Coma bem e seja mais feliz!

Uma dieta equilibrada e variada é capaz de melhorar nosso humor, ansiedade, agressividade, sono, fadiga e saciedade

Hoje a nutrição é citada como uma das opções no auxílio do tratamento de desordens mentais. Algumas substâncias têm-se destacado por sua ação precursora de neurotransmissores – mecanismos que controlam as ações do organismo e também o humor. São produzidos naturalmente pelo corpo, porém essa produção pode ser afetada por fatores externos como má alimentação, estresse e estilo de vida não saudável.
A serotonina é um neurotransmissor que desempenha um papel importante no sistema nervoso: liberação de alguns hormônios, regulação do sono, temperatura corporal, apetite, humor, atividade motora e funções cognitivas. Alterações nos níveis de serotonina têm sido relacionados ao aumento do desejo de ingerir doces e carboidratos. Quando este nível está normalizado, o organismo atinge mais facilmente a saciedade e consegue maior controle sobre a ingestão de açúcares. Para manter os níveis adequados de serotonina, é necessária a ingestão adequada de alimentos ricos em:
Triptofano: Aminoácido essencial produzido pelo corpo através da quebra de proteínas. É o único precursor de serotonina no cérebro.
Fontes: Leite e derivados; Soja e produtos à base de soja, Peixes; Peru; Ovo; Nozes e castanhas; Leguminosas (feijão azuki, lentilha, soja); Semente de abóbora; Levedo de cerveja; Linhaça; Aveia; Arroz integral; Chocolate Amargo.
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Magnésio: Mineral importante no metabolismo energético, presente em várias vias metabólicas de formação de neurotransmissores, inclusive da serotonina.
Fontes: Tofu; Legumes; Cereais Integrais; Vegetais de Folhas Verdes; Farelo de Trigo; Castanha-Do-Pará; Farinha de Soja; Amêndoas; Castanha de Caju;     Abóbora e Sementes de Abóbora; Pinhão; Beterraba; Feijão Preto.
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Vitamina B6: Necessária para a síntese de serotonina.
Fontes: Grão de Bico; Bife de Fígado;Banana; Salmão Cozido; Frango Assado; Batata Cozida; Melancia; Espinafre.
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Outra dicas importantes para a boa alimentação:
Sempre que possível, prefira comer na companhia de familiares ou amigos.
Procure compartilhar também as atividades domésticas que antecedem ou sucedem o consumo das refeições.
Faça pelo menos três refeições (café da manhã, almoço e jantar) e dois lanches saudáveis por dia. Não pule as refeições.
Inclua diariamente seis porções do grupo de cereais (arroz, milho, trigo, pães e massas), tubérculos como as batatas e raízes como a mandioca / macaxeira / aipim nas refeições. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural.
Coma diariamente pelo menos três porções de legumes e verduras como parte das refeições e três porções ou mais de frutas nas sobremesas e lanches. Quanto mais colorido seu prato, maior quantidade de nutrientes serão ingeridos.
Coma feijão com arroz todos os dias ou, pelo menos, cinco vezes por semana. Esse prato brasileiro é uma combinação completa de proteínas e bom para a saúde.
Consuma diariamente três porções de leite e derivados e uma porção de carnes, aves, peixes ou ovos. Retirar a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação torna esses alimentos mais saudáveis!
Consuma, no máximo, uma porção por dia de óleos vegetais, azeite, manteiga ou margarina. Fique atento aos rótulos dos alimentos e escolha aqueles com menores quantidades de gorduras trans.
Evite refrigerantes e sucos industrializados, bolos, biscoitos doces e recheados, sobremesas doces e outras guloseimas como regra de alimentação.
Diminua a quantidade de sal na comida e retire o saleiro da mesa. Evite consumir alimentos industrializados com muito sal (sódio) como hambúrguer, charque, salsicha, linguiça, presunto, salgadinhos, conservas de vegetais, sopas, molhos e temperos prontos.
Beba pelo menos dois litros (seis a oito copos) de água por dia. Dê preferência ao consumo de água nos intervalos das refeições.
Torne sua vida mais saudável. Pratique pelo menos 30 minutos de atividade física todos os dias e evite as bebidas alcoólicas. Mantenha o peso dentro de limites saudáveis.

Marcia Cintra é nutricionista no Hospital Santa Marcelina em São Paulo (SP).Congrega na IAP em São Caetano do Sul (SP).

Referências

ASBRAN. Coma os Alimentos e Seja Mais Feliz. Setembro, 2012. Disponível em: http://www.asbran.org.br/noticias.php?dsis=889 acessado em 27 de agosto de 2019.
BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia Alimentar para a População Brasileira. – 2ª Ed. 1ª Reimp. – Brasília: Ministério da Saúde, 2014.
FEIJÓ, F.M.; BERTOLUCI, M.C, REIS, C. Serotonina e Controle Hipotalâmico da Fome: Uma Revisão. Rev. Assoc. Med. Bras. 2011; 57 (1): 74-7.
MAHAN, L.K.; RAYMOND, J.L.; Krause Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. – 14ª Ed. São Paulo: Elsevier, 2018.
MAZZINI, M.C.R.; GROSSI, M.; MALHEIROS, S.V.P.; Regulação Nutricional e Neuroendócrina da Serotonina podem Influenciar a Síndrome Pré-Menstrual. Perspectivas Médicas. 2013; 24 (1): 43 – 50.
NOBRE, R.R. Nutrição Aplicada ao Tratamento da Depressão. 2017. 30 páginas. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Nutrição) – Universidade Anhanguera de São Paulo, Osasco, 2017.

