Dicas da lição 8 – "A liberdade do evangelho"

A liberdade do evangelho

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Dicas

Testemunho: Ao iniciar o estudo da lição, chame uma pessoa, previamente convidada, para dar um breve testemunho pessoal de sua transformação por meio do evangelho de Jesus. O testemunho deve ser breve, não podendo ultrapassar 3 minutos.
Dinâmica: Caixas de papelão e papel sulfite.
Para explicar o item 2: Uma ilustração adequada, use duas caixas de papelão pequenas (podem ser do tamanho de uma caixa de sapatos). Uma delas representará Agar; a outra representará Sara.
Na caixa que representará Agar, ponha papéis sulfite, escritos em cada um deles, em letras grandes: filhos para a escravidão; salvação pelas obras; Ismael; Jerusalém terrena.
Na caixa que representará Sara, ponha papéis sulfite, escritos em cada um deles, em letras grandes: filhos para a liberdade; salvação pela fé; Isaque; Jerusalém celestial. À medida em que os papéis forem sendo tirados das respectivas caixas, o (a) professor (a) da classe discutirá com a classe sobre o que estiver escrito neles.
Ilustração: Ao estudar o item 3: Uma aplicação necessária, leia para a classe a ilustração denominada: Um presente especial. A mesma pode ser encontrada acessando-se o link: https://ipbicara.wordpress.com/2012/06/14/ilustracao-sobre-graca/ Após a leitura, faça uma ligação entre a ilustração apresentada e a Graça de Deus, mostrando a importância do sacrifício de Jesus e a impotência de nossas obras quanto ao mérito da salvação.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Sobre a alegoria
      “Algumas pessoas ficam incomodadas por Agar (na história real, uma vítima inocente) representar algo negativo em Gálatas 4, ao passo que Sara (na história real, uma colaboradora incrédula de Abraão) representa algo positivo. Precisamos nos lembrar, contudo, que o próprio Paulo ressalta: “isso é uma alegoria” (v.24). Em outras palavras, embora devamos ler o relato como uma história verídica e com ele aprender lições teológicas e morais, não é o que Paulo está fazendo aqui. Ele considera essa história uma ilustração muito boa e simbólica da graça e das obras […]. Apenas quer usá-la como ilustração de uma verdade bíblica. Como vimos, quer usá-la para virar o jogo contra seus oponentes”. (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.128-129).
    2. A estratégia de Paulo
      “Uma vez que os judaizantes costumavam apelar para a Lei, Paulo aceita seu desafio e emprega a própria Lei para provar que os cristãos não estão mais sob o jugo do legalismo. Usa a história conhecida de Ismael e Isaque (Gn 16-21), extraindo desse relato verdades espirituais acerca da relação do cristão com a Lei de Moisés. Os acontecimentos descritos são reais, mas Paulo os emprega na forma de alegoria, ou seja, de uma narrativa com significado subjacente mais profundo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.927).
    3. Não alegorize, a não ser que a Bíblia assim o faça
      “A forma de Paulo usar Gênesis nesta seção não significa que podemos descobrir “significados ocultos” em todos os acontecimentos do Antigo Testamento. Se usarmos essa abordagem em nosso estudo da Bíblia, poderemos encontrar praticamente qualquer significado que desejarmos, e é assim que surgem muitos falsos ensinamentos. O Espírito Santo inspirou Paulo a discernir o significado subjacente dessa história em Gênesis. Devemos sempre interpretar o Antigo Testamento à luz do Novo Testamento, e, quando o Novo Testamento assim o permitir, podemos buscar alguns significados que não se encontram imediatamente visíveis. De outro modo, devemos aceitar as declarações objetivas das Escrituras sem tentar “espiritualizar” tudo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p. 921)
    4. Mestres que escravizavam
      “Sem dúvida, os judaizantes eram homens carismáticos. Possuíam credenciais de autoridades religiosas (2 Co 3:1), apresentavam padrões elevados e tinham grande cuidado com o que comiam e bebiam. Realizavam um trabalho bem-sucedido de granjear convertidos e de divulgar suas realizações (Gl 4:17, 18, 6:12-14). Tinham regras e parâmetros que abrangiam todas as áreas da vida; com isso, seus seguidores podiam identificar com facilidade quem era ‘espiritual’ e quem não era. No entanto, os judaizantes conduziam o povo à escravidão e derrota, não à liberdade e vitória, e seus seguidores não conseguiam distinguir entre uma coisa e outra”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica, 2006, p. 931)
    5. Libertos da maldição da lei
      “O que Paulo quer dizer quando fala de liberdade? Antes de tudo ela implica libertação. Esta libertação às vezes é concebida como sendo um resgate da culpa e do poder do pecado (Rm 6.18); e, portanto, de uma consciência acusadora (Hb 10.22), da ira de Deus (Rm 5.1; cf. Hb 10.27) e da tirania de Satanás (2 Tm 2.26; cf. Hb 2.14). Contudo, embora tudo isto esteja provavelmente incluído no uso que Paulo faz do termo aqui (G15.1,13), o contexto indica que ele está pensando particularmente em ser liberto da “lei”, ou seja, em ser liberto daquela maldição que a lei pronunciou contra o pecador que esteve tentando com extremo esforço – decerto sem qualquer sucesso -, alcançar sua própria justiça (G13.13,22-26; 4.1 -7), mas que agora, pela graça de Deus, se achegou a Cristo e à salvação que nele há”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.276)

Dicas da lição 7 – "O pastor e o evangelho"

O pastor e o evangelho

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Dicas

Dinâmica 1: Papel e caneta.
No inicio da aula peça para os seus alunos escreverem numa folha uma palavra que lhes faça lembrar o significado do evangelho. Observe as reações deles e identifique se realmente eles entenderam o que significa o verdadeiro evangelho. Argumente que há muitas palavras que podem ser usadas para descrever o evangelho, mas que a principal palavra que descreve o evangelho é Cristo, que é, também, o centro do evangelho. Destaque que muitas vezes falamos do que o evangelho fez por nós, testemunhamos de nós, e não quem é Cristo.
Dinâmica 2: Caixa de papel.
No item 3: A oportunidade, peça para que cada um dos seus alunos deposite as palavras que escreveram (na dinâmica 1) numa caixa de papel e sugira que falem uma situação na qual já tiveram oportunidade de falar de Cristo a alguém. Ex.: “ônibus”, “fila do banco”, etc. Em seguida, passe a caixa com as palavras escritas e peça-lhes que falem de Jesus conforme vão retirando as palavras da caixa.
Exemplo: se alguém escreveu “Amor”, “perdão”, “Graça”.
“Deus amou tanto o mundo que enviou o seu filho para perdoar os nossos pecados, sem merecermos. Nós estávamos debaixo a ira de Deus, mas pela sua graça, ele decidiu nos salvar”.
Destaque que assim como Paulo anunciou o evangelho num momento de doença, nós também podemos usar todos os nossos momentos para falar de Cristo. Não podemos esperar somente uma programação na igreja para testemunhar de Jesus.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A idolatria da religião bíblica
      “No fim, o religioso está tão perdido e escravizado quanto o ateu. Por quê? Ambos tentam ser seu próprio salvador e senhor, mas de maneiras diferentes. […] A bem da verdade, a idolatria e a escravidão da religião são mais perigosas do que as da irreligião, ainda que menos óbvias. A pessoa irreligiosa sabe que está distante de Deus, mas a religiosa, não.” (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p.109,111).
    2. A certeza de ser “conhecido”
      “Paulo indica aos gálatas, no versículo 9, o retorno a uma relação sadia com o Pai. […] O que faz de alguém um cristão não é tanto o fato de conhecer a Deus, mas de ser conhecido por ele. “Conhecer” na Bíblia significa mais do que a ciência intelectual. Conhecer alguém é estabelecer relacionamento pessoal com a pessoa. Portanto, diz Paulo, não é tanto seu afeto e amor por Deus, mas, sim, o afeto e amor dele por você que faz de você um cristão.” (KELLER, Timothy. Gálatas para você. Tradução de Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, pp.111-112).
    3. Doente, porém não inativo
      “A enfermidade de Paulo enfraquecia seu corpo e doía em sua carne, mas não paralisava seus pés nem fechava seus lábios. A doença de Paulo não o tornou inativo; apenas mais quebrantado e dependente da graça. Longe de impedi-lo de ir à Galácia, a enfermidade foi a causa que o levou àquela província. Longe de ser uma porta fechada para o ministério, foi uma porta aberta para a evangelização.” (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: A carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 187).
    4. Falsos pastores
      “Devemos ter cuidado com os obreiros religiosos que desejam nossa lealdade exclusiva, pois se consideram os únicos que sabem o que é certo. Pessoas assim nos usarão enquanto puderem e depois nos abandonarão em troca de outros seguidores – e a queda será dolorosa. Cabe ao líder espiritual amar e seguir a Cristo, não promover a si mesmo e a seu ministério. [Falsos pastores amam a si próprios]”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Novo Testamento: volume 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p. 926).
    5. Sem saber o que fazer – “Estou perplexo” (v. 20)
      “Paulo finaliza confessando que não sabe o que fazer. […] ele estava a 400 km de distância em Éfeso e, por um motivo qualquer estava impedido de ausentar-se de lá. Na verdade, tinha plena consciência das vantagens de um encontro pessoal em comparação com uma carta. […] Numa visita ele poderia reagir de acordo com a respectiva situação do diálogo e tornar-se muito mais insistente [mas, de longe, não dava pra fazer muita coisa”. (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos Gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 157).

