Dicas da lição 11 – “Os opositores da missão”

Os opositores da missão

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Dicas

Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. É muito importante que você peça ao Espírito Santo para preparar os corações e iluminar o entendimento dos alunos para que o ensino seja eficaz e transformador.
Sugestão de Leitura: Ao iniciar o tópico 1: Quem são os opositores, sugira a dica de leitura do Livro “Cartas de um diabo a seu aprendiz” do autor C. S. Lewis da Thomas Nelson Brasil.
Vídeo: Antes de iniciar o tópico 2: Como agem os opositores, mostre o vídeo denominado “5 estratégias do diabo para enganar os filhos de Deus”: https://www.youtube.com/watch?v=0foNWkDgj2A
Dinâmica: Para finalizar, no tópico 3: Como combater os opositores, realize a dinâmica Estratégias de Guerra.
Material: Tiras de papel.
Desenvolvimento: Escreva em três tiras de papel, a pergunta: “Em sua opinião, o que é necessário para se vencer uma batalha?”. Depois, coloque-as debaixo de três cadeiras/ bancos, antes dos integrantes chegarem. Então, antes do estudo, peça para todos conferirem embaixo da cadeira. Os “sorteados” deverão responder a pergunta. A partir dessa discussão poderemos abordar sobre as estratégias de como podemos vencer o diabo e seus demônios.
Aplicação: O professor deverá explicar que uma guerra não se ganha lutando de qualquer forma. Ressalte que as estratégias, o conhecimento do adversário e a preparação são indispensáveis para se ganhar qualquer tipo de batalha não importando o nível ou área de atuação, seja ela de esfera espiritual, financeira, familiar, sentimental e etc.
Direcionamento de Perguntas: No item “Praticando o ensino bíblico”, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário. A atividade deve durar no máximo 10 minutos.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_11.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O inimigo da missão do Reino de Deus
    “O inimigo do Reino de Deus é Satanás. Cristo deve reinar até que tenha colocado Satanás sob seus pés. Essa vitória também aguarda a vinda de Cristo. Durante o Milênio, Satanás será amarrado no abismo. Só no final do Milênio ele será lançado no lago de fogo. Contudo, descobrimos que Cristo já derrotou Satanás. A vitória do Reino de Deus não é apenas futura: uma grande vitória inicial já aconteceu. Cristo participou da carne e do sangue. Ele encarnou ‘para que, por sua morte, destruísse aquele que tem o poder da morte, a saber, o diabo, e livrasse todos que, pelo pavor da morte, estavam sujeitos à escravidão por toda a vida’ (Hb 2.14,15). A palavra traduzida por ‘destruir’ é a mesma encontrada em 2Timóteo 1.10 e I Coríntios 15.24,26. Cristo anulou o poder da morte. Ele anulou também o poder de Satanás”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.90).

  2. A vitória sobre os opositores é certa
    “Satanás ainda anda ao redor como um leão que ruge em perseguição ao povo de Deus (I Pe 5.8) e se insinua como um anjo de luz nos círculos religiosos (2 Co 11.14). Entretanto, ele é um inimigo derrotado. Seu poder, isto é, seu domínio foi desfeito. Seu destino é certo. Uma vitória decisiva, ou melhor, a vitória decisiva foi ganha. Cristo expulsa demônios, libertando os homens da escravidão satânica, demonstrando que o Reino de Deus liberta os homens da escravidão de Satanás. O Reino tira-os das trevas e os conduz à luz salvadora e restauradora do evangelho. Estas são as boas novas acerca do Reino de Deus: Satanás está derrotado e podemos ser libertados do temor demoníaco e do mal satânico para conhecer a gloriosa liberdade dos filhos de Deus”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 90, 91).

  3. A igreja em sua missão luta contra Satanás
    “[…] temos uma mensagem de poder para levar ao mundo. E o evangelho do Reino. Durante o desenrolar desta era, duas forças estão operando: o poder do mal e o Reino de Deus. O mundo é o cenário de um conflito. As forças do mal estão investindo contra o povo de Deus, mas o evangelho do Reino está investindo contra o reino de Satanás […] Cristo despojou Satanás da autoridade que este possuía. O Reino de Deus tem investido contra o reino de Satanás. Apresente era tem sido atacada pela era vindoura, na pessoa de Cristo. Toda a autoridade agora é de Cristo, mas ele só demonstrará essa autoridade, naquela gloriosa vitória final, quando regressar a esta terra. No entanto, a autoridade já pertence a ele. Satanás foi derrotado e está sob ataque. A morte foi vencida. O pecado foi lançado por terra. Cristo detém ‘toda a autoridade’. ‘Ide, portanto…’ Por quê? Porque toda a autoridade e todo o poder pertencem a ele e porque ele está esperando que terminemos nossa tarefa. Dele é o Reino. Ele reina no céu e manifesta seu Reino na terra, em sua Igreja e por meio dela. Quando concluirmos nossa tarefa, ele voltará para estabelecer seu Reino em glória. A nós foi dado não apenas aguardar, mas também apressar ‘a vinda do Dia de Deus’ (2 Pe 3.12). Essa é a missão do evangelho do Reino. Essa é nossa missão”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 95,97).

  4. Missão e batalha espiritual
    “Devemos entender que estamos numa batalha espiritual. Fazer a obra de evangelista, querer ver o mundo todo salvo, servir a cristo, é atacar diretamente o inimigo, Satanás. De acordo com a Bíblia, quem não tem Cristo pertence a Satanás (Mt 13.38), e, logicamente, quando você começa a orar pela salvação de alguém, e depois começa a evangelizá-lo, o inimigo não vai gostar e fará tudo para não perder a vida que está sob o seu domínio. Você já tentou tirar um osso da boca de um cão faminto? Que tal tirar a carne de um leão esfomeado? Saiba, então, que quando você decidiu servir a Cristo, fez uma declaração de guerra contra Satanás; mas a vitória já está garantida por Jesus. Aleluia! A Bíblia apresenta alguns aspectos desta batalha. Em Colossenses 1.13, ela diz: ‘Ele nos libertou do império das trevas e nos transportou para o reino do Filho do seu amor’. Veja a obra maravilhosa que Cristo fez por nós: outrora estávamos no império das trevas, cegos espiritualmente, longe de Deus, sem esperança, escravizados, cheios de medo, sem saber nada sobre o futuro, sob o domínio de Satanás. Mas Deus, por Sua grande misericórdia, libertou-nos do império das trevas e transportou-nos para o reino de Cristo. Que grandiosa salvação! Aleluia! Mas, como isto se deu? Foi quando alguém orou por nós e mostrou-nos a verdade do evangelho. Portanto, quando saímos para pregar ou desejamos fazer a obra missionária, devemos entender que estamos resgatando vidas do reino de Satanás, levando-as para o reino de Cristo.” (Queiroz, Edson. A igreja local e missões. Vida Nova: São Paulo, 1987.p.25).

Dicas da lição 10 – “É preciso contextualizar”

É preciso contextualizar

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Dicas

Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. Peça a Deus direção e sabedoria para que Ele fale a cada coração no estudo da presente lição e que todos os professores possam ser instrumentos para o ensino de Sua Palavra.
Sugestão de Leitura: Livro “Contextualização” do autor Bruce J. Nicholls da Editora Vida Nova.
Dinâmica: Após o término do tópico 1, cite o título do tópico 2 O equilíbrio na contextualização” e realize a seguinte dinâmica:
O objetivo da atividade é verificar se as pessoas realmente conhecem a cultura em que estão inseridas. Como estamos falando de uma lição que é ensinada em várias partes do Brasil e do mundo, estaremos sendo bem abrangentes para atender a todos os públicos.

  • Material: Caneta e papel.
  • Participantes: 3 a 4 pessoas
  • Tempo estimado: 8 minutos
  • Dê uma folha de papel e uma caneta para cada participante e peça para que eles respondam na folha as seguintes perguntas: 1) Em qual data e por quem foi descoberto o seu país?; 2) Qual a história do nome do seu estado? 3) Qual a data de aniversário da Cidade onde reside? 4) Quantos habitantes residem em seu estado?; 5) Quem é o governador do seu estado e o prefeito do seu município?

Objetivo: Levar os alunos a refletirem sobre o nível de conhecimento da sua cultura local e como isso pode influenciar em uma oportunidade para evangelizar alguém. Discuta com os demais participantes sobre a importância de se conhecer a cultura de onde estamos inseridos para utilizarmos como estratégia de evangelismo.
Direcionamento de Perguntas: No item “Praticando o ensino bíblico”, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário. A atividade deve durar no máximo 10 minutos.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_10.mp3; utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
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Comentários Adicionais

    1. Uma de nição de contextualização – “A contextualização da mensagem, linguística e culturalmente, é um instrumento para uma boa comunicação, que transmita o evangelho de forma clara e compreensível, e Paulo a utilizava abundantemente ao falar distintamente a judeus e gentios, escravos e livres, senhores e servos. Também Jesus, ao propor transformar pescadores em pescadores de homens, ao utilizar em seus sermões a candeia que ilumina, a semente lançada em diferentes solos, o joio e o trigo no mesmo campo, a dracma que se perdeu, as redes abarrotadas de peixes, fez isso para que o essencial da Palavra chegue de maneira inteligível para a pessoa, sociedade e cultura que o ouve”. (Lidório, Ronaldo. Contextualização missionária, desa os, questões e diretrizes. Barbara Helen Burns, ed — São Paulo: Vida Nova, 2011, p.29).
    2. O que é cultura e cosmovisão? – “O termo ‘cultura’ é o rótulo que os antropólogos atribuem aos costumes estruturados e pressuposições de cosmovisão que os povos utilizam para governar sua vida. Cultura (incluindo a cosmovisão) é o modo de vida de um povo, seu planejamento de vida, seu modo de lidar com o ambiente biológico, físico e social. Consiste em pressuposições apreendidas e padronizadas (cosmovisão), em conceitos e comportamentos e na arte resultante (cultura material). A cosmovisão, o nível profundo da cultura, é o conjunto culturalmente estruturado de pressuposições (incluindo valores e compromissos/ alianças) que serve como base para que um povo perceba e responda à realidade. A cosmovisão não está separada da cultura. Ela está incluída na cultura como o nível mais profundo de pressuposições nas quais um povo baseia sua vida (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. p.393).
    3. Contextualizar é facilitar o acesso a igreja – “[…] contextualizar é facilitar ao máximo o acesso à igreja sem comprometer a verdade da crença cristã. Assim, o que se busca é uma verdade atemporal e métodos modernos […] Jesus é relevante para todas as pessoas, todos os tempos, todos os lugares, todas as culturas e todas as circunstâncias. Eles estão comprometidos em transpor quaisquer barreiras culturais […] para que as pessoas possam claramente ouvir a mensagem de Jesus […] toda a igreja e cercada de culturas, subculturas e tribos de pessoas que estão tão perdidas e são tão culturalmente diferentes do cristianismo evangélico ocidental quanto um morador vilarejo indiano”’. (Driscoll, Mark. Igreja Vintage: questões atemporais e métodos atuais. Tradução Érica Silveira Campos. Niterói: Tempo de Colheita, 2011, pp.207, 208).
    4. Contextualização no primeiro século – “A contextualização do cristianismo faz parte do registro do Novo Testamento. É o processo no qual os apóstolos se envolveram ao comunicar aos de fala grega a mensagem cristã que chegou a eles na língua e na cultura aramaica. A m de contextualizar o cristianismo aos que falavam grego, os apóstolos expressaram a verdade cristã no padrão de pensamento de seus receptores. Palavras e conceitos de cada cultura foram usados para explicar temas como Deus, igreja, pecado, conversão, arrependimento, iniciação, ‘palavra’ (logos) e outras áreas importantes da vida e da prática cristãs. As igrejas gregas primitivas corriam o risco de serem dominadas pelas práticas religiosas judaicas, porque seus líderes eram judeus. Contudo, Deus enviou o apóstolo Paulo e outros, que enfrentaram os cristãos judeus e lutaram pela implantação de um cristianismo contextualizado para os gentios de fala grega. Para isso, Paulo teve de travar uma batalha contra muitos líderes judeus que achavam ser a tarefa dos pregadores cristãos simplesmente impor conceitos teológicos judaicos aos novos convertidos (v. At 15). Os judeus conservadores eram os heréticos contra os quais Paulo lutou, pelo direito dos cristãos de fala grega, a fim de que estes pudessem ter o evangelho em sua língua e cultura. Concluímos, com base nas passagens de Atos 10 e 15, que é plano de Deus que o cristianismo bíblico seja “reencarnado” em cada língua e em cada cultura ao longo da História”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p. 398).

