Dicas da lição 13 – “Desejo insaciável pela oração”

Desejo insaciável pela oração

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Dicas

Vídeo: No estudo do item 2: a perseverança na oração, mostre o vídeo intitulado “biografia do avivamento – jovens moravianos”: https://www.youtube.com/watch?v=MdGGgb9ScPs Este vídeo conta resumidamente a história dos moravianos e da campanha de oração iniciada por eles que durou literalmente por um período de 100 anos. Em seguida, reforce a necessidade de sermos perseverantes em nossas orações.
Dinâmica: 1 cadeado pequeno e chaves, 1 caixinha que pegue cadeado, objetos pequenos de valor (relógio, aliança, moedas, etc.).
Coloque os objetos na caixa. Na chave que abre o cadeado da caixa, ponha uma etiqueta com a palavra ORAÇÃO. Ao estudar o item 1 da aplicação: oração é prioridade, mostre aos alunos a caixinha com o cadeado e diga-lhes que só se pode ter acesso aos objetos valiosos ali guardados se a chave certa for utilizada. Tente abrir a caixa com outras chaves. Relacione a isso o fato de que muitas pessoas buscam avivamento utilizando as chaves erradas, priorizando o que não deve (filmes, novelas, trabalho, internet). Agora, mostre a chave correta, a que está colada com a etiqueta contendo a palavra ORAÇÃO. Com ela abra o cadeado e argumente para a classe que a oração deve ser prioridade na busca do avivamento. Retire os objetos da caixa e enfatize que as bênçãos de Deus estarão mais facilmente ao nosso alcance quando focarmos na prática da oração.
Oração: Após ler o desafio da semana, reúna a classe para um breve momento de oração, a qual terá como foco o clamor por avivamento.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Aos sedentos
      “O derramamento do Espírito é para os sedentos. O Senhor dará o Espírito àqueles que lho pedirem. Se sua alma está com sede de Deus, como a corça anseia pelas correntes das águas (Sl 42.1), e se seu coração está suspirando pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã (Sl 130.6), os céus se fenderão sobre a sua cabeça e o Espírito Santo será derramado copiosamente sobre sua vida”. (LOPES, Hernandes Dias. Derramamento do Espírito: essa promessa é para você, para hoje! 3 ed. Venda Nova: Editora Betânia, 1996, p. 53).
    2. Persista
      “A maior parte dos cristãos admite que nunca orou pelo avivamento. Dos que oram por esse avivamento, apenas alguns o fazem com regularidade. Dentre os que oram com regularidade, apenas uns poucos oram com desesperada necessidade. E infelizmente, nesse pequeno grupo, alguns estão ficando cansados de pedi-lo, e abandonam a tarefa divinamente designada enquanto a mão de Deus ainda está preparando a bênção”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).
    3. A mobilização pela oração
      “Uma poderosa aliança a favor da oração é necessária. Reuniões de oração pelo avivamento deveriam acontecer em escritórios, lares, fábricas e escolas por toda a nação. Todos os interesses sectários devem ser abandonados em prol da grande causa do avivamento. Homens e mulheres de várias denominações e experiências de vida, tem toda a terra, devem concordar neste ponto: eles não podem, e não irão, viver sem o avivamento”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).
    4. A oração é um deleite
      “A oração, que pode ter parecido algo árduo antes do avivamento, tornar-se-á puro deleite. A ‘doce hora da oração’, em lugar de consistir em doces palavras de uma canção, será a preciosa realidade. Em lugar de inventar uma série de desculpas para não orar, o avivamento não encontra outra atividade tão prazerosa e benéfica. Quando o tempo reservado para orar termina, em vez de alívio haverá tristeza por ter passado tão rápido”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).
    5. Ore, sem esmorecer
      “Os discípulos não aguardaram a promessa do Espírito Santo passivos, mas em oração. […] Essa oração no cenáculo teve três características: primeiro, ela foi abrangente – todos estavam comprometidos com a busca do Espírito Santo; segundo, ela foi perseverante – todos permaneceram em oração, sem esmorecer; terceiro, ela foi unânime, ou seja, todos tinham um só objetivo, uma só motivação, a busca do Espírito Santo”. (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas de Hernandes Dias Lopes. São Paulo: Hagnos, 2007, p. 56).

Dicas da lição 12 – “A história de um guerreiro”

A história de um guerreiro

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Dicas

Divisão em grupos: Se possível, divida a classe em 4 grupos. Cada um deles abordará um dos itens da lição. O professor, nessa aula, irá apenas orientá-los e direcionar o assunto para que não saia do foco. O primeiro grupo comentará o item 1: o preparo do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o que é necessário para se forjar um líder?”. O segundo grupo comentará o item 2: a liderança do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “Que características não podem faltar em um líder?”. O terceiro grupo comentará o item 3: os tropeços do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o líder é propenso a falhar?”. O quarto grupo comentará o item 4: o Senhor do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o líder é totalmente independente?”.
Direcionamento das perguntas: Para responder as perguntas, escolha previamente uma pessoa de cada grupo (esses grupos foram separados na dica anterior). A pergunta 01 ficará com a pessoa escolhida do primeiro grupo, a pergunta 02 ficará com a pessoa escolhida do segundo grupo, e assim por diante.
Oração: Após a leitura do desafio da semana, peça para todos os alunos darem as mãos uns aos outros e fazerem uma corrente de oração com intercessão em favor de toda liderança da igreja de Cristo.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Um guerreiro experimentado
      “Quando o exército de Israel precisava de um líder, Josué foi comissionado para ser o general (cf. Êx 17.8,9). Quando Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés no monte Sinai, Josué era o seu acompanhante (cf. Êx 24.13; 32.17). Ainda jovem, foi encarregado do Tabernáculo quando a idolatria do povo fez com que Moisés o removesse do acampamento (Êx 33.11)”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 24).
    2. Um homem corajoso
      “No começo do seu ministério, Deus disse a Josué em quatro ocasiões: ‘Sê […] corajoso’ (Js 1:6, 7, 9, 18). É preciso ter coragem para ser um líder bem-sucedido e manter-se firme naquilo que se crê. Também é preciso ter coragem para fazer aquilo que Deus quer de nós. Precisamos imitar Martinho Lutero, quando disse: ‘Aqui estou. Não há outra coisa que possa fazer’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 85).
    3. Um líder de visão
      “Quando foi derrotado em Ai, Josué admitiu sua derrota, buscou o Senhor e, depois, voltou para lá e venceu a batalha. (…) O líder bem-sucedido não é aquele que está sempre certo, pois ninguém é perfeito. Os líderes de sucesso são pessoas que tomam as melhores decisões possíveis e que não desistem quando erram”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).
    4. Um servo fiel
      “Josué começou sua carreira como ‘servo de Moisés’ (1.1). Concluiu sua obra na posição de ‘servo do Senhor’ (29). A fidelidade caracterizou toda sua vida. Algumas consequências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 80).
    5. Todos o respeitam
      “Os verdadeiros líderes não exigem respeito, eles o conquistam. Ao ler Josué 1:10-18 e ver como os soldados reagiam às ordens de Josué, é impossível não concluir que ele conquistara seu respeito e lealdade. Estava servindo ao Senhor e a seu povo, e os israelitas o seguiram porque sabiam que podiam confiar nele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).