Dicas da lição 6 – "O papel da lei no evangelho"

O papel da lei no evangelho

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Dicas

Recapitulação: Ao estudar a introdução, faça um breve resumo das lições que já foram estudadas até aqui (a essência, a defesa, a origem, a justiça e o desprezo ao evangelho), antes de iniciar o estudo sobre a lei, apenas para recapitulação e para mostrar a continuidade do conteúdo da carta aos Gálatas no estudo da semana.
Vídeo: Reproduza o vídeo “Papo de Discípulo – Distinção das leis” quando expor o item 1: As funções das leis, para esclarecer os aspectos da lei de Deus de forma detalhada, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=G7sf1ZJ_xeQ
Dinâmica: Material: Papel e Caneta
Na segunda Aplicação “Viva como um verdadeiro filho de Deus” aplique a seguinte dinâmica:
Escreva no papel em letras grandes: “Somos filhos de Deus, Por isso, obedecemos a sua lei”.
Peça para alguns alunos (no máximo três) interagirem, dizendo como foi ou como é sua criação com seus pais ou responsáveis. Podem dizer a profissão dos pais ou alguma característica marcante para eles.
Pergunte o que acontecia ou acontece, quando os filhos desobedeciam ou desobedecem aos pais (tanto como consequência de suas ações ou como a correção aplicada pelos pais pela desobediência).
Então, afirme que é dever dos filhos obedecerem seus pais, pois assim estão sendo protegidos por estes das consequências de seus erros quando são castigados.
Mostre o papel escrito para a classe e diga que assim como é dever dos filhos obedecer a seus pais, agora que somos adotados em Cristo por Deus, é nosso dever também obedecermos a Ele, como nosso Pai celestial. Fazemos isto observando a Lei moral de Deus, pois ela não nos salva, mas nos santifica e nos protege do erro e de suas consequências.
Utilize a fala dos próprios alunos sobre a obediência aos pais, para fazer a aplicação da dinâmica com respeito a obediência da lei de Deus.
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Comentários Adicionais

    1. Abraão versus Moisés. Não!
      “[…] ‘Deus é um’ (versículo 20 [Gl 3]), ou seja, o Deus que prometeu a Abraão e o Deus de Moisés, são uma e a mesma pessoa. Não podemos colocar Abraão e Moisés, ou a promessa e a lei, um contra o outro, tout simple. Se Deus é o autor de ambas, ele deve ter algum proposto para elas.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU, 2007, p.81).
    2. Esboço da lei e da promessa
      “Paulo divide o assunto em duas partes. Os versículos 15-18 [Gl 3] são negativos, ensinando que a lei não anulou a promessa de Deus. Os versículos 19-22 são positivos, ensinando que a lei iluminou a promessa de Deus, tornando-a realmente indispensável. A primeira parte Paulo reforça uma ilustração extraída dos negócios humanos; e a segunda, respondendo a duas perguntas.” (STOTT, John R. W. A mensagem de Gálatas: somente um caminho. Tradução de Yolanda Mirdsa Krievin. São Paulo: ABU Editora, 2007, p.81).
    3. A lei transforma o pecado em transgressão
      “Paulo responde: Foi acrescentada [a lei] em razão das transgressões; isto é, ela foi dada ao homem além da promessa com o fim de despertar no seu coração e mente a consciência de sua culpabilidade. Uma vaga sensação de que algo não está bem consigo mesmo jamais o impulsionará a um Salvador. Só quando percebe que seus pecados são transgressões da lei daquele Deus que é também seu Juiz, e cuja santidade não pode tolerar digressões, semelhantes desvios do caminho traçado, é que ele, quando o Espírito Santo aplica esse conhecimento ao seu coração, clamará por libertação.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.170).
    4. A Plenitude dos tempos
      “Como nos negócios humanos o pai determina um limite de tempo para a menoridade do seu filho, assim também há um cronograma com Deus. A frase grega pleroma tou chrounou significa literalmente ‘a plenitude do tempo’, chamando a atenção para a importância crítica deste evento.” (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução: Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1984, p.143).
    5. Pai próximo
      “Seu amor de Pai não está mais apenas lá longe, bem no fundo ou bem no alto, não mais apenas em livros, hinos, dogmas e catedrais, não mais em meras teorias e seqüências de pensamentos, não apenas algo que existiu no passado ou sempre só nos outros, porém que está habitando no centro da própria pessoa. Pelo fato de que o Espírito permite degustar dessa maneira da condição de filho, de certo modo como saudação da casa do Pai […].” (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos gálatas. Tradução de Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p.148).

Dicas da lição 5 – "O desprezo do evangelho"

O desprezo do evangelho

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Dicas

Ilustração: Material: Jarra de vidro ou transparente com água, para que fique bem visível seu conteúdo; sal, e uma colher.
Aplique a ilustração já no início da lição – antes do tópico 1. Primeiro mostre aos alunos a jarra com a água limpa e transparente, e explique que assim foi o evangelho de Cristo apresentado por Paulo aos gálatas – “puro e incorruptível em sua essência”, mas quando acreditaram nos falsos profetas e acrescentaram as práticas judaizantes aquela pregação pura foi alterada.
E nesse momento acrescente o sal e mexa com a colher, e ofereça para os alunos. Possivelmente ninguém irá querer tomar água com sal, pois mesmo que na jarra ainda “parece” ter somente água, sua pureza foi alterada acrescentando outro elemento e assim se tornou impropria para o consumo. Assim o evangelho de Cristo quando acrescentado qualquer elemento, pode até parecer que continua o mesmo, mas sua essência é alterada.
Vídeo: No tópico 2. – O desprezo é promovido – passe aos alunos o vídeo “O evangelho falso procede de homens” do Pr. Solano Portela, no link: https://www.youtube.com/watch?v=P-JfawWkKto
Dinâmica: Material: Alguns bombons.
Chame alguns alunos a frente da sala, ou dependendo do tamanho da turma faça a dinâmica com todos, diga que fará algumas perguntas rápidas e quem acertar ganhará um bombom. Utilize como base das perguntas contas de matemática, sendo para algumas contas fáceis (exemplo: 2 + 2?), já para outros, contas mais difíceis (exemplo: raiz quadrada de 8?). Consequentemente alguns irão acertar e outros errar. Explique que no pensamento humano só ganhamos algo por merecimento (então dê bombons para aqueles que acertaram a pergunta), mas quando tratamos da graça de Deus nenhum de nossos esforços em acertar será capaz de nos tornar merecedores do presente da salvação (neste momento também presenteie os que erraram), pois este vem somente pelo sacrifício de Jesus por nós na cruz.
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Comentários Adicionais

