importância do planejamento financeiro, pois podemos facilmente cair nas armadilhas do capitalismo: consumismo desenfreado, crédito “fácil” (compre agora e pague depois), desejos de consumo de itens desnecessários.
Devemos pedir a sabedoria divina e estudarmos para obter o conhecimento que hoje já é acessível a todos pela internet, livros, cursos, e por meio de uma consultoria financeira, no caso de não estarmos conseguindo sozinhos. Educadores, mentores ou coachs financeiros são especialistas em auxiliar pessoas a entender como se relacionar com o dinheiro, aprender a cuidar melhor dos seus recursos, se prevenir para possíveis crises ou emergências, realizar objetivos e sonhos, e a planejar um futuro com mais tranquilidade financeira.
Que o Senhor, que é o dono de tudo, nos abençoe e nos capacite, e que glorifiquemos a Ele através da boa administração de cada um dos bens e recursos que Ele, tão bondosamente, nos concedeu. Que nós O convidemos para ser nosso parceiro nesta área também, e assim, com certeza, o sucesso será garantido.
Aleluia! Como é feliz o homem que teme o Senhor e tem grande prazer em seus mandamentos! Seus descendentes serão poderosos na terra, serão uma geração abençoada, de homens íntegros. Grande riqueza há em sua casa, e a sua justiça dura para sempre. Salmos 112:1-3.
Por: Tatiane Negrão Ribas Nogueira, casada com Paulo Nogueira, mãe da Isabelli, Contadora, Especialista em Controladoria e Finanças e Educadora Financeira, congrega na Igreja Adventista da Promessa em Barreirinha, Curitiba-PR

Emprego abençoado por Deus!

O tempo em que estamos vivendo tem sido de grandes reflexões e eu gostaria de refletir sobre uma área que tem sofrido muitas transformações nesse período: a área profissional.
Ao escrever esse texto, me transportei para lembranças do início da minha vida profissional. Desde criança, sonhava em ser professora. Vivia enchendo a minha mini-lousa com exercícios e dando aulas para meus ursinhos e minhas bonecas. O ensinar e o aprender faziam parte da minha vida de uma forma muito especial e me traziam uma alegria imensurável.
Entretanto, ao compartilhar meu desejo de ser professora com parentes, amigos e conhecidos, muitas vezes, ouvia críticas e até mesmo conselhos para não seguir por esse caminho, devido a detalhes como não ser uma profissão valorizada. Foi aí que escolhi mudar completamente de planos e entrei na área da Mecânica Industrial.
Sempre busquei fazer tudo com dedicação e confesso que foi uma experiência importante para o meu crescimento. Fiz um curso de Mecânica de Usinagem no SENAI, conheci pessoas especiais, ótimos professores e até peguei gosto pela área. Mas não sentia que era o lugar que eu deveria estar.
Então resolvi retomar os meus planos iniciais e voltar a sonhar com a possibilidade de ser professora. E como foi bom me encontrar novamente. Com a Pedagogia tive novos desafios? Sim! Muitos! Mas, em qual profissão não surgem desafios? O fato é que quando fazemos o que amamos, a jornada fica mais leve. E quando surge uma dificuldade, a lembrança dos bons momentos nos dá forças pra continuar.
Lembro-me de uma passagem bíblica que diz: “Tudo o que fizerem, façam de todo o coração, como para o Senhor, e não para os homens (…)”. Colossenses 3:23
Não sei se você está no ensino básico pensando no que fazer de faculdade, se você já está na faculdade, se já está trabalhando em seu primeiro emprego ou se já passou por muitos empregos… Mas se você está lendo esse texto, talvez tenha chegado o momento para repensar: Você está no lugar que deveria estar?
Se sim, continue caminhando e pedindo sabedoria para Deus a fim de fazer um bom trabalho. Se não, o primeiro passo é, continue se esforçando onde você está agora. Em todos os lugares pelos quais passamos, precisamos agir de forma que o nome de Deus seja glorificado. Aproveite para ser o melhor funcionário e fazer a diferença nesse lugar.
O segundo passo: Ore! Conte a Deus o que você sente, em qual lugar gostaria de estar. Peça a direção Dele e que Ele mostre a você onde Ele quer que você esteja. O terceiro e último passo: Descanse e Confie! Da mesma forma que o semeador coloca a semente no solo, cuida dela e espera que dali surja uma árvore, devemos colocar nossos planos e sonhos diante de Deus e esperar que Ele faça crescer e florescer.
E quando o Pai te direcionar para o melhor Dele na sua vida profissional lembre-se: “(…) quer vocês comam, quer bebam, quer façam qualquer outra coisa, façam tudo para a glória de Deus.” 1 Coríntios 10:31
Que o nome Dele seja glorificado através das nossas vidas!
Por: Mirian dos Santos Salvador, 27 anos. Graduada em Pedagogia e Pós Graduada em Neuropsicopedagogia Clínica, cursando pós graduação em Musicoterapia. Congrega na IAP de Alvorada – Guarulhos/SP.