Dicas da lição 11 – “A renovação da aliança”

A renovação da aliança

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Dicas

Dinâmica: Caixa pequena e imagens em papel sulfite.
Desenhe (caso tenho dificuldade para desenhar, imprima as imagens da internet) em papel sulfite imagens de objetos como aliança, pneu, chave, chupeta, para representar uma realização. Exemplo: aliança representa casamento, pneu representa automóvel, chave representa casa e chupeta representa um bebê. Ponha essas folhas de papel com as imagens numa caixa pequena e, ao estudar o item 1: A história é recordada, tire-as da caixa, uma por vez. Ao mostrar a imagem, pergunte aos alunos se a mesma tem a ver com algum feito de Deus na vida deles e peça para, ao menos um deles contar a sua experiência. Faça isso com as demais imagens e reforce a ideia de que os feitos de Deus jamais devem ficar no esquecimento.
Vídeo: Após estudar o item 2: O desafio é lançado, mostre o vídeo denominado “fazendo as escolhas certas”: https://www.youtube.com/watch?v=7prspxaVPKk
Imagem: Ao abordar o item 3: A aliança é renovada, mostre à classe a imagem de um casamento. Ela pode ser projetada em Datashow ou impressa em papel. Comente com a classe sobre a importância de levarmos a sério o nosso comprometimento com Deus, comparando-o à seriedade e durabilidade do casamento.
Como sugestão de imagem, você pode acessar o link: https://goo.gl/RPPxS6
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Retrospectiva de Josué
      “O livro de Josué não é uma biografia desse líder de Israel no sentido mais estrito do termo, mas, sem dúvida, revela muito sobre esse homem piedoso. Assim como o restante das Escrituras do Antigo Testamento, esse livro foi escrito tanto para nos advertir (1 Co 10:11) quanto para nos encorajar(Rm 15:4). Assim, devemos fazer uma pausa para uma retrospectiva da vida e do ministério de Josué e aprender dele lições que nos ajudem a conhecer e a servir ao Senhor.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p.84).
    2. Temer a Deus!
      “O temor do Senhor é a essência da atitude religiosa que se espera do crente no AT. O termo ocorre com frequência em Deuteronômio (4.10; 6.2, 13, 24). O temor do Senhor é a atitude de respeito e de reverência filial cabível ao filho de Deus diante do Seu Criador e Redentor. Esse temor é desejado e aprovado por Deus (Dt 4.10).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.319).
    3. Escolham seu culto!
      “(…) a escolha entre servir ao Senhor e servir a todas as outras divindades era real, e essa era a preocupação principal de Josué. Se servir ao Senhor não parece bem a vocês (lit. ‘é mau aos olhos de vocês’), então o caminho estava aberto para aquela outra escolha que na realidade não é escolha, embora as possibilidades sejam muitas e pareça haver ali uma escolha. Deuses regionais e locais, ou deuses ancestrais, os israelitas podiam escolher para a plena satisfação do seu coração. O próprio Josué, porém, que saibam que quanto a mim e a minha casa, nós serviremos ao Senhor.” (Ibidem, p.320).
    4. Coração dobre
      24:16-28 O povo prometeu servir a Jeová, mas Josué disse: ‘Não podereis servir ao SENHOR’ (v.19), ou seja, os israelitas não podiam servir a Jeová e adorar ídolos ao mesmo tempo. Sem dúvida, Josué percebera que estavam envolvidos em idolatria, pois possuíam deuses estranhos em suas tendas (v.23).” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução de Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.173).
    5. Serviremos sim, ao Senhor!
      “O povo responde com um Não direto e incisivo. Os israelitas negam a acusação de Josué e escolhe, por livre vontade, permanecer fiéis ao SENHOR Deus. Para o cristão, Israel representa aqueles que confessam sua fé (Mt 10.32; Lc 12.8; Rm 10.9). Esse é o primeiro passo do cristianismo, por mais que esteja por se testar a verdadeira força dessa fé.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.272).

Dicas da lição 10 – “Tempo de descanso”

Tempo de descanso

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Dicas

Dinâmica: Faça a dinâmica “Falando sem falar”, no item 1, “A discórdia no descanso”.
Objetivos: Mostrar a necessidade de apurar os fatos sobre alguma informação que possa trazer qualquer tipo de impacto social antes de formarmos nossa própria opinião.
Tempo: 10minutos.
Preparação prévia: Ter uma história ou uma frase em mãos; simples, curta, porém rica em detalhes. Mais abaixo daremos alguns modelos de histórias ou frases.
Desenvolvimento:
• Escolha, aleatoriamente, entre 5 (cinco) a 8 (oito) participantes da aula.
• Peça para o(a) secretário(a) da escola bíblica os conduzirem para fora do ambiente da aula de modo que eles não ouçam, de forma alguma, o que está sendo falado por você dentro da sala de aula ou da igreja. O(a) secretário(a) deve deixá-los nesse lugar escolhido e voltar imediatamente ao ambiente da aula aguardando a próxima instrução do professor.
• Com esses participantes escolhidos já fora do alcance da sua voz, chame outro voluntário, dentre os que ficaram no ambiente da aula, e conte a sua história (escolhida previamente) para ele de modo que todos os demais alunos a ouça também.
• Terminada a narração da sua história, oriente esse voluntário a contá-la ao primeiro, daqueles que saíram, porém, sem emitir um som pela boca, apenas por meio de gestos (mímica).
• Peça para o(a) secretário(a) ir ao local onde estão os voluntários longe do alcance da sua voz e diga para eles ficarem em fila na porta de entrada do local onde está sendo ministrada a aula, mas de modo que eles não vejam o que está acontecendo dentro da sala.
• Um a um deve ser conduzido para dentro do local da aula ao comando do(a) secretário(a) sempre que a história chegar ao fim por cada um dos participantes. O primeiro participante, aquele que ouviu a história, deve contá-la ao primeiro que entrar na sala e esse que “viu” a narração da história deverá contá-la ao próximo participante, igualmente sem emitir som pela boca, somente através de gestos. E assim sucessivamente.
O último participante, após “ver” a narração da história, deverá contá-la a todos, em alto em bom som, segundo o seu entendimento.
Conclusão: É de se esperar que a história contada pelo último participante não terá nenhuma semelhança com a história contada por você inicialmente. Diante dessa constatação, comente que essa dinâmica provocou risos, mas que um ato mal interpretado em Canaã provocou uma grave crise quase levando a uma guerra entre as tribos de Israel (Jos. 22: 10-12). Comente que temos a responsabilidade de sermos prudente nos nossos atos e palavras a fim de evitarmos desgastes desnecessários nos nossos relacionamentos (I Cor. 8: 9-13). Também comente que aquilo que vemos ou ouvimos, embora tenha fortes indícios de ser a expressão da verdade, podemos estar enganados e, assim, estaremos disseminando boatos (Ex. 23: 1, 2; Prov. 6: 16-19).
Modelos de história:
• “Após rodear a cidade sete vezes, Josué mandou tocar as trombetas, todos gritaram e os muros caíram.”
• “Pedro cortou a orelha do soldado. Jesus lhe disse: ‘Quem com ferro fere, com ferro será ferido.’”
“O pastor (diga o nome do seu pastor) não sabe tocar violão, mas ele gosta de pregar a palavra de Deus.”
Testemunho: Durante a exposição do assunto do item 2, “A memória no descanso”, pergunte se alguém na classe se lembra de um livramento que Deus lhe deu há, pelo menos, 10 (dez) anos (vá reduzindo esse tempo caso perceba que ninguém se manifesta). Havendo alguém, escolha um deles e lhe dê 2 (dois) minutos para ele contar à classe seu testemunho de livramento. Findo o testemunho, explique à classe como aquelas palavras são significativas, especialmente nesse dia de sábado (considerando que a aula esteja acontecendo no sábado, é claro!). Comente que o sábado é um dia de descanso e, também, o dia especial para glorificarmos a Deus através de testemunhos expressados na comunidade dos crentes.
Imagem: Durante a exposição do assunto do item 4, “A ameaça no descanso”, mostre a imagem que ilustra o “jugo desigual”. Acesse o link: https://goo.gl/NZHgM1: baixe a imagem e a projete na tela do Datashow (caso haja esse recurso na sala) ou imprima-o e distribua cópias aos alunos. Peça-os para abrirem a lição na página 73 e diga-lhes que o que o que Josué está tentando evitar com sua advertência é, exatamente, o que eles estão vendo na imagem. Instigue a classe perguntando se alguém sabe o que é e o que significa a imagem.
CUIDADO! Ao falar sobre esse assunto, não caia na armadilha de censurar apenas namoros ou casamentos entre pessoas que seguem princípios religiosos diferentes. Seja habilidoso ao afirmar que a lição apresenta as consequências aos que se relacionam com pessoas que, claramente, o influencia a desobedecer a Deus.
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Comentários Adicionais