    1. O que é insensatez?
      “Um estudo da palavra ‘insensato’ ou ‘néscio’ em Lucas 24.25; Romanos 1.14; 1Timóteo 6.9, bem como em Tito 3.3, evidenciará que a palavra no original indica uma atitude do coração e não apenas um estado da mente. Refere-se não propriamente à obtusidade, mas à negligência pecaminosa de uma pessoa em usar seu poder mental para tirar o melhor proveito.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 136)
    2. Perguntas confrontantes
      “É como se Paulo estivesse perguntando: ‘Meus queridos gálatas, a direção que ora estão seguindo os faz mais felizes e seguros do que fazia aquela que anteriormente escolheram? Por qual via foram conscientizados de possuírem o Espírito Santo habitando em seu coração? Foi pela via de uma rigorosa escravidão às ordenanças cerimoniais, ou foi pelo exercício de fé em Cristo, de tal modo que ouviram e guardaram ansiosamente no coração a mensagem do evangelho?”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 138)
    3. Completamente cegos
      “Os crentes da Galácia estavam fascinados, enfeitiçados, completamente cegos. Depois de desfrutarem do evangelho com tal clareza, foram afetados pelo engano de Satanás. Paulo diz que eles estavam fascinados e com a ‘mente desordenada’ não apenas porque desobedeciam à verdade, mas também porque, após receberem um ensino tão claro, tão completo, tão amável e tão poderoso, apostataram imediatamente.” (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 131)
    4. O arameu errante
      “Gn 15.6 testemunha que foi declarado justo o Abraão incircunciso (Rm 4.11,12), justificado por fé, não a partir da lei. Ainda não era um israelita, mas um ‘arameu errante’ (Dt 26.5b [BJ]), pertencendo à comunidade cultural da divindade lunar, que tinha seus centros religiosos em Ur e Harã. Segundo Rm 4.5 ele era um ‘ímpio’”. (POHL, Adolf. Esperança: Carta aos Gálatas Comentário. Tradução de Walter Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 105)
    5. A maior de todas as bênçãos
      “Convém examinarmos que bênção era essa e como todas as nações viriam a herdá-la. A bênção é a justificação, a maior de todas as bênçãos, pois os verbos ‘justificar’ e ‘abençoar’ são usados como equivalentes no versículo 8. E o meio pelo qual a benção seria herdada é a fé. Sendo assim, os gálatas já eram filhos de Abraão, não pela circuncisão, mas pela fé”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 138)

Dicas da lição 4 – "A justiça do evangelho"

A justiça do evangelho

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Dicas

Dinâmica – A sentença do Juiz: Papéis com o nome RÉU para cada aluno de um lado do papel; do outro lado do mesmo papel deve estar escrito “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus” (Romanos 3:23). Papel com o nome ACUSADOR, escrito no verso: “Acuso o réu de pecar contra a lei de Deus e de se rebelar contra a vontade dele”; Papel com o nome ADVOGADO DE DEFESA, escrito no verso: “Em defesa do réu, peço sua absolvição porque a dívida dele foi paga. Eu morri em seu lugar para que tivesse perdão de seus pecados”; Papel com o nome JUIZ, escrito no verso: “Eu declaro o réu inocente, pois foi justificado por Jesus”.
Procedimento: Escolha 04 alunos para representar o RÉU, ACUSADOR, ADVOGADO DE DEFESA e JUIZ. Os demais alunos recebem um papel com o nome RÉU, atrás deve estar escrito o versículo, conforme descrição acima. Em seguida, aparece o aluno que representa o acusador, acusando o réu do seu pecado, conforme a descrição no verso do papel. Depois, vem o aluno representando Jesus como advogado, defendendo o réu, conforme a descrição no verso do papel. Por fim, aparece o aluno que representa Deus e lê a sentença dele como juiz: “Eu declaro o homem inocente, pois foi justificado por Jesus”. Em seguida, iniciem o estudo da lição.
Imagens ilustrativas: Baixe da internet duas imagens: Uma de uma coroa de espinhos, representando o sacrifício e a graça de Jesus; a outra, de um cordeiro sacrificado, representando os sacrifícios de animais e os ritos cerimoniais dos judeus. Compare ambas e discuta com a classe qual dos sacrifícios é suficiente para a nossa justificação. Faça isso ao estudar o item 1: A suficiência do evangelho.
Para sugestão de imagens, você poderá acessar os seguintes links: https://www.google.com.br/search?q=coroa+de+espinhos&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjEgq_jaXaAhXJh5AKHRyNA0sQ_AUICigB&biw=1600&bih=745#imgrc=olE4BXk54MkCpM:
https://www.google.com.br/search?q=cordeiro+sacrificado&source=lnms&tbm=isch&sa=X&ved=0ahUKEwjYno2hqXaAhUDkJAKHeFJC7IQ_AUICygC&biw=1600&bih=745#imgrc=es7XuSVWQizLDM:
As imagens podem ser impressas em papel sulfite ou projetadas em Datashow.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A luta pela liberdade cristã
      “A primeira luta de Paulo pela liberdade cristã deu-se na assembléia em Jerusalém (At 15:1-35; Gl 2:1-10); a segunda, em seu encontro particular com Pedro (Gl 2:11-21). Se Paulo não houvesse se mostrado disposto a participar dessa batalha espiritual, a Igreja do primeiro século poderia ter se tornado apenas uma seita do judaísmo, pregando uma mistura de Lei e graça. Mas, por causa da coragem de Paulo, o evangelho permaneceu livre de qualquer legalismo e foi levado aos gentios de modo extremamente abençoado”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.902).
    2. Os inimigos do evangelho
      “Desde o tempo de Paulo, os inimigos da graça têm procurado acrescentar algo ao evangelho simples da graça de Deus. Dizem que a pessoa é salva pela fé em Cristo mais alguma coisa – boas obras, os dez mandamentos, batismo, associação a uma igreja, rituais religiosos -, e Paulo deixa claro que esses mestres estão errados. Na verdade, o apóstolo profere uma maldição contra todo aquele (seja homem ou anjo) que pregar qualquer outro evangelho diferente do evangelho da graça de Deus, cujo cerne é Jesus Cristo. [..] Mudar o evangelho é assunto sério”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.905)
    3. Uma lição difícil
      “Deus havia dado o Espírito Santo aos gentios que creram da mesma forma como o havia concedido aos convertidos judeus, de modo que não havia distinção. Foi uma lição difícil para os primeiros cristãos, depois de séculos de distinção entre judeus e gentios (Lv 11:43-47; 20:22-27). Em sua morte na cruz, Jesus havia quebrado as barreiras entre judeus e gentios (Ef 2:11-22), de modo que, em Cristo, não há qualquer diferença racial (Gl 3:28). Em seu discurso na assembléia, Pedro deixou claro que havia somente um caminho para a salvação: a fé em Jesus Cristo”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.904).
    4. Crucificado com Cristo
      “Estou crucificado com Cristo: a transformação da morte para a vida leva Paulo a discorrer sobre o meio pelo qual isto se dera, e seus pensamentos voltam-se instintivamente para a cruz de Cristo. Ele não oferece, no entanto, uma exposição teológica. Em lugar disso, demonstra o papel desempenhado pela cruz na sua própria experiência. É possível que esteja pensando nos efeitos objetivos da morte de Cristo desfrutados por todo crente, ou talvez esteja meditando sobre a comunhão do crente com Cristo ao ser chamado para suportar uma crucificação espiritual do “eu” semelhante à dEle”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.111).
    5. Entendendo a palavra “lei”
      Jamais percamos de vista que, nos escritos de Paulo, a palavra lei – assim como outras muitas palavras – tem mais de um significado […] De um lado, Paulo se regozija de não estar debaixo da lei (Rm 6.14, 15; cf. 7.6). Ele fala de estar livre da maldição da lei (G13.13). […] Mas, de outro lado, ele também nos diz que está “debaixo da lei de Cristo” (1 Co 9.2), e que “no tocante ao homem interior, tenho prazer na lei de Deus” (Rm 7.22), e que “a lei é santa; e o mandamento, santo, e justo, e bom” (Rm 7.12), e que o amor – o mesmo que é descrito como sendo “o maior destes” (1 Co 13.13) – é o cumprimento da lei (Rm 13.10; cf. G15.14; 6.2)”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução de Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.150)

Dicas da lição 3 – "A origem do evangelho"

A origem do evangelho

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Dicas

Reflexão 1: As diferenças entre o falso e o verdadeiro evangelho no século XXI. Escolha duas pessoas que tenham um bom tom de voz e boa dicção. Coloque uma ao lado da outra, defronte aos seus alunos, cada qual com uma folha de papel listando as características do falso e do verdadeiro evangelho – uma folha com as características do falso evangelho e outra folha com as características do verdadeiro evangelho, cada qual numeradas de 1 a 10.
Em tom de descontração, diga que a primeira pessoa representa o “DESEVANGELHO” e a outra pessoa representa o evangelho de Cristo. Peça para essas duas pessoas lerem, intercaladamente, cada um dos itens da lista, bem alto para todos ouvirem e em bom ritmo, sempre antecedendo cada fala com “O FALSO/VERDADEIRO EVANGELHO…”:

