Dicas da lição 14 – “Exercício do conserto”

Exercício do conserto

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Dicas

  • Vídeo: Para o início da lição, veio o vídeo deste link: https://www.youtube.com/watch?v=gpIgYReDYN4. Ele mostra o texto bíblico que será utilizado nesta lição.
  • Dinâmica: Faça a dinâmica “Espelho, espelho meu.”, no item 3 “reconheça suas falhas”.
    Objetivos: olhar para si, elogiar-se e ouvir elogios dos colegas de sala.
    Tempo: 10 min.
    Material: 1 espelho médio ou grande.
    Desenvolvimento: Após conversar como era nossa passada maneira de viver, antes de conhecer a Cristo; o que se lembra de bom e de ruim; se gostou ou não; relembre suas atitudes antes da conversão… o orientador pede a um voluntário que venha até a frente de espelho, olhe e diga o que está vendo: qualidades, defeitos, bonito, feio, detalhes do corpo. O orientador após ouvir a descrição dos estudantes, deve lembrar detalhes não percebidos e os elogia, pede aos colegas de sala que falem das características da pessoa que está se olhando no espelho, termina a descrição, bem os demais que queiram realizar sua descrição, ou o orientador convida outro aluno da sala para se olhar no espelho.
    Variantes: Cada participante ao finalizar sua descrição se encoraja a mudar as atitudes que precisam ser concertadas.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

    1. Argila e humanidade:
      “[Jr 18:1-17] Esta passagem mostra como Jeremias percebeu a maneira com que o Oleiro divino maneja sua argila humana, observando como o oleiro trabalhava. O trabalho com cerâmica era muito comum por todo Oriente Próximo e ninguém em Judá deixaria de entender as lições que Deus queria ensinar. O registro foi feito provavelmente no começo do reinado de Jeoaquim.” (Harrison, R. K. Jeremias e lamentações: introdução e comentário. Tradução: Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.86).
    2. Transformação constante:
      “[Fp 1.6] (…). Aqui Paulo ensina que não é suficiente que essa boa obra tenha começado em nós, mas ela deve ser completada. Para que isso aconteça, é imperativo que sejamos obedientes a Deus e que não resistamos à ação do Espírito Santo em nós.” (Tomlin, Graham. Comentário bíblico da Reforma – Filipenses e Colossenses. Tradução: Vagner Barbosa. São Paulo: Cultura Cristã, 2015, p.60).
    3. Barro transformado:
      “(…) para surpresa de Jeremias, o vaso se quebrou na mão do oleiro. Será que uma onda de tristeza tomou conta do oleiro? Se sim, isso não o refreou de usar suas hábeis mãos. Ele quebrou o vaso desfigurado em uma massa disforme e começou novamente a amassar o barro. Depois de trabalhar e refinar o vaso, ele voltou (nota de rodapé da KJV: ‘retornou e fez’) a fazer outro vaso.” (Price, Ross E. et al. Comentário Bíblico: Isaías a Daniel. Tradução: Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. 3 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2015, p.307).
    4. A tristeza julgadora de Deus:
      “Algo em Israel – ‘uma pedra de tropeço’ ou ‘uma rocha de ofensa’ – desfigurou a obra do Artesão. Deus está triste com a impureza da vida da nação. As coisas não podem continuar como estão. Nessa situação, somente o perdão não será suficiente. O juízo é inevitável. Não há outro jeito senão quebrar e refinar a forma de vida nacional existente, e então tornar a fazer outro vaso (…).” (Idem).
    5. A importância do arrependimento:
      “Jeremias afirma que Deus é soberano sobre toda humanidade (cf. Am 9:7, Mq 1:2-4, etc.). O termo antropomórfico arrepender-se indica mais uma mudança de tratamento que será dispensado a Israel por causa de seu comportamento modificado, do que uma mudança de mente (cf. Nm 23:19). Novamente a responsabilidade está sobe o povo: é ele que determina seu destino.” (Harrison, R. K. Jeremias e lamentações: introdução e comentário. Tradução: Hans Udo Fuchs. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, p.86).

Dicas da lição 13 – “Exercício da comunhão”

Exercício da comunhão

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Dicas

  • Vídeo: Acesse este link: https://www.youtube.com/watch?v=2Z2eX8A4vk8, e mostre a seus alunos o vídeo: Por que eu preciso de outras pessoas se eu já tenho a Jesus? Nele, o pastor americano John Piper, nos fala da importância da comunhão. Relacione o vídeo com o conteúdo da lição e principalmente com o item 1 “Praticar a mutualidade cristã”.
  • Dinâmica: Distribua entre seus alunos folhas de sulfite, canetas e/ou lápis, para fazerem a seguinte dinâmica. Com base nos mandamentos da mutualidade e dos dons espirituais apresentados nos itens 1 e 2, peça que seus alunos façam um desenho, escrevam o trecho de uma música ou façam uma frase/ou poesia que represente o mandamento de mutualidade ou dom espiritual. Peça que os que têm acesso a internet em seus celulares procurem uma imagem que mostre a importância da comunhão.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  • A solidão pode prejudicar a sua saúde mental, revela pesquisa:
    Um novo estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Tecnologia de Swinburne, na Austrália, indica que a solidão pode levar ao desenvolvimento de ansiedade social, depressão e paranoia.
    A pesquisadora Michelle Lim, do Centro de Pesquisa Psicológica e Cerebral de Swinburne, explica que é fácil confundir solidão e depressão, mas que as duas são coisas diferentes. A solidão é um conjunto de sentimentos negativos que surgem a partir do contraste das relações e cotidiano que uma pessoa tem e as que ela deseja ter. Já a depressão afeta como a pessoa se sente no geral.
    Lim acredita que é necessário prestar atenção na solidão. “Nós não fomos desenvolvidos para sermos solitários. Somos uma espécie social”, afirma ela na divulgação do estudo. “A pessoa solitária tem mais chance de ter depressão, ansiedade social e paranoia. Isso pode se desenvolver em questão de meses.”
    No momento a pesquisadora está desenvolvendo um aplicativo que ajudará a identificar pessoas cujas saúdes mentais correm risco de serem afetadas. Enquanto a ferramenta não é lançada, Lim deixa algumas dicas do que alguém solitário pode fazer: reconheça a solidão e entenda que é um sinal para fazer algo diferente do que você geralmente faz; tente interagir com os outros de forma positiva, incluindo comidas saudáveis, exercícios e ar fresco; mostre linguagem corporal positiva e tente se interessar pelo que os outros falam; consulte um terapeuta ou converse com alguém de confiança, não deixe aquilo que te faz mal te consumir.”
  1. Dons para comunhão:
    “A evidência da presença do Espírito na vida do crente serve ao bem comum da comunidade inteira. O Espírito usa os dons do cristão individual para a edificação da Igreja (comparar com Ef 4.12), um tema que Paulo mais tarde aplica em sua discussão sobre a utilidade de falar em línguas ([1Co] 14.4). A intenção aqui é promover o bem comum e proibir qualquer pessoa de usar um dom em proveito pessoal. Paulo não descarta que o dom em si pode trazer benefício para a pessoa, mas Deus confere dons sobre o seu povo para que todos possam ser edificados (14.26).” (Kistemaker, Simon. Comentário do Novo Testamento: 1 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.582).
  2. Crescer em amor:
    “Visto que o mandamento do mútuo amor é essencialmente ligado com o ensino de Jesus (Jo 13.34), é apropriado que a Ele seja dirigida a petição: vos faça crescer, e aumentar no amor; mas isto pode ser demasiadamente sutil. Os dois verbos são sinônimos, e sua combinação simplesmente reforça a ideia: ‘vos faça abundar grandemente’ é o pensamento.” (Marshall, I. Howard. I e II Tessalonicenses: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1984, p.126).
  3. “Hyper” amor (2 Ts 1:3):
    “O verbo usado, um composto com hyper, expressa crescimento vigoroso, e é de uma forma que Paulo gosta de usar. A palavra ocorre somente aqui (…). (…) o mútuo amor dos leitores, de uns para com os outros, vai aumentando. Este amor estava sendo demonstrado por todos na igreja, e este também é sinal de maturidade espiritual.” (Ibidem, p.204).
  4. Uma salvação individual/coletiva:
    “O propósito de Deus – que foi concebido em uma eternidade passada, está sendo trabalhado na história e será aperfeiçoado na eternidade por vir – não é salvar almas individuais isoladas uma da outra da outra e assim perpetuar nossa solidão, mas construir uma igreja, congregar um povo se proveniente de toda nação e cultura.” (Stott, John. Como ser cristão: um guia prático para a fé cristã. Tradução de Marcos Davi S. Stuernagel, Silêda S. Steuernagel. Viçosa: Ultimato, 2016, p.157).