Dicas da lição 9 – "Sejamos luz para os povos"

Sejamos luz para os povos

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Dicas

Globo terrestre: Se puder encontrar, leve para a classe um globo terrestre e exiba-o durante toda a aula. No decorrer da exposição do item 1. As fronteiras, leve os alunos a refletirem sobre o tamanho do nosso desafio missionário, mostrando que nossas fronteiras se estendem até os confins da terra.
Vídeo: Durante o item 2. Os desafios, exiba o vídeo da Lista Mundial da Perseguição 2018 neste link: https://www.youtube.com/watch?v=rqBcHj3alwM. Ajude os alunos a se sensibilizarem com os desafios enfrentados por cristãos perseguidos pelo mundo. Se preferir, você pode apenas exibir a lista em imagem ou pdf neste link: https://www.portasabertas.org.br/artigo/downloads, e mostrar o vídeo O Brasil e Missões, que você pode encontrar aqui: https://www.youtube.com/watch?v=7z_aPwQfvSI
Momento de intercessão: Em pequenos recortes de papel, escreva motivos de oração por missões. Coloque diferentes motivos, mas escreva apenas um por papel. Distribua-os entre os alunos e conduza-os em um momento de oração. Vocês podem fazer isso ao responderem a pergunta 5, na primeira aplicação ou ao final do estudo. No item 2, você encontrará alguns desafios pelos quais podemos orar. Você também pode escrever nomes de países ou grupos étnicos. Lembre-se dos lugares em que temos irmãos promessistas. Acesse o site da nossa Junta de Missões: http://juntademissoes.com.br/ e conheça os projetos missionários da IAP.
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Comentários Adicionais

  1. Missão é a tarefa integral
    “Missão é a tarefa integral da igreja que é enviada ao mundo para testemunhar das boas novas. Como tal, missão é literalmente uma perspectiva de vida como um todo: a vida inteira do povo de Deus, tanto como uma comunidade reunida quanto como uma comunidade espalhada, que testemunha do senhorio de Jesus Cristo em todas as situações da vida humana. Missões é uma parte desse papel maior que a igreja desempenha na história de Deus. Sua tarefa é estabelecer um testemunho em lugares onde ele não existe. Em geral, missões é um empreendimento transcultural. Porém, missões não apenas uma parte essencial da missão da igreja; também é uma perspectiva final. A missão do povo de Deus de tornar conhecidas as boas-novas tem como sua perspectiva final os confins da terra”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p. 260).
  2. Engajamento em missões
    “À medida que a igreja assume sua tarefa de engajar-se em missões, haverá um efeito reflexivo. Quando a igreja desenvolve uma visão para missões e começa a se envolver em missões até os confins da terá, ela também se torna mais propensa a ser uma igreja missional no lugar onde está inserida. Missões tem o potencial de revitalizar a visão missional para o mundo inteiro, incluindo a própria vizinhança.” (Stetzer, Ed. Desvendando o código missional: tornando-se uma igreja missionária na comunidade. Tradução de A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2018, p.261).
    “Sem a Bíblia, a evangelização do mundo seria não apenas impossível, mas também inconcebível. A Bíblia impõe-nos a responsabilidade de evangelizar o mundo, dá-nos um evangelho a proclamar, diz nos como fazê-lo e declara-se o poder de Deus para a salvação de cada crente. Além disso, é fato notável, na história passada e contemporânea, que o grau de compromisso da Igreja com a evangelização do mundo é proporcional ao grau de sua convicção da autoridade da Bíblia. Sempre que o cristão perde a confiança na Bíblia, seu zelo pela evangelização acaba se esvaindo. Inversamente, se ele estiver convencido acerca da Bíblia, estará também determinado a evangelizar”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.19).
  3. Evangelização mundial: nosso mandato
    “Nosso mandato para a evangelização do mundo, portanto, é a Bíblia inteira. Deve ser encontrado na criação de Deus, porque todos os seres humanos são responsáveis diante dele; no caráter de Deus, transcendente, amoroso, compassivo, não desejando que ninguém pereça, mas que todos venham ao arrependimento; nas promessas de Deus, que todas as nações sejam benditas por meio da semente de Abraão e venham a ser a herança do Messias; no Cristo de Deus, agora exaltado com autoridade universal, para receber aclamação universal; no Espírito de Deus, que convence do pecado, dá testemunho de Cristo e impele a Igreja a evangelizar; na Igreja de Deus, que é uma comunidade missionária multinacional, com ordens de evangelizar até que Cristo volte. A dimensão global da missão cristã é irresistível. O cristão individual e as igrejas locais que não se comprometem com a evangelização do mundo estão contradizendo, por cegueira ou por desobediência, uma parte essencial de sua identidade, a qual provém de Deus. O mandato bíblico para a evangelização do mundo não pode ser ignorado”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.20).
  4. A igreja e as missões
    “Uma igreja como a de Antioquia [descrita em Atos dos Apóstolos] é uma missão em sua própria localidade, que cresce por meio de expansão espontânea à medida que seu povo encarna e anuncia as boas novas. Uma igreja missional como a de Antioquia também tem em vista os confins da terra e, portanto, anseie participar da tarefa de levar o evangelho a lugares onde ele ainda não conhecido. […] Uma igreja missional de ocupa com ambos […] o evangelho é anunciado em cada local por meio da vida vibrante e radiante de uma igreja acompanhada do testemunho evangelístico espontâneo. No entanto, mais dessas igrejas precisam ser instituídas em lugares nos quais esse testemunho não está presente. O ‘modo de envio’ ou ‘missões’ será fundamental para toda igreja missional”. (Perspectivas no movimento cristão mundial. Editado por Ralph D. Winter, Steven C. Hawthorne, Kevin D. Bradford; — São Paulo: Vida Nova, 2009, p.183).

Dicas da lição 8 – "O Espírito Santo na missão"

O Espírito Santo na missão

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Dicas

Dinâmica: Monte um painel, cartaz, ou utilize o Datashow com o desenho da silhueta de uma pessoa, conforme figura abaixo. À medida que for abordando os pontos da lição, vá preenchendo o desenho da pessoa com cada ponto. Por exemplo: O Espírito convence= coloque na cabeça; O Espírito testifica= coloque na boca; O Espírito habita= coloque no coração; O Espírito instrui= coloque nos ouvidos; O Espírito encoraja= coloque nas mãos; O Espírito conduz= coloque nos pés. Ao terminar de preencher o desenho da pessoa e explicar os pontos da lição comente que da mesma maneira que a missão é de Deus, tudo o que precisamos para cumpri-la vem dEle.

Dinâmica 2: Após a exposição das aplicações, peça aos alunos da classe que fiquem em pé. Em seguida, sugira que cada um pense em qual direção fica o norte, aponte e se coloque de frente para ele. Note que, ao fazerem isso, haverá uma confusão de direções, visto que cada qual apontará para um norte diferente. Depois, sugira que todos deem dois passos para a direção leste, depois, oeste e, por fim, para o sul. Perceba que todos irão para direções em sentido contrário uns dos outros e tudo se tornará ainda mais confuso. Peça gentilmente que todos retornem aos seus assentos e explique que o sentido da dinâmica é mostrar que, se cada um decidir realizar a missão seguindo a própria orientação, correrá o risco de seguir numa direção equivocada. Logo, precisamos de uma orientação segura, que nos é fornecida pelo Espírito Santo.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_08.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
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Comentários Adicionais