O FALSO EVANGELHO O VERDADEIRO EVANGELHO
1. Prega o reino da terra, aquisição de riquezas, prosperidade e boas coisas desse mundo 1. Prega as boas novas de salvação, permitindo o salvo em Cristo entrar no Reino de Deus
2. Prega uma mensagem que atende as necessidades humanas e que soa bem aos ouvidos 2. Prega o arrependimento, mudança de vida e a cruz (I Cor. 1: 8)
3. Apresenta uma mensagem centrada no homem e em suas vontades 3. Apresenta uma mensagem centrada unicamente em Cristo (I Cor. 2: 2)
4. Diz que estamos livres de problemas, senão não temos fé 4. Nos convence que podemos passar por aflições se estivermos dispostos a sofrer pelo evangelho
5. Prega mensagens de autoajuda 5. Prega a ajuda do alto (Rom 1: 16)
6. Leva as pessoas a acreditar que Deus é o verdadeiro dono do “baú da felicidade” 6. Espera que adoremos a Deus pelo que ele é, voluntariamente, em espírito e em verdade e não pelo que ele pode nos dar
7. Faz as pessoas adorar e idolatrar cantores gospel, apóstolos, bispos, pastores fazendo com que suas palavras tenham mais peso do que a Bíblia 7. Faz o pecador prostrar-se, humilhar-se e quebrantar-se diante do Deus Todo-poderoso (Mat. 15:25)
8. Ensina que apóstolos, bispos, pastores e líderes são “ungidos”, e como tal, são inquestionáveis. 8. Ensina que devemos examinar tudo e reter o que é bom (I Tess. 5: 19-22)
9. Ensina que podemos dar ordens a Deus, determinar, colocá-lo na parede como nosso servo. 9. Ensina que somos servos de Deus e que devemos obediência irrestrita à sua Palavra
10. Não incentiva a leitura e o estudo da Bíblia Sagrada para tornar possível sua deturpação 10. Incentiva o cristão a estudar e a praticar os ensinos bíblicos (Os. 4: 6, Atos 17: 11, II Pedro 3: 18)

Peça para seus alunos aplaudirem a apresentação e, se possível, distribua uma cópia com o quadro acima à classe.
Reflexão 2: Frases estranhas ao evangelho original de Cristo. Proponha uma reflexão sobre frases “evangélicas” comumente ouvidas no rádio, na televisão, pela internet e (pasmem!) até nos cultos de igrejas evangélicas. Leia algumas delas para mostrar que, ao dizê-las, podemos desvirtuar o verdadeiro sentido das boas novas de salvação. Eis algumas delas abaixo:
• Eu tenho certeza que aquele irmão morreu salvo e foi para a glória;
• Eu, como ministro do evangelho, declaro perdoado o adultério do Fulano com a Cicrana;
• O Senhor me disse para não pedir misericórdia porque ele vai fazer do seu jeito;
• Essa opressão satânica é hereditária;
• O anjo estava trazendo a sua bênção, mas voltou porque tu não estavas ligado!
• Sua fé é do tamanho da sua oferta;
• É preferível uma igreja com poucos membros, mas todos santos, do que uma igreja cheia de crentes comuns;
• Devemos orar de madrugada porque a fila é menor;
• O pastor Fulano de Tal é homem de Deus, ungido, mas não tem visão espiritual;
• “A minha vitória tem sabor de mel, tem sabor de mel, tem sabor de mel…”
• Tome posse da bênção.
E por aí vai…
Reflexão 3: Distorção subliminar do evangelho. Combine com um dos presentes na aula, aquele que notoriamente conta com grande credibilidade entre os irmãos da igreja, um presbítero de notável saber ou um outro professor da escola bíblica para, num dado momento combinado entre vocês, pedir a palavra, se levantar e fazer um comentário rápido. Esse comentário deverá conter informações que, sutilmente, depõe contra uma verdade bíblica. Quando essa pessoa concluir sua fala e se assentar, pergunte para a classe se há alguém que deseja fazer mais algum comentário. Se alguém se manifestar e contraditar o que fora falado a pouco, lhe dê os parabéns! Peça para todos o aplaudirem porque ele percebeu algo de estranho no ensino daquele irmão. Se ninguém se manifestar ou se os comentários seguintes confirmarem ou verterem para outro ponto, declare que aquilo que aconteceu a pouco fora uma encenação, ou seja, uma mostra de como podemos ser facilmente enganados. Enfatize a preocupação do apóstolo Paulo em orientar os irmãos da Galácia quanto ao cuidado com os falsos ensinos (que tem aparência de ensinos corretos e bíblicos).
OBSERVAÇÃO: Deixe bem claro que o comentário herético do irmão fora combinado previamente e tudo não passou de uma encenação.
Exemplo de um comentário com detalhe destoante da Bíblia: “Como podemos ver em Gálatas 1:13, a Bíblia mostra o quanto o apóstolo Paulo fora zeloso pelos princípios da religião judaica. Ele mesmo reconhece que perseguia a igreja de Cristo com o propósito de destruir aqueles que seguiam a doutrina de Jesus. Mas um dia ele teve um encontro com o Senhor dos senhores, foi transformado pelo evangelho e, assim, pode convencer aos cristãos a seguir as tradições dos anciãos e se tornou o grande apóstolo dos gentios.”
Bom, esperamos que VOCÊ tenha percebido o que tem de errado na fala acima!
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A importância da procedência
      “Faço-vos, porém, saber: quando Paulo usa este método de expressão pretende chamar a atenção específica ao assunto que está para ser introduzido, como fica claro em 1 Coríntios 12:3; 15:1; 2 Coríntios 8:1. A origem do evangelho é de importância tão vital que não pode haver sombra de dúvida sobre ela. Todos os seus leitores devem conhecê-la. Continua sendo tão importante quanto nos dias de Paulo ter conhecimento desta questão, e sua cuidadosa explanação do assunto colocou os cristãos de todos os períodos da história em dívida para com ele”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.77).
    2. O evangelho não é humano
      “Não é de origem humana. Não foi forjado pelo intelecto humano. Não é um sistema filosófico, nem uma fé religiosa criada por algum gênio religioso. Além disto, não era um desenvolvimento humano da religião judaica. É algo sobre-humano, que não pode ser reduzido a termos humanos. A frase grega kata anthrõpon significa rigorosamente segundo o homem. A idéia é que o evangelho não se conforma com aquilo que o homem julga que um evangelho deve ser. Seu molde ou padrão era outro. Uma outra espécie de mente estava por detrás dele [a de Deus] Não há substituto para um evangelho dado por Deus”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.78).
    3. Paulo, antes do evangelho
      “É interessante observar as palavras usadas para descrever as atividades de Paulo quando ainda era Saulo de Tarso e perseguia a Igreja. Ele consentiu com o assassinato de Estêvão (ver At 8:1) e, depois, passou a assolar a igreja (ver At 8:3), separando famílias e colocando cristãos na prisão. O próprio ar que respirava encontrava-se saturado de ameaças e morte (At 9:1). Estava de tal modo determinado a destruir a Igreja que votou em favor da execução dos cristãos (At 22:4, 5; 26:9*11). O apóstolo menciona esses fatos em suas epístolas (1 Co 15:9; Fp 3:6; 1 Tm 1:13), admirando-se de que Deus tenha salvo um pecador como ele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.897)
    4. Os efeitos do evangelho
      “E o mesmo Deus que salvou Paulo chamou-o para ser apóstolo e lhe deu a mensagem do evangelho. Assim, ao negar o apostolado de Paulo e seu evangelho, os judaizantes negavam sua conversão! Por certo, Paulo pregava a mesma mensagem na qual cria: a verdade que o havia transformado. Mas uma simples mensagem humana não é capaz de produzir tal mudança. A argumentação de Paulo é conclusiva: sua conduta passada como perseguidor da Igreja, somada à transformação extraordinária pela qual havia passado, provavam que sua mensagem e ministério eram provenientes de Deus”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.898).
    5. A universalidade do evangelho
      “… a comissão não era simplesmente pregar. Se tivesse sido expressa assim, com toda a probabilidade Paulo se teria confinado aos judeus, hebreu dos hebreus ardente como era. Mas a orientação da mesma, voltada para os gentios, parece tê-lo impressionado desde o momento da sua conversão […] Uma vez que esta notável característica do evangelho [sua universalidade] tivesse dominado o apóstolo, não é de admirar que ele sentisse tão profundamente as tentativas dos judaizantes que insistiam em escravizar os gentios às exigências rituais judaicas”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p.83).