Aquele “fale mais sobre você” que salva vidas (parte 2)

O suicídio é causado por multifatores, somente associá-lo a uma causa é reducionismo. O sofrimento é sua maior causa, ainda que nenhum dos fatores citados seja percebido. Certamente a maior das causas é o silêncio. O não falar sobre a dor.
Ao longo da vida, em geral, aprendemos a calar nossos sentimentos, nossas dores e fraquezas. Muitos podem ter ouvido após uma chateação na infância “Engole o choro”, e os meninos “Pare de chorar, pois homem não chora”, e ao se machucar “Não foi nada, não precisa chorar”. Fomos ensinados a não sentir, a evitar sofrimento e não nos demos conta do quanto isso causa frustração. E ao crescer fomos sedimentando este comportamento com medo ou vergonha de expor nosso interior, que nem sempre estava pleno e bem resolvido.
Tereza Gouveia diz: “Nós adoecemos nas palavras não ditas, nas dores não sentidas, nas lágrimas não permitidas, na permanência em lugares frios e incômodos, no silêncio consentido, no silêncio imposto, nas tristezas camufladas”. Vamos aprender a legitimar a dor e o sofrimento, pois são inerentes ao ser humano. Portanto, fale mais sobre você. Seja transparente. Quanto mais você fala, mais aprende a traduzir sentimentos.
Foi feita uma pesquisa em que se dividiu dois grupos de risco para suicídio. Um deles fez o tratamento padrão e o outro também, somando a isso, estas pessoas do segundo grupo recebiam uma ligação periódica para saber como estavam. Neste segundo grupo o número de suicídios foi bem menor. Isso quer dizer que as pessoas de grupos de risco precisam de conversas acolhedoras e sem crítica.
Esta é uma excelente dica para você que vai se dispor a partir de hoje a ajudar pessoas em sofrimento. Escute as pessoas, mesmo sem saber o que dizer (melhor que usar frases clichês que podem ao invés de ajudar negar o sentimento da pessoa), às vezes não há muito o que se falar. Não deixe o copo dela transbordar. Uma conversa de 20 minutos pode livrar uma pessoa que caminha em direção ao suicídio. Vá em direção ao outro. Sua escuta, presença e oração podem fazer diferença.
Você pode ajudar, mas não é onipotente. As escolhas sempre serão da pessoa. É preciso respeitar essa pessoa em sofrimento, pois costumamos não tolerar a falta de sentido do outro. A pessoa em sofrimento precisa pedir ajuda e aceitar. As famílias precisam igualmente de ajuda, pois é difícil ouvir a dor de um filho, de um cônjuge e não saber encarar. É importante entender que não se pode obrigar alguém a falar, mas podemos nos colocar à disposição.
Precisamos conversar mais sobre o sentido da vida, sobre nossas razões para continuar vivos, sobre pertencimento, sobre missão no mundo. E ajudar a pessoa em sofrimento a entender que por mais que não veja sentido, não quer dizer que ele não exista. E ajudar a observar as dores pelas quais passou e sobreviveu a elas. Ajudá-las a entender que tentamos apostar nossas fichas existenciais em lugares, coisas e crenças que não podem nos dar sentido.
É possível que pessoa em desespero ao verbalizar suas dores e ideias suicidas, ressignifique a sua existência e não transforme suas ideias em ato. É possível que veja significado em sua vida.
Adolescentes e jovens precisam ter ao lado adultos que o ajudem a falar sobre sentimentos e a refletir. Aquele discipulador disposto a ajudar no amadurecimento. Os pares, os iguais também são fundamentais com presença e afeto.
Quem verbaliza sua intenção ou tenta se matar, não o faz para chamar atenção. Mas nos dá pistas de que precisa de ajuda. Nosso apoio pode ajudar, mas é preciso buscar tratamento médico e psicológico. É bom que se diga que não há problema algum nisso. Por conta de preconceito aos transtornos mentais há muita gente adoecendo cada vez mais. Não é fraqueza moral buscar ajuda, é sinal de força e busca de saúde e qualidade de vida. Cristãos também precisam buscar ajuda, passou o tempo de termos preconceito.
Há atendimento gratuito nas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e nos Centros de Atenção Psicossocial (CAPS). Para os momentos de muita angústia e ausência de pessoas para ajudar ou com as quais queira falar, existe o Centro de Valorização à Vida (CVV), você pode ligar para o número gratuito 188 ou acessar o chat no endereço cvv.org.br. Estou disponível para quem precisar de um ouvido (Facebook ou Instagram). Se você acredita que está adoecendo, não se deixe chegar ao estágio da morrência, procure ajuda antecipadamente.
Para encerrar, queria dizer que sofrer é algo comum à vida. Muitos personagens bíblicos chegaram a desejar a morte, como Moisés, Elias, Jó, Jonas. Um deles disse a famosa frase “Para mim o viver é Cristo e o morrer é lucro” (Fl 1:21). E muitos de nós cristãos, poderíamos justificar o desejo de morrer para estar com Cristo, como disse Paulo. Contudo Paulo sabia que sua vida estava nas mãos de Deus que o comissionou. O desejo de Paulo era em função de estar mais perto de Jesus, que dera a ele todo um sentido de vida, entretanto, Paulo sabia que sua missão na terra iria durar até o momento em que Deus quisesse.
Quem precisava morrer já morreu: Cristo. E devido à sua morte, fomos libertos da morte física, espiritual e eterna. Estamos vivos pela graça de Deus que enviou seu Filho para nos salvar da morte. E nos tornou membros de sua família, nos deu senso de pertencimento, você é um filho amado de Deus. Você consegue entender este plano? Jesus trocou sua vida em favor da nossa. E nos deu uma missão, levar essa vida ao mundo morto em delitos e pecados, distante de Deus. Para todos estarmos com ele, sem dor, nem sofrimento, mas plenitude e paz. Então, em Jesus encontramos respostas para os nossos questionamentos existenciais: “De onde vim?”, “Quem sou?”, “Por que estou aqui?” e “Para onde vou?”. Sua existência faz sentido e pode levar significado a outras vidas.
Virginia Ronchetti é psicóloga e congrega na IAP em Jales (SP).
Referências
https://www.youtube.com/watch?v=rNG-zV2YHD4
https://www.youtube.com/watch?v=ZhjWXNAxfDg
https://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2018/09/brasil-registra-11-mil-casos-de-suicidio-por-ano-diz-ministerio-da-saude.shtml
http://www.atribuna.com.br/noticias/noticias-detalhe/cidades/suicidio-e-a-segunda-maior-causa-de-morte-entre-os-jovens/?cHash=d49c717862a27c7e9a6bf852a1f5a24c
https://www.cvv.org.br/blog/setembro-amarelo-mes-de-prevencao-do-suicidio/
https://drauziovarella.uol.com.br/podcasts/entrementes/entrementes-01-suicidio/
https://www.b9.com.br/67133/mamilos-82-suicidio/
https://www.ultimato.com.br/conteudo/oms-quase-800-mil-pessoas-se-suicidam-por-ano
http://ultimato.com.br/sites/jovem/2016/09/12/por-que-ha-tantos-suicidios-entre-os-jovens/
https://www.huffpostbrasil.com/2018/09/10/o-suicidio-na-adolescencia-e-o-desespero-de-fazer-a-dor-parar_a_23522509/?ncid=tweetlnkbrhpmg00000002