  1. O Espírito Santo e a missão
    “A identidade e a natureza do povo escatológico de Deus são vistas sem eu relacionamento não apenas com Cristo, mas também com o Espírito. Hendrikus Berkhof faz a audaciosa afirmação de que não podemos compreender o ensino multiforme e diversificado das Escrituras sobre o Espírito a não ser que compreendamos sua obra no contexto de missão. Nos relatos da ressurreição (Mt 28:19,20; Lc 24:49; Jo 20:21,22; At 1:8), o Espírito é prometido no contexto de missão. visto que o poderoso ato divino de salvação foi realizado por meio de Cristo, essa notícia deve ser espalhada desse Um (Jesus) para os muitos (toda a humanidade), do centro (Jerusalém) para os confins da terra, e do centro da história (os eventos da cruz e da ressurreição) para a consumação da história (a volta de Jesus)”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.209,210).
  2. O Espírito Santo age na igreja e através dela
    “No entanto, missão não é apenas o processo pela qual os feitos de Deus propagados; antes, a própria missão é um dos feitos poderosos de Deus, a atividade divina culminante por meio da qual todos os atos poderosos procedentes são revelados e pessoas são incorporadas neles. É o trabalho do Espírito Santo fazer exatamente isto; todas as outras ações do Espírito registradas no Novo Testamento estão contidas nesse trabalho: Há dois aspectos importantes no relacionamento entre o Espírito e a igreja aqui: a igreja é tanto um instrumento da missão do Espírito como o resultado provisório dessa missão. a igreja é o local ou locus onde o Espírito desenvolve a salvação realizada por Jesus, e também o meio ou canal pelo qual essa salvação se move para outros. Ambos os aspectos desse relacionamento são essenciais”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.210).
  3. O Espírito Santo missionário, em Atos dos Apóstolos
    “O Espírito Santo é o ator principal em Atos. O livro começa com os cento e vinte discípulos esperando. No cenáculo, em sua última noite com os Doze, Jesus havia prometido a vinda do Espírito o descrevera o futuro ministério do Espírito, de convencer, ensinar e testemunhar. Durante os quarenta dias que se passaram entre a ressurreição e a ascensão, a repetida mensagem foi que o Espírito lhes daria ‘poder’ para testemunhar e que eles deveriam esperar pela sua vinda. O Pentecostes foi, pois, um evento missionário. Foi o cumprimento da promessa de Deus dada por intermédio do profeta Joel, de derramar o seu Espírito “sobre toda a carne”, independentemente de raça, sexo, idade ou classe social. […] Por todo o livro de Atos Lucas deixa claro que o impulso missionário veio do Espírito Santo. É este o tema de Harry R. Boer em seu livro Pentecoste e Missões. O livro de Atos, escreve ele, ‘é regido por uma motivação única, que o controla e domina totalmente. Esta motivação é a expansão da fé através do testemunho missionário no poder do Espírito… Incansavelmente, o Espírito Santo leva a igreja a testemunhar, e continuamente nascem igrejas a partir desse testemunho’”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.369,370).
  4. O Espírito Santo como impulso para a missão
    “Nós assistimos [no livro de Atos], fascinados, o Espírito missionário criando um povo missionário e impulsionando-os a saírem em sua tarefa missionária. Eles começaram a testemunhar aos seus companheiros judeus em Jerusalém e ao redor desta, nos quartéis-generais judaicos. Então Filipe tomou a corajosa iniciativa de testificar aos samaritanos, que estavam a meio caminho entre os judeus e os gentios. A seguir veio a conversão do centurião Cornélio, um daqueles gentios ‘tementes a Deus’, que havia aceitado o monoteísmo e os padrões éticos dos judeus, mas continuara sendo gentio, vivendo à margem da sinagoga, mas sem aceitar a plena conversão. O Espírito Santo deu a evidência mais clara possível de que agora Cornélio era um membro com plenos direitos na igreja. Logo depois, alguns crentes anônimos aproveitaram a brecha e ‘falavam também aos gregos, anunciando-lhes o evangelho do Senhor Jesus’. Seguiram-se as três viagens missionárias do apóstolo Paulo aos gentios, em que ele evangelizou as províncias da Galácia, Ásia, Macedônia e Acaia e nas quais o Espírito Santo tanto o impedia como o guiava. O livro termina com Paulo em Roma, a capital do mundo e a cidade dos seus sonhos, não como homem livre, mas como prisioneiro; mesmo assim, porém, um evangelista infatigável, anunciando Jesus e o reino a quem quer que o visite, ‘com toda a intrepidez, sem impedimento algum’”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.369,370).

Dicas da lição 7 – "Jesus, o nosso paradigma"

Jesus, o nosso paradigma

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Dicas

Dinâmica: Papel sulfite, caneta ou lápis
Esta dinâmica deverá ser utilizada durante a exposição do item 2. Sua mensagem. O professor deve levar ler os textos de Mc 4:26-29 e Mc 1:15. Os referidos textos enfatizam o REINO DE DEUS. A seguir, separe três grupos entre os participantes do estudo e distribua três questões. Para ganhar tempo, prepare-as antecipadamente.
Cada grupo fará um pequeno texto, respondendo as seguintes perguntas:
1º Grupo: O que eu devo fazer como Jesus fez, para chegar no Reino? (caminho a percorrer).
Este grupo deve convencer os presentes, citando várias ações que conclua a chegada no referido lugar.
2º Grupo: O que eu devo fazer como Jesus fez, para viver no Reino? (morar eternamente no Reino).
Este grupo deve convencer os presentes, citando várias decisões (de ações, escolhas, diversas abdicações aqui, visando o conforto e a felicidade de morar eternamente no Reino.
3º Grupo: O que eu devo fazer como Jesus fez, para ajudar o próximo a chegar no Reino também?
Este grupo deve convencer os presentes sobre a importância de falar sobre o evangelho, citando a alegria de encontrar no Reino, almas que foram salvas através de sua pregação.
Após a explanação dos grupos o professor pode premiar o grupo que teve os melhores argumentos ou todos os que participaram da atividade.
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Comentários Adicionais

  1. Jesus nos ensina a viver em missão no mundo
    “Há, na oração de Jesus [em João 17], quinze referências a “o mundo”, o que indica que uma das suas maiores preocupações era como o seu povo haveria de se relacionar com o mundo, ou seja, à sociedade não-cristã ou ao secularismo sem Deus. Ele apontou para o fato de que eles lhe haviam sido dados “do mundo” (v. 6), mas que não deveriam ser tirados do mundo (v. 15); que eles ainda estavam vivendo no mundo (v. 11), mas não deviam ser do mundo (v. 14b); que seriam odiados pelo mundo (v. 14a), mas que, mesmo assim, eram enviados ao mundo (v. 18). Este é o relacionamento multifacético da igreja com o mundo: viver nele, não pertencendo a ele, odiada por ele e enviada a ele. Quem sabe a melhor maneira de se compreender isto seja que, ao invés de “afastamento” e “conformação”, que são atitudes erradas em relação ao mundo, a atitude correta é a “missão”. Com efeito, a igreja só poderá fazer missão no mundo se ela evitar as duas trilhas falsas. Se nós nos retirarmos do mundo, a missão se fará obviamente impossível, já que perdemos contato com ele. Da mesma forma, se nos amoldarmos ao mundo, será impossível fazer missão, já que perdemos o nosso limite”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.292,293)
  2. Separados do mundo para servi-lo, como Jesus fez
    “O mais impressionante [em João 17] é que, embora nós vivamos «no» mundo (v. 11), somos, no entanto, enviados «para» o mundo (v. 18). Mas é isso mesmo. É completamente possível haver cristãos que vivem no mundo sem que tenham a mínima participação na missão de Cristo. A oração de Cristo por seu povo aqui é que o Pai nos “santifique” pela sua palavra da verdade (v. 17), ou melhor, que nós sejamos “verdadeiramente santificados”, assim como Cristo, que santificou-se a si mesmo por nós (v. 19). Mas que santificação é essa, poderíamos nos perguntar, se ela é uma santificação em que o próprio Cristo participou? Como é que se pode dizer que o Cristo sem pecado santificou-se a si mesmo? A resposta está certamente no fato de que a santificação tem dois aspectos complementares, um negativo e outro positivo. Ser santificado é ser separado do mal em todas as suas formas. É isto que nós costumamos pensar quando usamos a palavra “santificação”. Mas ser santificado é também ser separado para o ministério específico para o qual Deus nos chamou. É neste sentido que Jesus separou-se a si mesmo por nós, a saber, para vir ao mundo a fim de nos buscar e salvar”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.293)
  3. Jesus: Exemplo de missão
    “Nós também fomos “santificados”, ou separados para a nossa missão no mundo. De fato, nós podemos ser descritos como ‘separados do mundo para estar a serviço do mundo’. No versículo 18 [de João 17] (assim como em João 20.21) Jesus traça deliberadamente um paralelo entre sua missão e a nossa: ‘Assim como tu me enviaste ao inundo, também eu os enviei ao mundo’. Em que sentido, pois, Jesus pretendia que sua missão fosse o modelo para a nossa? Existem, evidentemente, diferenças substanciais. O fato de ele ser enviado ao mundo requer tanto a encarnação quanto a expiação, embora nenhum de nós seja Deus para se ‘tornar carne’ ou morrer pelos pecadores. Não obstante, o fato de sermos enviados ao mundo, assim como ele, haverá de moldar a nossa compreensão de missão”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.293,294)
  4. Ir para o mundo como fez Jesus
    “Ele [Jesus] nos diz que fazer missão implica entender-se sob a autoridade de Cristo (nós somos enviados, não nos voluntariamos); renunciar a privilégios, segurança, conforto e distância, à medida que mergulhamos no mundo de outras pessoas, assim como ele veio fazer parte do nosso mundo; humilhar-nos e tornar-nos servos, tal como ele fez; suportar a dor de sermos odiados pelo mundo hostil para o qual somos enviados (v. 14); e compartilhar as boas novas com as pessoas lá onde elas se encontram. […] Nada é mais importante para a redescoberta da missão da igreja (onde ela se perdeu) ou para o seu desenvolvimento (onde ela está enfraquecida) do que uma visão renovada, clara e abrangente a respeito de Jesus Cristo. Quando ele é aviltado e especialmente quando é negado na plenitude de sua incomparável pessoa e obra, a igreja fica sem motivação e sem direção, nossa moral se esfacela e nossa missão se desintegra. Mas quando vemos Jesus, isto nos basta. Nós temos toda a inspiração, incentivo, autoridade e poder de que necessitamos”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.294, 398)

Dicas da lição 6 – "Os cristãos missionais"

