Dicas da Lição 13 – “A perceptível presença de Deus”

A perceptível presença de Deus

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Dicas

  • Dinâmica Para introduzir a lição, fale para seus alunos e alunas, lerem a lição e diante do texto que embasa o estudo, Atos 4.23-31, façam vídeos curtos, relatando sinais que já viram na comunidade local e em igrejas sérias, que a semelhança do que acontecia na igreja primitiva, mostram que Deus está presente e a igreja sensível. Você pode exibi-los durante a introdução durante a aula na classe. Se não tiver Datashow, compartilhe no WhatsApp dos alunos e alunas de sua turma, e peça pra assistirem na aula ou antes dela.
  • Vídeo: Para o item 2 “A oração”, exiba o vídeo, “Poder da Oração (Avivamento na Bíblia e na História) – Russell Shedd”, deste link: https://www.youtube.com/watch?v=DNLA844pRqw, que trata de mostrar a importância da oração no avivamento.

 

Comentários Adicionais

  1. A oração poderosa:
    “A igreja é o povo que busca a Deus em oração nas horas de dificuldades. A oração é a arma de guerra. Quando nos curvamos diante de Deus, levantamo-nos diante dos homens. Quando colocamos nossos olhos em Deus, perdemos o medo da ameaça dos homens.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.103).
  2. Resposta à oração:
    “Em resposta a oração sincera e unânime: 1) tremeu o lugar e, segundo comentou Crisóstomo, ‘aquilo os tornou inabaláveis’; 2) todos ficaram cheios do Espírito Santo; e 3) em resposta ao seu pedido específico (v.29) [At 4], anunciaram a palavra de Deus, com intrepidez (v.31).” (STOTT, John R. W. A mensagem de Atos: até os confins da terra. Tradução de Markus André Hediger e Lucy Yamakami. São Paulo: ABU, 1994, p.110).
  3. Aprovação divina:
    “Por semelhante modo, Deus demonstrou sua aprovação divina aos apóstolos fazendo tremer a casa onde se encontravam, e aparentemente usou um terremoto para conseguir esse efeito. Deus deu um sinal aos apóstolos de que assim como sacudiu a casa com um terremoto, assim também faria o mundo tremer com o evangelho de Cristo.” (Kistemaker, Simon. Comentário do Novo Testamento: Atos. Tradução: Ézia Mullins e Neuza Batista da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, pp.232).
  4. Pregadores corajosos:
    “A expressão com intrepidez se torna significativa e descreve adequadamente o falar dos apóstolos e seus ajudantes. Eles são proclamadores ‘da palavra de Deus’, que no contexto de Atos é sinônimo do evangelho de Jesus Cristo. Lucas fornece um lampejo dessa intrepidez quando escreve em passagem subsequente: ‘E todos os dias, no templo e de casa em casa, não cessavam de ensinar e pregar as boas-novas de que Jesus é o Cristo.” (Idem).
  5. Poder para pregar:
    “Não pediram proteção, pediram poder. Não pediram fogo do céu para destruir os inimigos (ver Lc 9:51-56), pediram poder do céu para pregar a Palavra e curar os enfermos (ver Mt 5:10-12, 43-48). Seu grande desejo era ousadia diante da oposição (ver At 4.17). A ênfase é sobre a mão de Deus operando na vida da Igreja (At 4:28, 30), não sobre a mão humana trabalhando para Deus.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.542).

Dicas da Lição 12 – “E se o remédio não for tomado?”

E se o remédio não for tomado?

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Dicas

  • Dinâmica Levar alguns remédios para sala de aula, e perguntar aos alunos (as), se conhecem o nome do remédio e para que doença ele é eficaz. Perguntar se sabem qual são as doses a serem ingeridas e a frequência. Fazer as seguintes perguntas:
    O que acontece quando não é dado o remédio?
    O que acontece quando não é aplicada a doses certa?
    O que é preciso saber para medicar alguém?

    Obs.: Você poderá pedir para que alguns alunos ou alunas, que desejarem e que tomam remédios com frequência, levem no dia da aula os medicamentos, para falarem sobre a importância de seguirem a receita médica.
  • Dinâmica 2: Pegue uma caixa de medicamento vazia.
    Numa folha de papel escreva os seguintes nomes: perdão, serviço, nova aliança, desânimo, reconciliação, santidade, generosidade, valorização pastoral, ingenuidade e espinho na carne. Recorte-os e os coloque dentro da caixa.
    Passe à classe, que deve ir tirando os papeis, mostrando que eram essas as “pílulas” que os coríntios deveriam tomar para serem igreja sadia novamente. Mostre que a lição desta semana trata disso.
  • Vídeo: Para o item 5 “a busca da mutualidade”, mostre o vídeo sobre “Mutualidade – Mandamentos Recíprocos”. Explicando após a exibição, os textos citados no trecho em estudo na lição. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=EuT3yOg6T3g.

 

Comentários Adicionais

  1. Sexualidade deturpada:
    “Paulo temia encontrar muitos crentes ainda prisioneiros dos mesmos pecados e aberrações sexuais que caracterizam sua vida pagã. Impureza, prostituição e lascívia são termos progressivos que revelam uma completa decadência moral.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.278).
  2. O propósito de crescer:
    “O crente não pode ficar estagnado. Ele precisa ser santificado na verdade. Sua vida precisa ser transformada de glória em glória na imagem de Cristo. Para alcançar esse propósito, os coríntios precisariam abandonar os ensinos errados dos falsos apóstolos, acertarem seus relacionamentos uns com os outros ([2Co] 12.20). E romperam com as práticas imorais (12.21).” (Ibidem, p.291).
  3. O beijo santo:
    “Saudar um ao outro com beijo santo, prática radicada na cultura judaica, era e ainda é costumeiro e esperado (Rm 16.16; 1Co 16.20; 1Ts 5.26; 1Pe 5.14). Um toque de leve dos lábios face a face, comum em muitas sociedades do Oriente Médio e outros lugares, era prática padrão na Igreja Primitiva. O beijo não era no sentido erótico, pois os escritores das epístolas chamavam de santa essa prática.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.639).
  4. A Trindade:
    “A ordem das pessoas da Divindade – Filho, Pai e Espírito Santo, – ao contrário da ordem mais usual de Pai, Filho e Espírito Santo, talvez se deva um pouco à enorme ênfase no autossacrifício e no rebaixamento pessoal presentes nesses capítulos (cf. 8.9), uma vez que essas virtudes foram tão magnificamente manifestadas por Cristo. A graça mostrada por Cristo expulsa nosso ciúmes e sectarismo; e a comunhão com o Espírito Santo cria entre nós transforma em algo a mesquinha arrogância de mentes focadas em si mesmas.” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.189).
  5. Comunhão:
    “A palavra comunhão é a tradução de koinonia, que significa essencialmente pode ser interpretada como sendo nossa participação do Espírito Santo; nesse caso, Espírito Santo é a Pessoa da qual os cristãos participam (…). Pode-se também entender que essa expressão significa comunhão criada pelo Espírito Santo (…).” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, pp.239).