Dicas da lição 12 – “Exercício da solitude”

Exercício da solitude

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Dicas

  • Versículos distribuídos: O tópico 1 explica o que é solitude (p.87), ele traz 5 casos em que Jesus praticou este exercício, distribua entre a classe os respectivos textos, peça que meditem em silêncio (3 min.) e em seguida expliquem o texto e apliquem em suas vidas. Use a metodologia de leitura da Bíblia do estudo 2. Mostre que esta forma de leitura se aplica ao exercício desta semana como explica o item 2 (p.88).
  • Chuva de ideias: Escreva num quando branco, flip chart ou anotando no celular para depois enviar via WhatsApp, as ideias sobre lugares tanto no bairro como na cidade onde, além de suas casas, poderiam praticar a solitude. A ideia é que reunindo várias possiblidades, sua classe possa definitivamente colocar este exercício como uma prática na agenda devocional.
  • Vídeo: Mostre para seus alunos o vídeo “A Solitude com Deus e a Oração” do pr. Ricardo Agreste, onde ele fala sobre a importância de estar a sós com Deus. O vídeo deve ser veiculado apenas até 3min32s, pois seu áudio só vai até aí. É um vídeo incentivador a prática desta disciplina. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=mT0Hq-b1SmE&t=52s.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. A dificuldade para a solitude:
    “No que se refere à busca pela solitude, vivemos em uma atmosfera negativa, tão invisível, tão permanente e tão enervante quanto a densa umidade em uma tarde de verão. O mundo de hoje não compreende a necessidade presente no homem ou na mulher de estar só.” (Manning, Brennan. Convite à solitude. Tradução de Fabiano Medeiros. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.12).
  2. O benefício de se estar a sós:
    “Na realidade, momentos assim estão entre os mais importantes da vida – quando se está só. Certos mananciais são acessados somente quando estamos a sós. O artista sabe que precisa estar só para criar; o escritor, para desenvolver seus pensamentos; o músico, para compor; o santo, para orar.” (Ibidem, p.12).
  3. Espaços de silêncio:
    “Um lugar tranquilo não é necessariamente um espaço geográfico, uma ilha deserta ou uma pequena cabana no alto de uma montanha. É apenas um lugar onde nos encontramos com Cristo. Podemos transformar lugares hostis e barulhentos em pequenos momentos de oração e ações de graça. Um assento de ônibus, uma parada no trânsito, um intervalo entre reuniões, uma pausa no meio dia.” (Barbosa, Ricardo. Janelas para vida: resgatando a espiritualidade do cotidiano. 2 ed. Curitiba: Encontro, pp.66-67).
  4. Geografias de solitude:
    “(…) precisamos também dos lugares geográficos. Precisamos dos jardins de oração ou desertos de solitude. O mapa biográfico dos santos está repleto de lugares e altares onde se dão seus encontros com Deus; são os lugares seguros e tranquilos onde paramos para orar, ouvir, ser tocados e ter nosso coração e visão abertos para o mundo de Deus, um mundo que não é dominado pelos gigantes, mas pelo Deus eterno.” (Ibidem, pp.67, 69).

Dicas da lição 11 – “Exercício da mente”