Os cristãos missionais

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Dicas

Dinâmica: A Evangelização.
A mensagem do evangelho deve ir a todas as extremidades da Terra, porque a Salvação que Cristo consumou no calvário é para toda a humanidade. A classe não pode negligenciar sua missão principal: alcançar o homem com a mensagem do Evangelho.
Objetivo: Estimular uma reflexão sobre a necessidade de cumprir a missão evangelística anunciada por Jesus aos discípulos, minutos antes de subir ao Céu.
Material: Uma espiga de milho tostado e copos descartáveis.
Procedimento: Faça a leitura em classe de Mateus 28:19-20 e, em seguida, comente sobre a ação evangelizadora da Igreja. Distribua copos descartáveis para toda a turma e apresente uma espiga de milho verde com casca. Explique que o milho só existe porque um grão foi semeado, produzindo assim o fruto. Em seguida, diga que nós também iremos semear “os grãos” (a Palavra de Deus) durante a semana no coração dos não-evangélicos. Então, peça que cada aluno retire grãos de milho de espiga madura, coloque-os dentro do copo descartável que recebeu e passe a espiga adiante. Os alunos só deixarão de tirar os grãos quando não tiver mais nenhum no sabugo. Depois disso, peça que todos confiram os números de grãos que conseguiram colocar no copo. Encerre dizendo que os alunos deverão evangelizar durante a semana o número de pessoas representado através dos grãos que ficaram nos seus copos. Pode ser por meio de folhetos, telefonemas, e-mails ou de casa em casa. O importante é que se esforcem para atingir o número de sementes do copo. No sábado seguinte, separe alguns minutos para cada aluno relatar as bênçãos recebidas e expor o seu relatório evangelístico. Cremos que muitas almas poderão chegar-se a Cristo através da semeadura de cada aluno.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_06.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. Cristãos missionais revelam Jesus com suas vidas
    “O viver missional que constrói relacionamentos por causa do Evangelho tem que ser experimentado pela comunidade de discípulos, onde encaramos pessoas como amigas e não como projetos. O grande mandamento de Jesus é amar a Deus e amar ao próximo. A grande comissão de Jesus é fazer discípulos. Por vezes, nosso discipulado se pulveriza na procura por fazer discípulos. Como isso acontece? Quando por vezes procuramos fazer discípulos nas florestas ou no sudeste da Ásia, sem ao menos compartilhar nossa fé com o vizinho ao lado. Os seguidores de Jesus proclamam o Evangelho, à medida que revelam Jesus em suas próprias vidas pautadas pelas boas novas. Podemos experimentar nos encontrar regularmente com 3 ou 5 pessoas que não seguem a Jesus, incluindo-as amorosamente na nossa vida, orando por elas e convivendo com elas”. (Costa, João. Missional: Uma jornada da devoção à missão. Interferência Editora, Rio de Janeiro: 2012. p.58).
  2. Cristãos missionais evangelizam e servem
    “Uma proposta missional nesse tempo encontrará seu impacto evangelizador, à medida que buscar na palavra do Senhor a espiritualidade capaz de permitir um surgimento de comunidades que saibam conjugar esses dois eixos: evangelização e serviço. Ou seja, redescobrir uma vivência de comunhão plena, koinonia que abarca todas as necessidades da pessoa e da cidade. Ao longo de todos os tempos a comunidade é tentada a fechar-se em torno de uma mentalidade auto-preservativa, um grupo de mentalidade voltada para si mesma. Sempre que isso ocorrer, ela precisa ser exortada a se abrir para ser oikos, abrigo, lar para aqueles que não tem casa”. (Costa, João. Missional: Uma jornada da devoção à missão. Interferência Editora, Rio de Janeiro: 2012. p.85).
  3. Cristãos missionais influenciam
    “Deus já está agindo na sociedade humana, é o que nós dizemos. Isto se dá, em parte, pela sua graça comum, quando dá ao mundo a benção da família e do governo, através dos quais o mal é restringindo e os relacionamentos controlados. Mas acontece também através dos membros de sua comunidade redimida, que zela pelos valores do seu reino, sem comprometê-los. Jesus disse que o seu povo deveria impregnar a sociedade como sal e luz. A partir destes modelos, pode-se deduzir que Jesus esperava que os seus seguidores influenciassem o mundo para o bem. Afinal, ambas as cosias refletem cousas práticas e efetivas na vida. Elas fazem diferença no contexto em que são colocadas: o sal previne a deterioração e a luz expulsa as trevas”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.435).
  4. Missionais no dia-a-dia
    “Jonathan Dodson, da igreja Austin City Life, no Texas, dá oito sugestões para sermos missionais. Ele comenta que ‘ser missional não significa adicionar um evento à nossa vida que é corrida. O evento é a nossa vida. Missões devem ser uma maneira de viver, não algo que adicionamos às nossas vidas…Podemos ser missionais diariamente sem sobrecarregarmos nossa rotina. Aqui estão algumas sugestões […] : 1. Faça refeições com não-cristãos. […] Por que não fazer um hábito de partilhar uma das refeições com um não-cristão ou com uma família de não-cristãos? […] 2. Não dirija, caminhe. […] 3. Seja um cliente fiel. Em vez de cada hora ir a um lugar diferente na cidade para abastecer, fazer compras, cortar o cabelo, comer fora ou tomar café, vá sempre aos mesmos lugares, nos mesmos horários. […] 4.Pratique atividades com os incrédulos […] 5. Converse com seus colegas de trabalho […] 6. Seja voluntário […] 7. Participe de eventos realizados na cidade. […] 8. Sirva seus vizinhos […]”. (Chester, Tim e Timmis, Steve. Igreja diária: comunidades do evangelho em missão. Tradução Vanessa Braganholo. Niterói, RJ: Tempo de Colheita, 2013, p.109).

Dicas da lição 5 – "A centralidade da cruz"

A centralidade da cruz

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Dicas

Vídeo: Após explicar e discutir o item 1. A necessidade central da cruz reproduza o vídeo “Somos a Igreja e a Juventude da Cruz” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=D8ORgxTw9gM – Aqui temos um clipe com cenas do filme “A paixão de Cristo”, com a música “Santa Cruz”. Destaque que a cruz era uma maldição para os pecadores, como castigo. Mas em Cristo ela foi bendita, para a nossa salvação, pois ele não tendo pecado se fez maldito por nós, trazendo-nos a benção de sua Graça. Aproveite para falar enfatizar que a cruz nos beneficia de modo comunitário, não apenas individualmente, fazendo assim, um link com o item 2. A importância comunitária da cruz.
Dinâmica: Material: Uma folha de papel sulfite e uma caneta por pessoa.
Na abordagem do Item 3. A identidade missional da cruz, peça para cada aluno desenhar uma cruz em sua folha. Após desenharem a cruz peça para mostrarem seu desenho. A Seguir, peça-os para fazerem outros desenhos que tenham relação com a cruz. Ou escreverem alguns itens relacionados a ela. Diga para desenharem ou elencarem de acordo com o que a cruz representa para eles (Ex.: Família, Perdão, Salvação, Proclamação).
Na sequência, peça para cada um (ou alguns) mostrarem e explicarem sobre o que fizeram em 2 minutos, no máximo, cada. Então, explique à classe de acordo com o conteúdo da lição a identidade missional da cruz. Como ela deve estar intimamente associada a cada seguidor de Jesus. Leia Lucas 9:23, para fundamentar a fala.
Vídeo 2: Após as duas aplicações da lição, reproduza o vídeo “‘A Cruz de Cristo’ – Billy Graham Legendado” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=FFoRleSgaBY
Finalizando, você pode ressaltar que nem o legalismo nem o relativismo, mas o Cristo crucificado pelos nossos pecados e ressurreto com toda autoridade é quem nos conduz em triunfo como igreja discipuladora. Se preferir, faça uma recapitulação breve do conteúdo estudado e desafie a classe a cumprir o desafio da semana a seguir.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_05.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. A importância da cruz
    “Na cruz, o reino de Deus vence o mal, não por meio de uma fora superior, mas porque Jesus toma sobre si mesmo todo o impacto do pecado e esvazia o seu poder. […] O que domina e derrota o mal e o pecado que corrompem o mundo é a força do amor sacrificial pelo qual o Cordeiro de Deus leva sobre si mesmo o pecado do mundo, inclusive sua culpa e seu poder de destruição. Nisso vemos o ápice do relato bíblico: a morte de Jesus alcança para o reino de Deus a vitória decisiva sobre o mal e o pecado, pondo fim à era antiga e alcançando o objetivo da história da redenção. A cruz tem importância cósmica. A igreja compartilha e participa dessa salvação cósmica”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.134)
  2. A comunidade da cruz
    “A morte de Jesus cria uma comunidade restaurada, reempossada na sua vocação como um canal de salvação para as nações. A cruz é um evento que cria um povo redimido e transformado; ela tem um significado comunitário. […] Embora o Israel do Antigo Testamento tenha fracassado no seu chamado por causa de seu pecado – uma vez que a Torá não pôde fazer de Israel uma comunidade missionária fiel – a morte de Jesus indica o fim do poder do pecado. […] Agora o povo de Deus recém-reunido está capacitado a cumprir o seu chamado. A cruz liberta o poder necessário para transforma-lo em um povo que pode viver como luz para o mundo”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp. 136, 138,139).
  3. O desprezo do mundo à cruz
    “Ainda hoje a mensagem da cruz é profundamente desprezada. A doutrina bíblica evangélica da expiação de Jesus (que diz ter Cristo padecido em nosso lugar, como nosso substituto, a morte que merecíamos morrer) é rejeitada e até ridicularizada. É considerada “primitiva”, “retórica”, “injusta”, “imoral” e “bárbara”. A. J. Ayer chamou as doutrinas relacionadas ao pecado e à expiação de “intelectualmente desprezíveis e moralmente ultrajantes”. […] Daí a tentação de retocar o evangelho do Cristo crucificado, de eliminar seus aspectos que causam mais objeções e de tentar adaptá-lo ao gosto dos sensíveis paladares modernos. Não é de admirar que o apóstolo [Paulo] pareça quase violento ao expressar sua decisão de “saber somente a Jesus Cristo”, e especialmente a sua cruz [em 1 Co 2:2-12]. Ele teve de optar entre fidelidade e popularidade”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.69).
  4. A singularidade de Jesus e sua cruz
    “A situação religiosa do mundo não mudou muito desde aqueles dias. E verdade que os velhos deuses da Grécia e de Roma já foram desacreditados e descartados há muito tempo. Mas em lugar deles surgiram novos deuses, assim como ressurgiram outras crenças antigas. Um dos resultados dos meios modernos de comunicação e da facilidade de viajar é que muitos países vêm se tornando cada vez mais pluralistas. O que as pessoas querem é um sincretismo fácil, uma trégua para a competição interreligiosa, uma mistura do que há de melhor em todas as religiões. Mas nós, cristãos, não podemos abrir mão, nem da supremacia, nem da unicidade de Jesus Cristo. Simplesmente não existe ninguém que seja igual a ele; sua encarnação, sua redenção e ressurreição não têm paralelos. Portanto, ele é o Mediador — aliás, o único — entre Deus e a raça humana. Esta afirmação da exclusividade de Jesus tem produzido ressentimentos amargos e profundos. Muitos a consideram “intoleravelmente intolerante”. Mas, por amor à verdade, nós temos que mantê-la, por mais ofensa que possa causar”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.71).

Dicas da lição 4 – "O que é igreja missional?"

O que é igreja missional?