Dicas da Lição 11 – “A terapia do espinho na carne”

A terapia do espinho na carne

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Dicas

  • Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla escreva exemplos de pessoas mencionadas na Bíblia Sagrada que foram vencidas pelo orgulho. Os alunos (as) devem escrever também sobre as consequências do orgulho para esses personagens bíblicos. Diga aos seus alunos para compartilharem o que escreveram e relacione a resposta deles com o tópico 1. O motivo da terapia.
  • Para finalizar o primeiro tópico da lição, escreva num lugar em que os alunos possam visualizar a seguinte frase de Agostinho: “O orgulho é a fonte de todas as fraquezas, por que é a fonte de todos os vícios.” A seguir, peça que seus alunos escrevam de que forma a terapia utilizada por Deus para tratar de Paulo ajudava-o a não se orgulhar e nem se envaidecer. Diga a seus alunos (as) para listarem no papel quais são os principais desafios que eles têm enfrentado para viverem dependentes da graça de Deus.
  • Para encerrar o tópico Aplicando o Ensino da Carta, peça que a classe reflita no seguinte texto retirado do site da revista Ultimato, cujo título é O que posso aprender com meu espinho na carne. Professor, se achar melhor, imprima esse fragmento e disponibilize para cada um de seus alunos, para agilizar a leitura.
    Segue o fragmento do texto de autoria de Renan Vinicius: “É interessante destacar o que Paulo diz no versículo seguinte: “três vezes roguei ao Senhor que o tirasse de mim” (2 Coríntios 12:8 NVI). Muitas vezes, com nossa natureza pecaminosa, tendemos a pensar que Paulo, por ser um plantador de igrejas, teria uns pontinhos a mais com Deus e, por isso, seu pedido seria prontamente aceito. A verdade é que, com Deus, as coisas não funcionam na base da permuta, da justiça própria, como estamos tão acostumados neste mundo. A resposta de Deus para Paulo é simples: “Minha graça é suficiente a você, pois o meu poder se aperfeiçoa na fraqueza” (2 Coríntios 12:9 NVI). Muito provavelmente boa parte das pessoas ficaria revoltada com esta resposta de Deus e, até mesmo, “exigiria” uma absolvição, mas as próximas palavras de Paulo são lindas: “Portanto, eu me gloriarei ainda mais alegremente em minhas fraquezas, para que o poder de Cristo repouse em mim. Por isso, por amor de Cristo, regozijo-me nas fraquezas, nos insultos, nas necessidades, nas perseguições, nas angústias. Pois, quando sou fraco, é que sou forte” (2 Coríntios 12:9-10 NVI). Refletindo sobre esse texto, penso que meu espinho na carne me faz entender que sou extremamente dependente de Deus. Sem o seu amor e a sua misericórdia, não passo de alguém que não consegue sequer lutar contra sua natureza corrompida pelo pecado. Ao mesmo tempo, o meu espinho na carne me faz ser solidário com meus irmãos, buscando ajudá-los em suas lutas e tribulações. O meu espinho na carne me faz desejar, cada dia mais, que nosso Salvador e Senhor, Jesus Cristo, volte o quanto antes, pois como disse Paulo, “considero que os nossos sofrimentos atuais não podem ser comparados com a glória que em nós será revelada” (Romanos 8:18 NVI).”. Diga a seus alunos (as) para relacionarem o que este texto enfatiza com a importância de reconhecermos o tratamento de Deus em nossas vidas. Peça também que eles compartilhem suas impressões (sempre baseadas na Palavra de Deus) a respeito do que significa depender somente da graça do Senhor em todas as situações que enfrentarmos.
  • Para finalizar a lição, assista ao seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=HGyRUhSlT8U e peça que seus alunos reflitam sobre as várias situações em que Deus tem conferido graça para que eles continuem firmes em Cristo Jesus, mesmo tendo que enfrentar os mais diversos espinhos na carne. Diga a seus alunos (as) que compartilhem com os outros como Deus tem tratado da vida deles, conferindo graça mais do que abundante.
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de reconhecerem que Deus trata de nossa vida também através dos “espinhos na carne”, e que a graça e o cuidado de Deus são mais do que suficiente para vivermos.

 

Comentários Adicionais

  1. O paraíso:
    “A palavra ‘paraíso’ foi tomada por empréstimo do persa antigo e se refere ao ‘bosque’ ou jardim murado que um nobre podia ter como parte de sua propriedade. Adotada pelos judeus falantes do grego, logo passou a fazer referência ao jardim do Éden, o primeiro paraíso. Pelo fato de muitos judeus considerarem o estado final como, num certo sentido, a restauração do Éden, esse estado final de bem-aventurança passou a ser chamado o paraíso de Deus (Ap 2.7).” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.141).
  2. Arrebatamento:
    “Diz o apóstolo que foi arrebatado até ao terceiro céu ([2Co 12] v.2) e logo depois foi arrebatado ao paraíso (v.3). Ele utilizou o mesmo verbo, ‘arrebatar’ (harpazo) em 1 Tessalonicenses 4:17, ao falar dos crentes vivos que hão de ser ‘arrebatados’ a fim de encontrar-se com o Senhor nos ares.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.214).
  3. Os céus:
    “Entre os contemporâneos de Paulo havia diferentes cosmologias em voga, as quais retratavam três, cinco ou sete céus, aos quais se referiam como sendo uma série de camadas hemisféricas acima da Terra. Tem sido sugerido que a referência na oração dedicatória de Salomão a ‘céus, e até o céu dos céus’ (…), em 1 Reis 8.27, deu origem, pelo menos entre os judeus, à noção de que os céus tem três esferas ou camadas.” (Ibidem, pp.214-215).
  4. O espinho:
    “(…) perturbações espirituais. Calvino acreditava que o espinho na carne de Paulo consistia nessas tentações que o afligiam. (…) perseguição e oposição. Lutero pensava que o espinho na carne de Paulo eram as muitas e variadas perseguições (…). (…) enfermidades físicas. A lista abrange desde epilepsia, gagueira, enxaqueca, ataques de febre malária até deficiência visual.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.266).
  5. A fraqueza forte:
    “‘Você quer dizer que não preciso ser superforte e suportar cada provação apoiando em meus próprios recursos’. Nada disso. De fato, a única maneira de qualificar-se para receber a força dele é quando admite sua fraqueza, quando admite que não é capaz nem forte; quando Paulo, estiver disposto a não se gabar de nada além da sua fraqueza e do poder de Deus.” (SWINDOLL, Charles R. Paulo: um homem de coragem e graça. Tradução de São Paulo: Mundo Cristão, 2003, p.282).

Dicas da Lição 10 – "A igreja não pode ser ingênua"

A igreja não pode ser ingênua

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Dicas

  • Vídeo: Para abertura da lição, durante os tópicos ou na aplicação exiba o vídeo “Fuja dos Falsos Mestres”, neste link: https://www.youtube.com/watch?v=wZ8_dPlgsYs. O vídeo faz um resumo sobre a importância de a igreja estar em alerta quantos aos que ensinam contra o evangelho, mesmo que usem o nome de Jesus.
  • Infográfico: Para o item 2 “Os ensinamentos”, mostre um infográfico para seus alunos e alunas, das duas principais características faladas por Paulo, que marcavam os falsos apóstolos. Você pode mandar via redes sociais aos seus alunos e alunas durante a semana, pedindo que pesquisem e falem mais sobre isso na aula.
  • Dinâmica: Distribuas folhas de papel entre seus alunos e alunas, pedindo para que escrevam que atitudes tomariam para enfrentar as falsas doutrinas e os falsos doutrinadores. Depois faça um resumo do que diz o item 3 “O enfrentamento”, mostrando a solução paulina.