Exercício da mente

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Dicas

  • Para o início da lição, realize a seguinte dinâmica para ilustrar os perigos da mente que é corrompida pelo pecado. Para essa dinâmica você vai precisar de 01 objeto pesado ou uma fruta grande (melancia ou jaca). Inicie a dinâmica falando sobre o pecado e suas consequências, reforce também o fardo que o homem carrega quando peca. Depois disso, peça que um aluno fique em pé na frente da turma. Entregue o objeto ou a fruta para este aluno e continuem falando sobre o pecado e suas consequências para a mente e para a vida do ser humano. Enquanto você fala, pergunte ao aluno se o objeto está muito pesado ou se está incomodando. A partir da resposta do aluno, reflita que nossa mente precisa ser renovada e controlada pelo Espírito Santo. Somente assim, conseguiremos nos libertar das implicações e dos prejuízos que o pecado traz para as nossas vidas. Nesse momento, retire o objeto ou a fruta das mãos do aluno e coloquem sobre uma mesa ou cadeira, reforçando que somente uma mente cativa a Cristo pode vencer o pecado.
  • No final do tópico Explicando na Bíblia, distribua uma folha de papel para cada um de seus alunos. A seguir, peça que eles escrevam o que significa ter a mente renovada por Jesus. Logo depois, relacione a resposta de sua sala com o que vocês têm refletido no decorrer da lição.
  • Para ilustrar o tópico Exercitando na vida, peça que seus alunos façam um exercício prático, cujo objetivo é refletir sobre a transformação e a renovação que acontece na vida daquele que recebe a salvação e o Espírito Santo. Para esse exercício você precisa providenciar: 01 porção de milho de pipoca, 01 porção de pipoca, alguns piruás (grãos que não estouraram) e 01 porção de óleo. Mostre para os alunos uma porção de milho de pipoca “natural” e outra de pipoca pronta. Pergunte a eles se sabem o que acontece com o milho para que ele se transforme em pipoca. Deixe que eles respondam e espere as respostas. Provavelmente, os alunos vão falar que após colocar o milho numa panela com óleo e com ação do fogo, os grãos estouram. Debatam a respeito deste processo de transformação do grão duro em pipoca macia. Tal processo pode ser uma ilustração do estado de mudança que ocorre na vida de quem aceita ser renovado por Cristo, através de sua Palavra, o que liberta o homem da casca dura do pecado. No final, você pode distribuir a pipoca aos participantes. Encerre esta ilustração refletindo nisto: o milho de pipoca que não passa pelo fogo continua a ser milho para sempre. Assim também acontece conosco. As grandes transformações acontecem quando dedicamos a nossa vida a Cristo e temos a mente renovado pelo Espírito Santo. Quem não vivencia tal renovação, permanece do mesmo jeito a vida inteira. Mas, o que dizer dos piruás (grãos que não estouraram)? São as pessoas que resistem à ação de Deus em suas vidas não possuem as suas mentes transformadas por Cristo. Sendo assim, encerramos esta atividade com a seguinte pergunta: como está a sua mente? Transformada pelo evangelho ou endurecida pelo pecado?
  • Depois do tópico Exercitando na vida, peça que seus alunos deem exemplos práticos de como cada um de nós podemos ter a nossa mente renovada por Cristo. Diga a eles que respondam e meditem na seguinte questão: como podemos exercitar a nossa mente à luz da Bíblia Sagrada?
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de exercitarem as suas mentes e sujeitá-las a Cristo, conforme a vontade de Deus registrada nas Escrituras.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Praticar o conhecimento:
    “A Bíblia parte do pressuposto de que o ser humano é um ser racional, que Deus comunica sua vontade por meio do conhecimento e que os seres humanos são capazes de entender esse conhecimento, mesmo com a mente caída. (Nañez, Rick M. Pentecostal de coração e mente: um chamado ao dom divino do intelecto. Tradução: Ana Schaffer. São Paulo: Vida, 2007, p.44).
  2. Renovação constante:
    “(…) aqueles que uma vez andaram ‘na inutilidade dos seus pensamentos‘ (Ef 4.17) são convidados a serem renovados ‘no [seu] modo de pensar’ (v.23) e a continuamente serem transformados ‘pela renovação da sua mente’ (Rm 12.2; no grego, ‘pensamento’ e ‘mente’ vêm da mesma raiz, nous). E aqueles que desejarem se ocupar de pensamentos puros devem permitir que ‘as coisas do alto’ ocupem a sua mente (Cl 3:1-10) e responder ao chamado com a mente preparada, pronta para agir (1 Pe 1.13).” (Ibidem, p.45).
  3. Centro de decisões:
    “O que está em discussão aqui é o coração como a fonte das atividades do corpo (…). Convém lembrar que os antigos atribuíam as funções do corpo ao coração: suas expressões faciais ([Pv] 15.13), sua língua (12.23; 15.28) e seus outros membros (6.18). O plural se refere às muitas e diversas questões da vida manifestadas nos diferentes membros do corpo. De acordo com Delitzch, a metáfora sugere não apenas que a vida tem suas fontes no coração, ‘mas também que a direção que ela toma é determinada pelo coração.” (Waltke, Bruce. Comentários do Antigo testamento: Provérbios: vol. 01. Tradução: Susana Klassen. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, pp.385-386).
  4. Mente de Cristo em nós:
    “Paulo indica que a mente de uma pessoa espiritual precisa estar em harmonia com a mente de Deus. Quando o homem é controlado pelo Espírito de Deus, ele deseja cumprir a lei de Deus, fazer a vontade de Deus e refletir a glória de Deus. A expressão mente de Cristo, (…) significa o conhecimento que o crente tem de Cristo pela ação do Espírito e a apropriação da mensagem do evangelho.” (Kistemaker, Simon. Comentário do Novo Testamento: 1 Coríntios. Tradução: Helen Hope Gordon da Silva. São Paulo: Cultura Cristã, 2004, p.139).
  5. Sondar a mente:
    “(…) sondar (…) denota ação de examinar profundamente todo interior, como se fosse com o auxílio de uma sonda, aparelho com o qual é possível conhecer o fundo do mar, o subsolo, a atmosfera (sonda meteorológica), o espaço (…). Daí a súplica do salmista: ‘Sonda-me [enfia uma sonda dentro de mim], ó Deus, e conhece o meu coração’ (Sl 139.23).” (César, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, pp.78-79).

Dicas da lição 10 – “O exercício do serviço”

O exercício do serviço

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Dicas

  • Dinâmica: Antes de a classe chegar, prepare sua sala ou o espaço que usa para ministrar a lição. Deixe algumas coisas fora do lugar. Se for um espaço com cadeiras individuais, deixe-as desordenadas; se sua igreja utiliza a mesa para direção da EB, deixe-a sem toalha (coloque-a dobrada em cima da mesa); deixe os vasos sem flores e ao lado deles, as mesmas; Enfim, pense no que você pode deixar fora do lugar no espaço que ensina. A ideia é que os alunos sejam proativos e estejam dispostos arrumar.
    Combine com o pastor, missionária ou missionário, os diáconos e diaconisas e com a pessoa responsável pela zeladoria (se for o caso) a não se preocuparem, pois trata-se de uma dinâmica para. Mostre que assim, devemos nos dedicar em outros serviços as pessoas. Só revele a intenção de tudo aquilo no final da lição. Fale de que o serviço requer pro atividade e atenção as necessidades.
  • Vídeo: Mostre para seus alunos, um vídeo sobre “COMO SERVIR A DEUS”, do pastor presbiteriano Antonio Junior, que aborda de maneira simples, como podemos nos exercitar na arte de servir. Veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=3OHPBoAZ7QQ.
  • Instituições: Recolha o endereço de algumas instituições sociais do bairro onde sua igreja está, ou da cidade, e mostre para seus alunos a variedade de lugares para serem visitados. Se desejar, divida sua classe em duplas ou trios para ir a esses lugares. Marque um dia para conversarem como foi a experiência de ir lá. Aplique isto ao fim da lição.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Coroa, sim; cruz, não:
    “Em contraste a esse anúncio de sofrimento e de morte, vemos o pedido de Tiago e João e da mãe deles, Salomé [Mt 20:21]. Jesus falou sobre uma cruz, mas eles estavam mais interessados numa coroa. Desejavam reservar para si tronos especiais! Temos a impressão de que era Salomé quem estava interessada em promover os fi lhos”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 97).
  2. Um pedido carnal:
    “Outro elemento que podemos observar é a falta de visão celestial, pois estavam pensando em termos mundanos: Tiago e João desejavam ‘reinar’ sobre os outros discípulos da mesma forma que os gentios não salvos reinavam sobre seus subalternos. Seu pedido [Mt 20:21] foi carnal e egoísta, pois estavam pedindo glória para si mesmos, não para o Senhor”. (Idem).
  3. Quanta humilhação!:
    “Ele se rebaixou ainda mais, tornando-se obediente até a morte. Jesus viveu uma vida da mais absoluta obediência (cf. Rm 5.19; Hb 5.8,9; 10.5-14); ‘e obedeceu a Deus até a morte’ (NTLH). Tal morte, além do mais, era morte de cruz. Uma morte excruciante e vexaminosa, uma maldição aos olhos dos judeus por causa do que a lei dizia em Deuteronômio 21.23 (Gl 3.13)”. (Carson D. A. [et al]. Comentário bíblico: vida nova. Tradução: Carlos E. S. Lopes; James Reis, Lucília Marques P. da Silva; Márcio L. Redondo e Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, 1883).
  4. Sem amor, nada feito:
    “O amor, como é definido nas Escrituras, é o princípio de todo relacionamento cristão, inclusive o processo de servir uns aos outros. Sem amor igual ao de Cristo nossos relacionamentos seriam dominados por egoísmo e dependência dolorosa. Servir aos outros seria uma experiência negativa, mas guiados pelo divino princípio do amor servir os outros se torna uma maneira poderosa de mostrar a fé em Jesus Cristo”. (Getz, Gene A. Um por todos, todos por um. Tradução: Ana Vitória Esteves de Souza. Brasília: Palavra, 2006, p. 97).
  5. A chave da grandeza:
    “A chave para a grandeza não está na posição ou no poder, mas no caráter. Não recebemos um trono apenas orando com os lábios, mas sim pagando com a vida. Devemos nos identificar com Jesus Cristo em seu serviço e sofrimento, pois nem mesmo ele pôde alcançar o trono sem antes passar pela cruz”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 98).