Dicas da Lição 4 “A BÍBLIA É UM LIVRO CONFIÁVEL?”

DICA UM | ILUSTRAÇÃO – BARCO A VELAS
O conteúdo do item 1 fala sobre a inspiração das Escrituras. Para ajudar a elucidar o tópico, utilize a imagem de um barco a velas, seja em forma de objeto ou imagem, para explicar o sentido da palavra “inspirados”. Como explica o conteúdo da lição, “inspirados” é a tradução de um termo grego que significa “movidos” e mostra como o Espírito Santo orientou os autores bíblicos em seus relatos.
Como fazer: enquanto você explica para seus alunos o significado da expressão, mostre o barco para eles, e diga que este significa os autores bíblicos; enquanto o “vento” seria a condução de Deus sobre os relatos. Enfatize que assim como o vento não tira o barco do mar, ou o livra de uma tempestade, por exemplo, a inspiração do Espírito não tirou os autores de sua realidade contextual e intelectual, conquanto dirigi-os no registro da verdade definitiva de Deus;
Ressalte as palavras chaves do tópico: inspiração plenária, dinâmica, verbal e sobrenatural.
DICA DOIS | VÍDEO “O CÂNON DAS ESCRITURAS”
Para explicar de forma mais dinâmica o item 2 da lição “A Bíblia é confiável em sua autoridade”, a Editora Promessa preparou um pequeno vídeo que mostra quais os critérios utilizados para a canonicidade da Palavra de Deus, que chegaram nos 66 livros das Escrituras. Compartilhe com seus alunos o vídeo, previamente ou na hora do estudo. Peça que destacam o que aprenderam sobre o tema mostrado. Acesse o vídeo no fim das dicas.
 
DICA TRÊS | PESQUISA SOBRE EVIDÊNCAS BÍBLICAS
Aproveite os meios tecnológicos e peça que sua classe faça uma pesquisa sobre achados arqueológicos que comprovam a veracidade dos episódios bíblicos; diga à eles que tragam a pesquisa na hora da aula e exponham em rápidas palavras e/ou imagens o que encontraram; mostre também o que o tópico 3 traz sobre outras evidências.

 

Emprego em tempos de pandemia: dicas para entrevista e orientações!