 

Comentários Adicionais

  1. A arrogância dos superapóstolos:
    “Com insolente arrogância, os falsos apóstolos se apresentavam à igreja de Corinto não apenas solapando a autoridade apostólica de Paulo, mas também pondo a si mesmos como superiores a ele. A comparação que os falsos apóstolos faziam entre eles e Paulo, dando a si mesmos nota máxima, era uma consumada tolice.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.244-245).
  2. Obreiros fraudulentos:
    “(…) Falsos apóstolos, pseudoapóstolos. Alguém que trabalha, trabalhador. (…) fraudulentos, enganadores, trapaceiros. O significado básico da palavra é ‘isca de peixe’ daí, qualquer estratagema para enganar ou prender.” (RIENECKER, Fritz. Chave linguística do Novo Testamento grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995, p.362).
  3. Outro cristo:
    “Recusando-se a ouvir de modo obediente as Escrituras, essas pessoas evitavam a inevitabilidade de ter de suportar sofrimentos por Cristo. Ao contrário, eles provavelmente falavam de um Jesus vitorioso que fazia milagres, pregava boas-novas e inspirava multidões. Mas deixavam de mencionar o sofrimento, a humilhação e a morte de Jesus numa cruz cruel (…).” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.506).
  4. Outro espírito:
    “O espírito deles era de arrogância, e não de humildade. Era autoritário, e não manso ([2Co] 11.20). Era inspirado por Satanás, e não por Deus (11.13-15). Eles se vangloriavam de suas obras, de seus talentos e de sua procedência, e não de suas fraquezas. Eles exaltavam a si mesmos, aplaudiam a si mesmos e repudiavam qualquer postura de abnegação.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.244).
  5. Milagres feitos por Deus:
    “Talvez os intrusos pudessem e estivessem dispostos a ostentar os próprios milagres. Os coríntios podiam, então, indagar se Paulo achava que não eram dignos de receber seus milagres. A resposta do apóstolo nesse caso seria: Não, vocês também foram testemunhas de muitos milagres típicos do ministério apostólico, mas eles ocorreram em um contexto de grande adversidade. Esses milagres não eram amostras de exibicionismo humano, mas manifestação do poder de Deus revelado, assim como no ministério de Jesus, em meio ao sofrimento e à perseverança.” (CARSON, D. A. Um modelo de maturidade cristã. Tradução: Marcia B. Medeiros; Vanderson Moura da Silva; Marcos Vasconcelos. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp.160-161).

Dicas da Lição 9 – "Aprenda a valorizar o seu pastor"

Aprenda a valorizar o seu pastor

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Dicas

  • Dinâmica: Para a introdução da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Qual é a importância do pastor para a igreja?” escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o tema da lição deste sábado: a importância do pastor para a igreja e os motivos bíblicos pelos quais devemos valorizá-lo.
  • Desafio: Ao finalizar o tópico Estudando o Ensino da Carta, peça que os alunos enumerem quais são alguns desafios que os pastores enfrentam no exercício do seu ministério. Diga a eles que reflitam também sobre a frase de Charles Spurgeon: “o maior desafio do pastor é ser pastor”. Escreva o que os alunos disseram num quadro – negro ou no flip chart. Relacione finalmente com as complexidades do trabalho pastoral que são mencionadas na lição.
  • Dinâmica: No final do tópico Aplicando o Ensino da Carta, peça que seus alunos reflitam a respeito da seguinte frase: “o Pastor não é nem um super-homem, nem um sub-homem, mas um homem de verdade e da verdade. Esse é o protótipo do Pastor segundo o coração de Deus”. Considerando o que foi estudado, desafie seus alunos a registrarem numa folha de papel algumas ações que eles vão colocar em prática com o propósito de valorizar o pastor de sua igreja.
  • Texto: se desejar, leia este texto para finalizar a lição:
    “Assim como Cristo, o Pastor também é alvo das mais desencontradas opiniões
    Se o pastor é ativo, ………………………….. é ambicioso
    Se é calmo, …………………………………….. é preguiçoso
    Se o pastor é exigente, …………………….. é intolerante
    Se não exige, ………………………………….. é displicente
    Se o pastor visita, …………………………….. é incômodo
    Se não visita, …………………………………… é irresponsável com as ovelhas
    Se o pastor se veste bem, …………………. é vaidoso
    Se veste-se mal, ………………………………. é relaxado
    Se o pastor sorri, ……………………………… é irreverente
    Se não sorri, ……………………………………. é cara dura
    Se o pastor fica com os jovens, ………….. é imaturo
    Se com os adultos, …………………………… é antiquado, ultrapassado
    Se fica com as crianças, ……………………. é infantil
    Se procura atualizar-se, …………………….. é mundano
    Se não se atualiza, ……………………………. é mente fechada
    Se o pastor cuida da família, ………………. é descuidado com a igreja
    Se cuida da igreja, …………………………….. é descuidado com a família
    Se prega muito tempo, ……………………….. é prolixo, cansativo
    Se prega pouco, ………………………………… é que não tem mensagem
    Se procura agradar a todos, ………………… é sem personalidade
    Se é positivo e procura corrigir, ……………. é parcial
    Se realiza programas novos, ……………….. é que só quer viver de promoções
    Se não realiza, …………………………………… é que não tem idéias
    Se o pastor é alegre, …………………………… é sem linha
    Se chora no púlpito, …………………………… é chorão
    Se o pastor organiza trabalhos, …………….. é explorador do rebanho
    Se não organiza, ………………………………… é que não dá trabalho ao rebanho
    Se o pastor fala alto, …………………………… é que não tem argumentos
    Se fala baixo, …………………………………….. é um coitado, não tem voz
    Se o pastor prega nas ruas, ………………….. é porque barateia o evangelho
    Se só fica na igreja, …………………………….. é acomodado nas quatro paredes”
  • Oração: Antes do desafio missionário, juntamente com os seus alunos, finalize essa lição com um momento de oração pela vida, família e ministério do pastor de sua igreja.

 

Comentários Adicionais

  1. Autoridade para servir:
    “Uma das lições mais difíceis que os discípulos de Cristo tiveram de aprender foi que, no reino de Deus, a posição e o poder não são evidência de autoridade. Jesus advertiu seus seguidores a não seguir o exemplo de liderança dos gentios que gostavam de exercer sua autoridade sobre outros e de agir como se fossem muito importantes (ver Mc 10:35-45). Nosso exemplo é Jesus Cristo, que veio como servo e ministrou aos outros. Paulo segui seu exemplo.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.871).
  2. Julgando Paulo:
    “(…) os coríntios não haviam desenvolvido uma mentalidade espiritual o sufi ciente para discernir o que Paulo fazia. Contrastaram sua mansidão com a personalidade poderosa dos judaizantes e chegaram à conclusão de que Paulo não possuía autoridade alguma. Sem dúvida, escrevia cartas enérgicas; mas sua aparência física era fraca e seu discurso não impressionava ninguém. Em vez de exercitarem discernimento espiritual, julgavam pelas aparências.” (Idem).
  3. Acusação a Paulo:
    “Não é remota a possibilidade de que os oponentes de Paulo o tenham acusado de destruir a igreja coríntia. Caracteristicamente, Satanás se vale dos pecados que descrevem os adversários de Paulo e os aplica ao apóstolo. Mas a boa-nova de Jesus Cristo restaura esta criação violada, reconstrói suas estruturas arruinadas e transforma pecadores em santos.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.478).
  4. Interior vs. Exterior:
    “Os judaizantes eram especialistas em avaliar seu ministério, pois é muito mais fácil medir uma religião com várias atividades exteriores do que uma fé que envolve a transformação interior. O legalista pode quantificar o que faz ou deixa de fazer, mas somente o Senhor pode ver o crescimento espiritual no coração do cristão. Por vezes, os que mais crescem se sentem os mais íntimos.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.873).
  5. Combatendo as aparências (2Co 10.7):
    “A preocupação dos coríntios com as aparências externas igualava à dos sofistas com a fala apropriada e persuasiva, mas os verdadeiros filósofos viviam a ridicularizar essa atitude (4.16-18). Os membros mais abastados da igreja de Corinto eram apaixonados pela filosofia grega; assim Paulo os repreendi aqui em seus próprios termos.” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.527).