Aquele “fale mais sobre você” que salva vidas

São 800 mil pessoas que se suicidam por ano no mundo, uma morte a cada 3 segundos. Destas mortes, 75% acontecem em países pobres ou em desenvolvimento. No Brasil, por volta de 11 mil pessoas se suicidam por ano, isso significa 32 por dia, uma a cada 45 minutos. E para cada pessoa no Brasil que se suicidou, estima-se que 20 tentaram o mesmo. Mais homens se matam, porém mais mulheres se engajam em tentativas. O Brasil é o 8° país em número de mortes por suicídio. E o suicídio é a 2° maior causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos. Enquanto no mundo a taxa de suicídios diminuiu em 31% o número de mortes, no Brasil, aumentou em 11%.
O mais triste que constatar estes dados, é saber que 90% destas mortes poderiam ser evitadas. Tendo isso em vista, a Organização Mundial da Saúde (OMS) estabeleceu o dia 10 de setembro como dia mundial de prevenção ao suicídio. E, por esta razão, discutimos este tema, que por muitos anos foi considerado tabu, especialmente em ambientes religiosos, onde era considerado pecado. Hoje entendemos que a discussão deste assunto, sem sensacionalismo ou romantização, é benéfica.
Todos nós, talvez, já tenhamos pensado na morte como possibilidade. Às vezes, sentimos essa ambivalência entre querer morrer e querer viver. Entramos em abismos existenciais e percebemos que a vida não faz sentido. Alguns saem destes abismos, outros não. Isso poderia gerar em nós profunda empatia pelo que está em sofrimento e não um olhar de recriminação ou crítica.
A pessoa que pensa em morrer sentiu seu copo transbordar, devido às feridas, adoecimentos, baixa autoestima, perdas e frustrações. E com a percepção em desequilíbrio entendeu que tirar a vida era uma saída. Sentiu-se em desespero, desamparo, desesperança e possivelmente depressão. De tanto sofrimento entrou em processo de morrência, um processo de definhar físico e emocional em que não sentia mais prazer na existência. A morte se tornou possibilidade, não pelo desejo de morrer, mas pela vontade de matar a dor. Um ato definitivo para uma dor temporária. O suicídio foi um ato de comunicação, um pedido de socorro, um grito: “Olhe para mim”.
Quais seriam as razões para uma decisão tão drástica? Possivelmente as características do nosso tempo. Essa visão de mundo triunfalista, em que precisamos ser pessoas de sucesso (que juntou seu primeiro milhão até os 30 anos ou abriu uma Startup incrível), obrigatoriamente felizes (corpos perfeitos, relacionamentos amorosos apaixonantes, mil viagens feitas). Não se aprendeu a lidar com fracassos, insucessos e frustrações e as redes sociais esfregam enganosamente em nossos rostos pessoas na contramão do que virou nossa vida.
Queremos tudo aqui e agora, não esperamos nossa vida desenrolar no devido tempo. E como imediatistas não suportamos o sofrimento passar. Somado a isto, nos tornamos individualistas isolados, acompanhados apenas pela Netflix. Há carência de relacionamentos significativos, em que podemos abrir o coração e compartilhar dissabores.
Neste contexto não falamos sobre nós, nem enxergamos as pessoas à nossa volta, que dão sinais de que seu mundo não anda bem. Diferentemente do que se acreditou por muito tempo, as pessoas pedem socorro de alguma forma. Os sinais ou fatores de risco são:
·       Verbalização de inutilidade (Não faço nada que preste), de pessimismo em relação ao futuro (Minha vida não vai mudar), de auto pejoração (Não sirvo para nada). É mito que quem quer se matar não verbaliza;
·       Mudança abrupta no comportamento (Deixar de fazer algo que gostava, isolamento, ausência de autocuidado, etc);
·       Transtornos mentais: Depressão, Transtorno Bipolar, etc;
·       Uso de álcool e drogas;
·       Tentativa prévia;
·       Mulheres que sofreram violência;
·       Viúvos.
Virginia Ronchetti é psicóloga e congrega na IAP em Jales (SP).