O cenário de isolamento social frente à pandemia trouxe grandes desafios aos empregadores e empregados e uma nova, mas não desconhecida, modalidade de trabalho: o home office, que até então, normalmente era praticado por trabalhadores independentes, os autônomos também conhecidos por freelancers.
Desde março deste ano, a maioria das empresas teve que desbravar esse universo do qual talvez tenha se esquivado por muito tempo, por ser um mundo desconhecido para muitas organizações ou, digamos, impraticável até aquele momento. No entanto,  foi necessário se render às exigências do Governo, porque a ordem do momento era para ficar em casa.
Como Gerente na área de Recursos Humanos em um Grupo Empresarial do ramo automobilístico, pude perceber que, inicialmente, as empresas optaram por redução no quadro de seus funcionários, pois o cenário era de incertezas. Havia muitas perguntas e poucas ou quase nenhuma resposta, que somente vieram com o passar dos meses. Outras aproveitaram a oportunidade para a renovação de suas equipes, traçando novos perfis, pois o cenário desenhado era bastante desafiador.
Com os impactos da pandemia, não tinha mais como evitar. Além dos desligamentos, tiveram que adotar o home office, e essa experiência trouxe novos olhares para as organizações e o que aparentemente era impraticável, tornou-se totalmente viável, com reflexos positivos de redução de custos e otimização de tarefas. Identificou-se que era possível executar mais atividades, de forma eficiente e eficaz, com menos colaboradores. A contrapartida, foi que os colaboradores também tiveram que se reeducar para a adaptação ao novo modelo de trabalho proposto pelas empresas, aliás muito mais trabalho, sendo que a grande maioria dos remanescentes tiveram que se reinventar com esta modalidade, revendo conceitos e reforçando competências, tais como disciplina, gestão do tempo, autogerenciamento, entregas mais relevantes e mensuráveis de resultados e muitas outras que foram estabelecidas por este contexto. O grau de exigência aumentou e agora, mais do que nunca, pela alta demanda de trabalho, se faz necessário ter profissionais engajados, comprometidos e de alta performance.
Interessante observar que, não demorou muito, algumas empresas identificaram que se precipitaram nos desligamentos, pois a produtividade em alguns ramos de atividade aumentaram, então elas passaram a fazer uma retomada gradativa das atividades e, consequentemente, a reposição de seu quadro de colaboradores. E atualmente estamos vivenciando um tempo onde muitas oportunidades de trabalho têm surgido. Então, você precisa se preparar pois, a qualquer momento, você poderá estar diante daquela oportunidade de trabalho que tanto tem esperado.
E se isso ocorrer? Você está pronto para esta nova realidade?
Dessa forma, vale dizer que um dos primeiros contatos que um candidato tem com o empregador é através do currículo. Já parou para pensar o que realmente significa esse documento de tanta importância? Se buscarmos o conceito de currículo vitae, trata-se de um termo proveniente do latim, que significa trajetória de vida ou trajetória profissional, onde você pode relatar suas experiências profissionais, histórico acadêmico, cursos livres e também  demonstrar as habilidades e competências adquiridas ao longo de um período da vida.
Costumo dizer que o currículo é o retrato da sua vida profissional. O selecionador, ao ler seu currículo, tem contato com a sua história, quais caminhos você transitou até aquele momento. Assim, estará avaliando se o seu currículo se adequa com a vaga existente na empresa.
Então, vejamos quais são os novos desafios para quem está em busca de uma nova oportunidade de trabalho.