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Dicas

Vídeo: Após ler a introdução, mostre à classe o vídeo com o tema: Os três tipos de igreja, em que o Pr. Ricardo Agreste, aborda a igreja hospital, a igreja empresa e a igreja missional. Em seguida, estimule os alunos a refletir sobre e, se possível, a comentar sobre esses tipos de igrejas. Eis o link do vídeo: https://youtu.be/gPwhQ47QB4o
Dinâmica dos versículos nos bombons: Como sugestão, faça esta dinâmica após a parte das aplicações: II. Praticando o ensino bíblico. Antecipadamente, escolha alguns versículos bíblicos alusivos à obra missionária (Ex: At 1:8, 13:2-3; Rm 15:20; 1Co 9:16; 2Co 5:20; Cl 4:2,3; 1Pd 2:9) e os transcreva em uma tira de papel sem a referência bíblica. Esta, por sua vez, deverá ser escrita em outra tira. Embrulhe uma tira em cada bombom formando pares de bombons: um com o versículo e outro com a referência.
Objetivo: Identificar a referência de alguns versículos pertencentes à base bíblica para missões e memorizá-los.
Desenvolvimento: Na classe, distribua um bombom para cada participante. Peça que o desembrulhe, retire o papelzinho e torne a embrulhar o bombom sem comê-lo. Solicite que um dos participantes leia o que está escrito. Se for referência deverá perguntar quem sabe qual é o versículo e se for versículo perguntar quem sabe a referência. Aquele que acertar receberá mais um bombom, só que agora sem papelzinho dentro. Quem errar terá seu bombom confiscado. Os participantes que casarem o versículo com a referência vão formando duplas. Quando todas as duplas estiverem formadas algumas terão mais bombons e outras não. Dê alguns minutos para cada dupla decorar o versículo e a referência bíblica. Em seguida, cada elemento falará decor seu seu versículo e referência. Quem falar corretamente receberá um bombom; quem errar uma palavra ou mais não receberá nada e não perderá nada. Ao final, a dupla que tiver mais bombons é a vencedora e receberá em dobro a quantia que possui. Em caso de empate, todos ganham o dobro de bombons que possuem.
Lembre-se: A dinâmica precisa ser adaptada conforme o número de participantes.
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_04.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. Definindo o termo missional
    “Na sua melhor definição, ‘missional’ descreve não uma atividade especifica da igreja, mas a própria essência e identidade da igreja à medida que ela assume seu papel na história de Deus no contexto de sua cultura e participa na missão de Deus para o mundo. […] Missão nos faz lembrar que a igreja deve ser orientada para o mundo, existindo em favor dos outros. […] Desse modo, descrever uma igreja como ‘missional’ significa definir a comunidade cristã inteira como um corpo enviado ao mundo e que existe não para si mesmo, mas para levar as boas novas ao mundo [..]”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.20,21).
  2. Orientada ao mundo
    “O termo missional, portanto lembra a igreja de que ela deve estar orientada para o mundo e permanecer fiel à sua identidade como uma agenda da missão de Deus e participante na história de Deus. […] A palavra ‘missão’ encontrou ressonância em cristãos hoje porque ela desafia a igreja a assumir seu papel e deixar para trás sua preocupação com seus próprios interesses e sua acomodação pecaminosa à sua história cultural”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.20,21).
  3. A ação da igreja missional
    “Em vez de simplesmente convidar a cidade para ir à igreja, os membros estão comprometidos em levar a igreja à cidade”. […] A igreja “tem de ser o missionário capaz de penetrar nas suas complexas realidades culturais para construir pontes. Estar inserido na cultura local para mostrar Cristo na vida diária é fundamental. Se a igreja estiver posicionada na cultura como se fosse um missionário, os membros deverão aprender a viver como tal. […] A obra do cristão é conversar sobre aquilo que está no coração de Deus, a saber, a redenção do homem”. (Stetzer, Ed. Igrejas que transformam o Brasil: sinais de um movimento revolucionário e inspirador. Ed Stetzer, Sérgio Queiroz. São Paulo: Mundo Cristão, 2017, pp.200,202,214).
  4. A igreja local é enviada com uma missão
    “Com essa única ordem [João 20:19-21], Jesus anunciou dois mil anos de direcionamento para a igreja, ainda em vigor para as igrejas de hoje – incluindo a sua igreja. Ele asseverou que somos enviados. A igreja é, e você individualmente também, o missionário de Deus para o mundo. Sua igreja é o instrumento de Deus para alcançar o mundo, e isso inclui alcançar as pessoas de sua localidade”. (Stetzer, Ed. Desvendando o código missional: tornando-se uma igreja missionária na comunidade. Tradução de A. G. Mendes. São Paulo: Vida Nova, 2018, pp.48,49). “Uma Igreja missional não vê as pessoas e a cultura como inimigos, mas como tesouros perdidos que Deus está restaurando. A restauração só é feita completa e abertamente, através do Evangelho, sendo comunicado pelo povo enviado por Deus, a Igreja. Isso é ser missional. Nós temos um remetente (Jesus), uma mensagem (o Evangelho), e os destinatários (pessoas reais inseridas na cultura)”. (Costa, João. Missional: Uma jornada da devoção à missão. Interferência Editora, Rio de Janeiro: 2012. p.116).

Dicas da lição 3 – "Israel, o povo da missão"

Israel, o povo da missão

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Dicas

Dinâmica: No item 3: Os encargos, peça para os alunos descreverem qual é a missão que alguns profissionais devem exercer em sua função. Exemplo: Médico – saber identificar através dos sintomas do paciente qual a doença; conhecer o tratamento eficaz para a cura da doença em questão; orientar o paciente em como proceder em todo o tratamento, etc. 
Sugestão de outros profissionais: bombeiro, cozinheira, engenheiro, professor.
No final, peça para a classe descrever a missão do cristão chamado por Deus, a fim de pontuar qual papel devemos exercer na sociedade como servos de Deus chamados para ser luz.
Dinâmica 2: No item 4: A rejeição, aplique a dinâmica “Luz do Mundo” que mostrará como o pecado tenta apagar a luz de Deus em nossas vidas, nos instigando a não cumprir o propósito para o qual Deus nos chamou. Segue o link com o passo a passo da dinâmica: https://www.youtube.com/watch?v=LFC55tr0JOo&t=248s
Vídeo: No item 2 da aplicação como herdeiros do chamado de Israel, sejamos um povo grato, utilize o vídeo do Rev. Augusto Nicodemos – “Ingratidão a Deus é um grande problema da humanidade” – no link: https://www.youtube.com/watch?v=YOEo5xpIBtA
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_03.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Deus do Antigo Testamento é Missionário
    “A ideia de que o Antigo Testamento é um livro missionário e de que Deus é um Deus missionário é uma surpresa para muita gente. Afinal, sempre se pensa no Deus do Antigo Testamento como sendo exclusivamente o Deus de Israel. Todos recordam como Deus chamou Abraão e fez uma aliança com ele e seus descendentes; como ele renovou a sua aliança com Isaque e Jacó e, posteriormente, com as doze tribos que ele resgatara da escravidão no Egito e trouxera para o Monte Sinai, onde prometeu que seria o seu Deus e que faria deles o seu povo; como ele os estabeleceu na terra prometida e os abençoou com reis, sacerdotes e profetas, preparando-os para a vinda do Messias”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.364).
  2. Um povo que antecederia o Messias
    “[…] o Antigo Testamento começa, não com Abraão, mas com Adão; não com a aliança, mas com a criação; não com a raça escolhida, mas com a raça humana. Ele declara enfaticamente que Javé, o Deus de Israel, não era um deusinho tribal de estimação como Camos, o Deus dos moabitas, ou Milcom, o deus dos amonitas, mas o criador dos céus e da terra, o Senhor das nações, o “Autor e Conservador de toda vida”. Esta é a perspectiva de todo o Antigo Testamento. […] Javé dissera a Abraão que deixasse “a sua terra, a sua parentela e a casa do seu pai” e fosse para uma outra terra que ele lhe haveria de mostrar. […] Não seria exagero dizer que Gênesis 12.1-4 é o texto mais unificador da Bíblia inteira, pois nele se encerra o propósito salvífico de Deus, ou seja, de abençoar o mundo inteiro através de Cristo, que seria semente de Abraão”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.364,365).
  3. Por meio de Israel, os gentios deveriam ser abençoados
    “Gênesis 12.1-4 é o texto mais unificador da Bíblia inteira. […] O resto da Bíblia é um desdobramento disso e a história subsequente tem sido um cumprimento disso. Primeiro Deus preparou Israel para a vinda de Cristo; e depois, através da sua vinda, tem abençoado o mundo desde então. Nós mesmos não seríamos seguidores de Jesus, hoje, se não fosse por este texto: nós somos beneficiários da promessa de Deus feita a Abraão há cerca de quatro mil anos. “Se sois de Cristo”, escreveu Paulo, “também sois descendentes de Abraão, e herdeiros segundo a promessa.” Uma vez mais, se compartilhamos da sua fé, “Abraão é pai de todos nós”. Pois a promessa divina foi um anúncio prévio do evangelho feito a Abraão, a saber, que Deus “justificaria pela fé os gentios”’. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp.365,366).
  4. Israel vivia se esquecendo da missão
    “O trágico no Antigo Testamento é que Israel vivia se esquecendo do escopo universal da promessa de Deus. Eles negligenciavam o fato de que Deus havia escolhido uma família a fim de abençoar todas as famílias. Passaram a preocupar-se consigo mesmos e com sua própria história. Chegaram ao ponto de perverter a verdade da eleição divina, interpretando-a erroneamente como favoritismo divino, o que os levou a se vangloriarem de seu status privilegiado e a pressuporem que eram imunes ao juízo de Deus. Assim, os profetas tinham que viver tentando ampliar a visão deles, lembrando-os de que o propósito de Deus através dos descendentes de Abraão era abençoar as nações. Por exemplo, Deus iria fazer das nações a “herança” e a “possessão” do Messias; todas as nações iriam servi-lo; ele haveria de ser uma luz para as nações gentias; e, naquele dia, todas as nações e povos afluiriam para o templo do monte do Senhor”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, p.366)

Dicas da lição 2 – "O reino de Deus e a missão"

O reino de Deus e a missão

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Dicas

Leitura: O artigo “A missão do Reino de Deus” integra uma série de artigos do teólogo René Padilla, e pode ajudar o professor na compreensão pessoal do significado e da relação entre o Reino de Deus e a missão. Disponível em http://www.ultimato.com.br/revista/artigos/343/a-missao-do-reino-de-deus-parte-7
Quebrando o Gelo: Logo após a leitura do nosso objetivo você poderá usar a música “trabalhadores” de Daniel de Souza disponível nesse link: https://www.youtube.com/watch?v=htV3JIgOK6g, até o minuto 3:10. Você pode combinar previamente com 4 alunos da classe, para que cada um represente uma parte “física de Jesus” dita na música, sendo estas a boca, os olhos, as mãos e os pés. Assim após a classe ouvir a música, cada aluno da dinâmica poderá se levantar e dizer: “Sou a boca de Jesus para…”, “Sou os olhos de Jesus para…”, “Sou as mãos de Jesus para…”, “Sou os pés de Jesus para…” (O aluno deverá citar algum exemplo prático de como manifestar a missão do reino de Deus).
Imagem: No Item 2 (terceiro parágrafo) e respectiva questão (3), sobre o papel central da Obra redentora de Cristo, apresente a imagem de uma simples cruz vazia, seja em cartaz ou recurso multimídia, e questione a classe sobre o papel da cruz no cumprimento da missão de Deus.
Vídeo: No item 2 da aplicação “A IGREJA EXISTE PARA SERVIR A MISSÃO DE DEUS”, e questão 6, o professor poderá usar um vídeo objetivo que contribui para nos lembrar sobre a nossa vocação para o “IDE” ao mundo. Disponível no Link: https://www.youtube.com/watch?v=_0VURks6EVQ&index=23&list=WL&t=0s
Material de apoio 1: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a sua aula. Para ouvir o podcast desta lição, acesse: http://portaliap.org/wp-content/uploads/2018/05/LB324_02.mp3; Utilize os slides desta lição disponíveis em: http://portaliap.org/licoes-biblicas-324/
Material de apoio 2: A Junta de Missões sempre disponibiliza a Lição Bíblica em libras. Informe seus alunos sobre este importante trabalho. Veja: https://www.youtube.com/channel/UCSajxLcXf10Zmvnz3wv7qag