    1. Um altar em tempos de paz
      “Eles [os gaditas e a meia tribo de Manassés] então explicaram que levantaram aquele altar como um monumento. […] A intenção daquelas tribos era enfatizar que os povos de ambos os lados do Jordão adoravam um único Deus. Todos os povos saberiam então da unidade religiosa das tribos do leste e do oeste”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 74).
    2. Quem deu paz a Israel?
      “Desde o dia em que Israel deixou o Egito, o Senhor lutou por seu povo e os livrou de seus inimigos. Afogou o exército egípcio no mar e derrotou os amalequitas que atacaram os israelitas logo depois que saíram do Egito (Êx 17). O Senhor derrotou todos os inimigos de Israel, enquanto a nação marchava em direção a Canaã e deu a seu povo a vitória sobre as nações da Terra Prometida” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 78).
    3. Relacionamento impróprio
      “O mais importante era que Israel permanecesse um povo separado e que não fosse infectado pela perversidade das nações gentias a seu redor (Js 23:7, 8; ver Êx 34:10-17; Dt 7:2-4). Josué advertiu os de que sua desobediência seria gradual. Primeiro, se relacionariam amigavelmente com essas nações; depois, começariam a discutir suas práticas religiosas e, logo, Israel estaria adorando falsos deuses do inimigo derrotado!”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 79).
    4. É preciso advertir
      “Moisés havia advertido Israel contra fazer concessões às nações perversas na terra (Êx 23:20-33; 34:10-17; Dt 7:12-26), e Josué reformou essa advertência (Js 23:13). Se Israel começasse a se misturar com essas nações, aconteceriam duas coisas: (1) Deus removeria sua bênção e Israel seria derrotado; e (2) essas nações causariam sofrimento e ruína a Israel”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 79).
    5. Em quem se deve confiar?
      “Aquelas nações gentias eram inimigas de Israel, e o mesmo Deus que derrotou os inimigos no passado poderia ajudar seu povo a derrota-los no futuro. Deus jamais havia falhado com seu povo. […] Ao ler a Bíblia e ver o que Deus fez no passado pelos que creram nele, somos encorajados a crer nele no presente e a encarar nossos inimigos com coragem e confiança”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 78).

Dicas da lição 9 – “A guerra não acabou”

A guerra não acabou

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Dicas

Dinâmica: Bombom e caixa de presente. 
Coloque o bombom no fundo da caixa de presente com um bilhete em cima contendo a seguinte frase: COMA ESTE CHOCOLATE. Se necessário, cole o bombom no fundo da caixa ou preencha a caixa com jornal de modo que não percebam o que tem dentro. 
Aplique a dinâmica já no item 1: Orientação desafiadora. Convide alguns alunos a frente ou dependendo do tamanho da turma, brinque com todos juntos. A dinâmica é como a brincadeira da “batata quente”, sendo assim inicie uma música e comece a passar caixa de mão em mão, quando a música parar a pessoa que estiver com a caixa poderá escolher abrir e cumprir o desafio que está lá dentro (não diga qual é o desafio), ou poderá passar sua vez e deixar que outro cumpra esse desafio. Mas, é importante frisar que quem aceitar abrir a caixa, terá que cumprir o desafio sem reclamar ou desistir.
*No final, explique que Israel enfrentou um desafio bem maior que envolvia a fé que tinham em Deus. Cumprir o desafio não seria fácil, mas em todo momento Deus lutaria por eles.
Reflexão: No item 3: Insatisfação exagerada, reflita com os alunos que assim como as tribos dos efraimitas e a meia tribo de Manassés, as vezes podemos entrar em um ciclo de insatisfação e reclamações no qual só enxergamos o lado negativo, e esquecemos de tudo o que Deus já fez por nós. Faça um momento de gratidão levando os alunos a recordar e agradecer a Deus pelas bênçãos concedidas.
Vídeo: No final da lição passe o vídeo “A história da Honda” onde mostra como a persistência de um homem em não desistir em meio aos desafios, criou uma das maiores empresas automobilísticas do mundo: https://www.youtube.com/watch?v=B-4oMKI-g9k e faça uma conexão com a importância da perseverança diante dos desafios espirituais.
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Comentários Adicionais

    1. Métodos de distribuição
      “Embora todo o Israel tenha lutado em conjunto para se estabelecer na terra prometida, as várias tribos tomaram posse de seus respectivos territórios, mediante uso de métodos, em diferentes momentos e com diferentes graus de sucesso.” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.384).
    2. Terra com fontes de águas
      “O Neguebe é conhecido pela sua relativa escassez de água. Ela deseja fontes de água (hebr. gullot). O significado da palavra não é totalmente certo. Alguns sugerem a ideia de ‘tanque’, ‘reservatório de água’. O pedido de Acsa é atendido, pois seu pai lhe dá as fontes superiores e inferiores.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.224).
    3. Posse efetiva
      “A expressão hebraica por trás de seres remissos é ‘ser relaxado’. Deus havia lhes dado a terra, mas eles haviam fracassado em penetrá-la e possuí-la pela fé ([Js 13.3; c.f. 1.7-9, 11). Para encorajá-los a obedecer com fé, Josué enviou 21 homens, três escolhidos por cada tribo, para fazerem levantamento da terra restante (…).” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.391).
    4. Sobre as cidades de refúgio
      “(…) Deus designará um lugar para que o homicida não-intencional fuja em busca de segurança. Números 35.9-15 define seis lugares como cidade de refúgio, três a leste do Jordão e três a oeste. Os versículos (…) passam a expressar que a cidade deve assegurar proteção para a pessoa se afaste da cidade, poderá ser morta pelo vingador de sangue. Deuteronômio 4.41-43 descreve as três cidades de refúgio a leste do Jordão, as quais Moisés designou naquela área.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.247).
    5. Sobre as distribuições de terras
      “[21.43-45]. Este texto enfatiza o cumprimento das promessas divinas e a condição de vitória completa. As promessas divinas aos patriarcas, a saber, que a terra pertenceria a seus descendentes, apareceram em todo o livro de Josué. Ele também prometera descanso de seus inimigos (Dt 12.9-10; Js 1.13, 15; 23.1). Três vezes dá-se ênfase nas concretização das promessas de Deus.” (Ibidem, p.252).