Dicas da lição 2 – "A defesa do evangelho"

A defesa do evangelho

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Dicas

Oração: Separe um momento na semana e ore pelos alunos da Escola Bíblica de sua IAP. Peça a Deus direção e sabedoria para que Ele fale a cada coração no estudo da presente lição e que todos os professores possam ser instrumentos para o ensino de Sua Palavra.
Vídeo: Antes de iniciar o item 1: O evangelho falso, mostre o vídeo denominado “O falso evangelho”: https://www.youtube.com/watch?v=K8q6Ex6_zNk
Dinâmica: Após o item 2: “O evangelho verdadeiro”, realize essa dinâmica chamada “Verdadeiro ou Falso?”.
Material: CD, DVD, relógio, bolsa, celular, roupa, perfume, etc.
Escolha um objeto dentre os citados no material para fazer a demonstração, observando que do mesmo objeto deve haver um verdadeiro (original, legítimo) e outro falso (pirateado).
Apresente-os para a classe e pergunte se há diferença entre os objetos – os alunos não devem saber que há um verdadeiro e outro falso. Pode haver respostas positivas e negativas, como também alguém pode levantar dúvidas sobre a veracidade dos objetos; aproveite a oportunidade e questione o porquê das respostas.
Há também, outra possibilidade de utilização desses objetos: você pode fazer a propaganda dos objetos falsos e verdadeiros, sem identificá-los como tal, mas observe a reação da turma diante das características dos objetos. Em seguida, faça a pergunta: “O que é necessário para que conheçamos que um objeto é verdadeiro ou falso?” Os alunos deverão emitir suas opiniões.
Para concluir, enfatize que é necessário conhecer as características do objeto e faça uma aplicação em relação ao falso e ao verdadeiro evangelho.
Direcionamento de Perguntas: No tópico II: Aplicando o ensino da carta, divida a classe em dois grupos e peça para um representante de cada grupo responder as perguntas 5 e 6 respectivamente em no máximo 3 minutos. Abra espaço para a outra equipe fazer comentários se for necessário.
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Comentários Adicionais

    1. Os desertores espirituais
      “A palavra grega metatithemi significa ‘transferir a fidelidade’. É usada em referência a soldados que mudam de partido na política, na filosofia ou na religião. Os gálatas eram vira-casacas religiosos e desertores espirituais. Estavam abandonando o evangelho da graça para abraçar o evangelho das obras”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 49)
    2. Uma situação grave
      “Pode surgir a seguinte pergunta: […]Não é verdade que os judaizantes também criam em Jesus Cristo para a salvação, e que a única diferença entre Paulo e aqueles que dele discordavam era que ao requisito da fé, os últimos acrescentavam a obediência estrita a certas ordenanças mosaicas?’ A resposta é que o ‘acréscimo’ possuía a natureza de repúdio completo à redenção todo-suficiente de Cristo.” (HENDRIKSEN, William. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 58)
    3. Uma ideia repugnante
      “Para o apóstolo Paulo, a ideia de acrescentar méritos humanos ao mé- rito de Cristo era repugnante. A obra de Cristo na cruz foi consumada, e o evangelho de Cristo oferece salvação unicamente pela graça mediante a fé (Ef 2.8,9). O evangelho é o único meio pelo qual os homens podem ser salvos da condenação, pois sem o evangelho nenhuma pessoa pode ser aceita diante de Deus”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: a carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 51).
    4. As acusações levianas
      “Os mestres do judaísmo estavam assacando contra Paulo as mais levianas acusações, não apenas pervertendo sua mensagem, mas duvidando de suas motivações. Paulo não fazia do seu ministério uma plataforma de relações públicas. Ele era um arauto, e não um bajulador. Jamais transigiu com a verdade para agradar a homens e jamais vendeu sua consciência para auferir alguma vantagem pessoal (2 Co 2.17)”. (LOPES, Hernandes Dias. Gálatas: A carta da liberdade cristã. São Paulo: Hagnos, 2011, p. 58)
    5. O polimento do evangelho
      “Não estavam em pauta apenas modificações do evangelho (v 8,9), mas também difamações pessoais. Porém Paulo tem para elas apenas dois breves questionamentos, para logo voltar novamente ao tema do ‘evangelho’. Ele sabe que, ao solaparem sua credibilidade pessoal, o objetivo é somente desestruturar a sua pregação. Por isso ele faz uma declaração importante para, por assim dizer, polir o seu Evangelho, assim como se pule um espelho, limpando-o de todos os sedimentos”. (POHL, Adolf. Comentário Esperança: Carta aos Gálatas. Tradução: Werner Fuchs. Curitiba: Esperança, 1999, p. 45)

Dicas da lição 1 – “A essência do evangelho”

A essência do evangelho

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Dicas

Dinâmica de participação: Leve para classe um envelope de carta escrito por fora “carta aos Gálatas” e dentro dele, em tiras cortadas de papel os tópicos da lição: 1. O autor da carta; 2. Os destinatários da carta; 3. A saudação da carta e 4. A essência da carta. A ideia é que a carta vá passando de mão em mão, ao som de uma música até que o professor ou professora pare a mesma para, em seguida, o aluno ou aluna que ficar com a correspondência, fale sobre o tópico correspondente. Peça que, no momento em que ele ou ela tirar do envelope o papel, atente para que comece do item 1 até o 4.
Mapa: exiba para seus alunos e alunas o mapa que mostra a região da Galácia. Este os ajudará a entender de que região Paulo estava falando e para quem estava escrevendo. Utilize a imagem no item 2. Os destinatários da carta.

(Foto: Divulgação/Wikipedia)