Vamos observar 09 DICAS para elaborar o seu currículo em tempo de pandemia, em busca de uma oportunidade de emprego, seja home office ou não:
1 – Tenha cuidado ao copiar o currículo de alguém. Muitas vezes a pretensão é só copiar o modelo e você pode acabar deixando dados que são da outra pessoa e não os seus. Isso pode ser uma armadilha, pois se for questionado em uma entrevista, pode ficar em uma saia justa.
2 – Descreva corretamente dados pessoais, nome completo, endereço, e-mail, telefones fáceis de contato. Não subtraia estes dados, pois na hora da seleção, a falta deles pode fazer com que o selecionador coloque seu currículo de lado. São dados importantes para enquadramento na vaga que está em aberto. Mesmo com o advento do home office, o endereço se faz necessário, caso a empresa tenha rotina em que colaborador precise atender alguma demanda na empresa ou, no caso de vaga presencial, a empresa avalia distância para verificar o tempo de locomoção do candidato até o local onde a vaga está sendo disponibilizada. Ressalto que este item logo mais terá que ser revisto, considerando que a LGPD (Lei geral de proteção de dados), que já entrou em vigor mas ainda está em processo de compreensão, determina que algumas informações não poderão mais ser solicitadas pelas empresas contratantes. Fiquem atentas, pois logo mais as empresas criarão dispositivos de recebimento de dados dos candidatos, para efetivação de seus processos seletivos.
3 – Foto –  não precisa inserir, a não ser que seja solicitado. E quando solicitarem, atente para a foto que irá enviar, lembrando que “você tem uma chance de causar uma primeira boa impressão”.
4 – Quanto à idade, é opcional mencionar, as empresas não podem exigir esta descrição pois pode incorrer em informação discriminatória. Mas saiba que, ao não indicar, você poderá concorrer a vagas que não estejam de acordo com as suas expectativas.
5 – Descreva seu OBJETIVO. Facilita muito quando o candidato descreve em qual área deseja atuar. Não importa que haja uma diversidade de interesses, destaque no mínimo um e no máximo três, isto aumenta suas chances diante da quantidade de currículos que chegam todos os dias para seleção. Imaginem triar 300 currículos para uma vaga!
6 – Descreva de forma sucinta as atividades que já desempenhou, um breve histórico com a descrição das funções exercidas.
7 – Coloque as três últimas experiências profissionais em ordem decrescente, ou seja, em primeiro lugar a última empresa em que trabalhou. Opte por descrever a data de saída ao invés de colocar tempo de permanência na empresa. A última data é importante para o selecionador saber a quanto há tempo está desempregado ou se está trabalhando atualmente.
8 – Descreva sua formação acadêmica também em ordem decrescente.
9 – Discorra sobre os cursos realizados nos últimos meses, ainda que tenham sido online. muitos profissionais orientam para não colocar, no entanto esta descrição demonstra que você está sempre buscando atualização.
E não se esqueça que todas as sugestões acima são preparações técnicas e pessoais, para se apresentar no universo corporativo. Mas você não deve deixar de colocar a sua vida nas mãos de Deus, para que Ele  a conduza para a melhor oportunidade. Nós como seres humanos, pecadores que somos, temos visão limitada e, muitas vezes, podemos nos deparar com situações que são aparentemente brilhantes, mas podem ser grandes armadilhas.
Faça a preparação que que estiver ao seu alcance, pois certamente, a seu tempo, a porta que Deus preparou para você lhe será aberta.
Não desanime, confie! Porque aquele que começou a boa obra é fiel para aperfeiçoá-la.
 
