Continue orando pela nação

O Brasil já passou a marca dos cinquenta mil mortos pelo novo coronavírus, o covid-19. São cinquenta mil pessoas que não voltarão para casa para estar com seus familiares e amigos; que não vão poder abraçar e serem abraçadas. Lamentamos e nos solidarizamos com todas as famílias. Como igreja, reforçamos que continuamos orando pelo nosso país e por todas as famílias que perderam seus entes queridos. Continuamos orando para que muito depressa os efeitos dessa pandemia sejam amenizados em nosso país.
De acordo com a Bíblia Sagrada, todo este sofrimento, é resultado do pecado. Nunca podemos nos esquecer disso. Desde que o ser humano gritou independência em relação a Deus e o pecado entrou no mundo, todas as misérias e desarmonias passaram a existir (Gn 3:1-19). Vivemos numa terra amaldiçoada por conta do pecado (Gn 3:17). Quando o homem caiu em pecado, arrastou a natureza junto. O apóstolo Paulo escreveu que a criação está no “cativeiro da corrupção”, que ela “geme e suporta angústias” (Rm 8:21-22).
Tim Keller, comentando este texto de Romanos 8:20-22, diz que a natureza não é o que deveria ser ou o que foi criada para ser. Ela encontra-se presa em um clico contínuo de morte e decomposição. Apesar de ter sido criada perfeita, a natureza é palco de desastres e doenças (tais como o coronavírus). Então, a pandemia do coronavírus é um lembrete das consequências danosas do pecado.
Todavia, mesmo num contexto de pandemia, de grandes incertezas, de instabilidade econômica, de apreensão sobre o futuro, precisamos nos lembrar que a nossa grande esperança está em Jesus Cristo, nosso Senhor. Fomos salvos na esperança! (Rm 8:24). A boa nova do evangelho é que Jesus Cristo está restaurando todas as coisas (2 Pd 3:13; Ap 21:1). Podemos viver com esperança crendo que, no futuro, tudo será diferente. No futuro, as lágrimas dos nossos olhos serão enxutas, no que em Jesus Cristo devolver o reino ao seu Pai, quando tiver destruído todo domínio, toda autoridade e todo poder (1 Co 15:24). Caminhe com esta fé em seu coração!

Como pastorear em tempos de isolamento social

Com o avanço da pandemia do coronavírus, deparamo-nos com uma situação inimaginável: a suspensão dos cultos e reuniões, para evitar a propagação da doença. O isolamento social está sendo recomendado, mas sabemos que se os números de infectados continuarem aumentando, será obrigatório. Como pastor, é muito importante que você se organize para continuar cuidando do rebanho, mesmo à distância:
1 – Priorize sua vida devocional. Você terá de estar alimentado para alimentar a fé dos outros. Ver as notícias é importante, mas cuidado para não gastar tanto tempo nisso de forma que não haja tempo com Deus e sua fé fique abalada.
2- As visitas não poderão ser presenciais neste período. Então, liste os membros de sua igreja e organize sua rotina para manter contato com todos. Mesmo aqueles que não estavam atravessando problemas específicos, agora estão também assustados e precisam de seu apoio pastoral. Aproveite esses contatos para orar com eles.
3 – Dê especial atenção aos irmãos que atuam na área da saúde, pois estão extremamente preocupados, diante de tantos riscos
4 – Não se esqueça de contatar os irmãos da terceira idade, um dos grupos de risco. Talvez seja para este público o maior sofrimento pelo fechamento dos templos. Explique que podemos não estar congregando, mas a igreja de Cristo continua ativa! Talvez alguns não tenham whatsapp, mas dê um telefonema, vai fazer toda a diferença.
5 – Permita que as pessoas falem do que estão sentindo. Estamos vivendo algo estranhamente novo e é natural que todos estejam confusos e temerosos.  Diga sim palavras de fé e ânimo, mas sem deixar de abrir espaço para que as pessoas falem do que estão vivenciando.
6 – Mesmo que sua IAP não possa fazer a transmissão do culto online, você pode gravar vídeos devocionais para enviar a eles. Pode também utilizar as plataformas disponíveis e agendar um horário para que todos tenham juntos um momento de reflexão e oração. Por exemplo: https://hangouts.google.com/ ou https://zoom.us/

A Organização Mundial da Saúde alertou aos países: “testem, testem, testem.”  Nós, como cristãos, dizemos: “orem, orem, orem.”