Dicas da lição 9 – “Exercício do descanso”

Exercício do descanso

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Dicas

  • Para o início da lição, distribua uma folha de papel para cada um de seus alunos. A seguir, peça que eles escrevam a sua agenda da semana, de domingo a sexta-feira. Diga a eles para serem os mais específicos possíveis. A seguir, peça que compartilhem na classe sobre as suas agendas. Diante do que eles compartilharem, reflita juntamente com a classe sobre a necessidade do descanso semanal também no momento em que vivemos. Estimule sua classe a pensar sobre o propósito de Deus ao instituir este dia de descanso semanal.
  • No final do tópico Explicando na Bíblia, divida a sala em duplas e disponibilize para cada dupla a matéria desta reportagem abaixo:
    Um em cada cinco japoneses pode morrer de tanto trabalhar, alerta governo
    Um em cada cinco japoneses economicamente ativo pode morrer de exaustão, de acordo com um relatório do governo sobre esse fenômeno característico da sociedade japonesa.
    O Japão registra anualmente centenas de falecimentos por exaustão (causadora de infarto, acidente vascular cerebral e suicídio) e numerosos problemas de saúde graves, o que resulta em processos judiciais e em pedidos para que o problema seja resolvido.
    O relatório faz parte do livro branco sobre o ‘karoshi’, a morte por fadiga no trabalho, um documento aprovado na sexta-feira pelo gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe.
    Embora a imagem típica do japonês que trabalha muitas horas e toma o último trem para voltar para casa esteja mudando, os trabalhadores do país passam mais horas em seu local de trabalho do que os que vivem em outras economias modernas.
    Segundo o relatório, 22,7% das companhias japonesas consultadas entre dezembro de 2015 e janeiro de 2016 declarou que seus funcionários faziam mais de 80 horas extras por mês.

    Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/internacional/2016/10/08/interna_internacional,812312/um-em-cada-cinco-japoneses-pode-morrer-de-exaustao-alerta-governo.shtml.
    Oriente as duplas a relacionar o conteúdo desta reportagem à importância do descanso semanal bíblico proposto por Deus. Peça que a classe analise também as consequências para cada um de nós da desobediência a esse exercício devocional tão importante: o descanso.
  • Para encerrar o tópico Exercitando na vida, peça que seus alunos façam um exercício prático. Solicite a eles que escrevam numa folha de sulfite (que pode ser a mesma que utilizaram para escrever a agenda) de que forma (na prática) eles vão exercitar o sábado para aprimorarem a sua comunhão com Deus e com o próximo. Enfatize para a sua classe a relevância de praticarmos o que aprendemos na Palavra de Deus.
  • Para finalizar a lição, assista ao seguinte vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=lEHBfdxvxrk. Motive seus alunos a exercitarem o princípio bíblico do descanso sempre considerando os ensinamentos da Palavra De Deus. Reforce ainda para eles que o estudo dos exercícios devocionais (dentre eles o descanso) tem o objetivo de sobreviver e fortalecer a nossa vida cristã.
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de praticarem o sábado conforme a vontade de Deus registrada nas Escrituras.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

Brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, revela estudo:
“A Sala de Emprego desta semana fala sobre um assunto que atinge muitos trabalhadores: estresse. O brasileiro é o profissional mais estressado do mundo, segundo pesquisa realizada pela consultoria de recrutamento Robert Half. O motivo principal é o excesso da carga de trabalho.
A pressão por resultados, o excesso de trabalho e a falta de reconhecimento são fatores que tornam os profi ssionais brasileiros os mais estressados do mundo. A pesquisa foi feita em 13 países com diretores de grandes empresas.
No Brasil, 42% dos entrevistados afirmaram que os funcionários enfrentam estresse e ansiedade, número muito acima da média mundial, que é de 11%. Os dados do Ministério da Previdência confi rmam o problema: desde 2010, houve um aumento de 41,9% no número de afastamentos causados por estresse grave e dificuldade de adaptação.
‘O que no passado era feito por 10,15 trabalhadores, hoje é feito por um, dois ou três. Então, há um aumento da sobrecarga mental, da responsabilidade no ambiente de trabalho e isso também gera adoecimento mental. Isso também agrava as funções psicológicas e mentais do trabalhador’, analisa Marco Antonio Peres, diretor do Departamento de Políticas de Saúde Ocupacional do Ministério da Previdência.
Entre os sintomas causados pelo estresse estão: a fadiga mental, quando a pessoa dorme e acorda cansada, a mudança repentina de humor e a alteração de peso (tem gente que engorda ou emagrece em
pouco tempo).
Em Curitiba, uma montadora criou estratégias para diminuir os efeitos da pressão por resultados, como horário flexível, academia de ginástica e aulas de dança para os funcionários.
O investimento da empresa na qualidade de vida dos trabalhadores se reflete diretamente nos resultados da montadora. Como funcionário feliz rende mais e trabalha melhor, na empresa não há afastamentos por estresse. Bom para os dois lados, empresa e empregado.”

  1. Depois do homem:
    “O homem foi criado antes do sábado (Gn 1.26 – 2.3). O sábado foi instituído para ser uma bênção para o homem: para mantê-lo saudável, útil, alegre e santo, dando-lhe condições de meditar calmamente nas obras do seu Criador, podendo deleitar-se em Jeová (Is 58.13,14), e olhar adiante, com grande expectativa, para o ‘repouso que resta para o povo de Deus’ (Hb 4.9).” (Hendriksen, William. Comentários do Novo Testamento: Marcos. Tradução: Elias Dantas. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p.144).
  2. Menor que Jesus:
    “‘O Filho do Homem é Senhor também do sábado’, ou, como literalmente diz o original: ‘Senhor é o Filho do Homem, mesmo do sábado’. Ele é maior do que o templo (Mt 12.6), maior do que Jonas (12.41), maior do que Salomão (12.42), e, assim, maior que o sábado também!” (Idem).
  3. Sábado positivo:
    “(…) os casos de vida furtivos, como desamor, tédio, hipocrisia, tristeza no sábado, esta verdade era esquecida [a alegria no sábado]. O sentido positivo do mandamento fora encoberto, alienado da vida em Deus, acorrentado, inerte. O sábado verdadeiro se tornara em ídolo. O sábado, criado bom por Deus mas depois acorrentado, é ‘restaurado’ pelo Messias (…).” (Pohl, Adolf. O Evangelho de Marcos: Comentário Esperança. Tradução: Hans Udo Fuchs. Curitiba: Esperança, 1998, p.123).
  4. Sábado original:
    “O ser humano em Cristo não tem mais uma relação a dois com o sábado, em que este se torna grande demais para ele. Em seu lugar surge um triângulo: o ser humano, o sábado, o Senhor do sábado. Com Jesus o sábado é reintroduzido no reinado de Deus. Ele não é abolido, mas reorientado para o seu sentido antigo, original e eterno.” (Ibidem, p.124).