Dicas da lição 8 – “Tomando posse da terra”

Tomando posse da terra

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Dicas

Dinâmica: Papelão ou cartolina, tesoura e cola para papel.
O nome dessa dinâmica é “a peça que faltava” e deve ser realizada assim: Divida a classe em dois ou mais grupos e distribua um quebra-cabeça para cada um deles, porém, tire uma peça de cada quebra-cabeça. Ao solicitar que os grupos montem a figura, eles perceberão que está faltando uma das peças e falarão isso ao professor que logo a entregará aos mesmos.  Esta dinâmica deve ser usada no item 1: Deus luta pelo seu povo, exemplificando que, por mais que nos esforcemos em nossas lutas e batalhas, somente Deus nos garante a vitória, providenciando tudo aquilo que nos vier a faltar.
Obs: O quebra-cabeça pode ser feito pelo professor. Basta escolher uma figura grande, colar um papelão atrás e recortar em pedaços médios ou grandes. Se possível, escolha uma figura concernente com o assunto da lição. Pode ser uma muralha, um soldado, uma carruagem, etc.
Experiência pessoal: Para o item 2: o extermínio dos cananeus, abra um debate na classe com as seguintes questões: “Você já imaginou Deus como um ser mal? O que lhe fez mudar de ideia e enxergar a bondade dele?”
Deixe que os alunos relatem as suas experiências e, em seguida, relacione-as à situação de extermínio dos cananeus, mostrando que Deus é sábio e justo em suas decisões, ainda que, às vezes, não as entendamos.
Desafio da gratidão: Folha de papel sulfite a4 e caneta esferográfica.
Peça para cada aluno descrever em um pedaço de papel uma vitória pessoal concedida por Deus, que tenha sido marcante. Em seguida, sugira a troca dos papéis entre os alunos, desafiando-os a agradecer a Deus em oração durante a semana pela conquista descrita no pedaço de papel que recebeu. Desse modo, todos agradecerão pelas conquistas pessoais uns dos outros.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A prática de guerra de destruir completamente os inimigos
      “Pouquíssimas dentre as inúmeras questões suscitadas pelo livro de Josué criam mais dificuldade do que a indagação de como um Deus amoroso poderia ordenar o extermínio total de nações que habitavam a terra prometida. Não existe uma solução fácil ou simples para esse problema. No entanto, é de ajuda colocar as ações de Israel em seu contexto tanto da Bíblia quanto do antigo Oriente Próximo […]. Em Mari, no século XVIII a.C., um comandante militar também proclama um “interdito” nos despojos de guerra. Essas ideias paralelas de (1) guerra total contra seres vivos e contra todos os bens e (2) seu entendimento à luz de dedicação à divindade nacional são conhecidas na Moabe do século IX (onde se emprega a mesma raiz hebraica, hrm), na Assíria daquela época e no Egito do século XII. (…) Mesa, rei de Moabe, registra como tomou de Israel a cidade de Nebo, matou todos que havia nela e “dedicou” a cidade a seu deus, Astar-Camos”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).
    2. A descrição de que “nenhum sobreviveu” nem sempre é literal
      “O uso da hipérbole na descrição da destruição total (‘sem deixar sobrevivente algum’) é comum em relatos de conquista. O texto em si demonstra que se trata de uma figura de linguagem, visto que mais adiante, em Josué 15.13-16, há uma menção aos habitantes de Hebrom e Debir. Esse tipo de hipérbole aparece na Inscrição de Merenptá, numa referência a Israel, declarando que não havia restado nenhum descendente de Israel; na Inscrição de Mesha Israel é descrito como completamente destruído para sempre. Afirmações retóricas como essas são sinais de vitória militar e podem ser encontradas em relatos hititas, egípcios e assírios de campanhas militares. O uso da hipérbole não quer dizer que a narrativa seja imprecisa, enganosa ou falsa, pois qualquer leitor poderia reconhecer esse estilo retórico, bastante utilizado para informar os resultados das batalhas”. (Walton, John H. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. John H. Walton, Victor H. Matthews, Mark W. Chavalas. Tradução de Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Editora Atos, 2003, p.234).
    3. As guerras na antiguidade eram dedicadas as divindades dos povos
      “Dessa forma o tipo de guerra atribuída a Israel em Josué não se origina numa teologia de ‘guerra santa’ peculiar à teologia do Antigo Testamento. Pelo contrário, é uma ideologia política que Israel partilhava com outras nações. Todas as guerras travadas por um país eram ‘guerras santas’, dedicadas à glorificação da divindade nacional e à ampliação do reinado da divindade. Se existe um aspecto distintivo da atitude de Israel frente à guerra, ela é que Deus não aprovava todas as guerras. Esses exemplos, tais como a batalha de Ai (Js 7), ilustram a teologia distintiva de Israel quanto à guerra”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).
    4. Deus julgaria os cananeus de acordo com Gênesis 15:16
      “Deus os desapossará [os cananeus] em favor de seus eleitos em plena concordância com seu governo moral do mundo. Aliás, Deus só desapossará as nações quando elas vierem a ser totalmente saturadas com a iniquidade (Lv 18.24-28; 20.23). Da mesma forma ele não envia o dilúvio enquanto a terra não estiver saturada de corrupção (Gn 6.5, 12), e não destruirá Sodoma e Gomorra enquanto não perceber que na cidade não resta sequer um quórum de justos. A conquista e estabelecimento de Israel em Canaã têm por base a equidade absoluta de Deus, não a agressão franca. Mais tarde, quando as iniquidades de Israel chegarem à plenitude, Deus expulsará da terra inclusive sua nação eleita (Dt 28.36, 37; 2Rs 24.14; 25.7). Os textos ugaríticos ([…] de 1400 a.C.), descobertos na costa Síria em 1929, documentam as iniquidades dos amoritas [ou cananeus]. Os deuses que adoravam se degradaram em violentas atrocidades e em promiscuidade sexual”. (Bruce K. Waltke. Gênesis: Comentário do Antigo Testamento. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 297).
    5. Os cananeus tiveram centenas de anos para se arrepender
      “[…] o povo da terra [de Canaã] havia recebido diversas oportunidades de arrepender-se e de voltar-se para o Senhor, como fizeram Raabe e sua família. Deus suportou com paciência a perversidade do povo de Canaã desde os tempos de Abraão (Gn 15:16) até os dias de Moisés, um período de mais de quatrocentos anos (ver 2 Pe 3:9). Do êxodo até a travessia do Jordão, passaram-se mais quarenta anos na história de Israel, e os cananeus sabiam o que estava acontecendo (ver Js 2:8-13)! Todas as maravilhas que Deus operou e todas as vitórias que Deus deu a seu povo serviram de testemunho para o povo da terra de Canaã, mas eles preferiram continuar com sua vida de pecado e rejeitar a misericórdia de Deus. Não pense em momento algum que os cananeus eram uma gente desamparada e ignorante, sem qualquer conhecimento do Deus verdadeiro. Estavam pecando de modo consciente e deliberado”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução por Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 43-44).

Dicas da lição 7 – “Alianças Perigosas”