Cleonice Andrade da Costa é casada com Valdeir Gomes da Costa, mãe do Murilo e do Felipe, é Gerente de Recursos Humanos, graduada em Administração de Empresas e pós graduada em Gestão Estratégica de Pessoas e Docência para o Ensino Superior. Serve a Jesus na Igreja Adventista da Promessa em Santana, São Paulo – SP
Ajuda com orientações: https://www.linkedin.com/in/cleocosta
 
 

A missão de ensinar para transformar

É certo que os tempos mudaram, e com isso as necessidades educacionais também. As metodologias e ferramentas utilizadas anteriormente necessitaram de um novo olhar. Os professores se reinventaram rapidamente, aprenderam novas habilidades, aliaram-se às tecnologias, trouxeram a sala de aula para dentro de casa e enfrentaram todos os desafios para cumprir uma missão: ENSINAR.
Porém ensinar é muito mais do que transmitir conhecimentos e o professor comprometido com a educação compreende que ensina para transformar vidas. Para isso precisa manter o amor pelo ensino e por seus alunos, criando vínculos afetivos, conhecendo as adversidades que enfrentam, o contexto social em que vivem e demonstrando interesse em seus questionamentos.
Quando compreendemos que somos salvos pela graça e que nossa missão é ensinar aos outros tudo o que Jesus nos ordenou (Mateus 28:20), somos tomados por um sentimento de gratidão e pela vontade de servir a Deus com o nosso trabalho, nos âmbitos sociais em que estamos inseridos. O professor tem a oportunidade diária de impactar vidas por meio de suas palavras, atitudes, por sua dedicação ao próximo e pela busca da excelência em suas aulas. Assim podemos ser uma igreja presente entre as pessoas, atuando de maneira relacional e intencional, apresentando Jesus a partir de atitudes diárias que demonstram o Amor de Deus com paciência, bondade, igualdade e justiça.
Desse modo, professor, não deixe que as dificuldades do cotidiano lhe impeçam de continuar transformando vidas por meio da educação. Procure ser missional, interessado(a) em se relacionar com a sociedade em que está, ao passo que as pessoas percebam a singularidade de uma vida que foi impactada pela graça de Deus. Parabéns pelo seu dia, Professor! Orgulhe-se por tão nobre profissão que é capaz de transformar e impactar vidas! Que Deus te abençoe e capacite cada dia mais!
Lílian de Lima Pimenta Lopes é casada com Kassio Lopes, pedagoga pós-graduada em psicopedagogia, atua como professora do Ensino Fundamental l, ela e o esposo servem a Jesus na Igreja Adventista da Promessa no Bairro de Santana, São Paulo – SP.
 
 
 
 
 

Tornando Jesus acessível

Os verdadeiros amigos são aqueles com quem dividimos bons e maus momentos em nossas vidas, que nos aconselham, ajudam, estão sempre ao nosso lado. Dizem que os amigos valem ouro!
A Bíblia nos conta sobre um belo exemplo de amizade que foi capaz de superar muitos desafios. Em Marcos 2: 1 a 12 lemos o relato de quatro amigos que levaram um paralítico a Jesus. Este homem possuía algum tipo de deficiência física, uma paralisia que o impedia de andar. Mas ele tinha amigos que o acolheram, que se relacionavam com ele e que conheciam sua necessidade.
Você já teve a experiência de precisar de um auxílio ou favor e saber com quem você pode contar? Saber que existem pessoas que estão ao seu lado em todos os momentos? Os amigos deste homem paralítico levaram ele até Jesus e não desistiram facilmente, superando barreiras físicas, suspenderam-no até o telhado da casa em que Jesus estava para proporcionarem um encontro transformador. E então o paralítico recebe além da cura, algo muito melhor e mais importante: a salvação e o perdão de todos os seus pecados. Imaginem quantos motivos aqueles amigos tiveram para celebrarem juntos.
Diante de tal exemplo, desafio você a refletir como tem acolhido e se relacionado com aqueles que são deficientes ou portadores de síndromes. Será que você tem buscado construir um laço de amizade com estas pessoas e suas famílias? Tem tido um olhar sensível as suas necessidades? Tem buscado conversar e passar um tempo com eles? Tem ensinado as verdades do evangelho? Assim como esses amigos, nós precisamos persistir em construir relacionamentos com todas as pessoas que nos cercam a fim de levá-los a conhecer a Jesus para que recebam algo muito melhor e mais importante que a cura, a Salvação! Esta é a missão de Deus, salvar a todas as pessoas e nós como discípulos Dele somos responsáveis por contribuir com o cumprimento desta missão. Que Deus te abençoe e o desperte para tornar o evangelho acessível a todas as pessoas!
 

Dicas da lição 3 | EXISTEM PROVAS DA EXISTÊNCIA DE DEUS?

Dica um | Questões para se pensar
Ao explicar o item 1 “A racionalidade da fé” (pp. 27-28), peça para que seus alunos tragam reflexões pessoais sobre a fé cristã que um dia professaram. A ideia é mostrar que a fé cristã além de ser racional, no sentido de ser processada na mente por influência do Espírito, tem nas mudanças da vida sua manifestação real. Faça “questões para se pensar”:

  • Qual mudança de pensamento você passou a ter após acreditar em Jesus?
  • Como suas práticas de vidas foram alteradas diante da crença no evangelho (o que fazia e o que passou a fazer?)

Se desejar, distribua folhas de sulfite e canetas para que seus alunos escrevam as palavras-chave dessas mudanças, e na hora de falarem, exibam como um ponto visual para todos.
 