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Comentários Adicionais

    1. Paulo, o escritor
      “A atmosfera espiritual está carregada. Está quente e sufocante. Ameaça um forte temporal. O céu está escurecendo. À distância podem-se ver os relâmpagos; podem-se ouvir os trovões distantes. Enquanto se lê cada linha dos versículos 1 -5, à luz da época e do propósito da carta […], a turbulência atmosférica pode ser imediatamente detectada. O apóstolo [Paulo], apesar de estar sob pleno controle, pois está escrevendo sob a direção do Espírito Santo, está, porém, fortemente agitado, profundamente comovido. Seu coração e mente estão dominados por um misto de emoções. Contra os corruptores [os judaizantes] ele tem severas denúncias que fluem de uma santa indignação. Para os destinatários [os gálatas] há uma veemente desaprovação e um sincero desejo de que sejam restaurados. E para com Aquele que o chamou, há profunda reverência e humilde gratidão”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.47-48).
    2. Os destinatários
      “Aqueles a quem Paulo escreve são assim chamados: às igrejas da Galácia. Todo modificador elogioso – por exemplo, “amados de Deus” (cf. Rm 1.7), “santificados em Cristo Jesus” (cf. I Co 1.2), “santos e crentes” (Ef 1.1)- está ausente aqui. O apóstolo ama, mas não admite bajulação. A atmosfera permanece tensa. Note: igrejas aparece tanto aqui como em 1.22. Paulo reconhece a autonomia da igreja local. Entretanto, ele também tem plena consciência do fato de que todos os crentes em todos os lugares constituem um corpo em Cristo, uma só igreja (1.13). Ele mantém perfeito equilíbrio; uma lição para todas as épocas!”. (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p.53)
    3. O cuidado do apóstolo
      “Paulo sempre demonstrou uma preocupação carinhosa com seus convertidos e um desejo profundo de ver as igrejas que fundara glorificando a Cristo (ver At 15:36; 2 Co 11:28) […] Infelizmente, muitos dos cristãos da Galácia haviam dado as costas a Paulo, seu “pai espiritual”, e seguiam os mestres legalistas que misturavam a Lei do Antigo Testamento ao evangelho da graça de Deus (chamamos esses falsos mestres de judaizantes, pois tentavam atrair os cristãos de volta para o antigo sistema religioso judaico). Assim, Paulo possuía um ministério como apóstolo e também como fundador das igrejas da Galácia e tinha a autoridade necessária para tratar dos problemas nessas igrejas”. (WIERSBE, Warren W. Comentário bíblico expositivo: Novo testamento: vol. 1. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica, 2006, p.893)
    4. A saudação de Paulo
      “Graça, como é usada aqui, é o favor espontâneo e imerecido de Deus em ação, sua bondade gratuita em atividade, outorgando salvação a pecadores carregados de culpa e que o procuram em busca de refúgio. É como se fosse o arco-íris em volta do próprio trono de Deus, donde saem relâmpagos e trovões (Ap 4.3-5). Pensamos no Juiz que não somente perdoa a pena, mas também cancela a culpa do infrator, e ainda o adota como seu próprio filho. A graça traz paz. Esta é tanto um estado, o de reconciliação com Deus, como uma condição, a convicção interior de que, conseqüentemente, agora tudo está bem. É a grande bênção que Cristo, através de seu sacrifício expiatório, outorgou à igreja (Jo 14.27), e que excede todo o entendimento (Fp 4.7). […] Ora, a graça e a paz têm suas origens em Deus nosso (preciosa palavra de apropriação e inclusão!) Pai, e foram merecidas para os crentes por meio daquele que é o grande Mestre, Proprietário e Conquistador (“Senhor”), Salvador (“Jesus”) e Sacerdote Ungido (“Cristo”), o qual, em virtude de sua tríplice unção, “também pode salvar totalmente os que por ele se chegam a Deus” (Hb 7.25). (HENDRIKSEN, Willian. Comentário do NT – Gálatas. Tradução: Valter G. Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 53-54).
    5. O evangelho apresenta o plano de Deus
      “[…] segundo a vontade de nosso Deus e Pai: a vontade do Pai nos atos redentores de Cristo é um aspecto importante da teologia de Paulo e faz realmente parte integrante de toda a teologia cristã, excluindo qualquer noção de que o que aconteceu a Cristo fosse causado pelas circunstâncias. Tudo fazia parte de um plano para derrubar o mal e libertar o homem do poder do mesmo. Em várias das suas Epístolas, Paulo menciona que seu apostolado era segundo a vontade de Deus, e esta ideia brota da sua profunda convicção de que a vontade de Deus está por trás de todos os aspectos do evangelho cristão. Ao enfatizá-la aqui, o apóstolo prepara seus leitores para o tema principal desta Epístola — a libertação levada a efeito por Cristo. O propósito divino jamais pretendeu que os homens fossem escravos”. (GUTHRIE, Donald. Gálatas: introdução e comentário. Tradução Gordon Chown. São Paulo: Mundo Cristão e Vida Nova, 1984, p. 72).

Dicas da lição 13 – “Desejo insaciável pela oração”

Desejo insaciável pela oração

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Dicas

Vídeo: No estudo do item 2: a perseverança na oração, mostre o vídeo intitulado “biografia do avivamento – jovens moravianos”: https://www.youtube.com/watch?v=MdGGgb9ScPs Este vídeo conta resumidamente a história dos moravianos e da campanha de oração iniciada por eles que durou literalmente por um período de 100 anos. Em seguida, reforce a necessidade de sermos perseverantes em nossas orações.
Dinâmica: 1 cadeado pequeno e chaves, 1 caixinha que pegue cadeado, objetos pequenos de valor (relógio, aliança, moedas, etc.).
Coloque os objetos na caixa. Na chave que abre o cadeado da caixa, ponha uma etiqueta com a palavra ORAÇÃO. Ao estudar o item 1 da aplicação: oração é prioridade, mostre aos alunos a caixinha com o cadeado e diga-lhes que só se pode ter acesso aos objetos valiosos ali guardados se a chave certa for utilizada. Tente abrir a caixa com outras chaves. Relacione a isso o fato de que muitas pessoas buscam avivamento utilizando as chaves erradas, priorizando o que não deve (filmes, novelas, trabalho, internet). Agora, mostre a chave correta, a que está colada com a etiqueta contendo a palavra ORAÇÃO. Com ela abra o cadeado e argumente para a classe que a oração deve ser prioridade na busca do avivamento. Retire os objetos da caixa e enfatize que as bênçãos de Deus estarão mais facilmente ao nosso alcance quando focarmos na prática da oração.
Oração: Após ler o desafio da semana, reúna a classe para um breve momento de oração, a qual terá como foco o clamor por avivamento.
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Comentários Adicionais

    1. Aos sedentos
      “O derramamento do Espírito é para os sedentos. O Senhor dará o Espírito àqueles que lho pedirem. Se sua alma está com sede de Deus, como a corça anseia pelas correntes das águas (Sl 42.1), e se seu coração está suspirando pelo Senhor mais do que os guardas pelo romper da manhã (Sl 130.6), os céus se fenderão sobre a sua cabeça e o Espírito Santo será derramado copiosamente sobre sua vida”. (LOPES, Hernandes Dias. Derramamento do Espírito: essa promessa é para você, para hoje! 3 ed. Venda Nova: Editora Betânia, 1996, p. 53).
    2. Persista
      “A maior parte dos cristãos admite que nunca orou pelo avivamento. Dos que oram por esse avivamento, apenas alguns o fazem com regularidade. Dentre os que oram com regularidade, apenas uns poucos oram com desesperada necessidade. E infelizmente, nesse pequeno grupo, alguns estão ficando cansados de pedi-lo, e abandonam a tarefa divinamente designada enquanto a mão de Deus ainda está preparando a bênção”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).
    3. A mobilização pela oração
      “Uma poderosa aliança a favor da oração é necessária. Reuniões de oração pelo avivamento deveriam acontecer em escritórios, lares, fábricas e escolas por toda a nação. Todos os interesses sectários devem ser abandonados em prol da grande causa do avivamento. Homens e mulheres de várias denominações e experiências de vida, tem toda a terra, devem concordar neste ponto: eles não podem, e não irão, viver sem o avivamento”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).
    4. A oração é um deleite
      “A oração, que pode ter parecido algo árduo antes do avivamento, tornar-se-á puro deleite. A ‘doce hora da oração’, em lugar de consistir em doces palavras de uma canção, será a preciosa realidade. Em lugar de inventar uma série de desculpas para não orar, o avivamento não encontra outra atividade tão prazerosa e benéfica. Quando o tempo reservado para orar termina, em vez de alívio haverá tristeza por ter passado tão rápido”. (ROBERTS, Richard Owen. Avivamento: a ação do Espírito Santo. Tradução: Vivian do Amaral Nunes. São Paulo: Shedd Publicações, 2015, p. 181).
    5. Ore, sem esmorecer
      “Os discípulos não aguardaram a promessa do Espírito Santo passivos, mas em oração. […] Essa oração no cenáculo teve três características: primeiro, ela foi abrangente – todos estavam comprometidos com a busca do Espírito Santo; segundo, ela foi perseverante – todos permaneceram em oração, sem esmorecer; terceiro, ela foi unânime, ou seja, todos tinham um só objetivo, uma só motivação, a busca do Espírito Santo”. (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas de Hernandes Dias Lopes. São Paulo: Hagnos, 2007, p. 56).