Alianças Perigosas

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Dicas

Dinâmica: Papel sulfite A4 e caneta esferográfica
Depois de ler o primeiro parágrafo do tópico I: Fatos para recordar, peça que cada estudante da classe liste, numa folha de papel, seus planos de vida para o ano de 2018. Em seguida, instigue-os a pensar e escrever uma estratégia de modo a pôr esses planos sob a orientação de Deus. A estratégia pode ser uma campanha de oração, um período de jejum, etc. O importante é que se detalhe como a estratégia será executada. Após fazerem isso, lembre-os a não se desfazerem do papel, que será utilizado em outra dica adiante.
Experiência pessoal: Após estudar o item 3: o resultado da aliança, estimule a, pelo menos, dois alunos a se voluntariar a contar uma experiência pessoal em que tomaram decisões precipitadas por não consultarem a Deus, e as consequências provenientes desse erro. Em seguida, faça uma reflexão com a classe sobre como é importante se esperar a resposta divina antes de qualquer decisão.
Momento de oração: De posse da folha de papel utilizada na dica 01, estimule cada estudante, num momento de oração, a pôr nas mãos de Deus cada projeto de vida listado anteriormente.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Habitações históricas
      “Para entender Josué 9, é preciso voltar um pouco atrás, aos livros de Deuteronômio e Êxodo, e relembrar as orientações que Moisés tinha dado a Israel com relação aos povos que moravam naquela terra. Deus deu a terra, mas ela estava ocupada, e os povos que habitavam aquela região viviam a séculos. Eram civilizações inteiras, com cidades fortificadas e exércitos. Pode-se dizer que se tratava de pequenos reinos de culturas distintas que brigavam entre si. Não era uma terra virgem, na qual os israelitas poderiam chegar, desmantar e instalar fazendas. Havia uma guerra de conquista a ser feita.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.174).
    2. Aparência de piedade e fragilidade
      “Essa foi a mentira contada pelos gibeonitas. Eles eram heveus, não queriam morrer e sabiam que perderiam se fossem para batalha. Então, usaram esse estratagema, que, aliás, era muito bem pensado, pois incluía elogiar a Deus e enaltecer seu poder, além do oferecimento para servir o povo israelita. Como diz Eclesiates: ‘porque melhor é o cão vivo do que o leão morto’ (Ec 9.4). Enfim, aquele pedido mexeu com o coração do povo de Israel.” (Ibidem, p.180).
    3. O erro de não consultar a Deus
      “(…) o autor esclarece que Josué e os israelitas falharam por não consultar a Deus. Com essa omissão, eles inquestionavelmente colocaram em perigo a santidade de Israel, pois deixaram viver um segmento da população de Canaã. Entretanto, é possível apresentar o outro lado da história. Os gibeonitas, mediante seu embuste, causaram tal situação. O juramento que lhes fora feito não poderia ser desfeito, mas a anomalia resultante tinha de ser claramente marcada como outro lembrete indelével do que havia ocorrido (…). Assim, a necessidade de separação absoluta entre Israel e seus vizinhos idólatras deveria ser reconhecida e trazida à memória em todo o tratamento que os gibeonitas recebessem.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.159).
    4. O sol e a lua pararam!
      “A linguagem que Josué usa a falar ao sol e à lua é a da observação comum, empregada ainda hoje na era científica. É provável que Josué e seus contemporâneos pensassem que o sol se movia em torno da terra. Mas se hoje a referência ao levantar-se e pôr-se do sol não deve ser forçada a construir ‘uma visão do universo’, muito menos a linguagem de Josué.” (Ibidem, pp. 167-168).
    5. O sol e a lua pararam 2!
      “Talvez o mistério continue porque não se conhece o suficiente das práticas astrológicas do segundo milênio a.C. Certamente o emprego de um agourou a manifestação de um poder divino superior ao agouro podem explicar parte do texto. Pode ser que manter o sol e a lua na mesma posição serviu para alcançar esse feito. À semelhança de grandes pedras, esse milagre demonstrou a participação especial de Deus na derrota dos inimigos de Israel.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.175).

Dicas da lição 6 – “O perigo do Sucesso”

O perigo do Sucesso

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Dicas

Vídeo: Durante o item 01: “O sucesso pode nos fazer sentir invencíveis”, reproduza o vídeo do link abaixo, onde o Pr. Ricardo Agreste enfatiza que os cristãos são instrumentos de Deus, para mostrar a importância de reconhecer que é Deus quem nos faz ter sucesso e não nossa própria habilidade. https://www.youtube.com/watch?v=-IkyunyHDhw
Dinâmica: Material: 1 bexiga.
Antes da aplicação, ainda na pergunta 4, encha a bexiga de ar, mas não a amarre e diga que após a vitória em Jericó, Josué e o povo estavam cheios (com Sucesso). Então, esvazie a bexiga e explique que, em razão de Josué e o povo não consultarem ao Senhor em oração, após a derrota em Ai ficaram vazios (em Fracasso). Você pode encher e esvaziar a bexiga para fazer alguns contrates com base na lição e no dia-a-dia, exemplificando o que acontece quando a oração é levada a sério.
Desafio: Para finalizar a aula, após ler o “Desafio da Semana”, conduza todos a refletirem em seus erros – se houver algum erro pessoal que possa prejudicar alguém, ou até mesmo o desenvolvimento de algum projeto na igreja. Sem constrangimentos, peça que todos se ajoelhem e, em oração, tenham um momento de confissão de pecados a Deus e de busca pela direção dele para as próximas decisões de cada um.
Material de apoio: Use os comentários adicionais para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Conhecendo melhor a cidade de Ai
      “Ai é uma cidade bíblica que situava-se na terra de Canaã. Cidade real dos cananeus, a segunda cidade tomada durante a invasão israelita. Ai situava-se ‘perto de Bete-Áven, ao oriente de Betel’, tendo um vale ao Norte (Js. 7.2 ; 8. 11-12). Pelo visto, Micmás encontrava-se ao Sul. O livro de Gênesis diz que o segundo lugar de Canaã onde Abraão edificou um altar a Deus na Terra Prometida teria sido entre Ai e Betel. Ali construiu um altar e revisitou o lugar depois da sua peregrinação no Egito (Gn.12. 8; 13 .3).” (Ai [Bíblia]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ai_(B%C3%ADblia). Acesso: 11/12/2017.).
    2. As atitudes de Josué ao se prostrar diante de Deus
      “O abatimento de Josué é tão grande que ele se vale das costumeiras expressões de tristeza, rasgar as vestes, cobriu sua cabeça de terra. A vívida descrição do narrador potencializa a pungência da cena, ampliando assim a imagem da gravidade da ofensa que acarretou essa derrota assombrosa.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, p.127).
    3. Esboça da derrota
      “A derrota tem três partes: o pecado de Acã, a ira de Deus e o juízo contra Israel. A isso se segue a identificação da causa e a solução na morte do responsável. O capítulo demonstra [Js 7] o problema do pecado na omissão de Israel. Vem após o relato de Jericó pois o pecado aconteceu no contexto da captura daquela cidade. Ocupa um espaço tão grande porque é a primeira vez que Israel quebra sua pureza como nação santa, antes que Deus imponha o mais severo juízo e castigo. Também serve de advertência contra ceder a tentações futuras.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.128).
    4. Gestos de humilhação
      “Josué e os ancião de Israel reagem com arrependimento em face da derrota. O interesse principal é a honra a Deus. (…) Rasgar a roupa, prostra-se no chão e pôr pó na cabeça são gestos que expressam tristeza que é frequentemente associada ao luto. A arca da aliança aparece pela primeira vez no capítulo [Js 7.6]. Como símbolo da presença de Deus e das vitórias passadas de Israel, sua ausência nos cinco primeiros versículos demonstrou a falta de apoio divino e insinuou a catástrofe iminente.” (ibidem, p.131).
    5. Operação “Lava Israel”
      “O que se passava na cabeça de Acã, quando, ao amanhecer, o povo todo se reuniu? Daí é escolhida a tribo de Judá, e Acã sente a forca apertando. A família de Acã é escolhida, e ele sente o laço apertando cada vez mais perto, como um político brasileiro corrupto durante a Operação Lava-Jato. Finalmente, foi escolhida a casa de seu pai, e Acã vê que não tem mais jeito, e, dentre os seus irmãos, é escolhido seu nome. Nesse momento, ele cai em si. Acã foi pego.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.137).

Dicas da lição 5 – “Muros vêm abaixo”

Muros vêm abaixo

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Dicas

Música: Para a introdução da lição, comece sua aula cantando com a classe o hino “vem com Josué lutar em Jericó”. Ele é um louvor que mostra como o episódio da queda da muralha, pode motivar o povo de Deus hoje, em sua caminhada.
Vídeo: No item 1, mostre aos seus alunos e alunas, um vídeo em que um arqueólogo explica um pouco das ruínas das muralhas de Jericó. Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=Pqj4HimDbHY.
Dinâmica: No item 2, distribua folhas de sulfite à classe e pergunte como eles elaborariam um plano de invasão para conquistar Jericó. Peça que levem em conta as características da cidade, conforme o item 1, mostrou. Após, três a cinco minutos, para pensarem, diga para exporem as resoluções e em seguida, explique a classe qual foi a estratégia de Deus e seu significado.