“Filho de pastor, ‘pecadorzinho’ é”

“Flavinho, vem aqui. Você é filho de pastor! Tem que ser exemplo!” Esta foi a frase de um diácono segurando firmemente no meu braço, quando estava correndo no pátio da igreja, acompanhado de outras crianças da mesma faixa etária. Esta é uma das recordações que tenho da minha infância.
O pastor de uma igreja tem muitos filhos, espiritualmente falando, e até adotivos. Todos os cultos ele ensina, prega, atende o seu rebanho. O desejo de muitas pessoas é ficar mais tempo perto deste homem de Deus para absorver toda a sabedoria dele. Alguns devem pensar: privilegiados são os filhos legítimos por terem um pastor só para ele em casa! Será? Com essa pergunta refleti muito sobre minha trajetória de vida e experiência como filho de pastor, e analisei as vantagens e desvantagens, com auxílio do meu irmão, Fabiano (da IAP em Barão Geraldo – Campinas, SP), que me ajudou a enriquecer esta reflexão.
A maior desvantagem que vejo, por ser filho de pastor, são as pressões que sofremos pelo ministério do pai. Devido a essas pressões, muitos se decepcionam com a experiência de serem filhos de pastor. Não foram poucas as cobranças, piadas no colégio, na rua, na lanchonete, por parte dos professores que desprezavam cristãos por escândalos de pastores, mas a pressão maior era na própria igreja, onde a cobrança de uma vida em santidade é inevitável para os filhos de pastores.
Mas, nem sempre é verdadeiro o ditado: “filho de peixe, peixinho é”. Com esse conceito equivocado, de que os filhos de pastores devem ser os mais santos possíveis, perfeitos, referência em todas as áreas, as pessoas se esquecem que, na verdade, “filho de pastor, ‘pecadorzinho’ é”. Como toda a humanidade é, dependente da graça de Deus. Sempre querendo ser algo que as pessoas esperavam, chegou um tempo da adolescência em que comecei a pensar: afinal, quem sou eu???
Então, tentei quase tudo: ter sucesso com as meninas, ser o músico da escola, ser poeta, ter as melhores notas, ter as piores notas, usar terno, usar calça jeans rasgada, ter cabelo comprido, ter cabelo raspado, adotar estilo esportista, ter estilo intelectual, ser rebelde, ser pacifista, enfim, comecei a experimentar várias identidades, que eu encontrei em filmes, sonhos, vídeo games. Qualquer coisa que fosse diferente do meu pai e parecido com o que o mundo esperava.
Foi o período em que eu dizia frases agressivas, mas que refletiam minha crise interna: “Quero um pai, não um pastor!”, “Quem é você agora, pai ou pastor?”, “Pelo menos me trate como uma de suas ovelhas”, “Eu, pastor? Jamais!!” ; “Cuide de sua igreja e me deixe em paz!”.
Mas hoje, com a maturidade, vejo que foi um grande privilégio ser filho de pastor. Agradeço a Deus porque tive um pai que sempre me instruía na verdade bíblica, com sua experiência, fé, amor e compreensão, que sempre manifestava nas longas conversas que tínhamos a sós. Ele nunca esqueceu que tinha uma família para cuidar, talvez não cuidasse do modo como ele gostaria, mas fazia o sempre máximo.
Em um desses dias em que eu estava perdido tentando encontrar minha identidade, numa dessas conversas, ele deixou claro que tudo aquilo estava acontecendo porque eu ainda não havia encontrado a minha identidade em Deus. Eu não tinha entendido o real motivo da minha existência.
Existe um plano de Deus estabelecido para cada filho de pastor. Assim como para cada um dos filhos de Deus. Não aquilo que pressionam você a ser, mas, aquilo que Deus criou você para ser.
Sei que o inimigo tenta mostrar para todos os filhos de pastores só o lado ruim de ter pais no ministério, mas, aprenda a ser grato a Deus por ter nascido em um lar cujo o foco é Jesus,  no qual os seus pais tiveram um encontro com Deus de tal forma que isso fez com que eles tivessem a coragem de largar tudo para servir ao Senhor, doando o seu tempo de forma integral. Quando você se encontrar naquilo que Deus criou você para ser, nunca mais vai se sentir pressionado por ser filho de pastor.
Gostaria de deixar dois pequenos conselhos, para pastores e filhos.   Pastores, lembrem-se que vocês têm família. Nunca se esqueçam que o primeiro ministério de vocês é leva-la aos pés de Jesus. Em suas orações, peçam a Deus sabedoria e conhecimento para guiar competentemente sua família (2 Crônicas 1:10).
Quanto aos filhos de pastores, é muito comum ouvirmos que filhos de pastores não precisam aceitar Jesus ou ter comunhão com Deus, porque seus pais “fazem isso por eles”. Mas esse é o maior engano em que podemos cair. O relacionamento dos nossos pais com Deus é o relacionamento deles. Eles construíram, individualmente, ao longo dos anos. Cabe a nós fazermos o mesmo, afinal, temos a nossa própria caminhada com Deus para seguir.
Flávio Dias dos Santos, filho do Pr. Ozias e Dsa. Elena dos Santos (jubilados), casado com Jéssica Sanches Dias. É pastor em tempo integral na IAP em Vila Virginia, Ribeirão Preto (SP).