Dicas da lição 8 – “Exercício do regozijo”

Exercício do regozijo

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Dicas

  • 1: Estabeleça a diferença entre a Alegria comum e a Alegria que só encontramos em Deus. O professor pode exemplificar em um quadro e pedir auxílio dos alunos para encontrar essas diferenças.
  • 2: Coloque vários momentos de nossas vidas que naturalmente nos alegramos: aniversários, conquistas, formaturas, casamentos, nascimentos e etc. Ressalte que nenhum desses momentos é eterno e que os momentos ruins também chegam. Em seguida, coloque situações e problemas pelos quais passamos e peça para que eles escrevam num papel pontos positivos mesmo em meio à dificuldades.
    Ex: Motivos para se alegrar em meio:
    – à uma crise financeira;
    – em meio à uma enfermidade;
    – em meio à uma crise familiar.
  • 3. Vídeo: Para introduzir o tópico 3, exiba o vídeo do link: https://youtu.be/jjS0WXy4FdU
  • 4. Dinâmica: Divida a classe em dois grupos e dê o tempo de 5 minutos para eles encontrarem o maior número de versículos da Bíblia (não pode versão eletrônica) e músicas com as palavras Alegria, Júbilo e Regozijo. Em seguida, conclua ressaltando a importância da Leitura e meditação na Bíblia para encontrarmos a Alegria que vem de Deus, fazendo um propósito de buscar na oração e comunhão com Deus e com os irmãos exercitar essa prática espiritual.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Conceito:
    “A prática da alegria é a arte de oferecer resistência à tristeza por meio do contentamento proporcionado pela presença de Deus na vida daquele que o busca e da descoberta e exploração das muitas e variadas minas de alegria que estão à margem do caminho em direção à vida eterna.” (CÉSAR, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.145).
  2. Jesus, nossa alegria:
    “A promessa é clara: Jesus nos dá sua alegria. Jesus é de fato a alegria dos homens. Quando seu nascimento foi anunciado, sua vinda foi descrita como uma notícia portadora de alegria. Quando foi batizado, o Pai externou alegria. Deus, portanto, está interessa do na nossa alegria. É por isso que compartilha conosco sua alegria.” (Azevedo, Israel. Academia da alma. São Paulo: Vox Litteris, 2013, pp.79-80).
  3. Triste alegria:
    “A ideia de alegria que predomina no nosso tempo, feita de ação e de diversão, pode acabar nos roubando a alegria, pois são insuficientes e até mesmo falsas. Embora possa haver muito riso e felicidade numa festa, no coração de quem ri pode haver também muita tristeza. Essa visão de alegria nos rouba a alegria completa em Jesus, que independe do sucesso material, sexual, profissional. Depende, sim, de permanecermos em Jesus.” (Ibidem, pp.82-83).
  4. A alegria leva ao louvor:
    “A alegria propicia o louvor: ‘Está alguém alegre? Cante louvores’ (Tg 5.13). À alegria se conjuga o louvor, ao louvor se conjuga a música e à música se conjuga a expressão corporal. Momentos de intensa alegria foram descarregados na música e na dança, como no exemplo de Miriã, logo depois da travessia do mar Vermelho (Êx 15.20-21). Os motivos de alegria do cristão são diametralmente opostos aos motivos seculares; estes, na verdade, produzem mais sensação do que condição de bem-estar. A alegria dos secularizados depende do ter, e não do ser; de receber, e não de dar; de galgar posições, e não de servir; de proteger-se, e não de arriscar-se pelo Senhor.” (Estudos bíblicos Ultimato: A Prática da Alegria. Disponível em: http://ultimato.com.br/sites/estudos-biblicos/assunto/vida-crista/pratica-da-alegria/. Acesso: 06 de junho de 2017).
  5. Alegria em Filipenses:
    “O que ele [Paulo] espera é que os cristãos enfrentem a vida, o seu campo de batalha diário, não com murmurações, reclamações, ou uma atitude negativa diante dos problemas, como se Deus estivesse de braços cruzados, ou tivesse prazer nos sofrimentos deles, mas com atitude de alegria, sabendo que o Senhor é soberano em todas as coisas.” (Amora, Sandro. Filipenses: desenvolvendo a mentalidade cristã. Goiânia: Editora Cruz, 2017, pp.119-120).

Dicas da lição 7 – “Exercício do desabafo”

Exercício do desabafo

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Dicas

  • Dinâmica: Distribua um papel para cada aluno. Em seguida peça a eles que escrevam algo que tem angustiado, preocupado e trazido ansiedade ao seu coração. Garanta a eles que ninguém verá o que eles escreveram. Em seguida peça para que eles dobrem o papel (como se fosse uma carta) e coloquem no verso o destinatário: Deus. A ideia é mostrar que o desabafo é exatamente isto: Dirigir a Deus tudo aquilo que lhe causa ansiedade e preocupação.
  • Dinâmica 2: Pegue uma caixa e objetos razoavelmente pesados. Passe a caixa vazia e diga aos alunos que ela simboliza o coração humano. Distribua os objetos para cada aluno e peça para que a caixa passe de mão em mão. A medida que a caixa chegar ao aluno este deverá colocar o objeto na caixa dizendo algo que normalmente traz preocupação ao coração (desemprego, doença, decepção etc.). Ao passar a caixa para os alunos esta ficará mais cheia de objetos e consequentemente mais pesada. A ideia é mostrar que é assim que o coração fica quando vamos acumulando esses pesos dentro de nós mesmos: ficamos sobrecarregados. Explique, então, que é preciso tirar esses objetos ou pesos do coração para que ele fique leve novamente. Mostre que o desabafo é isto.
  • Vídeo: Um vídeo em que Augusto Cury fala sobre a ansiedade como o mal do século. Ele não fala da oração, daí a importância de ressaltar o exercício de desabafo para a ansiedade. Gerir a mente, como sugere o autor, pode ser feito por meio da oração e do desabafo: https://www.youtube.com/watch?v=tVryM26EEeU
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Falta de desabafo faz mal a alma:
    “O EXCESSO DE ANSIEDADE, provocado pelo acúmulo de problemas, dificuldades, decepções , frustrações e sofrimento cria uma situação insuportável. Os casos mais graves podem dar ocasião ao álcool, às drogas e até o suicídio. Costumam também produzir distúrbios emocionais e doenças mentais. A falta de desabafo faz mal à alma e ao corpo.” (César, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.35).
  2. “Se eu quiser falar com Deus… tenho que desabafar”:
    “‘Seu eu quiser falar com Deus, tenho que fi car a sós, tenho que apagar a luz, tenho que calar a voz’, registrou o cantor Gilberto Gil em uma música que se tornou conhecida e cantada por muitos. Na Bíblia, lemos exatamente o contrário, como fez Davi: ‘Derramo diante dele [do Senhor] o meu lamento; a ele apresento a minha angústia’ (Sl 142.2). Podemos – e devemos – nos aproximar de Deus sem reservas, sem cerimônias, sem medo de sermos incompreendidos, pois ‘Deus não se ofende quando ouve absurdos nem pune o sobrecarregado quando ele se expõe’”. (Mendes, Lilian. Pode falar sem reservas. Revista O Clarim: Ed. 64. São Paulo: FESOFAP, 2015, p.3).
  3. Ansiedade e desabafo:
    “A palavra grega traduzida por ansiosos, em Filipenses 4:6, significa ‘atraídos para direções diferentes’. nossas esperanças nos puxam para um lado, nossos medos para o outro, e a tensão torna-se insuportável. O sentido da palavra ansiedade é associado a angústia, que pode significar ‘estreiteza, aperto’.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento. Vol. 2. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.123).
  4. Desabafo é “derramar-se diante de Deus”:
    “Davi não apenas clama a Deus clama ao Senhor em voz alta, mas também suplica fervorosamente com seu coração. Era um jovem piedoso, que servia ao Senhor e a seu rei, no entanto, se encontrava numa caverna [contexto do Salmo 142], se escondendo feito um criminoso. Naquele momento, porém, sua situação era desesperadora. Seus sentimentos estavam tão reprimidos dentro dele que Davi precisou ‘derramá-los’ perante o Senhor (43:4; 62:8; sobrescrito de 102).” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume III, poéticos. Tradução de Susana Klassen. São Paulo: Geográfica editora, 2006, p. 348).
  5. Quando desabafar vira murmuração:
    “O desabafo deixa de ser desabafo quando não se fala mais com Deus, mas contra Deus. Aí entra a murmuração, que é pecado e pecado grave (1 Co 10.10). A murmuração é própria para falar mal de Deus: ‘Ele não é o que diz ser, não faz o que promete, não ama como diz que ama’. Só serve para agravar o problema.” (CÉSAR, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.43).