Comentários Adicionais

    1. Informações de Jericó
      “A cidade de Jericó foi reconstruída ao término da Idade do Bronze (em aproximadamente 1550 a.C.), embora numa escala consideravelmente menor que em uma época anterior. A cidade foi fortificada por meio de um muro duplo de tijolos de barro, sendo que a parede interior seguia a direção geral das fundações sobre as quais havia sido erguido o muro do início da Idade do Bronze. Nessa obra foram empregados tijolos de barro, secados ao sol que, ao seu lado do curso desigual dos muros, resultou na natureza irregular das fundações, e em um padrão inferior de construção.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.167).
    2. As medidas de Jericó
      “Escavações realizadas em Jericó indicam que a cidade ocupava uma área de cerca de 32,4 km² e eram cercada por duas muralhas paralelas, separadas entre si por uma distância de aproximadamente cinco metros. Foi ao avistar cidades como Jericó que os dez espias israelitas se convencerem de que Israel jamais conseguiria conquistar a terra (Nm 13:28).” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Traduzido de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.39).
    3. Uma vitória para Deus
      “Nessa primeira vitória em Canaã, Jericó foi oferecida a Deus como ‘primícias’ das vitórias vindouras. Era comum os soldados dividirem os despojos de guerra entre si (Dt 20:14), mas não foi o caso em Jericó, pois tudo naquela cidade pertencia ao Senhor e foi colocado em seu tesouro (Dt 13:16; 1 Rs 7:51). Esse foi um mandamento a que Acã desobedeceu, e, posteriormente, sua desobediência causou a derrota e desgraçada de Israel e a morte do próprio Acã e de sua família.” (Ibidem, p.42).
    4. Por que Deus mandou matar os cananeus?
      “(…) a verdadeira questão era aquela da moralidade de Jeová contra os depravados rituais da religião cananita. Não havia nenhuma forma de acomodação entre as duas e se o rígido código de ético de Israel precisava ser estabelecido permanentemente, seria inevitável a eliminação da orgíaca religião cananita. Nem poderia haver qualquer diminuição de esforços na resoluta posição contra a natureza e os rituais aviltantes cultos da fertilidade de Canaã sem que a integridade da religião hebraica fosse imediatamente afetada. Do ponto de vista cultural, a sociedade do Oriente Próximo sofreu poucas perdas quando a decadente civilização de Canaã caiu sob os golpes poderosos dos israelitas invasores. Se tivessem sido completamente exterminados, todo sentido da sua história posterior poderia ter sido completamente distinto.” (HARRISON, R. K. Tempos do Antigo Testamento. Tradução de Degmar Ribas. Rio de Janeiro: CPAD, 2010, p.168).
    5. Para a crueldade do povo, a justiça de Deus
      “Durante pelo menos quinhentos anos, eles [cananeus] haviam ocupados aquelas terras e sacrificavam os seus filhos aos deuses, praticavam a imoralidade e adoravam a natureza em vez de ao Deus verdadeiro. Eram povos cruéis que viviam guerreando entre si. Aquela não era apenas uma guerra de conquista, mas também uma expedição punitiva. Deus estava mandando Israel como chicote e espada para aqueles povos que sempre o desafiaram.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, pp. 114-115).

Dicas da lição 4 – “Prepare-se para a guerra”

Prepare-se para a guerra

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Dicas

Dinâmica: Para iniciar a aula peça 2 voluntários para participar de uma dinâmica. Entregue uma bexiga para cada um (fure essas bexigas com uma agulha antes de iniciar a aula). Enquanto os 2 voluntários tentam encher as bexigas, peça para que os demais alunos da classe comecem a citar os feitos de Deus ao longo da caminhada no deserto. Após um tempo de tentativas de encher as bexigas, explique à classe que com todas essas ações de Deus, os cananeus estavam com medo, era um excelente momento para guerrear, os israelitas poderiam se encher de coragem para ir à luta. Porém, o Senhor, resolveu prepará-los de outra forma, precisavam encher -se da certeza de que Deus estaria na direção de tudo. Não venceriam apenas com seu folego e coragem, mas com a graça de Deus.
Lembrete: Em seguida no item 1 relembre com a classe o significado e importância da circuncisão (Gn 17, 34; Ex 4:24-26).
Esclarecimento: No item 2 apresente para a sala os significados dos elementos da Páscoa, enfatizando a importância de lembrar que Deus os libertou do Egito.
Ilustração: Entre o item 2 e 3 faça a seguinte ilustração: Pegue um copo transparente e encha-o com objetos. Pergunte à classe se está cheio, se cabe mais alguma coisa. Complete o copo com água mostrando que sim, ainda faltava algo para preencher o copo. Apresente o item 3 onde após estabelecer sua aliança com o povo, e celebrar a salvação, a preparação que Deus estava realizando também contou com a visita do próprio Deus.

Comentários Adicionais

    1. O motivo da circuncisão
      “Nenhum membro incircunciso da comunidade atravessou o mar Vermelho nem ficou no monte Sinai nem entrou em aliança com Deus. De forma que isso deve ser válido para a nova geração. Todos devem ser circuncidados. Entretanto, o versículo 5 [Js 5] contém um mas. O leitor fica sabendo que aqueles que nasceram depois de o povo sair do Egito não foram circuncidados. Novamente a expressão nem um sugere que ninguém foi circuncidado. O povo todo da geração anterior estava circuncidado; da geração nascida no deserto, nem um deles.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, pp. 108-109).
    2. O que é o “opróbio do Egito”?
      “O opróbio do Egito foi a desobediência da geração anterior (a geração do Egito), a qual ocasionou o período de peregrinação e morte no deserto. Aquela geração não pôde herdar a terra. Presumivelmente o mesmo juízo repousava sobre a nova geração. Foi mediante sua obediência à aliança, sua circuncisão, que esse juízo pôde ser removido da nação.” (Ibidem, p.110).
    3. Ceia, a Páscoa dos cristãos
      “A Páscoa era uma festa típica, simbólica, que apontava para o sacrifício de Cristo no nosso lugar. Celebramos a ceia, que é aquilo que a Páscoa representava, o símbolo do sacrifício de Cristo. Em nosso lugar (…) por causa do calendário litúrgico, durante o ano, quando chega a Páscoa, falarmos em celebrar a Páscoa, mas celebramos a Páscoa toda vez que celebramos a ceia.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p. 104).
    4. Nova dieta
      “Aquela geração comeu pela primeira vez do fruto de Canaã. A refeição visava encorajá-los e animá-los, visto que já haviam passado o Jordão, já estavam na terra e começavam a comer do fruto dela. É como se a ponte que os ligava ao passado tivesse arrebentado: a comida deles veio do céu durante quarenta anos, mas agora, com a terra diante deles, deveriam plantar para colher. No deserto não havia como fazer isso, mas a partir daquele momento sim.” (Ibidem, p. 105).
    5. Deus, o comandante do exército
      “Quando Josué encontrou-se com o Senhor, descobriu que a batalha era do Senhor, Josué só precisava ouvir a Palavra do Senhor e obedecer a suas ordens, e Deus cuidaria do resto. Deus já havia entregue Jericó nas mãos de Israel (Js 6:2); tudo o que lhes restava fazer era dar um passo de fé e apropriar-se da vitória ao obedecer às ordens do Senhor.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.37).