Esposa de pastor = mulher perfeita

Mito ou realidade?

“As mulheres idosas, semelhantemente, que sejam sérias no seu viver, como convém a santas, não caluniadoras, não dadas a muito vinho, mestras no bem; Para que ensinem as mulheres novas a serem prudentes, a amarem seus maridos, a amarem seus filhos, a serem moderadas, castas, boas donas de casa, sujeitas a seus maridos, a fim de que a palavra de Deus não seja blasfemada.” (Tito 2. 3-5)
A esposa do pastor precisa ser hospitaleira, boa dona de casa, auxiliadora, ter domínio próprio (sobre a língua, sobre o consumismo etc), cuidar dos filhos, ser amorosa, disposta ao trabalho, amiga, confidente, entre tantas outras coisas. Sim, a esposa precisa ser tudo isso, mas não só a esposa do pastor: a esposa do mecânico, a esposa do professor, a esposa do aposentado, enfim a esposa!!!
Não há na Bíblia uma lista de características de como deve ser a esposa do pastor, mas há várias qualidades que a esposa deve ter!
Lembro-me que quando me casei, logo no começo do ministério, as cobranças começaram: você é a esposa do pastor, precisa fazer isso, aquilo, precisa se comportar assim, não pode tal coisa, etc. Eu entrei no esquema e tentava de fato fazer tudo porque eu era esposa do pastor, até que cheguei em um determinado ponto em que me sentia tão frustrada, imperfeita, incapaz e infeliz. Foi nesse momento que Deus me disse algo que marcou e mudou minha vida para sempre: Para mim, você é simplesmente filha! E minha perspectiva mudou.
Somos mulheres cristãs (lembrando que cristão significa pequeno Cristo). É nele que nossas forças precisam se concentrar. Porque se eu me empenho em ser parecida com Cristo, eu serei uma esposa melhor, mãe melhor, amiga melhor, pessoa melhor. E não só isso: minhas ações (visitar, orar pelas pessoas, amar, ter compaixão, ser boa dona de casa, auxiliadora) acontecerão naturalmente, não pelo fato de ser esposa de pastor, mas por ser filha do Pai. Em resposta a essa filiação, eu atuarei de forma que o nome dele seja glorificado em mim.
Se você é esposa de pastor, busque conhecer sua identidade em Cristo. Não acumule as pressões impostas pelas pessoas que ainda não tiveram o conhecimento bíblico sobre o seu papel. Entregue cada palavra diante do trono do Pai Celestial e seja livre para amar, servir, cuidar, renunciar, porque Ele te amou primeiro.
Não importa se somos esposa de pastor, médico, gari, professor ou funcionário públicos. Tudo que fizermos, seja em palavra ou em ação, devemos fazer para o Senhor!
E por último, lembremos que somos pecadoras, imperfeitas, vamos errar. Não se cobre em demasiado. “Mas a vereda dos justos é como a luz da aurora, que vai brilhando mais e mais até ser dia perfeito.” (Pv 4:18). Não desista de você, não entregue os pontos. “Tendo por certo isto mesmo, que aquele que em vós começou a boa obra a aperfeiçoará até ao dia de Jesus Cristo” (Fl 1:6)

Danubia Guarnieri congrega na IAP em Catanduva, é esposa de pastor e atua no Ministério de Vida Pastoral – Convenção Geral.

Não desista de pastorear!