Dica dois | Vídeos sobre a Plausibilidade da fé
            Para explicar os três argumentos que mostram a coerência da fé em Deus, indicamos três vídeos que, respectivamente, embasam o conteúdo do item 2 da lição desta semana (pp. 28-29).
Como sugestão, para melhor uso do seu tempo, mostre no dia da aula o vídeo do assunto mais complexo de se explicar e após, faça apontamentos necessários.
Uma outra dica, é que você envie a sua classe todos os vídeos para que eles assistem antecipadamente. Peça que venham com as conclusões que tiraram de cada vídeo que assistiram.
Acesse os vídeos neste link: https://tuporem.org.br/argumentos-para-a-existencia-de-deus/.

Leia mais: Câncer de Mama

Doença tem 95% de cura, se detectada precocemente
Primeiro, a dúvida: um caroço, um nódulo, um exame com “problema”. Depois a espera: uma biópsia da mama… Enfim, o diagnóstico: câncer de mama! E agora? Vou morrer? Quanto tempo tenho de vida? E o meu seio? E a minha família, como vai ficar quando souber? Quantas dúvidas e incertezas passam pela cabeça de uma mulher nesse momento. O câncer de mama é, provavelmente, o mais temido pelas mulheres, devido à sua alta frequência e, sobretudo, pelos seus efeitos psicológicos, que afetam a percepção da sexualidade e a própria imagem pessoal. Ele é relativamente raro, antes dos 35 anos de idade, mas acima dessa idade, sua incidência cresce rápida e progressivamente.
No Brasil, excluídos os tumores de pele não melanoma, o câncer de mama também é o mais incidente em mulheres de todas as regiões. Para o ano de 2020 foram estimados 66.280 casos novos, o que representa uma taxa de incidência de 43,74 casos por 100.000 mulheres, segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).
O QUE É CÂNCER DE MAMA?
As mamas (ou seios) são glândulas e sua função principal é a produção de leite. Elas são compostas de lobos que se dividem em porções menores, os lóbulos, e ductos, que conduzem o leite produzido para foram pelo mamilo.
TIPOS DE CÂNCER DE MAMA
A maioria dos cânceres de mama acomete as células dos ductos das mamas. Por isso, o tipo mais comum se chama Carcinoma Ductal. Ele pode ser in situ, quando não passa das primeiras camadas de célula desses ductos, ou invasor, quando invade os tecidos em volta. Os cânceres que começam nos lóbulos da mama são chamados Carcinoma Lobular e são menos comuns que o primeiro. Outros tipos são mais raros, mas ocorrem. A chamada Doença de Paget é um tipo de câncer nos ductos do leite que se espalha para a auréola, normalmente causando coceira, descamação ou enrugamento do mamilo. Já o carcinoma inflamatório é muito agressivo, espalhando-se com mais rapidez, comprometendo toda a mama, deixando-a vermelha, inchada e quente.
PRINCIPAIS FATORES DE RISCO
Cerca de 75% a 80% dos casos ocorrem em mulheres com mais de 50 anos. Antecedentes na família também contribuem para o surgimento da doença, principalmente entre parentes de primeiro grau (quanto maior a proximidade do parentesco, mais alto é o risco). A presença de mutações em determinados genes aumenta o risco da doença. Em famílias com um número elevado de casos, o teste genético pode demonstrar a presença ou não da mutação. Com essa informação, os médicos podem sugerir medidas de prevenção ou otimizar a detecção da doença nessa população de risco.
Outro fator de risco é a menarca precoce (primeira menstruação antes dos 12 anos) ou menopausa tardia (parada da menstruação após os 50 anos). A primeira gravidez após os 35 anos pode também representar um fator de risco, além da não-amamentação. 