Dicas da lição 3 – “O Senhor está conosco”

O Senhor está conosco

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Dicas

A Arca da Aliança e seu simbolismo: No item 1 “Sigam a arca”, apresente, no datashow, um desenho da Arca da Aliança de modo que seja possível saber seu conteúdo (sugestão: https://br.pinterest.com/pin/299137600228548354/?lp=true). Olhando para a tela, enumere o conteúdo e explique o simbolismo para o povo de Israel. Mostre porque a Arca da Aliança era tão importante para a época:
• A tampa (propiciatório) = Presença de Deus
• As tábuas dos dez mandamentos = Lei que rege a moralidade do homem
• A vara de Aarão = O poder de Deus
• O pote com o maná = Provisão de Deus ao seu povo
OBS.: Deixe claro que a importância do simbolismo estava restrita àquela época conforme descrito na lição bíblica na parte “FATOS PARA RECORDAR”.
Dinâmica: Faça a dinâmica “Sigam o lider”, no item 2 “Ouçam o lider”.
Objetivos: Mostrar a importância de haver um líder nas diversas áreas do serviço cristão para que todos alcancem o propósito comum, sem atropelo, sem sobrecarga e sem ociosidade.
Tempo: 5 minutos.
Preparação prévia: Fazer um caminho em “S” usando cadeiras, com espaço suficiente para uma pessoa passar entre elas sem esbarrar nelas.
Desenvolvimento:
• Escolha, aleatoriamente, entre 5 (cinco) a 8 (oito) participantes da aula e os chame para frente, próximos às cadeiras.
• Peça para que todos dêem as mãos formando um círculo e fechando-o a ponto deles formarem um bloco comprido.
• Peça para que esse “bloco” de pessoas entre no espaço entre as cadeiras por um lado e tentem sair do outro lado sem esbarrar nas cadeiras ou, pelo menos, sem afastá-la do lugar onde estão.
• Obviamente essa missão será impossível. Assim que entrarem, as cadeiras sairão do lugar, claro!
• Peça para retornarem para frente das cadeiras novamente enquanto você as arruma como estavam inicialmente (com um caminho entre elas no formato de “S”).
• Agora as mesmas pessoas escolherão um líder, darão as mãos formando uma fila com o líder escolhido sendo o primeiro da fila.
• Essa “fila” entrará novamente e todos sairão do outro lado sem bagunçar as cadeiras.
Conclusão: Abra sua Bíblia em Josué 3: 7-9, peça para que todos abram nesse mesmo texto, faça a leitura compassadamente e mostre o quando Deus reconhece a importância de um líder para o seu povo. Mostre a importância de seguirmos as instruções de um líder e enfatize que o líder merece respeito principalmente porque é Deus quem o escolhe. Consubstancie seus argumentos lendo Efésios 4: 11 e 14.
Testemunhos: Se for possível, abra o site http://portaliap.org/ diretamente na tela do datashow, role a tela até a parte “TESTEMUNHOS” (abaixo de “O CLARIM”), e leia concomitantemente ao que está sendo apresentado, uns dois testemunhos de irmãos promessistas postados lá – apenas o último parágrafo para não demandar muito tempo. Fale com a classe sobre a necessidade de falarmos do que Deus fez na nossa vida para que tais bênçãos se tornem um memorial e ligue isso ao item 3, “Façam um memorial”. Certamente, não deixe de mencionar a Ceia do Senhor como o principal memorial da morte de Cristo por nós, conforme mencionado na página 24.

Comentários Adicionais

    1. Direção do Senhor
      “Depois de instruir os sacerdotes que estavam carregando a arca, Josué compartilhou as palavras do Senhor com o povo. Não engrandeceu a si mesmo, mas, sim ao Senhor e às bênçãos de sua graça concedidas à nação. A verdadeira liderança espiritual volta os olhos do povo de Deus para o Senhor e sua grandeza.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.28).
    2. A dimensão da abertura do Jordão
      “Abriu-se (…), um vau de mais de vinte quilômetros para que um milhão de israelitas passassem. Os sacerdotes foram à frente e, quando chegaram no meio do leito do rio, pararam. E, depois, todo o povo atravessou. Note o detalhe no final do versículo 16: ‘Então o povo passou bem em frente de Jericó’. Por que Deus escolheu aquele lugar? Para que o povo de Jericó visse. Para que os inimigos vissem o que Deus estava fazendo.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.73).
    3. Atrás da arca da aliança
      “A arca era símbolo de habitação do Santo; c.f. Números 7.89. A distância de dois mil côvados era aproximadamente a da margem exterior do Jordão até o leito interior, de el-Ghôr a ez-Zôr. Desse modo, o povo ainda estaria na margem exterior quando os pés dos sacerdotes tocassem a margem das águas (ver o v. 8 [Js 3]).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.92).
    4. Lições do Jordão
      “Toda essa narrativa histórica é mais do que uma história para nós, pois dela podemos aprender valiosas lições. Há um elemento histórico aqui que não se repete. Deus é o mesmo ontem, hoje e eternamente, e pode abrir ao meio qualquer rio brasileiro para que seu povo passe sem molhar os pés, mas ninguém espera que ele faça isso hoje. A travessia do Jordão foi um fato histórico que não se repete, pois Deus a realizou com a intenção salvífico-redentora. O episódio faz parte dos atos poderosos de Deus na história da redenção, em que ele manifesta sua glória.” (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, Ibidem, p.74).
    5. O memorial do Jordão
      “Essas doze pedras empilhadas eram uma lembrança daquilo que Deus havia feito por seu povo. Os israelitas acreditavam na importância de ensinar a geração seguinte sobre Jeová e seu relacionamento especial com o povo de Israel (Js 4:6) (…). Para algum incrédulo, doze pedras empilhadas não passavam de um monte de pedras, mas para um israelita que cria em Deus, era uma lembrança constante de que Jeová era seu Deus, operando maravilhas em favor de seu povo.” (Ibidem, p.30).

Dicas da lição 2 – “Uma nova chance”

Uma nova chance

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Dicas

Dinâmica: Na introdução da lição bíblica, o professor poderá convidar um ou dois alunos (combinados previamente), a contar para classe a história da saída de um antigo emprego, e a entrada em um novo. Peça a eles que conte a classe a experiência de ser demitido em contraste com a sensação de ter uma nova chance em um novo emprego.
Vídeo 1: No item 2 “Nova chance para acertar” e questão respectiva (2), o professor, poderá apresentar um vídeo que explora a história de Raabe sob o prisma arqueológico. Veja nesse link e assista o vídeo com sua classe até o minuto 7:13: https://www.youtube.com/watch?v=xwOsKLh8XW0&t=345s
Confira o link a seguir, que fala um pouco da caminhada do povo até Canaã: https://jesusreigns.wordpress.com/2009/07/13/israels-exodus-from-egypt-and-entry-into-canaan/.
Vídeo 2: No item “Lições para praticar”, (“Em sua vida, acredite na bondade de Deus”), Você poderá utilizar um vídeo apelativo em relação a misericórdia de Deus para com Raabe, e como Deus nos trata com essa mesma bondade: https://www.youtube.com/watch?v=7FjKVRPbb9E