Dicas da Lição 8 – "A importância da generosidade"

A importância da generosidade

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  • Para falar sobre generosidade, comece indagando acerca dos significados e situações que a palavra pode ter. Para isto, deixe os alunos falarem e coloque as opiniões em um quadro.
  • Dinâmica dos bombons: Abra uma caixa de bombons de chocolates variados e peça para cada um escolher aquele que mais gosta. Depois que todos escolherem, você pode perguntar “Porque você escolheu este bombom?”. As respostas irão variar de acordo com as preferências de cada pessoa. Em seguida peça para que todos deem o seu bombom para a pessoa que está do lado direito. A partir disso, enfatize que a generosidade traz consigo a resignação, a preocupação com o outro, empatia…
    Resumo: “Aquilo que você deseja para você, queira também para o outro”
  • Para a discussão dos Tópicos, coloque a semelhança do contexto dos irmãos das igrejas da Macedônia com os nossos dias, em seguida, exiba o vídeo do link : https://youtu.be/YcXJe8mZrbQ
    e discuta as maiores dificuldades que nós temos quanto ao exemplo, ao estímulo, a maneira no que se refere à generosidade e os benefícios que teremos na atitude de praticá-la. Utilize os exemplos do vídeo para a discussão.
  • Quanto ao desafio da semana, se os alunos tiverem dificuldades em fazer o que foi proposto de forma individual, o professor pode pensar em atividades feitas em grupo, como por exemplo: doação de sangue; dividir itens para formar uma cesta básica e ver famílias da igreja que precisam; doação de roupas (pensando na dinâmica feita); e, principalmente, praticar a intercessão por aqueles que necessitam. Muitos são os que precisam, procuremos saber os pedidos de oração existentes na igreja. A intercessão é um bom início para desenvolvermos atitudes da generosidade que Deus quer ver em sua igreja.

 

Comentários Adicionais

  1. A generosidade no sofrimento:
    “Os crentes da Macedônia enfrentavam tribulação e pobreza. Eles eram perseguidos pelas pessoas e oprimidos pelas circunstâncias. Eles eram pressionados pela falta de quietude e pela falta de dinheiro. Essas duas situações adversas, entretanto, não os impediu de contribuírem com generosidade e alegria”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.188).
  2. A generosidade estimulante:
    “Paulo dá testemunho à igreja de Corinto sobre a graça da contribuição que Deus concedeu às igrejas da Macedônia (Filipos, Tessalônica e Beréia). Aqui o propósito do apóstolo é estimular a igreja de Corinto, que vivia numa região rica, a crescer também nessa graça, uma vez que a generosidade dos macedônios, que viviam numa região pobre, era uma expressão da graça de Deus em suas vidas”. (Ibidem, p.187).
  3. A generosidade posta à prova:
    “É interessante observar que Paulo usou o zelo dos coríntios para desafiar os macedônios, mas agora usava as igrejas da Macedônia para desafiar os coríntios! Um ano antes, os coríntios haviam se comprometido, com todo entusiasmo, a participar da oferta, mas até então não haviam tomado qualquer providência nesse sentido. As igrejas da Macedônia cumpriram sua promessa, e Paulo temia ter se gloriado dos coríntios em vão”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.863).
  4. A generosidade submissa:
    “Quais seriam os motivos de agradecimento dos cristãos judeus? Sem dúvida, louvariam a Deus pela generosidade das igrejas gentias ao suprir suas necessidades físicas e materiais. Mas também louvariam a Deus pela submissão espiritual dos gentios, sua obediência ao Espírito de Deus que lhes deu o desejo de contribuir”. (Ibidem, p.867).
  5. A generosidade providente:
    “A igreja é uma família, e nessa família nenhuma pessoa deveria passar necessidade. O que Deus nos dá com abundância deve estar a serviço de Deus na assistência aos necessitados. Os recursos de Deus para suprir os necessitados estão em nossas mãos. Toda a provisão de Deus para o avanço do seu reino estão em nossas mãos. Somos mordomos de Deus, e não donos de seus recursos”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.213).

Dicas da Lição 7 – "A restauração da santidade"

A restauração da santidade

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Dicas

  • Vídeo: Para o item 1, exiba em classe o seguinte vídeo “Não Vos Prendais a Jugo Desigual”, neste link: https://www.youtube.com/watch?v=3esGm3_qJ8c. Neste vídeo, a opinião de um importante teólogo inglês do século 20 chamado Arthur W. Pink, que fala sobre o significado e a aplicação da expressão do “jugo desigual” que aparece na lição desta semana.
  • Dinâmica: Faça uma dinâmica que abrange todo conteúdo da lição, enfatizando o tema da santidade. A ideia é explicar ao aluno (a) como se dá o processo de santificação na vida dos salvos em Cristo. Escolha o momento que desejar para aplicar esta atividade. (duração de 5 a 10 minutos)
    Material
    Para realizar esta dinâmica você precisará dos seguintes objetos:
    Jarra transparente;
    10 copos descartáveis;
    Papel;
    Caneta;
    Fita adesiva;
    Copo pequeno (transparente e cheio de café);
    Bacia rasa;
    Bandeja.
    Procedimento
    -Copo transparente de café
    Para ilustrar o processo de santificação, comece a dinâmica apresentando o copo pequeno, transparente, cheio de café. Fale que ele representa o pecado que atuou como “senhor” no coração da pessoa até o momento que em que recebeu o Senhor Jesus.-Café dentro da jarra vazia
    Derrame o café dentro da jarra vazia e fale sobre o estrago que o pecado faz na vida da pessoa. Continue explicando que, após a salvação, o Espírito Santo começa o processo no homem interior.-Bandeja com vários copos descartáveis
    Apresente uma bandeja com vários copos descartáveis cheios de água cristalina, simbolizando o Espírito Santo. Nos copos, estarão escritos por fora, as ações que só podem ser realizadas com a participação do Espírito Santo. Exemplos:
    Oração, ler a Bíblia, viver em comunhão com os irmãos, obedecer a voz de Deus, perdoar o próximo, amar o próximo, fazer a vontade de Deus, confiar em Deus, falar sempre a verdade, ser cheio do Espírito santo. etc.-Jarra dentro da bacia rasa
    Peça que os alunos (as) observem a bandeja e fiquem atentos. Conforme a solicitação do professor, cada aluno (a) deve se levantar e derramar um copo de água cristalina dentro da jarra. Quando esta já estiver cheia, coloque-a dentro da bacia para não vazar e continue a dinâmica até a água transbordar e sua cor se tornar clara. Encerre dizendo que só tem uma vida santa aquele cristão cheio do Espírito Santo. Nele, as obras da carne e o pecado desaparecem até o fim de sua vida.(Dinâmica de: http://ebdcriativa.blogspot.com.br/2010/09/dinamica-santificacao.html)

 