Fixe o olhar no que tem peso eterno: nas vidas alcançadas e salvas em Cristo

Estamos vivenciando uma das mais terríveis crises pastorais na igreja de Cristo. Tempos de dor, perdas, decepções e desistências. Não faltam artigos, notícias e pesquisas que apontam o trabalho pastoral como uma das ocupações mais desgastantes do mundo atual. O interessante é que, quando olhamos para a Bíblia, vemos que esse “desgastar-se” do pastor não é algo somente deste século; ele sempre existiu. É possível notar isso no ministério pastoral de Paulo, e de tantos outros nas Escrituras. No entanto, podemos ver mais que isso. A boa notícia é que podemos ver não só o “ônus” do ministério pastoral na vida de Paulo, mas também o “bônus” de pastorear a igreja de Cristo. Não só aquilo que tira as forças pastorais, mas também o que traz renovo.
Paulo não esconde as aflições que enfrentava ao pastorear a igreja. Perseguições, decepções, traições, retrocessos, rejeições, privações e perigos (2Co 4:7-12; Gl 4:12-20) eram realidades constantes em seu ministério. Entretanto, apesar do desgaste e do sofrimento por pregar a Cristo, ele sabia que mais pessoas estavam sendo alcançadas pela graça e por isso afirma: “nunca desistimos. Ainda que nosso exterior esteja morrendo, nosso interior está sendo renovado a cada dia. Pois estas aflições pequenas e momentâneas que agora enfrentamos produzem para nós uma glória que pesa mais que todas as angústias e durará para sempre. Portanto, não olhamos para aquilo que agora podemos ver; em vez disso, fixamos o olhar naquilo que não se pode ver. Pois as coisas que agora vemos logo passarão, mas as que não podemos ver durarão para sempre” (2Co 4:13-18 – NVT).
É certo que pregar a Cristo e pastorear a sua igreja geram desgastes. Mas, segundo Paulo, tudo isso se torna em pequenas e momentâneas aflições quando comparado com a “glória que pesa mais que todas as angústias e durará para sempre”. Como é possível isso? Como Paulo consegue superar as aflições pastorais? Simples: seu olhar está naquilo que tem “peso eterno” e não no que é passageiro. Por mais lutas que enfrentasse, Paulo tinha suas forças renovadas na gloriosa visão de ver vidas sendo salvas. “Afinal, o que nos dá esperança e alegria? E qual será nossa magnífica recompensa e coroa diante do Senhor Jesus quando ele voltar? Serão vocês! Sim, vocês são nosso orgulho e nossa alegria”, disse ele à igreja em Tessalônica (1Ts 2:19-20 – NVT).
Quando tudo parecer difícil e as aflições momentâneas tentarem tirar de você a esperança e a alegria de pastorear, não desista. Fixe o olhar naquilo que dura para sempre, no que tem peso eterno: nas vidas alcançadas e salvas em Cristo. Essa deve ser uma das causas maiores da motivação de seguir pastoreando! Quando vemos pessoas se convertendo ao Evangelho de Cristo, sendo transformadas pelo Espírito através da nossa pregação e do nosso ministério, somos renovados. Esse era o segredo de Paulo: “Agora, revivemos por saber que vocês estão firmes no Senhor” (1Ts 3:8 – NVT). Não desista de pastorear!

Pr. Anderson Guarnieri pastoreia a IAP em Catanduva (SP) e integra a equipe do Ministério de Vida Pastoral – Convenção Geral

Leitura importante para o Ministério Pastoral

“O Drama das Escrituras” e “Introdução à Cosmovisão Cristã”

Há poucos dias recebi a nova série de Lições Bíblicas do trimestre julho a setembro deste ano que trata de forma especial sobre 14 “Vidas Missionais”. Profundas, práticas e indispensáveis para o nosso rebanho. Mas como aproveitar o máximo estas lições para que as mesmas nos impulsionem a sermos mais missionais? Recentemente dois livros me levaram a refletir sobre os valores bíblicos e os valores da sociedade atual. “O Drama das Escrituras” e “Introdução à Cosmovisão Cristã”, escritos Por Michael W. Goheen e Craig G. Bartholomew, publicados pela Editora Vida Nova.

O pastor normalmente é desafiado a entender as gerações que compõem a sua igreja e comunicar a elas os valores essenciais da Bíblia Sagrada.

No livro “O Drama das Escrituras”, os autores apresentam a Bíblia toda, de uma forma coerente, ressaltando seis atos principais: criação, pecado, Israel, Jesus, missão e nova criação. Ressaltando que há também uma reflexão interessante sobre o período interbíblico ou intertestamentário. Estes atos se encaixam entre si dando um significado especial no plano de redenção de Deus, ficando compreensível a conexão da nossa história pessoal com a história da Bíblia.

O livro “Introdução à Cosmovisão Cristã” traz uma proposta desafiadora de como os cristãos podem viver os valores bíblicos na cultura contemporânea, analisando desde o período clássico até a pós-modernidade. Como viver a Bíblia nas áreas de educação, mundo acadêmico, economia, política e igreja? Estas são as preocupações dos autores que mostram que é possível ser cristão num mundo de constante modificações.

Com certeza, bem compreendidos, estes dois livros ajudarão em muito o ministério pastoral na área pessoal, de exposição das Escrituras Sagradas e aconselhamento. Aproveite o máximo.