Dicas da lição 6 – “Exercício da confissão”

Exercício da confissão

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Dicas

  • Introdução: Comece a aula ressaltando que a confissão além de ser um exercício devocional, para o fortalecimento espiritual do cristão, deve ser praticado sempre que houver pecado, por ser tratar também de um mandamento bíblico, não fazê-lo a Deus é pecado, e ao irmão também, pois será desobediência a Palavra de Deus.
  • Dinâmica: Material: um copo com água, uma colher, sal, um ovo e pires.
    – Pode ser feita após a exposição do item 2. O resultado da confissão (na pergunta 3). Enquanto estiver falando do que acontece com quem esconde o pecado, coloque o ovo dentro do copo com água e chame a atenção pelo fato do ovo afundar rapidamente.
    – Retire com uma colher o ovo de dentro do copo e coloque-o no pires.Fale sobre a importância do sal nos alimentos, que conserva e dá sabor. Compare o sal com a graça de Deus em nossa vida.
    – Coloque o sal na água do copo. Mexa com a colher por uns instantes para que se dissolva, enquanto o sal se dissolve, desaparecendo, fazer a comparação que quando confessamos nossos pecados e estes vão se consumindo até desaparecerem ao receberem o perdão e purificação dos pecados.Diga que assim como os alimentos sem sal ficam ruins, sem gosto, nossa vida em pecado é também ruim, sem graça, sem alegria.
    – Agora coloque o ovo dentro da água salgada (ele irá flutuar) e vá dizendo o que acontece com quem se confessa: fica leve, livre de todo o peso que tinha antes de confessar-se, com a remoção da culpa.
    – Diga qual a importância de confessarmos os pecados sempre e de vivermos pela graça de Deus sem uma vida de pecado para que sempre vivamos leves e sem o sofrimento (consequências) que o pecado gera em nós.
  • Vídeo: Disponível em: https://youtu.be/Gify6UyihVU
    Utilize o vídeo, Disponível no link acima, na segunda aplicação (2. Confessando nossos pecados ao irmão, em verdadeira humildade) e pergunta 6.
    Estimule a pratica da confissão de pecados a um cristão maduro ou ao líder da igreja, pela importância no processo de cura que existe neste exercício e também pela seriedade da disciplina eclesiástica, quando necessário, também para o tratamento e restauração pessoal e comunitário.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

 

Comentários Adicionais

  1. Davi e confissão:
    “O rei não precisou fazer penitência nem passar por um ‘período de sursis’; tudo o que teve de fazer para que o Senhor o perdoasse foi confessar sinceramente seus pecados (1 Jo 1:9). O fardo da transgressão foi removido, a dívida foi cancelada, o que estava distorcido se endireitou, e o Senhor não registrou os pecados de Davi”. (Wiersbe, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento: poéticos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.150).
  2. Agostinho e confissão:
    “Para Agostinho, confessar é desnudar a alma e o coração diante de Deus, de nós mesmos e dos outros. É através deste ato que o homem passa a conhecer-se a si mesmo. Para ele, praticar a verdade é tornar claro quem ele é. Agostinho sabia que é possível ao homem enganar-se a si mesmo e construir uma imagem falsa perante o próximo, mas diante de Deus é impossível que o homem esconda sua verdadeira face.” (Barbosa, Ricardo. Janelas para vida: resgatando a espiritualidade do cotidiano. 2 ed. Curitiba: Encontro, 2008, pp. 172-173).
  3. Arrependimento e confissão:
    “Falar da Prática Devocional da confissão é falar de metanoia, de arrependimento, de mudança de mente, de transformação da vida! Confessar é alcançar a graça divina e entender que nada foge ao olhar de Deus, nada escapa ao olhar do Espírito Santo.” (Leonardo Jr., João; Freitas, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo virtual. São Paulo: GEVC, 2010, p.110).
  4. Providência e confissão:
    “A CONFISSÃO DE PECADO é uma providência tornada possível pela misericórdia divina para sanar as fraquezas cometidas ao longo da caminhada cristã. A confissão verdadeira remove a crise provocada pelo pecado e restaura a comunhão perdida ou arranhada.” (César, Elben. Práticas devocionais; exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4. ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.45).
  5. Confissão, uma porta aberta!:
    “A porta aberta da confissão do pecado está aberta de par a par por duas razões de acordo com o registro de João. A primeira está relacionada com a incapacidade do crente de alcançar o alvo mais elevado (…) [Não pecar]. A segunda está relacionada com a capacidade de Jesus de fazer e ser ‘a propiciação pelos nossos pecados’. (…) (I Jo 2.1-2).” (Ibidem, pp.45-46).

Dicas da lição 3 – "Exercício da Oração"

Exercício da Oração

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Dicas

  • Tabela: Leve para sua classe, uma tabela de tempo, para que seus alunos e alunas, pensem sobre seu dia a dia e escolham o melhor horário de oração. Tente mostrar, como podem priorizar esse exercício. Se quiser, pode pedir para preencherem ali ou ainda no dia da aula em casa. Aplique esta dinâmica no item 1, a frequência da oração.
    Obs.: Você pode reforçar o Projeto 100 dias de oração, falando sobre a importância de participar e ainda pode desenvolver um período de oração, com dias pelos números de estudantes da sua classe, para que cada um se responsabilize por um dia de oração. Peça que orem para que sua classe cresça em todos os aspectos do ensino cristão.