SINTOMAS
Na maior parte das vezes, o primeiro sinal do câncer de mama é um pequeno nódulo no seio, geralmente indolor, que pode crescer lenta ou rapidamente. Outros sintomas incluem: mudança de cor, reentrâncias, enrugamentos ou elevação da pele em uma área do seio; mudança do tamanho ou formato do seio; secreção no bico do seio (principalmente sanguinolenta ou tipo água cristalina); um ou mais nódulos nas axilas. Em casos mais adiantados, pode aparecer ferida na pele com odor muito desagradável.
DIAGNÓSTICO
Para descobrir o câncer de mama o mais rápido possível, você deve seguir as orientações do seu ginecologista e a recomendação do Ministério da Saúde: autoexame mensal entre o 7º e o 10º dia após a menstruação ou em dia mensal instituído pela paciente, quando menopausada. O autoexame é simples e deve ser feito apenas uma vez por mês, longe da menstruação (fase em que as mamas encontram-se inchadas, doloridas e cheias de nodulações). A primeira vez que se palpa a mama, pode-se ter a sensação de muitos “caroços anormais”. Porém, com o passar do tempo, adquire-se um auto conhecimento das mamas, e, se algo anormal aparecer, a paciente poderá identificá-lo.
O Ministério da Saúde também prevê o exame clínico das mamas pelo ginecologista, anualmente, para todas as mulheres com 40 anos ou mais. O exame clínico das mamas deve fazer parte também do atendimento integral à mulher em todas as faixas etárias. As mulheres com idade entre 40 e 69 anos devem fazer a mamografia, com intervalo máximo de dois anos entre os exames. Já as mulheres pertencentes a grupos populacionais com risco muito elevado (mãe ou irmã com câncer de mama ou muitos casos na família) devem fazer o exame clínico das mamas e mamografia anual a partir dos 35 anos. Se a mamografia mostrar alguma lesão, o médico indicará biópsia.


TRATAMENTO
Existem vários tipos de tratamento para o câncer de mama. São vários fatores que definem o que é mais adequado em casa caso. Além disso, o médico pede exames de laboratório e de imagem para definir qual a extensão do tumor e se ele saiu da mama e se alojou em outras partes do corpo. Se o tumor for pequeno, o primeiro procedimento é uma cirurgia para extração do mesmo. Dependendo do tamanho da mama, da localização do tumor e do possível resultado estético da cirurgia, o cirurgião retira só o nódulo, uma parte da mama (geralmente, um quarto da mama ou setorectomia) ou retirada total (mastectomia) e os gânglios axilares. As características do tumor retirado e a extensão da cirurgia definem se a mulher necessitará de mais algum tratamento complementar.
Em alguns casos, utiliza-se a radioterapia, que consiste na aplicação de feixe de raios ionizantes para a destruição de células tumorais que ainda existam no local da cirurgia que, por ser tão pequena, pode não ter sido localizada pelo cirurgião ou pelo patologista. Dependendo do estadiamento, ou seja, quão avançada esteja a doença, também será indicada quimioterapia (uso de medicamentos que matam células malignas circulantes) ou hormonioterapia (uso de medicações que bloqueiam a ação dos hormônios).
A boa notícia é que essa doença tem 95% de chance de cura, se o diagnóstico e o tratamento forem feitos precocemente.
Porém, independentemente de quão avançada está a medicina moderna e quantos tratamentos existam, saiba que tudo o que acontece com você não passa despercebido pelos olhos amorosos e atentos do nosso Deus. Se algo não sair exatamente como você esperava, saiba que Ele ainda continua no controle.
Cláudia Falcão Marques do Amaral é ginecologista e obstetra. Congrega na IAP em Vila Medeiros (São Paulo, SP). Texto publicado no Clarim 57, maio a outubro de 2009.