Pr. Elias Alves Ferreira, integrante da equipe do Ministério de Vida Pastoral

Antes de mudar qualquer coisa na nova igreja

Pastor, faça essas 3 perguntas

Os pastores que entram em igrejas já existentes são rapidamente sobrecarregados pelas mudanças necessárias para melhorar a igreja.  Para a maioria de nós, o desafio está em saber quando e como essas mudanças precisam ser feitas.  Se você está se perguntando como escolher sabiamente essas batalhas, primeiro receba este excelente conselho que recebi quando entrei em meu primeiro cargo de Pastor Sênior em uma igreja claramente precisando de mudança e revitalização: “Pregue a Palavra, ame sacrificialmente essas pessoas e não mude nada por um tempo”.
Agora, tendo compartilhado este conselho inestimável que deve ser aplicado primeiro, aqui estão três perguntas a serem feitas à medida que você se prepara para fazer a mudança que é necessária, e para fazê-las com discernimento e sabedoria:
1) É bíblico ou uma preferência? O que quer que você deseje mudar, certifique-se de ter um forte argumento bíblico para fazê-lo. Se você deseja mudar a estrutura de sua igreja para uma pluralidade de presbíteros/pastores ou elevar o compromisso de todos os membros da igreja de reunir-se regularmente aos domingos (Hebreus 10:25), essas são mudanças bíblicas apropriadas que devem ser buscadas. Se você quiser mudar a tradução da Bíblia usada para pregar, o estilo da música, ou remover a imagem gigante de um Jesus branco de seu lobby, essas mudanças não possuem um argumento bíblico tão claro. Se é bíblico ou uma preferência pessoal importa para como você faz mudanças e, em muitos casos, se deve mesmo mudar ou não.
2) É a hora certa? Só porque um argumento bíblico pode ser feito em favor da mudança não significa que seja o momento certo para fazer a mudança. Muitos jovens pastores entram em uma igreja existente, fazem mudanças rápidas e necessárias porque “está na Bíblia” e não pensam em pastorear uma congregação no curso dessas mudanças. Eles então se perguntam por que, depois de dezoito meses de pastorado, metade da igreja permanece, e há uma falta geral de confiança e suspeita em relação ao pastor. Isso ocorre porque o novo pastor estava ocupado demais tentando descobrir o que “precisava mudar” em vez de primeiro amar e pastorear aquela congregação, para que, mais tarde, ficassem receptivos à mudança.
3) As possíveis consequências valem a pena? Determinado se a mudança pode ser ensinada como bíblica, considerado se o momento é correto, então um pastor deve ponderar se as consequências o consideram sensato e dignas do risco. Por exemplo, eu não dividiria a igreja pela causa da pluralidade de presbíteros/pastores ou um papel inflado de membro nos primeiros anos em uma igreja. Essas são mudanças que podem vir depois com bom ensino e paciência. No entanto, eu arriscaria ser demitido confrontando um diácono encontrado em adultério aberto ou um ataque à divindade de Cristo, quer a igreja estivesse pronta para isso ou não. Escolher as batalhas certas com sabedoria envolve saber se você está disposto a enfrentar as possíveis consequências de sua decisão, bem como se posicionar diante de Deus com uma consciência limpa.
Esse é um modelo geral a ser seguido quando você determina as mudanças que deseja fazer e como elas devem ser escolhidas e executadas. Faça o que fizer, escolha as batalhas com sabedoria, como se você fosse estar naquela igreja por dez anos ou mais. Isso lhe dará uma perspectiva diferente e ajudará você a ser paciente.
Ah, e mais uma coisa. Ouça sua esposa. Minha esposa me impediu de ser demitido algumas vezes por suas sábias advertências sobre algumas coisas diferentes que eu estava prestes a mudar. Sua esposa é sua ajudadora e será uma ajuda especial para evitar que você faça algo que possa se arrepender. Ouça-a.

Por: Brian Croft. © Practical Shepherding, Inc. Website: practicalshepherding.com. Traduzido com permissão. Fonte: 3 Ways to Know Which Battle to Choose.
Original: Pastor, faça estas 3 perguntas antes de mudar qualquer coisa na nova igreja. © Voltemos ao Evangelho. Website: voltemosaoevangelho.com.

De Pastor a Pastor: Princípios para ser um pastor segundo o coração de Deus

A vida do pastor é a vida do seu pastorado. Há muitos obreiros cansados da obra e na obra porque procuraram cuidar dos outros sem cuidar de si mesmos. De Pastor a Pastor apresenta princípios para os pastores que desejam ser pastores segundo o coração de Deus. O autor exorta a que antes de pastorear os outros, o pastor precisa pastorear a si mesmo. Antes de exortar os outros, precisa exortar a si mesmo. Antes de confrontar os pecados dos outros, precisa confrontar o próprio pecado. O pastor não pode ser um homem inconsistente. Sua vida é a base de sustentação do seu ministério. O sermão da vida é o mais eloquente sermão pregado pelo pastor.

Autor: Hernandes Dias Lopes
Editora: Hagnos – www.hagnos.com.br

Pastores em Perigo Ajuda para o pastor,esperança para a igreja

Qualquer pastor ou líder que honestamente quiser ter uma ideia de como anda a igreja evangélica neste novo milênio precisará fazer uma avaliação com base em referenciais e diretrizes bíblicas. E, se realmente desejar entrar em contato com essa realidade, deverá se dispor a primeiro obter uma cuidadosa visão introspectiva, pois a igreja é o reflexo de seu pastor.
Pastores em Perigo aborda vários fatores estressantes para o pastor, os quais emergem do abismo entre o que a igreja deveria ser e o que realmente é.”
Alguns dos temas abordados são: A “Santa” Obsessão; “Agenda: Amiga ou Inimiga”, “A Supermulher ao seu Lado” e “Quando a Alma está Exausta”, entre outros.

Autor: Jaime Kemp
Editora: Hagnos – www.hagnos.com.br

O pastor do século XXI Uma reflexão bíblica sobre os desafios do ministério pastoral no terceiro milênio

Ser pastor nos dias atuais é mais difícil do que em qualquer outra época de que se tem lembrança’. Com base neste pressuposto, David Fischer trata da identidade pastoral, investigando o conceito de ministério do apóstolo Paulo. Ao explorar as metáforas paulinas relacionadas a ministério, Fisher revela um retrato fiel do pastor eficiente, bíblico e preparado para enfrentar e vencer os desafíos da sociedade moderna.

O autor ilustra a visão pastoral de Paulo com exemplos de sua própria experiência no ministério, apresentando um modelo prático, dinâmico e inspirador para o pastor de hoje.
Segundo Fisher, os pastores que souberem discernir o tempo presente irão, em nome de Deus e no poder que ele supre, estabelecer igrejas em que os valores do evangelho serão abraçados, ensinados e vividos.”