Comentários Adicionais

  1. Jugo desigual:
    “Ele [Paulo] se baseia [2Co] 6.14 (‘jugo desigual’) em Deuteronômio 22.10 (cf. Lv 19.19) que pode ter sido o propósito de reforçar a proibição da lei do casamento inter-religioso (cf. Dt 7.3; Ed 9.12; Ne 13.25). Ausência de harmonia entre o sábio e o estulto, justo e iníquo, e entre Israel e os gentios tinha valor central no pensamento judaico e veterotestamentário. Os judeus muito religiosos podiam trabalhar juntos, porém, os mais religiosos e os menos religiosos impunham alguns limites.” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.522).
  2. Nada de ídolos no templo!:
    “[sobre 2Co 6.16,17] (…) A lei judaica proibia negociar com os gentios durante festivais pagãos ou em qualquer outra circunstância que fosse associada a idolatria. O povo judeu não procurava interferir nos templos pagãos. Contudo, quando um imperador planejou introduzir um ídolo no templo de Jerusalém, menos de duas décadas antes que Paulo escrevesse 2 Coríntios, o povo judeu já estava pronto para revoltar-se contra isso, não o permitiria.” (Idem).
  3. Cristãos se perdendo:
    “Quem são as pessoas que levam os cristãos a se perderem? Os pagãos que convidavam os coríntios a refeições nos templos pagãos eram adoradores de ídolos. Assim como comer à mesa do Senhor é participar do Senhor, assim também comer à mesa de um ídolo é participar de uma religião falsa. Esse comportamento é uma afronta ao Senhor.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.321).
  4. Estilo de vida diferente:
    “[Paulo] Ele diz que o crente não tem parte na vida do incrédulo. Com essas palavras ele não esta dizendo que crentes não podem ter contato nenhum com os incrédulos, pois então os crentes teriam de sair do mundo (1Co 5.10). Ele instrui os crentes a não compartilharem do estilo de vida dos incrédulos .” (Ibidem, p.324).
  5. Não se contaminar:
    “Para os israelitas do Antigo Testamento, tocar um cadáver ou ter qualquer contato com o fluxo de uma ferida inflamada provocava a contaminação. É evidente que o cristão de hoje não se contamina espiritualmente pelo toque, mas o princípio é o mesmo. Não devemos nos associar com o que pode comprometer nosso testemunho ou nos levar à desobediência.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, pp. 853-854).

Dicas da Lição 6 – "Amor que restaura amizades"

Amor que restaura amizades

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Dicas

  • Dinâmica: Material necessário:
    • 3 copos transparentes e lisos, de igual tamanho
    • Água pura
    • 1 frasco de tintura com iodo
    • Água sanitária (cândida)
    • 3 Etiquetas adesivas
    Preparação: Antes da aula, deve-se preparar tudo, sem que as pessoas vejam. Arrume uma mesa, que deve ficar na frente de todos. Nas etiquetas, que devem ser pequenas, escreva: EU; PECADO; JESUS CRISTO. Um em cada etiqueta. Coloque água pura nos copos, deixando espaço para se acrescentar mais líquido depois, sem derramar. Em dois dos copos o volume de água deve ser menor, mais ou menos a metade do que foi posto no primeiro. Separe o copo que tem mais água e cole nele a etiqueta onde está escrito EU.
    Em um dos outros dois copos, acrescente um pouco de tintura de iodo (cuidado para não manchar as mãos e tudo que está em volta). Não precisa ser muito, basta que a água fique com a cor um pouco escura. Limpe bem o copo, para não manchar a mesa onde será colocado. Cole nesse copo a etiqueta onde está escrito PECADO.
    No terceiro copo, coloque água sanitária, em quantidade igual a da água pura que está no copo. Cuidado para não deixar espirrar ou pingar na sua roupa e manchá-la. Limpe bem o copo para que não manche a mesa. Cole a etiqueta em que está escrito JESUS CRISTO.
    Coloque os copos, um ao lado do outro, no meio da mesa.Realização da Dinâmica:
    Após o item 2. A procedência da reconciliação ou pergunta dois, antes do item 3. O resultado da reconciliação ou pergunta três, pergunte a classe se sabem qual é o efeito da reconciliação em nosso coração. Apresente então os copos que estão sobre a mesa e pergunte sobre o que veem e o que entendem. Ajude-os a compreender que o copo com água límpida onde está escrito EU, representa a humanidade antes do pecado, com pureza no coração e inocência diante de Deus.
    Depois fale sobre o copo em que se lê PECADO, ele representa o mal que há no mundo e todas as tentações que sofremos. O líquido não é límpido, mas é atraente, parece até gostoso, mas na verdade envenena o nosso espírito quando deixamos que ele penetre em nós. Pegue o copo do PECADO e despeje um pouco no copo do EU. Questione sobre o que aconteceu. Fale sobre o que acontece conosco quando temos pecados em nossa consciência. Questione como poderíamos voltar a ficar limpos, como água pura.
    Mostre o copo que representa JESUS CRISTO, fale sobre Ele como a Água Viva, não apenas água pura, mas água viva, que devolve a vida. Derrame um pouco dessa água no copo que representa o EU. Questione sobre o que aconteceu. Deixe que reflitam sobre o que Jesus faz em nosso coração.
    Depois, pergunte se o pecado poderia manchar o coração de Jesus. Pegue o copo do PECADO e despeje um pouco no copo de JESUS CRISTO.
    Novamente questione sobre o que aconteceu, mostrando que o pecado não consegue manchar Jesus, pois Ele é água viva. Diga para classe que ao contrário, é Jesus quem destrói o pecado, quem purifica todo o coração de todo mal.
    Despeje a água do copo JESUS CRISTO, no copo do PECADO. E deixe que eles vejam bem o que acontece. Aplique dizendo que só podemos nos reconciliar com Deus porque Jesus tomou sobre si todo o nosso pecado. E assim também deve ser nossa amizade com as demais pessoas, com pureza.O Tempo para essa dinâmica precisa ser de 5 a 10 minutos, no máximo.
  • Vídeo: Para finalizar a aula, após a segunda aplicação (2. Reconcilie-se com os irmãos), antes do Desafio da Semana, reproduza o vídeo “Amizade cristã”, onde é explicado de forma ilustrativa “O que é um amigo de verdade”. Aproveite a conclusão do vídeo para ressaltar que assim devemos ser como amigos que foram reconciliados com Deus: Verdadeiros amigos! Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=hnf_kkzdb1o&feature=youtu.be

 

Comentários Adicionais

  1. Reconciliação:
    “A palavra grega Katallassein, ‘reconciliação’, tem um rico significado. O verbo allasein era utilizado para expressar a mudança da forma, da cor e da aparência. A palavra Katallassein é usada no Novo Testamento especialmente para descrever o restabelecimento das relações entre o homem e Deus.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.136).
  2. Fazendo as pazes:
    “A reconciliação remove a inimizade que se coloca entre Deus e sua humanidade por causa do pecado e a substitui pela paz (Rm 5.10-12; Ef 2.13-15). É o aspecto mais importante da redenção de Deus: remove a alienação, nos restaura o favor de Deus, e nos leva à sua presença (Ef 2.16-19). (ARRINGTON, French L. & STRONSTAD, Roger. Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.1096).
  3. Parceria divina:
    “Paulo deixa claro que longe de ser uma parte passiva nesta transação, o próprio Deus é o autor e o iniciador da reconciliação. Foi Ele que nos reconciliou consigo mesmo através da instrumentalidade pessoal de seu Filho. A unidade do propósito divino entre Pai e o Filho é tal que Paulo pode dizer, ‘Deus estava em Cristo reconciliando o mundo’ (…). Isto é, Cristo estava unido a Deus, o Pai, nesta obra divina de reconciliação.” (Idem).
  4. Na conta de Cristo:
    “‘Ele não imputou aos homens as suas transgressões’ ([2Co] 5.19). Essa figura é bancária. Deus não fez o lançamento da nossa dívida em nossa conta. Ele não puniu o nosso pecado em nós. Deus não é o calculador do pecado, mas o libertador do pecado. Agora, se Deus não inocenta o culpado (Ex 34.7), de quem, então, Deus cobrará esta conta? [De Cristo]”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.142).
  5. Receba!:
    “Charles Hodge alerta para o fato de que a palavra Katallassein, ‘reconciliação’, aqui, está na voz passiva. O homem não tem poder de por si mesmo reconciliar-se com Deus. O homem só pode receber a reconciliação providenciada por Deus. A reconciliação é efetuada pela morte de Cristo.” (Ibidem, p.146).