Coisas que o coronavírus deve nos ensinar – II

5. A diferença entre medo e fé
Qual é a sua reação para com essa crise? É fácil ser dominado pelo medo. É fácil ver o coronavírus em todo o lugar que eu olho: no teclado do meu computador, no ar que eu respiro, em cada contato físico e em cada esquina, esperando para me infectar. Nós estamos em pânico?
Ou talvez essa crise está nos desafiando a reagir de maneira diferente – com fé e não com medo. Não fé nas estrelas ou em alguma deidade desconhecida. Em vez disso, fé em Cristo, o bom pastor que é também a ressurreição e vida.
Certamente somente Jesus está no controle desta situação; certamente somente Ele pode nos conduzir através desta tempestade. Ele nos chama para confiar e crer, para ter fé e não medo.
6. Nossa necessidade de Deus e nossa necessidade de orarmos
No meio de uma crise global, como nós podemos como indivíduos fazer a diferença? Frequentemente nós nos sentimos pequenos e insignificantes.
Há algo que podemos fazer. Nós podemos clamar ao nosso Pai Celestial.
Ore pelas autoridades que governam nossos países e cidades. Ore pelos times médicos que estão tratando a doença. Ore pelos homens, mulheres e crianças que já foram infectados, pelas pessoas que estão com medo de deixar suas casas, por aqueles que vivem nas áreas de risco, por aqueles que estão nos grupos de risco com outras doenças e pelos idosos. Ore para que Deus possa nos proteger e guardar. Ore a Ele, para que ele possa nos conceder misericórdia.
Ore também para que o Senhor Jesus retorne, que ele possa voltar e nos levar para a nova criação que ele tem preparado para nós, um lugar que não haverá mais lágrimas, nem morte, nem luto, nem choro ou dor (Ap 21.4)
7. A vaidade de muitas coisas da nossa vida
“Vaidade de vaidades, diz o Pregador; vaidade de vaidades, tudo é vaidade” (Eclesiastes 1.2). É muito fácil perdermos a perspectiva no meio das loucuras da nossa vida. Nossos dias estão tão cheios com pessoas e projetos, trabalhos e listas de desejos, casas e feriados, que nós podemos ter dificuldades para distinguir o importante do urgente. Nós nos perdemos no meio das nossas vidas.
Talvez essa crise nos relembre com o que devemos nos preocupar nas nossas vidas. Talvez nos ajude a distinguir entre o que é significativo e o que é sem sentido. Talvez o campeonato de futebol, ou aquela cozinha nova, ou aquele post no Instagram não seja essencial para minha sobrevivência. Talvez o coronavírus esteja nos ensinando o que realmente importa.
8. Nossa Esperança
Neste sentido, a questão mais importante não é, “Que esperança você tem ao se deparar com o coronavírus?” porque Jesus veio para nos alertar sobre a presença de um vírus muito mais letal e já espalhado – um que já atingiu todo homem, mulher e criança. Um vírus que não termina só na morte certa, mas na morte eterna. Nossa espécie, de acordo com Jesus, vive no surto de uma pandemia chamada pecado. Qual é a sua esperança diante desse vírus?
A história da Bíblia é a história de um Deus que entrou em um mundo infectado com esse vírus. Ele viveu com pessoas doentes, sem vestir uma roupa de proteção química, mas respirando o mesmo ar que nós respiramos, comendo a mesma comida que comemos. Ele morreu isolado, excluído do seu povo, aparentemente longe do seu Pai em uma cruz – tudo que ele pode fornecer a este mundo doente como um antídoto para o vírus, para que Ele possa nos curar e nos dar a vida eterna. Ouça suas palavras:
“25Disse-lhe Jesus: Eu sou a ressurreição e a vida. Quem crê em mim, ainda que morra, viverá; 26e todo o que vive e crê em mim não morrerá, eternamente. Crês isto?” (João 11.25-16
Traduzido por Jonatas Miranda
Mark Oden é pastor da Igreja Evangélica de Nápoles, na Itália. Um ex-Oficial da marinha Real, ele é graduado em teologia pela Oak Hill Theological College em Londres. Ele e sua esposa Jane tem quatro filhos
Fonte: https://coalizaopeloevangelho.org/