Dicas da lição 12 – “A história de um guerreiro”

A história de um guerreiro

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Dicas

Divisão em grupos: Se possível, divida a classe em 4 grupos. Cada um deles abordará um dos itens da lição. O professor, nessa aula, irá apenas orientá-los e direcionar o assunto para que não saia do foco. O primeiro grupo comentará o item 1: o preparo do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o que é necessário para se forjar um líder?”. O segundo grupo comentará o item 2: a liderança do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “Que características não podem faltar em um líder?”. O terceiro grupo comentará o item 3: os tropeços do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o líder é propenso a falhar?”. O quarto grupo comentará o item 4: o Senhor do guerreiro, e o fará com base na pergunta: “o líder é totalmente independente?”.
Direcionamento das perguntas: Para responder as perguntas, escolha previamente uma pessoa de cada grupo (esses grupos foram separados na dica anterior). A pergunta 01 ficará com a pessoa escolhida do primeiro grupo, a pergunta 02 ficará com a pessoa escolhida do segundo grupo, e assim por diante.
Oração: Após a leitura do desafio da semana, peça para todos os alunos darem as mãos uns aos outros e fazerem uma corrente de oração com intercessão em favor de toda liderança da igreja de Cristo.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Um guerreiro experimentado
      “Quando o exército de Israel precisava de um líder, Josué foi comissionado para ser o general (cf. Êx 17.8,9). Quando Deus entregou os Dez Mandamentos a Moisés no monte Sinai, Josué era o seu acompanhante (cf. Êx 24.13; 32.17). Ainda jovem, foi encarregado do Tabernáculo quando a idolatria do povo fez com que Moisés o removesse do acampamento (Êx 33.11)”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 24).
    2. Um homem corajoso
      “No começo do seu ministério, Deus disse a Josué em quatro ocasiões: ‘Sê […] corajoso’ (Js 1:6, 7, 9, 18). É preciso ter coragem para ser um líder bem-sucedido e manter-se firme naquilo que se crê. Também é preciso ter coragem para fazer aquilo que Deus quer de nós. Precisamos imitar Martinho Lutero, quando disse: ‘Aqui estou. Não há outra coisa que possa fazer’”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 85).
    3. Um líder de visão
      “Quando foi derrotado em Ai, Josué admitiu sua derrota, buscou o Senhor e, depois, voltou para lá e venceu a batalha. (…) O líder bem-sucedido não é aquele que está sempre certo, pois ninguém é perfeito. Os líderes de sucesso são pessoas que tomam as melhores decisões possíveis e que não desistem quando erram”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).
    4. Um servo fiel
      “Josué começou sua carreira como ‘servo de Moisés’ (1.1). Concluiu sua obra na posição de ‘servo do Senhor’ (29). A fidelidade caracterizou toda sua vida. Algumas consequências de uma vida assim estão implícitas na afirmação de que serviu, pois, Israel ao Senhor todos os dias de Josué e todos os dias dos anciãos que ainda viveram muito depois de Josué (31). Ao que parece, Israel não produziu outra geração que tivesse sido igualmente fiel ao Senhor”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 80).
    5. Todos o respeitam
      “Os verdadeiros líderes não exigem respeito, eles o conquistam. Ao ler Josué 1:10-18 e ver como os soldados reagiam às ordens de Josué, é impossível não concluir que ele conquistara seu respeito e lealdade. Estava servindo ao Senhor e a seu povo, e os israelitas o seguiram porque sabiam que podiam confiar nele”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Históricos. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 86).

Dicas da lição 11 – “A renovação da aliança”

A renovação da aliança

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Dicas

Dinâmica: Caixa pequena e imagens em papel sulfite.
Desenhe (caso tenho dificuldade para desenhar, imprima as imagens da internet) em papel sulfite imagens de objetos como aliança, pneu, chave, chupeta, para representar uma realização. Exemplo: aliança representa casamento, pneu representa automóvel, chave representa casa e chupeta representa um bebê. Ponha essas folhas de papel com as imagens numa caixa pequena e, ao estudar o item 1: A história é recordada, tire-as da caixa, uma por vez. Ao mostrar a imagem, pergunte aos alunos se a mesma tem a ver com algum feito de Deus na vida deles e peça para, ao menos um deles contar a sua experiência. Faça isso com as demais imagens e reforce a ideia de que os feitos de Deus jamais devem ficar no esquecimento.
Vídeo: Após estudar o item 2: O desafio é lançado, mostre o vídeo denominado “fazendo as escolhas certas”: https://www.youtube.com/watch?v=7prspxaVPKk
Imagem: Ao abordar o item 3: A aliança é renovada, mostre à classe a imagem de um casamento. Ela pode ser projetada em Datashow ou impressa em papel. Comente com a classe sobre a importância de levarmos a sério o nosso comprometimento com Deus, comparando-o à seriedade e durabilidade do casamento.
Como sugestão de imagem, você pode acessar o link: https://goo.gl/RPPxS6
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Retrospectiva de Josué
      “O livro de Josué não é uma biografia desse líder de Israel no sentido mais estrito do termo, mas, sem dúvida, revela muito sobre esse homem piedoso. Assim como o restante das Escrituras do Antigo Testamento, esse livro foi escrito tanto para nos advertir (1 Co 10:11) quanto para nos encorajar(Rm 15:4). Assim, devemos fazer uma pausa para uma retrospectiva da vida e do ministério de Josué e aprender dele lições que nos ajudem a conhecer e a servir ao Senhor.” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p.84).
    2. Temer a Deus!
      “O temor do Senhor é a essência da atitude religiosa que se espera do crente no AT. O termo ocorre com frequência em Deuteronômio (4.10; 6.2, 13, 24). O temor do Senhor é a atitude de respeito e de reverência filial cabível ao filho de Deus diante do Seu Criador e Redentor. Esse temor é desejado e aprovado por Deus (Dt 4.10).” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.319).
    3. Escolham seu culto!
      “(…) a escolha entre servir ao Senhor e servir a todas as outras divindades era real, e essa era a preocupação principal de Josué. Se servir ao Senhor não parece bem a vocês (lit. ‘é mau aos olhos de vocês’), então o caminho estava aberto para aquela outra escolha que na realidade não é escolha, embora as possibilidades sejam muitas e pareça haver ali uma escolha. Deuses regionais e locais, ou deuses ancestrais, os israelitas podiam escolher para a plena satisfação do seu coração. O próprio Josué, porém, que saibam que quanto a mim e a minha casa, nós serviremos ao Senhor.” (Ibidem, p.320).
    4. Coração dobre
      24:16-28 O povo prometeu servir a Jeová, mas Josué disse: ‘Não podereis servir ao SENHOR’ (v.19), ou seja, os israelitas não podiam servir a Jeová e adorar ídolos ao mesmo tempo. Sem dúvida, Josué percebera que estavam envolvidos em idolatria, pois possuíam deuses estranhos em suas tendas (v.23).” (MACDONALD, William. Comentário bíblico popular: Antigo Testamento. Tradução de Susana Klassen e Vanderlei Ortigoza. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p.173).
    5. Serviremos sim, ao Senhor!
      “O povo responde com um Não direto e incisivo. Os israelitas negam a acusação de Josué e escolhe, por livre vontade, permanecer fiéis ao SENHOR Deus. Para o cristão, Israel representa aqueles que confessam sua fé (Mt 10.32; Lc 12.8; Rm 10.9). Esse é o primeiro passo do cristianismo, por mais que esteja por se testar a verdadeira força dessa fé.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.272).

Dicas da lição 10 – “Tempo de descanso”