Autor: David Fisher
Editora: Vida Acadêmica – www.vidaacademica.net

Casados & Felizes

Em Casados & Felizes o autor compara o casamento com uma mala velha, pesada e sem alça. A figura parece estranha e negativa, mas é sugestiva. Quando nos casamos, levamos para casa uma mala com o nosso enxoval. Nesse enxoval, levamos não apenas roupas e material de cama, mesa e banho, mas também nossos hábitos, cultura e deformidades.
Quando desfazemos essas malas e ajuntamos nossas tralhas, algumas coisas ficam sobrando, e essas coisas incomodam, e muito. Deveríamos ser mais sensíveis ao nosso cônjuge e menos apegados a essas relíquias.

Não há casamento perfeito nem casamento ideal. Não existe essa idéia de duas pessoas completamente compatíveis. Um casamento feliz é construído com inteligência, dedicação e esforço.”

Autor: Hernandes Dias Lopes
Editora: Hagnos – www.hagnos.com.br

Apascentai a igreja de Deus

Lançado pela Faculdade de Teologia da IAP, o livro “Apascentai a igreja de Deus” é um excelente material para todos os presbíteros que desejam  aprimorar seu ministério. É uma publicação que ajuda tanto quem está começando no ministério como quem já está na lida há mais tempo.

Com linguagem clara, o livro aborda ensinamentos sobre Autoridade das Escrituras Sagradas, Introdução ao Estudo da Teologia, Princípios de Interpretação Bíblica, Aconselhamento Pastoral, Ministério Prático do Presbítero e Homilética, entre outros.

A publicação é destinada aos presbíteros da IAP mas pode ser adquirida por todos os interessados.

Editora: Gráfica e Editora A Voz do Cenáculo | contatos também pelo fatap.fatap@hotmail.com
Preço: R$ 25,00 mais despesas de correio
Fatap: (11) 3104-6402

Aconselhamento: Um ministério, uma necessidade

Esta obra é de grande auxílio para todos aqueles buscam capacitação ou já atuam como conselheiros cristãos, um ministério que exige preparo, sensibilidade para visualizar os problemas que afetam a alma das pessoas e habilidade para conduzir uma terapia em parceria com os pacientes.

O livro é histórico, quando aborda a linha progressiva do trabalho de aconselhamento em todos os tempos; é científico, quando trata das diferentes teorias e abordagens de estudiosos na área do comportamento humano e é bíblico, quando assegura que a Palavra de Deus tem autoridade nesse assunto, destacando que Deus pode agir na cura, tanto psíquica quanto espiritual.

Há informações preciosas sobre o aconselhando, seus conflitos e situações diversas, como o medo, os traumas emocionais, o perfeccionismo, a crise conjugal e as dificuldades nos negócios e nas amizades. Sobre o conselheiro, a obra é igualmente rica, analisando as qualidades e cuidados que precisa ter, como sinceridade, disponibilidade, solidariedade, o que deve ou não dizer e o acúmulo de emoções absorvidas.

Preço: R$ 12,00

Peça agora mesmo pelo telefone:
(11) 2955-5141 ou pelo e-mail
gevc@terra.com.br

Um ministério santo para o Deus Santo

O pastor exerce uma liderança diferente de todas as outras que possam existir, pois seu chamado é divino. Deus o convida para a missão, capacita-o, mas deseja que ele cresça no ministério, buscando santificar sua vida, sua família, seu exercício pastoral, a cada dia. Este livro pretende ser um auxílio importante nesta caminhada por santificação.

A primeira parte aborda “O Chamado do Pastor: a Eleição”, ou seja, o que significa ser comissionado por Deus. A parte 2 deste livro enfoca “A Família do Pastor: a Vida”, dedicando capítulos específicos para a esposa e os filhos do pastor.

Ainda sobre relacionamentos, há uma minuciosa análise sobre “A igreja e o Pastor: o Alvo”, já que a responsabilidade de cuidar da igreja, a noiva de Cristo, é, ao mesmo tempo, desafiadora e apaixonante, dificílima, mas compensadora.

“O Pastor e o Mundo: o Desafio” encerra o livro, enfocando assuntos da atualidade inerentes ao ministério, como a era digital, a realidade das drogas, sexo e política.

O livro é material de apoio nos Congressos Ministeriais da IAP, mas também pode ser adquirido pelos interessados.

Preço: R$ 30,00

Peça agora mesmo pelo telefone:
(11) 2955-5141 ou pelo e-mail
gevc@terra.com.br

O Pastor Pacificador – Um Guia Bíblico para a Solução de Conflitos na Igreja

“O seminário não me preparou para lidar com conflitos no ministério. Aprendemos como ninguém a fazer a exegese de textos bíblicos, mas aprendemos pouquíssimo sobre como fazer a exegese de pessoas. E nos sentimos completamente despreparados para lidar com conflitos dessa magnitude. Há momentos em que, em meio a tantos conflitos, chegamos a perguntar se Deus de fato nos chamou para o ministério. E de novo você se pergunta: O que eu faço, meu Deus?”

O livro procura lidar com o difícil chamado pastoral para atuar na gestão de conflitos. E propõe a pacificação como esperança para esse cenário que tanto desanima e desgasta pastores e líderes.

 

Autor: Alfred Poirier

Editora: Vida Nova – www.vidanova.com.br