Coisas que o coronavírus deve nos ensinar – I

Eu acordei nesta manhã em Nápoles, a terceira cidade italiana que foi colocada em quarentena. Aglomerações públicas, incluindo cultos das igrejas, foram proibidos. Casamentos, funerais e batismos foram cancelados. Escolas e cinemas, museus e academias estão fechados. Minha esposa e eu acabamos de retornar de uma ida às compras que nos tomou duas horas na fila para o caixa. A Itália, correntemente, tem reportado os maiores números de casos de coronavírus fora da China: 35.700 contaminados e quase 3 mil mortos (até 18.03). omo resultado, 60 milhões de pessoas tem sido orientadas a permanecerem em suas casas, saindo somente em casos absolutamente necessários.
Como cristãos, como respondemos a tal crise? Resposta: com fé e não medo. Nós devemos olhar para o olho da tempestade e perguntar: Senhor, o que o Senhor espera que eu aprenda disso? Como o Senhor quer me mudar?
Aqui estão algumas coisas que todos nós deveríamos realmente aprender, ou reaprender, deste coronavírus.
1. Nossa Fragilidade
Essa crise global está nos ensinando o quão fraco somos como seres humanos.
Mais de 200 mil casos de coronavírus foram reportados mundialmente, causando mais de 8 mil mortes. Nós estamos tentando fazer o nosso melhor para conter propagação. E, na maioria das vezes, eu acho que somos confiantes demais do eventual sucesso.
Agora imagine um vírus ainda mais agressivo e contagioso do que coronavírus. Encarado como uma ameaça, nós podemos prevenir a nossa extinção como espécie? A resposta é claramente não. É fácil esquecer, mas os humanos são fracos e frágeis.
As palavras do salmista são verdade: “15Quanto ao homem, os seus dias são como a relva; como a flor do campo, assim ele floresce; 16pois, soprando nela o vento (ou COVID-19), desaparece; e não conhecerá, daí em diante, o seu lugar.” (Salmo 103.15-16)
Como compreendemos essa lição sobre nossa fragilidade? Talvez lembrando que não devemos tomar vida nesta terra como garantia. “ 12Ensina-nos a contar os nossos dias, para que alcancemos coração sábio.” (Salmo 90.12)
2. Nossa igualdade
Esse vírus não respeita limites étnicos ou fronteiras nacionais. Não é um vírus chinês; é nosso o vírus. Está no Afeganistão, na Bélgica, no Cambodia, na Dinamarca, França, América, em todo o mundo.
Nós somos todos membros da grande família humana, criados à imagem de Deus (Gn. 1.17). A cor da nossa pele, o idioma que falamos, nossos sotaques, e nossas culturas não são levadas em consideração aos olhos de uma doença contagiosa.
Em nosso sofrimento, na dor de perder um ente querido, nós somos completamente iguais – fracos e sem respostas.
Aos olhos do mundo nós somos todos diferentes; aos olhos do vírus, nós somos iguais.
3. Nossa falta de controle
Todos nós amamos estar no controle. Nós fantasiamos que somos os capitães do nosso destino, mestres da nossa sorte. A realidade é que hoje, mais do que antes, nós podemos controlar partes significantes das nossas vidas. Nós podemos controlar o aquecimento e a segurança da nossa casa remotamente; nós podemos movimentar o dinheiro ao redor do mundo com um clique em um aplicativo; nós podemos controlar nossos corpos através de treinamento e de medicações.
Mas talvez esse senso de controle seja uma ilusão, uma bolha que o coronavírus estourou, revelando a realidade que nós não estamos realmente no controle.
Agora, aqui na Itália, as autoridades estão tentando conter a propagação desse vírus fechando, abrindo e fechando novamente as escolas de nossos filhos. Eles têm a situação sob controle?
E nós? Armados com nossos sprays desinfetantes, nós tentamos reduzir os riscos de sermos infectados. Não há nada de errado em fazermos isso. Mas, nós estamos no controle da situação? Dificilmente.
4. A dor que compartilhamos em sermos excluídos
Há alguns dias uma membro de nossa igreja viajou para o norte da Itália. No seu retorno para Nápoles, ela foi excluída de um jantar com colegas de trabalho. Disseram a ela que seria melhor para ela não comparecer devido as suas recentes viagens ao norte, mesmo eles sabendo que ela não tinha estado perto de nenhuma área de risco e não estava mostrando nenhum sintoma do coronavírus. Obviamente, esse distrato a machucou.
Um proprietário, de 55 anos de idade, de um restaurante no centro de Nápoles foi recentemente colocado em quarentena. Tendo dado positivo os testes para COVID-19, diziam que ele se sentia relativamente bem fisicamente, mas que ficou triste pelas reações de muitos de seus vizinhos: “O que mais o machucou não foi o resultado positivo para o coronavírus, mas a maneira que ele e sua família foram tratados pela cidade em que eles viviam.” (Jornal Matutino II, 2 de Março de 2020).
Ser excluído e isolado não é uma coisa fácil, tendo em vista que fomos criados para relacionamentos. Mas muitas pessoas, agora, estão tendo que lidar com o isolamento. É uma experiência que a comunidade leprosa dos dias de Jesus conhecia muito bem. Eram forçados a viverem sozinhos, andando pelas ruas de suas cidades gritando: “Imundo! Imundo!” (Confira Lev. 13.45).