Comentários Adicionais

    1. Hospedagem suspeita
      “(…) entraram na casa de uma mulher prostituta. O texto tem todo cuidado de não deixar implícito um relacionamento sexual entre os espiões e sua hospedeira. Existe uma expressão usual para designar a entrada em prédios de todo tipo (cf. Jz 9.5; 2Sm 12.20; 2Rs 19.10). Tal expressão não sugere relações sexuais com uma prostituta. Caso a intenção fosse sugerir relações sexuais, não teria havido qualquer palavra intermediária, tal como a casa de. Isso se vê quando Sansão visitou uma prostituta e ‘coabitou com ela’ (lit. ‘entrou a ela’; Jz 16.1). Ademais, o último verbo do versículo [Js 2.1], pousaram ali, não é utilizado para indicar relações sexuais sem o uso da preposição ‘com’ seguida da designação de uma parceira.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.77).
    2. Bordel ou hospedaria?
      “Por que os espiões escolheram a casa de uma prostituta? Essa casa era mais provavelmente uma taberna, uma hospedaria ou uma parada para descanso, que poderiam ser utilizados por visitantes, ao invés de um bordel. Existem evidências em favor de tais acomodações para passar a noite e de seu uso por caravanas em viagem e por mensageiros reais na Canaã dos séculos XIV a XII. Não há motivo algum para duvidar que algo parecido existia na Jericó antiga. Vê-se confirmação disso mais tarde, à época do Novo Testamento (Lc 10.30-35). Tal local naturalmente atrairia a depravação da região, tal como tem sido o caso ao longo da história.” (Ibidem, pp.77-78).
    3. Escondidos no terraço
      “Na casa de Raabe, como era costume na época, usava-se o terraço para secar o trigo e outros cereais. Essa parte da casa se chamava eirado e era uma espécie de andar superior descoberto, onde se colocavam esses grãos até que ficassem secos, para depois serem consumidos como alimentos. Raabe, sabendo que o rei viria atrás dos dois espias, resolveu salvá-los e os escondeu no terraço, entre os talos de linho que ali haviam sido colocados.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.48).
    4. Por que Josué enviou espias?
      “(…) o fato de Josué enviar os espias é simplesmente uma evidência da sua precaução como general e não conflita com o milagre que se seguirá. Também não é indicação de falta de fé nas promessas de Deus. O relato dos espias deve ser visto sob essa luz.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.83).
    5. O significado do cordão de escarlate
      “Alguns pais da igreja consideravam que o cordão vermelho usado por Raabe como sinal pelo qual ela e sua família seriam poupados da morte era como um símbolo do sangue de Cristo. A própria Raabe era considerada como um símbolo da igreja, visto que por sua fé e afeição ela garantiu a segurança de sua família. Associações tipológicas desse tipo devem ser tratadas com todo cuidado. Qualquer conexão tipológica entre os Testamentos deve ser reconhecida à luz da consciência da própria Bíblia, mas é necessário ter o cuidado de identificar se há, de fato, uma linha de continuidade real que se estende do ‘tipo’ àquilo que ele supostamente tipifica.” (Ibidem, p.87).

Dicas da lição 1 – “Seja forte e corajoso”

Seja forte e corajoso

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Dicas

Dinâmica: Utilizando pedaços de cartolina, papel cartão ou mesmo em folha de sulfite, anote as seguintes frases e palavras:
Introdução
Não te mandei eu? Sê forte e corajoso; não temas, nem te espantes, porque o Senhor, teu Deus, é contigo por onde quer que andares. (Js 1:9)

  • Item 1
    Disposição
  • Item 2
    Pastorear
  • Item 3
    Coragem
  • Item 4
    Obedecer

Pegue as frases e palavras e distribua para seus alunos: individual, duplas, trios ou grupos. A ideia é que cada um fique responsável por explicar um item da lição, tornando assim a lição mais interativa e participativa.
Vídeo: Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=l_ykicX1oCE
Para falar um pouco da liderança de Josué, a reportagem mostra alguns cenários descritos neste livro bíblico. Exiba o vídeo até 4min25s. Veicule este vídeo antes ou depois das explicações dos itens.

Comentários Adicionais

    1. O sucessor de Moisés: Josué
      “O manto de Moisés recai sobre Josué; uma herança apavorante, e isso não era menor em retrospectiva, visto que a estatura do legislador não diminuiu com o passar dos anos. O seu título servo é encontrado em Ex 14.31, Nm 12.7,8 (uma passagem-chave), Dt 34.5; ocorre em Reis e em livros posteriores, e com freqüência em Josué. A palavra (‘ebed) significa ‘escravo’, mas é usada muitas vezes com referência a o ciais do rei, até mesmo dos escalões mais elevados. Josué recebe o título (Js 24.29; Jz 2.8). A continuidade da sua obra com a de Moisés é destacada neste capítulo e ocorre repetidas vezes (esp. 3.7; 4.10,14; 8.30-35; 11.12,15, 20; com frequência nos caps. 12-22; e, principalmente por alusão, no cap. 23)”. (BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2008, p. 393).
    2. A importância de apoiar novos líderes
      “A incumbência de um líder não é eterna, mesmo de líderes piedosos como Moisés. Chega um momento em todo ministério que Deus deter- mina um novo começo, com nova geração e nova liderança. Com exceção de Josué e Calebe, a geração mais velha de israelitas havia morrido durante o tempo em que o povo passou vagando pelo deserto, e Josué recebeu a comissão de liderar a geração seguinte em um novo desafio: entrar na Terra Prometida e conquistá-la. ‘Deus sepulta seus obreiros, mas a obra continua.’ Foi Deus quem escolheu Josué, e todos em Israel sabiam que ele era seu novo líder. Ao longo dos anos, tenho visto igrejas e outros ministérios paraeclesiásticos se debaterem e quase se destruírem em suas tentativas inúteis de conservar o passado e de fugir do futuro. Seu lema é: ‘Como era no passado, assim seja para sempre e eterna- mente’. Tenho orado muitas vezes por líderes cristãos e com eles, irmãos criticados, perseguidos e atacados apenas porque, assim como Josué, receberam a comissão divina de liderar um ministério em novos campos de conquista, mas se viram diante de um povo que se recusou a segui-los. Não é raro um pastor ser sacrificado simplesmente por ousar sugerir algumas mudanças na igreja”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 14).
    3. Não há briga pelo poder. Josué é eleito por Deus e conhecido pelo povo
      “Josué 1.1-9 inicia o livro todo com promessas e instruções para Josué e todo Israel. A relação literária com Deuteronômio sugere que aquilo que segue é a implementação do programa deuteronômico. Esses versículos ini- ciais são um sumário da instrução de Deus a Moisés mediante sua repetição a Josué. Também atendem a um propósito político encontrado ao longo dos primeiros poucos capítulos, a saber, que Josué é o líder de Israel reconhecido por Deus como o sucessor de Moisés. Épocas de transição de liderança são ocasiões de instabilidade em potencial e de catástrofe para a segurança de qualquer grupo. Nesses capítulos iniciais de Josué, o leitor encontra um texto após outro que legitima a autoridade de Josué e dessa forma assegura que o falecimento de Moisés não seria o começo de uma luta pelo poder, o que ocorrera repetidas vezes no deserto. Pelo contrário, os textos mostram Josué como sucessor de Moisés, recebendo as promessas e instruções divinas para a liderança do povo, as quais também haviam sido dadas a Moisés. Os pa- péis de liderança de Josué em questões políticas, militares e religiosas estão em destaque antes que aconteça a travessia do Jordão”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. Vida Nova: São Paulo, 2006, p. 64).
    4. Promessas de conquistas que os cristãos precisam se apropriar
      “Deus prometeu a Josué que Israel entraria na terra (vv. 3, 4). Ao longo dos séculos, Deus reafirmou essa promessa desde suas primeiras palavras a Abraão (Gn 12) até suas últimas palavras a Moisés (Dt 34:4). Deus os faria atravessar o Jordão e entrar em território inimigo. Em seguida, ele os capacitaria a se apropriarem da terra que lhes prometera. O medo e a incredulidade que haviam causado a derrota de Israel em Cades-Barneia (Nm 13) não se repetiriam. Deus já lhes havia concedido a terra, e era responsabilidade deles dar um passo de fé ao apropriar-se de sua herança (Js 1:3; ver Gn 13:14-18). Deus reafirmou a Josué a mesma promessa de vitória que havia dado a Moisés (Nm 11:22-25) e definiu com precisão as fronteiras da terra. Israel só atingiu os limites desse território durante os reinados de Davi e de Salomão”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 15).
    5. Lições para os cristãos hodiernos
      “Para os cristãos, esse capítulo inicial ensina que o povo deve reconhecer a liderança do povo de Deus como escolha do próprio Deus. O teste de todo ministério acha-se assim no conhecimento da Palavra de Deus e na obediência a ela, algo que pode atender às necessidades práticas do povo de Deus (l Tm 3.1- 10; Tt 1.6-9). A ordem de Josué às tribos transjordanianas e sua promessa leal a ele constituem exemplo da im- portância da unidade do povo de Deus e do apoio que dão à liderança que Deus escolheu bem como um comentário solene sobre a seriedade de qualquer divisão (Js 22; Jn 17; 17; At 5.1-11; I Co 3)”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo e Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p, 74).