Mulher em construção

Todos sabemos que no mês de outubro comemora-se o dia das crianças, ansiosamente esperado pelos pequeninos. Mas você sabia que dia 11 é o “Dia Internacional da Menina”?
Pois é, a data foi criada em 2012 pela Organização das Nações Unidas (ONU), com o intuito de chamar a atenção para os direitos das meninas e adolescentes em todo o mundo.
Temas importantes são tratados, como a gravidez entre pré-adolescentes, que em relatório divulgado em 2018 pela ONU teve um índice de 46 nascimentos para cada mil meninas de 15 a 19 anos. No Brasil a taxa é de 68,4. Isso sem falar em casos de gravidez em meninas ainda mais jovens, com até 10 anos de idade, vítimas de abusos muitas vezes de pessoas de suas próprias famílias. Nessa faixa etária a mortalidade materna é preocupante e o alerta necessário.
Comunicação e informação geram esclarecimentos, por isso precisamos falar com nossas meninas sobre estes assuntos também.
Mas podemos começar demonstrando o quanto são importantes, amadas pelo Criador de um jeito imensurável! E neste dia, além de informações, dizer o quanto são preciosas, cada uma de um jeito único e especial. Ensinar que no mundo enfrentamos muitas batalhas, desigualdades, preconceitos, mas que Deus capacitou a todas, que Ele não faz acepção de pessoas, como lemos em Atos 10:34; que seguimos realizando sonhos e conquistando vitórias! E, para que se tornem mulheres fortes e respeitadas, precisamos ensiná-las a valorizar quem as trata com amor, e que não precisam e nem devem aceitar serem tratadas de forma diferente. Podemos contar umas com as outras, e com todos os que nos amam.
Precisava de um dia especial para isso? Talvez não…mas uma pesquisa simples vai mostrar que em minutos uma menina morre em algum lugar vítima de violência, milhões de meninas não têm acesso à educação, sem contar as formas horríveis de mutilações a que são submetidas. E os dados chocantes seguem em várias direções, há muitas em grau extremo de vulnerabilidade por aí… observem à volta!
Devemos nos conscientizar do cuidado que nossas meninas precisam em todo o mundo. A atenção, o carinho e direcionamento, necessários, sempre respeitando a individualidade e a personalidade incrível que Deus concedeu a cada uma.
Malala Yousafzai, uma jovem ganhadora do Prêmio Nobel da Paz em 2014, disse: “Só percebemos a importância da nossa voz quando somos silenciados”. Por isso conversem com as meninas de sua vida, orientem, cuidem e estendam a mão. Estejam presentes em suas vidas.
Em 1ª João 2:14 lemos que o apóstolo, dirigindo-se aos jovens diz: “Eu vos escrevi, porque sois fortes”.
Então, meninas, sigam em frente…vocês são fortes. Feliz dia das meninas!
Ministério de Mulheres

Dicas da lição 2 – COMO CONHECER AS SEITAS E AS HERESIAS?

Para dinamizar sua aula, professor da Escola Bíblica, utilize os recurso indicados nas dicas: vídeo, infográfico e apresentação em equipe.
 
Dica um | Vídeo explicativo
Para explicar o que são seitas e heresias, assunto do item 1 (p.17), mostre a seus alunos o seguinte vídeo: “O que é uma seita?”. O estudioso Mário Persona explica o significado no Novo Testamento da palavra seita: https://www.youtube.com/watch?v=qsDXHHiAYgk. Faça outros apontamentos de acordo com o estudo.
 
Dica dois | Infográfico
Explique de forma mais sintética o item 2, que trata das quatro operações matemáticas aplicadas na identificação de seitas e heresias, através de um infográfico. Envie-o por meio de WhatsApp e/ou mostre no dia da aula no Datashow.  Baixe a seguir a imagem:
 

Dica três | Equipes de explicação
Divida sua turma em quatro equipes, para pesquisarem e explicarem na hora da aula (uns 4 minutos para cada) sobre os quatro grupos citados: A Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias (Mórmons), as Testemunhas de Jeová, a Igreja Católica e a Igreja Adventista do Sétimo Dia. A ideia é sintetizar as crenças de cada grupo, no que contradizem o ensino bíblico. Podem apresentar por meio de vídeo (desde que não exceda em muito o tempo de apresentação), em imagens e etc.