Dicas da Lição 5 – "Remédios para o desânimo"

Remédios para o desânimo

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Dicas

  • Dinâmica: Para os itens 1 a 3, faça a seguinte dinâmica: Leve um vaso de cerâmica ou outro material para classe, mostrando aos alunos que é com este objeto que somos comparados na Palavra. Antes da aula, coloque um papel escrito “evangelho” dobrado dentro do mesmo. Passe de mão em mão, pedindo que cada aluno/aluna não leia o que está escrito em voz alta, mas peça, que ao lerem se perguntam: “Você está animando? O que tem feito com este conteúdo?”. Depois, peça que os que desejarem compartilhe algumas reflexões.
  • Vídeo: No vídeo “Por que o cristão sofre?” o estudioso explica como o sofrimento está entrelaçado a vida cristã. Este vídeo é aplicável nos itens 4 e 5, para falar que é animador servir ao Senhor apesar das lutas. Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=W9epA6gZKH0

 

Comentários Adicionais

  1. Cansaço espiritual:
    “O verbo desanimar não tem que ver com fadiga física, mas com cansaço espiritual. Esse verbo grego aparece no Novo Testamento com uma partícula negativa para enfatizar conduta positiva (ver v.16 [2Co 4.16]; Gl 6.9; Ef 3.13; 2Ts 3.13). A despeito das aflições e dos sofrimentos que Paulo teve de enfrentar como apóstolo de Jesus Cristo, ele não está desanimado.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.192).
  2. Feito de barro:
    “(…) [Ostrakinos/barro] feito de barro, cerâmica. A cerâmica coríntia era famosa no mundo antigo (…) e Paulo pode ter se referido às pequenas lâmpadas de barro que eram baratas e frágeis, ou, então, a vasos ou urnas de cerâmica. A ideia é de que o tesouro valioso é contido em recipientes frágeis e sem valor.” (RIENECKER, Fritz. Chave linguística do Novo Testamento grego. Tradução de Gordon Chown e Júlio Paulo T. Zabatiero. São Paulo: Vida Nova, 1995, p.343).
  3. Fugitivo de Deus:
    “‘Somos perseguidos, mas não abandonados’. Paulo se descreve como um fugitivo caçado por seus adversários, contudo na última hora capaz de escapar. À parte da obra missionária e sua viagem a Roma, registrada por Lucas em Atos, pouco sabemos sobre os frequentes sofrimentos que o apóstolo suportou. Mas o apóstolo não fica desanimado, pois sabe que o Senhor nunca abandona quem é dele.” (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.210).
  4. Lutador de Deus:
    “‘Somos abatidos, mas não destruídos’. O sentido do primeiro verbo, um termo técnico, é claro; assim como o lutador joga ao chão o adversário, assim Paulo é levantado e derrubado ao chão. Novamente é impressionante a confiança, pois Paulo declara que ele não está morrendo.” (Idem).
  5. Corpo terreno e corpo celestial:
    “Paulo se distancia, aqui, da filosofia platônica que considerava o corpo apenas um claustro da alma. Ele reprova a filosofia grega que considerava o corpo coisa indigna e apenas um peso morto para a alma. Paulo confronta as ideias gnósticas que ensinavam que a matéria é essencialmente má e, por isso, abominavam a simples ideia da ressurreição. Para Paulo, a morte não é a libertação da prisão do corpo, mas uma mudança de um corpo de fraqueza para um corpo de poder; de um corpo temporário para um corpo permanente; de um corpo terreno, para um corpo celestial; de um corpo mortal para um corpo imortal; de um corpo corruptível para um corpo incorruptível.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp.117-118).

Dicas da Lição 4 – "Recordando o pacto da cruz"

Recordando o pacto da cruz

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Dicas

  • Na introdução da Lição: Leve seus alunos a recordarem do pacto da cruz através da dinâmica “a cruz de papel” que pode ser encontrado em https://www.youtube.com/watch?v=j7SwZqbL7ks
    Procure fazer você mesmo essa dinâmica ao invés de passar o vídeo.
  • Na parte “Estudando o Ensino da Carta”: Utilize cada ponta da cruz de papel para apresentar os tópicos da lição que são:
    1. O pacto da Cruz é superior em sua atuação.
    2. O pacto da Cruz é superior em seus resultados.
    3. O pacto da Cruz é superior em suas propriedades.
  • Na parte “Perguntas”: Distribua pra seus alunos pedaços de papeis com as passagens bíblicas que serão lidas durante as perguntas e procure envolver aqueles que participam pouco da lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Lei inválida: Ministério desvanecido:
    “A lei nos serviu de aio para nos conduzir a Cristo, a fim de que fôssemos justificados por fé (Gl 3.24). O fim da lei é Cristo (Rm 10.4). A lei aponta o pecado, mas não o remove. A lei é como uma lanterna. Ela clareia o caminho, mas não tira os obstáculos do caminho. A lei é como um prumo, que identifica a sinuosidade de uma parede, mas não a endireita. A lei é como um raio X que detecta um tumor, mas não o remove. A lei é como uma telefonista, que a pôr-nos em contato com a pessoa certa se retira de cena.” (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, pp. 81-82).
  2. Lei válida: expressão da vontade de Deus:
    “É importante que se reconheça que Paulo não deixa a implicação de que a própria lei estava se desvanecendo; o ministério da lei é que se estava se desvanecendo. A lei como expressão da vontade de Deus para a conduta humana ainda é válida. De fato, Paulo diz que o propósito de Deus ao inaugurar a nova aliança do Espírito era exatamente esse: que as exigências justas da lei pudessem ser cumpridas nas pessoas que andam segundo o Espírito (Rm 8:4). Entretanto, o tempo do ministério da lei chegou ao fim (Rm 10:4; Gl 3:19-25).” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.103).
  3. Moralidade escrita no coração:
    “A letra era assim a lei escrita por si mesma, que ‘matava’ simplesmente pelo pronunciamento da sentença de morte ao moralmente culpado. O Espírito, entretanto, escrevia a moralidade da lei no coração do povo de Deus, pelo próprio dom gracioso de Deus (Ez 36.26, 27).” (KEENER, Craig S. Comentário bíblico Atos: Novo Testamento. Tradução de José Gabriel Said. Belo Horizonte: Atos, 2004, p.515).
  4. Glória passageira:
    “Quando Moisés desceu do monte onde havia estado em comunhão íntima com Deus, seu rosto brilhava com um reflexo da glória divina. Enquanto Moisés falava com o povo, os israelitas podiam ver essa glória em seu rosto e se impressionavam. No entanto, Moisés sabia que a glória desvaneceria, de modo que, ao terminar de instruir o povo, cobriu o rosto com véu. Com isso, evitou que vissem a glória desaparecer, pois, afinal, quem deseja seguir um líder cuja glória está sumindo?”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 836).
  5. Metamorfose cristã:
    “O termo traduzido por transformados [em 2Co 3.18] é o mesmo usados nos relatos da transfiguração de Cristo (Mt 17; Mc 9) e traduzido por transfigurado. Descreve uma mudança exterior resultante de um processo interior. A palavra metamorfose é uma transliteração desse termo grego. A metamorfose descreve o processo pelo qual o inseto passa do estágio de larva para pupa e, posteriormente, se transforma em inseto maduro. As mudanças ocorrem de dentro para fora.” (Ibidem, p.837).