Mark Oden é pastor da Igreja Evangélica de Nápoles em Nápoles, Itália. Um ex-Oficial da marinha Real, ele é graduado em teologia pela Oak Hill Theological College em Londres. Ele e sua esposa Jane tem quatro filhos
Fonte: https://coalizaopeloevangelho.org/

Nota Oficial – Coronavírus

Por ocasião do avanço da doença Coronavírus (Covid-19) – já considerado uma pandemia -, que apresenta altos índices de contágio, em várias partes do Brasil e do mundo, a liderança geral da Igreja Adventista da Promessa entende, como instituição religiosa organizada, que deve tomar todos os cuidados necessários para proteger seus funcionários, colaboradores, bem como os mais de 85 mil membros e frequentadores espalhados em nossas congregações, no Brasil e no mundo. Todas as ações preventivas estão sendo tomadas, com muita oração, prudência e equilíbrio, para evitar qualquer tipo de constrangimento.
Mais do que observar as ações que todo o mundo tem feito, para frear o avanço do vírus, acreditamos que é nosso dever fazer parte da solução. Nosso escritório encontra-se no centro de São Paulo, região que tem inspirado cuidados do governo e da Prefeitura da cidade, o que nos leva a decidir pela liberação dos funcionários que trabalham no escritório geral, para que trabalhem de suas casas, pois entendemos ser uma atitude de respeito e cuidado para com nossos colaboradores. O expediente será normal, quanto ao horário; portanto, qualquer comunicação poderá ser feita com qualquer colaborador, através dos contatos amplamente divulgados. Quanto aos pastores da Diretoria Geral, estarão todos de plantão constante, nesse período, para atendimento às lideranças da Igreja Adventista da Promessa, em qualquer horário.
Além dessa ação, estaremos em reunião on-line, em caráter extraordinário, com a liderança da nossa denominação em todo o Brasil, no dia 18 de março, com o propósito de estabelecer ações que colaborem para frear o avanço da Covid-19 em nosso país, promover a estabilidade institucional e o fortalecimento espiritual de toda a nossa denominação. Dentre essas ações, certamente iniciaremos uma semana de oração em favor do mundo, pois acreditamos que a oração do justo é poderosa e eficaz (Tiago 5.16)
Orientações atualizadas serão divulgadas, em nosso site institucional (www.portaliap.org) e nossas redes sociais. Por isso, pedimos que fiquem atentos. Ainda que estejamos vivendo momentos difíceis, aproveitamos para reforçar nossa confiança na promessa feita por Jesus, em Mateus 28.20: “Eu estarei sempre com vocês, até o fim dos tempos”. Amém.
DIRETORIA GERAL
Igreja Adventista da Promessa