Comentários Adicionais

  1. O Rei e seu Reino
    “Gênesis 1 e 2 apresentam Deus como o Rei da criação. Esse Rei é tão poderoso e sua palavra possui tamanha autoridade que ele tem apenas de falar para chamar as coisas à existência. Gênesis 1 e 2 descrevem o Rei criando um reino sobre o qual ele governará. No jardim do Éden, tudo funcionava em perfeita harmonia e em perfeita submissão ao domínio do Rei. Nas primeiras páginas da Bíblia, encontramos um belo retrato de como funciona o mundo quando todos e tudo abraçam com alegria a autoridade do Rei”. (Chan, Francis. Multiplique: discípulos que fazem discípulos; traduzido por Daniel Faria. São Paulo: Mundo Cristão, 2015, p. 180).
  2. A dádiva e as responsabilidades do Reino
    “O poder dinâmico do reino de Deus evidente no ministério de Jesus capacitará igualmente essa comunidade para ser luz para as nações. […] Uma dádiva sempre envolve responsabilidade, e o privilégio conduz à obrigação. A dádiva do reino de Deus exige uma vida que encarne a boa notícia de que chegou o poder divino de renovação do fim dos tempos. Jesus gasta uma porção considerável do seu tempo ensinando às sua comunidade de discípulos um modo de vida diferente que servirá como contraste para a cultura ao seu redor e tornará evidente que o reino de Deus já despontou”. (Gohee, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, pp.113,114).
  3. O que é o Reino de Deus?
    “Não é exagero dizer que o Reino de Deus foi o principal pensamento de Jesus. A palavra é usada mais de cem vezes nos Evangelhos, em comparação com apernas três referências à Igreja [..] O Reino não é um domínio, um território, mas o governo de Deus como Rei […] Mais exatamente, o Reino é o governo do soberano (Deus expressando a Sua vontade e presença poderosa) mais a resposta dos súditos (quando se submetem ao controle do soberano) Governo sem resposta é menos do que Reino […] Muitos que se dizem cristãos se submetem à posição de Deus como Governante Supremo, mas na verdade não reagem como súditos. O Reino envolve tanto o governo como a resposta”. (Stevens, R. Paul. Os outros seis dias. Tradução Neyd Siqueira. Viçosa: Ultimato, 2005, pp.152, 153).
  4. A vida que testemunha do Reino por vir
    “A instrução de Jesus dada a seus discípulos em relação ao correto modo de vida é mais bem entendida no contexto […] de escatologia. […] Ela é escatológica: o anúncio do reino é uma mensagem sobre a restauração da vida humana como um todo sob o governo de Deus. A vida dos seguidores de Jesus deve servir como sinal do reino, do poder curador e libertador de Deus que irrompe na história. Como restauração da vida humana, o reino se volta ao plano original que Deus tinha para a humanidade na criação. Uma vez que o reino está por vir no futuro, ele também aponta para frente como um sinal do que está vindo. […] O ensino de Jesus também possui uma firme ênfase comunitária, buscando formar uma comunidade visível e que pode ser reconhecida como um corpo sob o governo de Deus”. (Goheen, Michael W. A igreja missional na Bíblia: luz para as nações. Tradução de Ingrid Neufeld de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.114).

Dicas da lição 1 – "A missão nasceu em Deus"

A missão nasceu em Deus

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Dicas

Reforçando a resposta da 2ª pergunta: Algum dos alunos, ao ser perguntado sobre as pessoas que Deus enviou para uma missão, seguramente apontará parte dos personagens elencados no segundo e no terceiro parágrafos do item 1 da lição. Diga que a resposta está satisfatória, mas que você deseja se aprofundar mais sobre a missão de iniciativa de Deus. Com uma caneta preta para quadro branco em mãos, faça um traço vertical mais ou menos no centro do quadro branco. Escreva, em cima e à esquerda, em vermelho, a palavra PESSOA. Escreva, do outro lado do traço, também em cima e em vermelho, a palavra MISSÃO. Agora, com uma caneta preta, inicie a lista com os personagens citados pelo aluno que respondeu a pergunta da lição e, em seguida, estimule os demais alunos a citar as pessoas que Deus chamou para uma missão na Bíblia. Escreva cada nome do personagem bíblico (válido, é claro!) à esquerda do traço e uma síntese da respectiva missão dada ao personagem à direita do traço. Faça a lista com o máximo de nomes/missões que couberem no quadro branco.

 

  • OBJETIVO: Reforçar e tornar plausível o presente ensinamento de que a missão de salvação aos homens partiu do próprio Deus.
  • MATERIAL: Prepare, previamente, um quadro branco num tripé. Tenha, também, canetas em duas cores, novas (teste-as antes), cujo uso faça com que as escritas sejam vistas por quem está nos últimos assentos da sala.

ATENÇÃO 1: Escreva em letras grandes, com letras de forma e bem legível para que o propósito de centrar a atenção dos alunos ao ensino não se transforme em gracejos ou objetivos confusos. Lembre-se: Você é o responsável pelo brilho da sua aula.
ATENÇÃO 2: Leve anotado à parte o máximo de nomes e respectivas missões para a aula. Caso seus alunos tenham dificuldades para lembrar nomes, dê dicas e ajude-os a se lembrar dos nomes que você levou anotado (não se mostre “o sábio”, “o mestre” para não inibi-los. Dê pistas, mas serão eles que terão de falar, ok?
Ilustração (Manual de instruções): Ao mencionar o item 2, “o livro da missão”, pegue o manual de instruções (vide “MATERIAL” abaixo), leia uns dois pontos da INSTALAÇÃO, leia uns dois pontos do USO DO APARELHO, leia uns dois pontos da LIMPEZA/MANUTENÇÃO, leia alguns pontos de COMO AUMENTAR A VIDA ÚTIL, leia um pedaço das CONDIÇÕES DE GARANTIA e, principalmente, leia uma parte que você considera importante sobre os CUIDADOS NO USO DO APARELHO. Após fazer a leitura, pergunte para a classe se há alguém ali que compra aparelhos eletrônicos e já começa usá-los sem ler o manual de instrução. Dê liberdade para as respostas, mas não as valorize, porque elas não têm relevância ao presente estudo. Após a manifestação, faça a seguinte argumentação: “Para instalarmos e fazermos bom uso de um equipamento eletrônico, com segurança e conhecimento pleno de todos os recursos que ele oferece, temos que ler o manual de instrução, senão ele será igual ao microondas que você tem em casa – você só o usa para esquentar a sopa” (naturalmente seus alunos se lembrarão que tem um forno de microondas com recursos nunca utilizados). Pergunte, então: “Como conhecer o Deus que está em missões? Como saber a sua vontade para as nossas vidas? Como saber qual é a nossa missão? Como saber o que fazer para cumprir a nossa missão? Como conhecer os danos pelo não cumprimento da vontade de Deus para a nossa vida?”. Diante da resposta (que surgirá naturalmente), peça para que, quem tiver uma Bíblia (o livro ou no dispositivo eletrônico), a levante (sim, todos os presentes a levantarão).

  • OBJETIVO: Evidenciar a necessidade de ler, estudar, meditar e praticar os ensinos da Bíblia Sagrada e mostrar que não há desculpas para relaxarmos no cumprimento da missão de Deus, pois a Bíblia Sagrada está acessível a todos.
  • MATERIAL: Um manual de instruções de um aparelho eletrônico que ofereça risco à saúde ou à segurança pelo mal uso (cafeteira, torradeira, ferro elétrico, furadeira, secador de cabelos, etc)

Missão da IAP: Pergunte a alguém da classe se saberia dizer, de cor, a missão da sua igreja. Se ninguém souber, peça para todos repetirem após você, a missão da IAP. Depois dê uma breve explicação sobre a missão da IAP para a atual gestão.
MISSÃO DA IAP: “Adorar a Deus, proclamar Jesus Cristo e fazer discípulos no poder do Espírito Santo.”
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

  1. A origem da palavra missão
    “A palavra ‘missão’ vem originalmente da doutrina da Trindade. Deriva- -se do vocábulo latino missio, que signi ca ‘enviar’. Era a palavra que os cristãos usavam para se referir ao envio do Filho e do Espírito ao mundo. Somente no Século XVI é que os cristãos começaram a usar o termo para descrever o ato de enviar pessoas para difundir o evangelho. A missão da igreja tem suas raízes no caráter missionário do Deus trino […] Criou um mundo. Amou-o e continua amando-o, mesmo depois que esse mundo o rejeitou. Deus veio redimir seu mundo na pessoa de seu Filho e mediante o envio de seu Espírito”. (Chester, Tim. Conhecendo o Deus trino: porque Pai, Filho e Espírito Santo são boas novas. Tradução: Elizabeth Gomes. São José dos Campos, SP: Fiel, 2016. p. 167-168).
  2. O tema fundamental da Bíblia
    “A missão é o tema fundamental da Bíblia; faz tanto sentido falar da base missional da Bíblia quanto da base bíblica da missão […] A rmar que ‘o tema fundamental da Bíblia é a missão’ não quer dizer que devemos buscar algum signi cado evangelístico em cada versículo. Estamos nos re- ferindo a algo mais profundo e amplo em relação à Bíblia como um todo”. (Wright, Christopher J. H. A missão de Deus: desvendando a grande nar- rativa da Bíblia. Tradução de Daniel Hubert Kroker, Thomas de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.27, 29).
  3. Hermenêutica missional
    “Uma hermenêutica missional da Bíblia começa com a própria existên- cia da Bíblia […] o cânon inteiro das Escrituras é um fenômeno missional, no sentido de que é testemunha do movimento desse Deus que se doa à própria criação, bem como de nós, seres humanos criados à imagem de Deus, mas errantes e iníquos. Os próprios livros que gora compõe a nossa Bíblia são o resultado e o testemunho dessa missão suprema de Deus”. (Wright, Christopher J. H. A missão de Deus: desvendando a grande nar- rativa da Bíblia. Tradução de Daniel Hubert Kroker, Thomas de Lima. São Paulo: Vida Nova, 2014, p.47).
  4. Deus missionário
    “A missão cristã tem suas raízes na natureza do próprio Deus. A Bíblia o revela como um Deus missionário (Pai, Filho e Espírito Santo), que cria um povo missionário e que está trabalhando para a consumação missio- nária. […] Nós dizemos que temos fé em Deus? Ele é um Deus missioná- rio. Dizemos que estamos comprometidos com Cristo? Ele é um Cristo missionário. Declaramos estar cheios do Espírito Santo? Ele é um Espírito missionário. Nós nos deleitamos em pertencer à igreja? Ela é uma socie- dade missionária”. (Stott, John. Ouça o Espírito, ouça o mundo. Tradução de Silêda Silva Steunargel. São Paulo: ABU, 2005, pp. 363,375).