    Dia Hora
    Domingo
    Segunda
    Terça
    Quarta
    Quinta
    Sexta
    Sábado
  • Dinâmica: Para o item 2, “o conteúdo de oração”, faça a seguinte dinâmica:
    Materiais: Bexigas, papel e caneta ou lápis e um marcador permanente (caneta marcadora de cd e etc.).
    Execução: Distribua as bexigas para cada aluno ou aluna. Dobre o sulfite em quatro partes e dê uma parte para cada um. Peça que no papel escrevam seu nome e um pedido de oração. Depois de feito isto, diga para colocarem dentro da bexiga, encherem e escreverem seus nomes nas mesmas (com a caneta permanente) devem ainda, e pé e jogaram os balões para cima. Se preferir, peça que repassam uns para os outros de mão a mão. A ideia é que ninguém fique com sua bexiga. Quando tiverem trocados todas as bexigas, fale para estourarem e depois o dever de orar pela pessoa e pedido da bexiga. (O tempo deve ser de 5 a 10 minutos).
  • Lição: Temos de nos dedicar a orar uns pelos outros, como nos mostra o item 2, falando que a intercessão é um importante conteúdo de nossa oração. Além do mais, da forma como procuramos distribuir as bexigas, devemos nos preocupar mais com os outros, como nos propõe o item 3, modelo de oração, que fala sobre o “Pai nosso”.
    (Adaptado de: Pré-adolescentes – Lição 06: A Oração na Igreja (Dinâmica). Disponível em: http://ebdinterativa.com.br/pre-adolescentes-licao-06-a-oracao-na-igreja-dinamica/. Acesso: 10 de julho de 2017).
  • Vídeo: Escolha o melhor momento de sua aula para exibir o vídeo “ORAÇÃO” do reverendo Hernandes Dias Lopes. Mostre a sua classe como é importante tal disciplina. Acesse neste link: https://www.youtube.com/watch?v=vakN0z–Kj0&t=3s.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Aprenda a orar:
    “A oração exige um aprendizado contínuo. Tanto Jesus como Tiago tocaram nesse assunto. O Senhor declarou a Tiago e João: ‘Não sabeis o que pedis’ (Mt 20.22). E o irmão do Senhor chamou a atenção de seus leitores para o fato de a oração deles não ser respondida porque eles pediam mal, para esbanjar em seus prazeres”. (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.32)
  2. A oração persistente:
    “A Bíblia está repleta de exemplos de persistência na oração. Elias orou sete vezes no monte Carmelo (1Rs 18.42-44). Daniel orou por 21 dias acerca de uma única questão (Dn 10). Jesus orou três vezes no jardim do Getsêmani, por causa da prova que estava prestes a enfrentar (Mt 26.36-44). A Igreja Primitiva fez contínuas orações por Pedro, que estava agrilhoado na prisão (At 12.5)”. (Brandt, Robert L.; Bicket, Zenas J. O Espírito nos ajuda a orar. 1 ed. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.273)
  3. Ore disciplinadamente:
    “Porque a oração é de grande importância e porque o homem é naturalmente indisciplinado, é bom que haja algum horário fixo de oração, como acontece até hoje entre judeus e muçulmanos. Daniel se obrigava a orar de joelhos três vezes ao dia (Dn 6.10). O próprio Davi fazia o mesmo em intervalos regulares de, talvez, seis horas… (Sl 55.17)”. (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.29.)
  4. Deus diz “sim”:
    “Deus diz sim a muitas de nossas orações. É animador listar os sins de Deus nas orações contidas na história bíblica. Isaque orou por sua mulher estéril, e Rebeca concebeu (Gn 25.21). Israel clamou contra a dura servidão de Faraó, e Deus ouviu o seu gemido e o tirou de lá com poderosa mão (Êx 2.23-25). Moisés intercedeu pelo povo, e o fogo do Senhor, que já havia consumido extremidades do arraial, apagou (Nm 11.1-3)”. (Ibidem, p. 27)
  5. Deus diz “não”:
    “Mas Deus diz não também a não poucas orações, mesmo que elas sejam proferidas por pessoas de caráter e de fé. Moisés implorou ao Senhor permissão para passar o Jordão e ver a terra da promessa, e Deus lhe disse: ‘Basta! Não me fales mais nisto’ (Dt 3.23-29). Apesar de ter sido um homem de oração, Davi orou sentidamente pelo filho recém-nascido gravemente enfermo, e Deus levou a criança depois de uma semana de intensa oração e jejum (2 Sm 12.15-23).” (Ibidem, p. 28.)

Dicas da lição 2 – "Academia Espiritual"

Academia Espiritual

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Dicas

  • Exercício Espiritual: Você pode usar como exemplo de leitura devocional da palavra (item 1), a Leitura orante da Bíblia, que envolve fazer repetidas leituras com perguntas específicas: 1. O que o texto está dizendo? 2. Meditar no que Deus está me falando; 3. Orar o que o texto me faz dizer a Deus; 4. Qual o meu novo olhar? Contemplar a partir de sua palavra.
  • Vídeo: Exiba em classe o vídeo legendado do Pr. Jhon Piper “A bíblia não é chata”, sobre a grandeza da leitura bíblica, logo no item 1 (Leitura) Ou durante a respectiva pergunta (Questão 2). Segue o Link: https://www.youtube.com/watch?v=wshTAViyzh4
  • Dinâmica: Durante a Explicação ou questão relacionada (Questão 3) ao item Escolha três, no máximo 4 pessoas da classe, e pergunte a elas: “Compartilhe com a classe uma experiência de meditação devocional da palavra em que você ouviu claramente a orientação de Deus para uma situação específica de sua vida.” Após as respostas você poderá comentar com a classe a importância prática de se ouvir Deus através da meditação da palavra.
    Obs: Procure combinar com essas pessoas ao menos um dia antes, se possível, para que elas tenham tempo de pensar em suas respostas.
  • Sugestão: No Item 2 do “Exercitando na Vida”, Você pode sugerir aos alunos que façam o plano de leitura anual da bíblia de maneira devocional. Além te termos o plano de leitura anual em nossa lição durante todo o ano, sugerimos também o plano de leitura anual da SBB (Sociedade Bíblica do Brasil): Disponível para Download AQUI
    Fonte: http://www.sbb.org.br/conteudo-interativo/planos-de-leitura-da-biblia/
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Definindo o exercício:
    “A prática da leitura da Palavra de Deus é a arte de procurar o Senhor nas páginas das Sagradas Escrituras até achar, de enxergar toda a riqueza que está por trás da mera letra, de ouvir a voz de Deus, de relacionar texto com texto e de sugar o leite contido na Palavra revelada e escrita, tanto nas passagens mais claras como nas passagens aparentemente menos atraentes, mediante uma leitura responsável e o auxílio do Espírito Santo.” (César, Elben M. Lenz. Práticas devocionais: exercícios de sobrevivência e plenitude espiritual. 4 ed. Viçosa: Ultimato, 2005, p.13).
  2. Várias leituras:
    “Existem a leitura acadêmica (em busca do conhecimento para aumentar o cabedal da cultura); a leitura apologética (em busca de argumentos para defender um ponto de vista), a leitura homilética (em busca do sermão para pregar domingo); a leitura supertisiosa (em busca de ‘recadinhos’ da parte de Deus para resolver algum problema pessoal) e a leitura devocional (em busca do próprio Deus para saciar a sede interior). A leitura devocional é única e não pode ser comparada nem substituída pelas demais.” (Ibidem, p.15).
  3. Desafios à leitura:
    “Os desafios dessa Prática Devocional Diária chamada Leitura e Meditação na palavra de Deus são: conscientização, envolvimento, preparo e organização. Para levar a efeito o estudo da Palavra, deve-se considerar tal Prática Devocional como algo que esteja em primeiro lugar na escala de valores e prioridades da vida!” (Leonardo Jr., João; Freitas, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo virtual. São Paulo: GEVC, 2010, p. 64).
  4. Leitura transformadora:
    “Ler a Bíblia não é sempre a mesma coisa que ouvir a Palavra de Deus. Uma coisa nem sempre implica na outra. Ouvir a Deus exige numa postura, uma atitude diante de Sua Palavra. A Leitura Devocional é uma forma de nos colocarmos diante de Deus e sua Palavra como quem de fato deseja ouvir, meditar, orar e contemplar. É dessa postura que nasce, não apenas o prazer, pela Palavra de Deus, mas também a experiência transformadora do poder da graça divina.” (Barbosa, Ricardo. Janelas para vida: resgatando a espiritualidade do cotidiano. 2 ed. Curitiba: Encontro, p.64).
  5. Testemunho de leitura:
    “‘É absolutamente necessário, a fim de que a felicidade no Senhor possa continuar, que as Escrituras sejam lidas regularmente. Nós devemos especificamente, com regularidade, ler as Escrituras sequencialmente e não escolher um capítulo aqui e outro ali. Se fizermos assim, seremos sempre anões espirituais. Eu digo isso a vocês carinhosamente. Durante os primeiros quatro anos depois da minha conversão eu não fiz nenhum progresso porque eu negligenciei a Bíblia. Mas quando eu li regularmente através da Bíblia toda. Eu imediatamente progredi. Então minha paz e alegria continuaram mais e mais. Eu tenho feito isso há 47 anos. Eu li a Bíblia inteira aproximadamente 100 vezes e eu sempre acho revigorante. Assim minha paz e alegria têm aumentado mais e mais.’ (D. L. Moody)” (Pimentel, Vinícius Musselma. 10 planos de leitura bíblica e orante para 2017. Disponível em: http://voltemosaoevangelho.com/blog/2016/12/10-planos-de-leitura-biblica-e-orante-para-2017/. Acessado: 01 de junho de 2017).