Coronavírus chega ao Brasil

Cuidados que devemos ter nos cultos e reuniões

Hoje o Ministério da Saúde confirmou um caso de coronavírus em São Paulo. Com isso, o Brasil se torna o primeiro país da América Latina a notificar a doença. Em todo o mundo, são mais de 80 mil pessoas infectadas e perto de 2.800 mortes, até o momento.
A prevenção é um fator de grande importância para a manutenção da saúde. Apresentamos a seguir algumas informações a respeito do Coronavírus.
Ainda não está clara sua forma de transmissão, embora se saiba que o contágio da família coronavírus acontece pelo ar, por meio de: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os sinais e sintomas clínicos dessa doença são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Pode, também, haver infecção do trato respiratório inferior – as pneumonias. Os principais sintomas são: febre, tosse, dificuldade para respirar.
Cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, de acordo com o Ministério da Saúde:

  • evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, ou que apresentarem sintomas da doença;
  • lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e utilizar álcool gel;
  • cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, principalmente em público;
  • higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • manter os ambientes bem ventilados.

Diante disso, é recomendável que cada IAP, PG ou pessoas em outras reuniões adotem os seguintes cuidados:

  • no ambiente da igreja, manter um bom padrão de limpeza, especialmente dos bancos/cadeiras/mesas/ corrimão de escadas etc.
  • sugerimos que pessoas que apresentarem febre sejam monitoradas, levadas ao médico e se necessário mantenham-se de repouso em suas casas.
  • orientamos que seja disponibilizado álcool gel para uso de todos.
  • Estas medidas, informações e recomendações tem o objetivo de prevenir o aparecimento da doença em nossas casas, igrejas e mesmo em nossa comunidade, por isso, contamos com a colaboração de todos.

Para mais informações, acesse o Ministério da Saúde – https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus
 
Genilda Murta é enfermeira, jornalista, empreendedora e congrega na IAP em São Caetano do Sul (SP).
 

Coronavírus

  • Cuidados que podem reduzir o risco de transmissão

 
A prevenção é um fator de grande importância para a manutenção da saúde. Apresentamos a seguir algumas informações a respeito do Coronavírus – um novo vírus que tem causado doença respiratória, com casos recentemente registrados na China e em outros países.
O Ministério da Saúde informou na terça-feira (28/1) que elevou a classificação de risco do Brasil para nível 2, que significa “perigo eminente”. Até segunda-feira (27/1), o país estava com nível 1 de alerta. A escala vai de 1 a 3 – que é o nível mais elevado e só é ativado quando são confirmados casos transmitidos dentro do país. Ainda não está clara sua forma de transmissão, embora se saiba que o contágio da família coronavírus acontece pelo ar, por meio de: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os sinais e sintomas clínicos dessa doença são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado. Pode, também, haver infecção do trato respiratório inferior – as pneumonias. Os principais sintomas são: febre, tosse, dificuldade para respirar.
Cuidados básicos para reduzir o risco geral de contrair ou transmitir infecções respiratórias agudas, de acordo com o Ministério da Saúde:

  • evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas, ou que apresentarem sintomas da doença;
  • lavar frequentemente as mãos, com água e sabão, especialmente após contato direto com pessoas doentes ou com o meio ambiente e utilizar álcool gel;
  • cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
  • utilizar lenço descartável para higiene nasal;
  • evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
  • higienizar as mãos após tossir ou espirrar;
  • não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
  • manter os ambientes bem ventilados.

 
Diante disso, é recomendável que cada IAP, PG ou pessoas em outras reuniões adotem os seguintes cuidados:

  • no ambiente da igreja, manter um bom padrão de limpeza, especialmente dos bancos/cadeiras/mesas/ corrimão de escadas etc.
  • sugerimos que pessoas que apresentarem febre sejam monitoradas, levadas ao médico e se necessário mantenham-se de repouso em suas casas.
  • orientamos que seja disponibilizado álcool gel para uso de todos.

Estas medidas, informações e recomendações tem o objetivo único de prevenir o aparecimento da doença em nossas casas, igrejas e mesmo em nossa comunidade, por isso, contamos com a colaboração de todos.
 
Para mais informações, acesse as páginas do Ministério da Saúde – <https://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/coronavirus>.
 
Genilda Murta é enfermeira, jornalista, empreendedora e congrega na IAP em São Caetano do Sul (SP).