Dicas da Lição 3 – "O privilégio de servir a Cristo"

O privilégio de servir a Cristo

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Dicas

  • Dinâmica: Para início da aula, entregue papel e caneta para os alunos/alunas organizados em duplas. Dê o seguinte desafio: “Citar atitudes que devemos ter quando, ao servir a Cristo, passamos por aflições”. Instigue a classe a avaliar suas próprias sugestões diante das três recomendações bíblicas que a lição desta semana apresenta, a saber: servir com gratidão, triunfo e integridade. Enfatize, baseado no exemplo de Paulo, o elemento “privilégio”, apesar das aflições.
  • Cruzada Bíblica: Complete com a classe as palavras das frases a seguir, encontrando-as na cruzada bíblica. A cada palavra encontrada, discorra com a classe o conteúdo da lição que corresponde à mesma. Obs.: As palavras tem por base os principais tópicos, para melhor assimilação.
    1- “Devemos servir a Cristo em ________ também nos momentos difíceis da vida”.
    2- “O _______ vem de Deus”.
    3- “O evangelho, porém, deve ser pregado com ___________”.
    4- “Destaca-se a _________ do apóstolo em reconhecer que Deus era o motivo de seu triunfo”.
    5- “O privilégio de servir a Cristo requer _____________”.

Comentários Adicionais

  1. A gratidão de quem serve a Cristo:
    “A vida cristã é vitoriosa apesar das circunstâncias adversas. Apesar de tudo, devemos dar graças a Deus. É Deus quem dirige o nosso destino. É ele quem trabalha para que todas as coisas cooperem para o nosso bem. Não existe acaso, coincidência nem determinismo. Nenhum fio de cabelo da nossa cabeça pode ser tocado sem que Deus saiba, permita ou tenha um propósito”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.56).
  2. A proclamação de serve a Cristo:
    “Paulo, um apóstolo comissionado por Cristo, proclamava a ofensa da cruz, a ressurreição e o juízo final; e convocava as pessoas ao arrependimento e à fé em Cristo (…). Paulo representava toda a vontade de Deus tanto a judeus como a gentios (At 20.21, 27). Os coríntios, portanto, deveriam ter notado a diferença na proclamação do evangelho. Deveriam ter escolhido aliar-se a Paulo e seus auxiliares apostólicos e não aos seus adversários”. (KISTEMAKER, Simon. 2 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.136).
  3. A alegria de quem serve a Cristo:
    “Cristo havia triunfado e agora levava aqueles que criam nele como seus cativos (…). O senado romano normalmente decretava ações de graça em público antes dos desfiles triunfais, de sorte que se tratava de grandes comemorações para os vitoriosos e tremenda humilhação para os derrotados. Mas Paulo se gloria na imagem dos cristãos como povos levados cativos por Cristo (cf. 1 Co 4.9). (KEENER, Craig S. Comentário Bíblico Atos: Novo Testamento. Tradutor: José Gabriel Said. Belo Horizonte: Editora Atos, 2004, p.514).
  4. A vitória de quem serve a Cristo:
    “…é Deus quem nos conduz em triunfo (2.14b). A vitória vem de Deus. Não construímos o caminho do sucesso, ele é aberto por Deus. Não são nossas estratégias nem nosso esforço que nos levam a triunfar, mas é Deus quem nos toma pela mão e nos conduz vitoriosamente. O poder não vem do homem, mas de Deus. A força não vem de dentro, mas do alto. A questão não é auto-ajuda, mas ajuda do alto”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.60).
  5. A dependência de quem serve a Cristo:
    “Não temos triunfo à parte de Cristo. Fora da esfera de Cristo não há vitória espiritual. A vida cristã é absolutamente cristocêntrica. Todas as bênçãos que possuímos estão em Cristo. Não somos conduzidos em trinfo por nosso conhecimento, piedade, virtudes ou obras. A única maneira de você ser aceito por Deus, aprovado por ele e conduzido por ele em triunfo é estando em Cristo. O apóstolo João escreveu: ‘Aquele que tem o Filho tem a vida; aquele que não tem o Filho de Deus não tem a vida’ (1Jo 5.12)”. (LOPES, Hernandes Dias. 2Coríntios: o triunfo de um homem de Deus diante das dificuldades. São Paulo: Hagnos, 2008, p.60).

Dicas da Lição 2 – "É preciso exercitar o perdão"

É preciso exercitar o perdão

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Dicas

  • Miniteatro: Aplique no início da lição, após a introdução, uma cena para ajudar no entendimento dela. A cena deve mostrar uma pessoa rebelde e uma pessoa que tenta ajuda-la a mudar.
    Diante da não mudança, outras duas pessoas (conselho da igreja), devem tomar a decisão de discipliná-la. Diante disso, o rebelde deve mostrar a mudança de comportamento.
    Sendo assim, peça que as duas pessoas que representam o conselho da igreja, em um primeiro instante não reintegre o disciplinado (não a perdoem). Em uma segunda cena, mostre o acolhimento do mesmo (o exercício do perdão).
    Mostre à classe a importância tanto de disciplinar como de perdoar, enfatizando que é disso que trata a lição. Tempo: utilize dez minutos para esta cena.
  • Vídeo: Para o item 2, “a disciplina na igreja”, mostre à classe o vídeo intitulado: “Por que a Disciplina Bíblica é Importante para Saúde da Igreja?”. O teólogo Jonathan Leeman, nos ajuda a entender a importância da disciplina para a fé cristã. Faça uma conexão do conteúdo do vídeo com o conteúdo da lição. Veja o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=Pao4jh3X_UI.