Dicas da lição 1 – “Exercício da entrega”

Exercício da entrega

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Dicas

  • Vídeo: Exiba em classe, na introdução da lição, o vídeo, onde o pr. Alan Rocha, diretor do DEC, apresenta a nova série de lições para este trimestre. Se desejar, envie o mesmo nos grupos de WhatsApp, para que, vejam e comentem o que acharam e quais suas expectativas para os próximos meses. Acesse o vídeo aqui: https://www.youtube.com/watch?v=TX5RYW5NJHA
  • Dinâmica: Para iniciar a lição faça a seguinte dinâmica: arrume alguns halteres (pesos), fixando em cada um o nome das 14 disciplinas da série. Você pode arrumar, 7 e colocar duas disciplinas em cada lado. Se não, baixe a figura abaixo e cole o nomes das disciplinas (na figura 1, cole duas disciplinas. Na figura 2, somente uma).
    Em seguida, peça a seus alunos e alunas, que peguem cada, ou distribua cada haltere, conforme o número de presentes, para mostrar que, a série deste trimestre é sobre exercita-se espiritualmente, por isso é preciso a mobilização de todos.
  • Entrevista: Você pode convidar um profissional de educação física, ou alguém da igreja local, que faça exercícios físicos regularmente, para estar falando e respondendo questões da classe sobre a importância da atividade física. Essa dinâmica deve ser feita, ainda no inicio da lição. Fale sobre a importância de cuidar do corpo, fazendo contrapontos da importância de estar na academia espiritual (vida cristã), entregando a vida a Deus.
  • Tabela de entrega: Diante do conteúdo aprendido nesta lição 1, imprima uma tabela, para ajuda-los na prática da entrega. A tabela tem as 14 linhas correspondentes às lições.
    Legenda:
    Desafio da semana: Marque um ok, se tem praticado as dicas dadas na lição para cada semana.
    Projetos: Escreva projetos que você deseja executar (faculdade, emprego, ministério, questões familiares e etc.).
    Dificuldades: Escreva alguns impedimentos para cumprimento destas metas.
    Progressos: Anote cada conquista e cada mudança.
    Obs.:
    A ideia é refletir se temos colocado todas as coisas diante de Deus, em oração e confiança. Faça isso até o fim da série (não post nada) e no final junto à classe, compartilhe as dificuldades e avanços, agradecendo a Deus.
  • Desafio da semana: Mande para seus alunos e alunas pelo WhatsApp, redes sociais ou exiba em sala, o infográfico com o desafio da semana desta lição.

 

Comentários Adicionais

  1. Conceituando práticas devocionais:
    “(…) Práticas devem ser entendidas como ações regulares, hábitos ‘encarnados’, exercícios constantes; Devocional deve ser entendido como atitude piedosa, zelosa, reverente, sincera e fervorosa. O Dicionário Houaiss traz, a respeito da palavra devoção, uma expressão linda: ‘ação de se dedicar, voto com que alguém se dedica, se consagra’.” (Leonardo Jr., João; FREITAS, Eleilton William S. Caia na real: proposta de vida real para um tempo virtual. São Paulo: GEVC, 2010, p.47).
  2. Entrega no hebraico:
    “A palavra hebraica traduzida entrega é lit. ‘rolar’, como no caso de se ver livre de um fardo (cf. Js 5:9). Chega a ser empregada simplesmente como sinônimo de confiar algo a alguém (Pv 16:3), ou ‘confiar’ (…)”. (Kidner, Derek. Introdução e comentário aos livros do I e II dos Salmos – Salmos 1-72. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1980, p.171).
  3. Culto lógico:
    “Paulo fundamenta seu apelo por sacrifícios vivos e santos, afirmando que este é o nosso ‘culto racional’. Em outra tradução lemos: ‘… que é o vosso culto espiritual’. O apóstolo está na verdade dizendo: ‘culto lógico’. O que poderia ser mais lógico ou razoável do que oferecer todo o nosso ser a Deus como oferta de louvor, culto e adoração com os santos no altar?” (Sproul, R. C. Estudos bíblicos expositivos em Romanos. Tradução: Heloísa Cavallari e Marcio Santana. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.371).
  4. Entregar-se, mas não deixar de caminhar:
    “Somos chamados a entregar o nosso caminho ao Senhor, mas não a parar de caminhar. Sigamos caminhando e entreguemos nossa caminhada ao Senhor. Ele nos redime do passado. Ele nos ilumina o presente. Ele nos sinaliza o futuro.” (Azevedo, Israel. Academia da alma. São Paulo: Vox Litteris, 2013, p.25).
  5. Não entregar a Deus nossa vida, é ateísmo:
    “Ainda conservamos parte de nosso ‘complexo de Deus’, o mesmo complexo que provocou a nossa queda, com Adão. A ansiedade também produz certo tipo de ateísmo: o ateísmo funcional, praticado por quem acha que nada acontecerá, a menos que façamos alguma coisa; para esses, conquanto conservem uma linguagem cristã e louvem a Deus nos cultos, Deus está morto ou em coma. Como Deus não pode fazer nada, nós temos de fazer… e rápido! [Fujamos disso!]”. (Ibidem, p.14).