Dicas da lição 13 – "Intensificação de dons e milagres"

Intensificação de dons e milagres

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Dicas

Dinâmica: Talento.
Materiais: Um copo e um balde.
Ao estudar o item 1: Intensificação dos dons, distribua, entre os alunos, o copo e o balde. Em seguida, pergunte-os: “Qual deles é o mais importante: o copo ou o balde?” Ouça as respostas e, em seguida, explique que, embora o balde seja maior que o copo e comporte mais água do que este, ele não é mais importante, pois o balde foi criado com um propósito e, o copo, com outro. Por exemplo, não bebemos água com um balde, mas não lavamos o chão de uma casa com o copo. Ambos são importantes.
Faça uma conexão com o assunto do item estudado lembrando que o Espírito Santo capacitou a igreja com dons para que, por meio destes ela fosse edificada. Todos nós recebemos do Espírito, dom ou dons de acordo com a vontade dele. Todos somos importantes nesse processo.
Testemunho pessoal: Ao estudar o item 2: Intensificação dos milagres, dê oportunidade para que, ao menos, duas pessoas dê um testemunho, de modo breve, sobre algum milagre realizado em sua vida pelo poder de Deus. Em seguida, enfatize que os milagres do Senhor não cessaram, mas continuam vigentes e evidentes na atualidade.
O desafio da oração: Após ler o desafio da semana, faça um momento de oração com a classe pedindo a Deus o avivamento por meio da intensificação de dons e milagres na igreja local.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Os milagres precisam ser acompanhados da pregação
      “O derramamento do Espírito [no dia de Pentecostes] prova que os milagres abrem portas para o evangelho, mas não são o próprio evangelho. O milagre em si não pôde transformar a multidão, mas a atraiu para ouvir a Palavra de Deus. Quando Pedro começou a pregar, o coração do povo começou a derreter”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.59)
    2. Temor a Deus
      “[…] uma igreja cheia do Espírito teme a Deus e experimenta os seus milagres (2.43). Uma igreja cheia do Espírito é formada por um povo cheio de reverência. Ela tem compreensão da santidade de Deus. Ela se curva diante da majestade de Deus. Hoje as pessoas estão acostumadas com o sagrado. Há uma banalização do sagrado. Há saturação, comercialização e paganização das coisas de Deus. Quem conhece a santidade de Deus não brinca com as coisas de dele. A igreja de Jerusalém era reverente e também receptiva ao agir soberano de Deus. Tinha a agenda aberta para as soberanas intervenções do Senhor. Acreditava nos milagres de Deus”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.68).
    3. Milagres na igreja primitiva
      “A manifestação extraordinária de Deus estava presente na vida da igreja: Atos 3 — 0 paralítico é curado; Atos 4.31 — O lugar onde a igreja ora, treme; Atos 5.12,15 — Muitos sinais e prodígios são efetuados; Atos 8.6 — Filipe realiza sinais em Samaria; Atos 9 — A conversão de Saulo é seguida da sua cura; Atos 12 — Pedro é libertado pelo anjo do Senhor; Atos 16.26 – Ocorre um terremoto em Filipos; Atos 19.11- Pelas mãos de Paulo, Deus fazia milagres; Atos 28.8,9 – Deus cura os enfermos de Malta pela oração de Paulo. Hoje há dois extremos na igreja: aqueles que negam os milagres e aqueles que os inventam”. (LOPES, Hernandes Dias. Atos: a ação do Espírito Santo na vida da igreja. São Paulo: Hagnos, 2012, p.69).
    4. Avivamento e o extraordinário
      ”… é preciso ressaltar que algumas vezes sinais extraordinários acompanham esse fenômeno [o avivamento], uma vez que Deus está operando com poder incomum naquele momento da história de seu povo. Por essa razão, podem acontecer curas extraordinárias, livramentos miraculosos, percepções inéditas da beleza e glória de Deus”. (FERREIRA, Franklin. Avivamento para a igreja: o papel do Espírito Santo e da oração na renovação da igreja. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.119.)
    5. Sinais e prodígios
      “Coisas incomuns acompanham o que Deus realiza, e a Bíblia embasa isso em Romanos 15:17-20: ‘Portanto, tenho motivo para me gloriar em Cristo Jesus, nas coisas pertinentes a Deus; porque não ousarei falar de coisa alguma senão daquilo que Cristo tem feito por meu intermédio, para obediência dos gentios, em palavra e ação, pelo poder sinais e prodígios, no poder do Espírito Santo; de modo que […] desde Jerusalém e arredores, até o Ilírico, tenho proclamado plenamente o evangelho de Cristo […]’. O apóstolo pregou Cristo pela força de ‘sinais’ e ‘prodígios’, pelo ‘poder do Espírito Santo’. A Palavra de Deus, revelada na Sagrada Escritura, é acompanhada de poder autenticador, de sinais e prodígios operados pelo poder do Espírito Santo – e isso fica muito evidente em tempos de avivamento” (FERREIRA, Franklin. Avivamento para a igreja: o papel do Espírito Santo e da oração na renovação da igreja. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.119-120)

Dicas da lição 12 – "As marcas do evangelho"

As marcas do evangelho

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Dicas

Quebrando o Gelo: Ao estudar a introdução, o (a) professor (a) poderá previamente combinar com um ou dois alunos que têm alguma cicatriz de corte ou ferida em seu corpo, para contar a história dessa cicatriz de maneira objetiva, no primeiro momento da introdução da aula. Assim, poderemos fazer um comparativo com o que Paulo estava querendo dizer aos gálatas se referindo às suas marcas e cicatrizes literais, como consequência do amor a Jesus Cristo.
Vídeo: No Item 1: A marca da perseguição, cite os trechos mais importantes desse item e após, aplique o vídeo “o preço por escolher Jesus” disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Ev-xpoyg6lQ
Divisão em grupos: Se possível, divida a classe em dois grupos e, de maneira breve, peça a cada grupo para formular uma resposta para questão 1: Fale porque assim como apóstolo Paulo foi perseguido, os cristãos seriam? Baseado no item 1 e no vídeo aplicado.
Vídeo 2: No Item 2: A marca da glória, aplique o video “Lista Mundial da Perseguição 2017” Do ministério Portas Abertas, conscientizando os alunos tanto do significado e consequência da igreja prezar pela cruz, quanto do nosso eterno dever de orar pela igreja perseguida. O mapa da perseguição mundial aos cristãos na atualidade está disponível no link: https://www.youtube.com/watch?time_continue=207&v=phjC0LORHhg
Momento de oração: Após a leitura do desafio da semana ou do Momento Missionário, você poderá convidar sua classe para darem as mãos e orar em favor da pregação do evangelho da cruz, para que a igreja continue avançando apesar das perseguições. Aproveite e cite igrejas cristãs de alguns países citados no vídeo “Lista Mundial da Perseguição 2017”, onde a igreja é severamente perseguida.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A crucificação do mundo
      “Ele [Paulo] não diz: ‘Eu crucifiquei o mundo’, e sim, ‘ o mundo foi crucificado para mim’. Em outros termos, ele dá testemunho do fato de que o Espírito Santo, por meio dada doutrina da cruz, realizou uma poderosa obra em sua alma. O ‘mundo’, ou seja, todos os prazeres e tesouros terrenos, honras e valores mundanos, que lutam para afastar a alma de Cristo, perderam seus encantos para Paulo.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 292).
    2. A crucificação de Paulo
      “(…) Paulo morrera para o mundo, ou seja, ele veio a tornar-se um objeto de desprezo para todos quantos põem sua esperança nos prazeres e tesouros, honrarias e valores mundanos, que afastam a alma para longe de Cristo. Duncan expressa corretamente a idéia: ‘os ideais e a perspectiva de Paulo se tornaram tão espirituais e antimundanos, que o mundo pode desconsiderá-lo, como se ele [Paulo] deixasse de existir”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 292).
    3. Conexão e desconexão
      “Como comparação: Quando um parte de um país é desmembrada de um território, toda uma rede de dependências se torna obsoleta. Assim Paulo foi desconectado, por meio da cruz de Cristo, da rede de relações anterior e transferido para uma nova rede, na esfera de poder e da bênção de Cristo (Cl 1.13). (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p.207).
    4. “Não me moleste”
      “[…] esta declaração parece ter sido introduzida um pouco abruptamente como uma observação de despedida. [Paulo] espera que ninguém lhe cause mais problemas. Pode ser que este seja o modo delicado de Paulo terminar a Epístola com uma nota de apelo pessoal, como se fosse dizer: ‘tenham em mente todos os problemas que já me causaram e que seja para vergonha sua se ainda me causarem mais’.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1984, pp. 196-197).
    5. As marcas de Jesus
      “As marcas de Jesus seriam cicatrizes da perseguição. Alguns dos gálatas tinham visto aquelas cicatrizes. Eram as marcas de Jesus no sentido de terem sido incorridas na causa de Jesus. Tendo em vista aquelas cicatrizes, os gálatas devem evitar qualquer tormento adicional.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução de Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 1984, p. 197).

Dicas da lição 11 – "O próximo e o evangelho"

O próximo e o evangelho

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Dicas

Dinâmica: Cuide das bexigas.
Dê uma bexiga para cada aluno da classe. Peça que cada um encha a sua bexiga. Você, professor (a), terá cinco bexigas e as encherá também. Explique aos alunos que a bexiga pela qual ficaram responsáveis representa uma vida, a deles. Agora, peça-lhes que joguem a bexiga para cima sem deixa-la cair no chão nem estourar. No momento em que todas as bexigas estiverem no ar, jogue as outras cinco que estiverem em sua posse (estas, representam outras vidas). Note que os alunos terão dificuldade para cuidar da bexiga deles e das outras cinco.
Ao término dessa dinâmica, comente com a classe que embora não seja fácil, é preciso cuidarmos não somente da nossa vida, mas das outras pessoas também. Essa dinâmica deverá ser aplicada ao se estudar o item 1: Cristãos que compartilham fardos.
Vídeo: Ao estudar o item 2: Cristãos que compartilham bênçãos, passe o vídeo intitulado “A parábola do bom samaritano” para enfatizar à classe o exemplo de bondade que Jesus quer que sigamos ao contar essa parábola. O vídeo pode ser acessado por meio do link: https://www.youtube.com/watch?v=yM2GyPQgL0A
Desafio de bondade: Após ler o desafio da semana, desafie à classe a levar, na próxima aula, um quilo de alimento não perecível, ou uma quantia em dinheiro, ou peças de roupas em boas condições. Explique-os que os alimentos, valores e, ou, roupas arrecadadas serão destinados a alguém que está passando por necessidades. Peça a ajuda de seu pastor quanto à distribuição e destinação desses itens.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Uma autoimagem baseada no evangelho
      “[…] o evangelho cria uma nova autoimagem, como vimos antes. Ele me humilha diante de todo o mundo, dizendo-me que sou um pecador salvo só pela graça. Mas também me encoraja diante de todo o mundo, dizendo-me que sou amado e honrado pelos únicos olhos do universo que de fato contam. Portanto, o evangelho me dá uma ousadia e uma humildade capazes de coexistir e de crescer juntas”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.171).
    2. Restaurar: uma ação contínua
      “O que deve ser feito com aqueles que caem? A única maneira de levantar aqueles que caíram em pecado é a confrontação. Paulo diz: “… corrigi-o”. O termo grego katartizo significa “por em ordem” e “restaurar à condição anterior”. Como o verbo no grego está no presente, destaca uma ação contínua. A correção é para restauração, não se constituindo geralmente num único ato, mas em um procedimento persistente”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 257).
    3. Semeando na carne
      “Toda vez que permitimos que a nossa mente abrigue um ressentimento, acalente uma queixa, entretenha uma fantasia impura ou chafurde na autopiedade, estamos semeando para a carne. Toda vez que permanecemos em má companhia a cuja influência insidiosa sabemos que não poderemos resistir, toda vez que permanecemos na cama quando deveríamos nos levantar para orar […] estamos semeando, semeando para a carne. Há cristãos que semeiam para a carne todos os dias e ficam se perguntando por que não colhem santidade. A santidade é uma colheita […]”. (STOTT, John. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU Editora, 2007, p. 155).
    4. Colhendo corrupção
      “‘…corrupção…’ No grego é phthora, que significa “decadência”, “destruição”. A morte física é aqui ilustrada, sendo frisada a colheita espiritual degradada que uma pessoa inevitavelmente terá de colher, se porventura investir sua vida diária na carne, por viver para a carne”. (CHAMPLIN, Russell Norman. O Novo Testamento Interpretado: versículo por versículo: vol. 4. São Paulo: Hagnos, 2014, p. 663).
    5. Um amor que transborda a todos
      “No entanto, é preciso lembrar de compartilhar com outros cristãos para que todos compartilhem com um mundo necessitado. O cristão na família da fé coloca-se como receptor, a fim de se tornar um transmissor. Ao ‘[crescermos] e [aumentarmos] no amor uns para com os outros’ (1 Ts 3:12), esse amor deve transbordar a todos. É assim que deve ser.” (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento: vol. V. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica Editora, 2006, p. 947).