Comentários Adicionais

  1. Perdoar faz (muito) bem à saúde:
    “Estudo publicado recentemente no periódico científico Psychology Journal of Health mostra que pessoas com mais facilidade para perdoar a si mesmas e aos outros estão mais protegidas dos males do stress. De acordo com informações da revista americana Time, pesquisadores da Luther College e da Universidade da Califórnia, ambas nos Estados Unidos, pediram que 148 jovens adultos preenchessem questionários que avaliaram níveis de stress durante a vida, a tendência para perdoar e a saúde física e mental. Os pesquisadores identificaram que, apesar do nível de stress pelo qual passaram, entre os indulgentes os problemas físicos e mentais decorrentes da vida estressante desapareciam. Exatamente. Desapareciam. ‘O ato de perdoar funciona como uma espécie de amortecedor contra o estresse. Se você não tem tendência para perdoar, sente os efeitos brutos do stress de forma absoluta’, disse Loren Toussaint, professor de psicologia na Luther College e principal autor do estudo. Embora não possam afirmar categoricamente de que forma a indulgência protege a saúde contra os males do stress, os pesquisadores acreditam que pessoas mais tolerantes tenham mais habilidade para lidar com as adversidades da vida ou ainda podem ter uma reação mais suave em situações estressantes. Toussaint acredita que todas as pessoas podem aprender a perdoar. Segundo ele, a prática é comumente trabalhada em sessões de terapia. ‘O perdão elimina a conexão entre estresse e doença mental. Eu acho que a maioria das pessoas quer se sentir bem e o perdão lhes oferece essa oportunidade.’, conclui.” (Redação Veja. Perdoar faz (muito) bem à saúde. Disponível em: <http://veja.abril.com.br/saude/perdoar-faz-muito-bem-a-saude/>. Acesso em 9 de fevereiro de 2017).
  2. O pecado e suas consequências:
    “Em 1 Co 5:6-8, em que Paulo fala dos efeitos do pecado homem incestuoso, ele traz à memória de seus leitores que ‘um pouco de fermento leveda a massa toda’. Era impossível que a igreja permitisse a presença tranquila, persistente, daquela pessoa incestuosa em seu meio sem que os membros fossem prejudicados de alguma forma. Portanto, há esta possível conexão entre o fermento que leveda a massa, sobre o qual Paulo advertiu a igreja em 1 Coríntios 5:6-8, e o dano ocasionado a todos pelo transgressor, de que os apóstolo fala em 2 Coríntios 2:5.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, p.50).
  3. Fim da disciplina:
    “(…) Paulo ordenou à igreja que tal indivíduo fosse ‘entregue a Satanás’. Há aqui, talvez, outro elo, sugerido que o ofensor de 2 Coríntios 2:5; 7:12 deve ser identificado como sendo o homem incestuoso de 1 Coríntios 5:1. Paulo, que havia exigido que tal homem fosse em primeiro lugar entregue a Satanás, agora, presumivelmente, verificando que ele se arrependera, deseja vê-lo perdoado e restaurado, de tal modo que não será a Satanás, afinal, que se atribuirá vantagem (ao eliminar da igreja definitivamente um de seus membros).” (Idem).
  4. Perdão que sara:
    “Paulo instou a congregação a perdoar o homem e fundamentou essa admoestação em motivos incontestáveis. (…) deveriam perdoar o homem por amor a ele, ‘para que não seja o mesmo consumido por excessiva tristeza’ (2 Co 2:7, 8). O perdão é o remédio que ajuda a curar o coração ferido. É importante que a igreja afirme e demonstre claramente seu amor pelo membro arrependido.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.830).
  5. Confirmeis:
    “A palavra grega confirmeis (Kyrosai) era usada nos papiros para confirmar uma venda, ou a ratificação de um compromisso. A confirmação do amor, então, contida na exortação de Paulo, parece ser um ato formal a ser executado pela congregação, da mesma maneira que a execução de um castigo anteriormente parece ter assumido caráter forma e judicial.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.88-89).

Dicas da Lição 1 – "Uma igreja carente de cura"

Uma segunda chance

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Dicas

  • Material extra: Leia este artigo a respeito da Igreja em contraste com o mundo, produzido pela Editora Ultimato. Acesse o Link: http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/344/a-igreja-esta-doente
  • Vídeo: Para a introdução do Estudo, assista o vídeo de apresentação da lição com o Pr. Alan Rocha, “Igreja em Tratamento”. Disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=Imt8n35PwPE
  • Dinâmica: Para o tópico 2, “A aplicação do remédio amargo”, A seguinte dinâmica poderá ser usada:
    – Prepare um Melão doce de tamanho médio e corte-o em pedaços. Se for possível sirva um pedaço ou dois para cada um. Após todos comerem sirva um copo de água.
    – Pergunte aos seus alunos: qual a sensação de comer o melão e após tomar água? (Talvez alguém que embora quando comeu o melão estivesse doce, quando bebeu a água percebeu o gosto amargo na boca)
    – O Professor poderá usar essa ilustração para mencionar o efeito do pecado na vida pessoal ou comunitária: Parece um cenário tranquilo e com gosto bom, mas que finalmente gerará danos e sofrimentos amargos como um copo de água após a ingestão de um doce melão.
    – A aplicação da correção na igreja por outro lado, tem o efeito contrário. No começo parece muito amargo, mas depois com reflexão e humildade perceberemos que esse processo foi de fato necessário para o reestabelecimento da comunhão com Deus.
  • Separe um tempo ao final do Estudo para o Momento missionário: um momento de leitura do texto e oração em favor da missão do evangelho de Cristo no mundo.

Comentários Adicionais

  1. Esboço de segundo Coríntios
    “A epístola de 2 Coríntios pode ser dividida em cinco partes: introdução (1.1-11), o ministério do apóstolo (1.12-7.16), a coleta (8.1-9.15), uma defesa da autoridade apostólica (10.1-13.10) e uma conclusão (13.11-14). À parte da introdução e conclusão, a epístola tem três seções importante que parecem ter sido escritas em ocasiões diferentes.” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: 2 Coríntios. Tradução de Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.16).
  2. Estilo de escrita
    “Admite-se que a redação de 2 Coríntios é desconexa em certos pontos e revela pressa; as transições são desajeitadas (6.14) e são comuns as quebras gramaticais no texto grego (por ex. 6.3; 7.5, 7; 9.11). Do começo ao fim, o tom emocional da carta às vezes doloso (1.8/-11; 2.13; 7.5), outras vezes cheios entusiasmo (7.13-16; 8.2-4) e, ainda em outras, vigoroso (10.7, 8; 11.12; 13.2-3, 5). Mas essas características não impugnam a autenticidade da carta. Realmente refletem preocupações e a personalidade do escritor”. (Idem).
  3. Muitas aflições!
    “(…) Paulo movimenta-se, saindo do ‘Deus de toda consolação’, para falar do Senhor como alguém que nos conforta em toda nossa tribulação. Até em 2 Coríntios há várias referências às tribulações que Paulo experimentou (1:8-10; 4:7-12; 11:23-29). Elas incluíam as provas físicas, os perigos, as perseguições e ansiedades extremadas no desempenho de sua comissão apostólica.” (KRUSE, Colin. 2 Coríntios: introdução e comentário. Tradução de Oswaldo Ramos. São Paulo: Vida Nova, 1994, pp.65-66).
  4. As aflições da Ásia
    “[Hipóteses] (…) O motim instigado por Demétrio (At 19.23-41). (…) Luta contra feras selvagens (1Co 15.32). (…) as palavras feras selvagens devem ser interpretadas não literalmente, mas de modo figurado. Aprisionamento por autoridades romanas (2Co 11.23). Um mal físico (2Co 12.7-10).” (KISTEMAKER, Simon J. Comentário do Novo Testamento: 2 Coríntios. Tradução de Helen Hope Gordon Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.73).
  5. As aflições do apóstolo
    “A carta [2 Co] surgia de seu coração angustiado e foi escrita em meio a um mar de lágrimas. Em outras passagens Paulo fala de sofrimentos que suportou por causa da perseguição (por ex., 1.4, 6,
    8), mas aqui sua aflição se relaciona à situação em Corinto. Quando Paulo fez seu discurso de despedida para os presbíteros em Éfeso, ele disse que advertia a todos, noite e dia, com lágrimas (At 20.31; veja Fp 3.18). Agora adverte os coríntios com uma carta banhada em lágrimas.” (Ibidem, pp.108-109).