Dicas da lição 10 – "O caráter do evangelho"

O caráter do evangelho

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Dicas

Dinâmica: Quebra cabeça em formato de coração, peça do meio uma bússola.
Conforme o perfil de sua classe, escolha alunos ou solicite voluntários para esta atividade. Distribua entre os referidos alunos da classe peças de um quebra cabeça em formato de coração, (este material deve ser levado pelo professor conforme desenho abaixo, já recortado e em pedaços). Solicite aos alunos montá-lo, como são apenas 08 peças não tomará muito tempo da aula. Quando conseguirem completar, observarão que no centro do coração aparece uma bússola. (A bússola é um instrumento simples, de apenas uma peça móvel que possui uma agulha magnética que aponta para o Norte. Por causa de uma força invisível chamada magnetismo, a agulha da bússola alinha-se com o campo magnético que circunda a Terra entre os polos. Já por séculos, exploradores e viajantes usam a bússola para guiar seu caminho por terra e mar).
Após concluída a montagem, o professor explica que o coração representa o homem, que quando anda dirigido e guiado pelo Espírito Santo (que é representado nesta atividade como a bússola). Então, para possuir um caráter cristão deve-se portanto, ter uma constância em se andar no Espírito, de modo que se tenha a mente e o caráter do Evangelho de Cristo.

Vídeo: Procurar no https://www.youtube.com o vídeo do louvor “Mix Espirito Santo, enche a minha vida – 3min:36seg de Beit Lehem” – Após conclusão da lição. Louvor com a igreja. Fale com segurança que o louvor e a exaltação ao Espírito Santo é importante para recebê-lo, pois reflete a alegria da adoração.
Desafio de gratidão: Conte o testemunho de uma pessoa que viveu guiada pelo Espírito Santo, pode ser conhecido, familiar ou algum personagem Bíblico. Exemplos: o próprio Jesus Cristo, Pastor João Augusto da Silveira, Martin Luther King, o povo de Israel que foi guiado pelo Espírito Santo em toda caminhada no deserto, profetas Isaías, Jeremias, rainha Ester entre outros. Se preferir peça que alguém da classe cite tais exemplos.
Material de apoio 1: (papel cartolina onde deverá ser confeccionado desenho do coração fragmentado no formato de quebra cabeça). Na peça principal do centro, o desenho de uma bússola.
Material de apoio 2: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Espírito que nos liberta do poder do pecado
      “O ser humano precisa ser liberto de si mesmo e da tirania de sua natureza pecaminosa. Os legalistas acreditavam que poderiam resolver esse problema com leis e com ameaças, mas Paulo explica que não há leis que bastem para mudar a natureza essencialmente pecaminosa do ser humano. O que faz toda diferença não é a lei exterior, mas sim o amor interior. Precisamos de outro poder dentro de nós, e esse poder vem do Espírito Santo de Deus”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.937)
    2. Espírito Santo, o capacitador
      “Encontramos em Gálatas pelo menos catorze referências ao Espírito Santo. Quando cremos em Cristo, o Espírito passa a habitar dentro de nós (Gl 3:2). Somos “nascidos segundo o Espírito”, como Isaque (Gl 4:29). É o Espírito Santo no coração que dá a certeza da salvação (Gl 4:6); e é o Espírito Santo que capacita a viver para Cristo e a glorificá-lo. O Espírito Santo não é apenas uma “influência divina”; é uma Pessoa divina, assim como o Pai e o Filho. Na cruz, o Filho pagou o preço daquilo que o Pai planejou para nós, e o Espírito personaliza e aplica isso à nossa vida quando nos sujeitamos a ele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.937).
    3. O Espírito que edifica
      “A menos que o Espírito Santo de Deus tenha permissão de encher o coração dos cristãos com o amor de Deus, o egoísmo e a competição tomarão conta da congregação. Nas igrejas da Galácia, os dois extremos – os legalistas e os libertinos – destruíam a comunhão. O Espírito Santo não trabalha no vácuo. Ele usa a Palavra de Deus, a oração, a ado ração e a comunhão dos cristãos para nos edificar em Cristo. O cristão que passa algum tempo diariamente lendo a Palavra e orando e que se sujeita à obra do Espírito desfrutará liberdade e ajudará a edificar a igreja”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.938).
    4. O fruto do Espírito
      “Em contrapartida a estas [obras da carne] é estabelecido agora o fruto, ou seja, o produto espontâneo e orgânico do Espírito, porquanto somente através dele é que se pode vencer o mal. É o bem que lança fora o mal. Todavia, este fato de forma alguma anula a responsabilidade humana. Ao contrário disso, é pela operação do Espírito nos corações dos filhos de Deus que estes se tomam dinâmicos. Contudo, esta dinâmica não é o mesmo que escravidão. E a resposta livre, voluntária e agradecida dos corações e vidas dos crentes, oferecida a Deus pelos favores recebidos (Lc 6.44,45). É a expressão natural da nova vida, a vida “no Espírito”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.320)
    5. Ande pelo Espírito
      “[…] “Se a fonte de nossa vida é o Espírito, ao Espírito também deve-se permitir dirigir nossos passos, de maneira que cresçamos, avançando passo a passo para o alvo de uma plena consagração ao Senhor”. Este andar pelo Espírito é a única maneira de liqüidar de modo final aquilo que já recebeu o golpe fatal. Esta é a única maneira de lidar com “a came com suas paixões e desejos”. Devemos destruir o poder do negativo por meio do Positivo Invencível, o Espírito Santo”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.327)

Dicas da lição 9 – "O legalismo e o evangelho"

O legalismo e o evangelho

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Dicas

Divisão em grupos: Divida a classe em dois grupos. O primeiro grupo ficará responsável para falar sobre os prejuízos do legalismo à fé cristã, com base no item 1: O legalismo é a religião do mérito e da escravidão. O segundo grupo comentará sobre os benefícios do evangelho à fé cristã, com base no item 2: O evangelho é o caminho da fé e da liberdade. Dê um tempo de, aproximadamente, 5 minutos, para que os grupos discutam o assunto. Em seguida, conceda 5 minutos para cada grupo expressar seu comentário sobre os assuntos que lhes foram solicitados. Sugira aos grupos exemplos práticos sobre os temas.
Vídeo 1: Ao estudar a primeira aplicação: Entenda a gravidade do legalismo, mostre à classe o vídeo denominado “Legalismo”, em que o Rev. Hernandes Dias Lopes, explica sobre os perigos do legalismo. O objetivo é somente para reforçar o entendimento da ideia expressa na aplicação. O vídeo pode ser encontrado no link: https://www.youtube.com/watch?v=5wQ8r6jNVQE
Vídeo 2: Ao estudar a segunda aplicação: Entenda a sublimidade do evangelho, mostre à classe o vídeo denominado “Eu sou o pão da vida”, como reforço do conteúdo expresso na aplicação. Para acessar o vídeo, clique no link: https://www.youtube.com/watch?v=O0Tdp050eJc
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. O legalismo já no Antigo Testamento
      “No profetismo do AT já se encontra forte crítica ao que pode ser caracterizado como um tipo de legalismo: as leis e ritos são cumpridos exteriormente e não é colocada a devida ênfase na mudança interior, da qual deveriam proceder as ações concretas. Deus não se agrada de sacrifícios cumpridos solenemente sem uma mudança de atitude que atinja todos os âmbitos da vida (Is 1:10-17)” (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário brasileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p.563).
    2. O evangelho oposto ao legalismo
      “Nos evangelhos, Jesus critica, na linha dos profetas, o cumprimento exterior da lei. A esse respeito, é significativo o Sermão do Monte (cf. Mt 5.17-48), no qual Jesus convida a exceder em muito a justiça dos escribas e fariseus (Mt 5.20). (…) O problema é que, nesta seita judaica (que não pode ser confundida com o judaísmo como um todo), o cumprir a lei havia se tornado exterior, desconectado da vida em sua totalidade e, neste sentido, hipócrita. Esse cumprir a lei exteriormente, sem uma mudança de postura mais abrangente, é uma das características centrais disso que hoje denominamos legalismo e que já vemos refutado por Jesus em seus embates com os fariseus”. (BORTOLLETO FILHO, Fernando (Org.). Dicionário brasileiro de Teologia. São Paulo: Aste, 2008, p. 564).
    3. Falência
      “Paulo usa três frases para descrever as perdas que o cristão sofre quando deixa a graça e se volta para a Lei: ‘Cristo de nada vos aproveita’ (Gl 5:2); ‘Está obrigado a guardar toda a lei’ (Gl 5:3); ‘De Cristo vos desligastes’ (Gl 5:4). Isso nos leva à triste conclusão de Gálatas 5:4: ‘da graça decaístes’. O legalismo não apenas tira do cristão a sua liberdade, como também o priva de suas riquezas espirituais em Cristo. O cristão vivendo sob a Lei torna-se um escravo falido”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.933).
    4. Decair da graça
      “Ter ‘decaído da graça’ não significa ter perdido a salvação, mas sim ‘ter saído da esfera da graça de Deus’. Não podemos misturar graça e Lei. Se decidimos viver dentro da esfera da Lei, não poderemos viver na esfera da graça. Os cristãos da Galácia haviam sido enfeitiçados pelos falsos mestres (…) e, desse modo, desobedeciam à verdade (…). Em decorrência disso, submeteram-se de novo ao jugo de escravidão e, por isso, encontravam-se em sua situação de ‘decaídos da graça’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.934).
    5. O que o evangelho faz
      “Qualquer pessoa que insista em dizer que o evangelho nos encoraja a pecar simplesmente ainda não o entendeu nem começou a experimentar seu poder. (…). O evangelho o liberta para viver do jeito que quiser. Mas, se, pelo evangelho, você entende de verdade quem é Jesus e o que ele tem feito em seu favor, então se perguntará: Como posso viver para ele?”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.150).