Tempo de descanso

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Dicas

Dinâmica: Faça a dinâmica “Falando sem falar”, no item 1, “A discórdia no descanso”.
Objetivos: Mostrar a necessidade de apurar os fatos sobre alguma informação que possa trazer qualquer tipo de impacto social antes de formarmos nossa própria opinião.
Tempo: 10minutos.
Preparação prévia: Ter uma história ou uma frase em mãos; simples, curta, porém rica em detalhes. Mais abaixo daremos alguns modelos de histórias ou frases.
Desenvolvimento:
• Escolha, aleatoriamente, entre 5 (cinco) a 8 (oito) participantes da aula.
• Peça para o(a) secretário(a) da escola bíblica os conduzirem para fora do ambiente da aula de modo que eles não ouçam, de forma alguma, o que está sendo falado por você dentro da sala de aula ou da igreja. O(a) secretário(a) deve deixá-los nesse lugar escolhido e voltar imediatamente ao ambiente da aula aguardando a próxima instrução do professor.
• Com esses participantes escolhidos já fora do alcance da sua voz, chame outro voluntário, dentre os que ficaram no ambiente da aula, e conte a sua história (escolhida previamente) para ele de modo que todos os demais alunos a ouça também.
• Terminada a narração da sua história, oriente esse voluntário a contá-la ao primeiro, daqueles que saíram, porém, sem emitir um som pela boca, apenas por meio de gestos (mímica).
• Peça para o(a) secretário(a) ir ao local onde estão os voluntários longe do alcance da sua voz e diga para eles ficarem em fila na porta de entrada do local onde está sendo ministrada a aula, mas de modo que eles não vejam o que está acontecendo dentro da sala.
• Um a um deve ser conduzido para dentro do local da aula ao comando do(a) secretário(a) sempre que a história chegar ao fim por cada um dos participantes. O primeiro participante, aquele que ouviu a história, deve contá-la ao primeiro que entrar na sala e esse que “viu” a narração da história deverá contá-la ao próximo participante, igualmente sem emitir som pela boca, somente através de gestos. E assim sucessivamente.
O último participante, após “ver” a narração da história, deverá contá-la a todos, em alto em bom som, segundo o seu entendimento.
Conclusão: É de se esperar que a história contada pelo último participante não terá nenhuma semelhança com a história contada por você inicialmente. Diante dessa constatação, comente que essa dinâmica provocou risos, mas que um ato mal interpretado em Canaã provocou uma grave crise quase levando a uma guerra entre as tribos de Israel (Jos. 22: 10-12). Comente que temos a responsabilidade de sermos prudente nos nossos atos e palavras a fim de evitarmos desgastes desnecessários nos nossos relacionamentos (I Cor. 8: 9-13). Também comente que aquilo que vemos ou ouvimos, embora tenha fortes indícios de ser a expressão da verdade, podemos estar enganados e, assim, estaremos disseminando boatos (Ex. 23: 1, 2; Prov. 6: 16-19).
Modelos de história:
• “Após rodear a cidade sete vezes, Josué mandou tocar as trombetas, todos gritaram e os muros caíram.”
• “Pedro cortou a orelha do soldado. Jesus lhe disse: ‘Quem com ferro fere, com ferro será ferido.’”
“O pastor (diga o nome do seu pastor) não sabe tocar violão, mas ele gosta de pregar a palavra de Deus.”
Testemunho: Durante a exposição do assunto do item 2, “A memória no descanso”, pergunte se alguém na classe se lembra de um livramento que Deus lhe deu há, pelo menos, 10 (dez) anos (vá reduzindo esse tempo caso perceba que ninguém se manifesta). Havendo alguém, escolha um deles e lhe dê 2 (dois) minutos para ele contar à classe seu testemunho de livramento. Findo o testemunho, explique à classe como aquelas palavras são significativas, especialmente nesse dia de sábado (considerando que a aula esteja acontecendo no sábado, é claro!). Comente que o sábado é um dia de descanso e, também, o dia especial para glorificarmos a Deus através de testemunhos expressados na comunidade dos crentes.
Imagem: Durante a exposição do assunto do item 4, “A ameaça no descanso”, mostre a imagem que ilustra o “jugo desigual”. Acesse o link: https://goo.gl/NZHgM1: baixe a imagem e a projete na tela do Datashow (caso haja esse recurso na sala) ou imprima-o e distribua cópias aos alunos. Peça-os para abrirem a lição na página 73 e diga-lhes que o que o que Josué está tentando evitar com sua advertência é, exatamente, o que eles estão vendo na imagem. Instigue a classe perguntando se alguém sabe o que é e o que significa a imagem.
CUIDADO! Ao falar sobre esse assunto, não caia na armadilha de censurar apenas namoros ou casamentos entre pessoas que seguem princípios religiosos diferentes. Seja habilidoso ao afirmar que a lição apresenta as consequências aos que se relacionam com pessoas que, claramente, o influencia a desobedecer a Deus.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Um altar em tempos de paz
      “Eles [os gaditas e a meia tribo de Manassés] então explicaram que levantaram aquele altar como um monumento. […] A intenção daquelas tribos era enfatizar que os povos de ambos os lados do Jordão adoravam um único Deus. Todos os povos saberiam então da unidade religiosa das tribos do leste e do oeste”. (MULDER, O. Chester (et al). Comentário Bíblico Beacon. Vol. 2. Josué a Ester. 3ª ed. Tradução de Emirson Justino e Degmar Ribas Júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, p. 74).
    2. Quem deu paz a Israel?
      “Desde o dia em que Israel deixou o Egito, o Senhor lutou por seu povo e os livrou de seus inimigos. Afogou o exército egípcio no mar e derrotou os amalequitas que atacaram os israelitas logo depois que saíram do Egito (Êx 17). O Senhor derrotou todos os inimigos de Israel, enquanto a nação marchava em direção a Canaã e deu a seu povo a vitória sobre as nações da Terra Prometida” (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 78).
    3. Relacionamento impróprio
      “O mais importante era que Israel permanecesse um povo separado e que não fosse infectado pela perversidade das nações gentias a seu redor (Js 23:7, 8; ver Êx 34:10-17; Dt 7:2-4). Josué advertiu os de que sua desobediência seria gradual. Primeiro, se relacionariam amigavelmente com essas nações; depois, começariam a discutir suas práticas religiosas e, logo, Israel estaria adorando falsos deuses do inimigo derrotado!”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 79).
    4. É preciso advertir
      “Moisés havia advertido Israel contra fazer concessões às nações perversas na terra (Êx 23:20-33; 34:10-17; Dt 7:12-26), e Josué reformou essa advertência (Js 23:13). Se Israel começasse a se misturar com essas nações, aconteceriam duas coisas: (1) Deus removeria sua bênção e Israel seria derrotado; e (2) essas nações causariam sofrimento e ruína a Israel”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 79).
    5. Em quem se deve confiar?
      “Aquelas nações gentias eram inimigas de Israel, e o mesmo Deus que derrotou os inimigos no passado poderia ajudar seu povo a derrota-los no futuro. Deus jamais havia falhado com seu povo. […] Ao ler a Bíblia e ver o que Deus fez no passado pelos que creram nele, somos encorajados a crer nele no presente e a encarar nossos inimigos com coragem e confiança”. (WIERSBE, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento. Vol. 2. Histórico. Tradução de Susana E. Klassen. Santo André, SP: Geográfica editora, 2006, p. 78).

Dicas da lição 9 – “A guerra não acabou”

A guerra não acabou

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Dicas

Dinâmica: Bombom e caixa de presente. 
Coloque o bombom no fundo da caixa de presente com um bilhete em cima contendo a seguinte frase: COMA ESTE CHOCOLATE. Se necessário, cole o bombom no fundo da caixa ou preencha a caixa com jornal de modo que não percebam o que tem dentro. 
Aplique a dinâmica já no item 1: Orientação desafiadora. Convide alguns alunos a frente ou dependendo do tamanho da turma, brinque com todos juntos. A dinâmica é como a brincadeira da “batata quente”, sendo assim inicie uma música e comece a passar caixa de mão em mão, quando a música parar a pessoa que estiver com a caixa poderá escolher abrir e cumprir o desafio que está lá dentro (não diga qual é o desafio), ou poderá passar sua vez e deixar que outro cumpra esse desafio. Mas, é importante frisar que quem aceitar abrir a caixa, terá que cumprir o desafio sem reclamar ou desistir.
*No final, explique que Israel enfrentou um desafio bem maior que envolvia a fé que tinham em Deus. Cumprir o desafio não seria fácil, mas em todo momento Deus lutaria por eles.
Reflexão: No item 3: Insatisfação exagerada, reflita com os alunos que assim como as tribos dos efraimitas e a meia tribo de Manassés, as vezes podemos entrar em um ciclo de insatisfação e reclamações no qual só enxergamos o lado negativo, e esquecemos de tudo o que Deus já fez por nós. Faça um momento de gratidão levando os alunos a recordar e agradecer a Deus pelas bênçãos concedidas.
Vídeo: No final da lição passe o vídeo “A história da Honda” onde mostra como a persistência de um homem em não desistir em meio aos desafios, criou uma das maiores empresas automobilísticas do mundo: https://www.youtube.com/watch?v=B-4oMKI-g9k e faça uma conexão com a importância da perseverança diante dos desafios espirituais.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Métodos de distribuição
      “Embora todo o Israel tenha lutado em conjunto para se estabelecer na terra prometida, as várias tribos tomaram posse de seus respectivos territórios, mediante uso de métodos, em diferentes momentos e com diferentes graus de sucesso.” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.384).
    2. Terra com fontes de águas
      “O Neguebe é conhecido pela sua relativa escassez de água. Ela deseja fontes de água (hebr. gullot). O significado da palavra não é totalmente certo. Alguns sugerem a ideia de ‘tanque’, ‘reservatório de água’. O pedido de Acsa é atendido, pois seu pai lhe dá as fontes superiores e inferiores.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.224).
    3. Posse efetiva
      “A expressão hebraica por trás de seres remissos é ‘ser relaxado’. Deus havia lhes dado a terra, mas eles haviam fracassado em penetrá-la e possuí-la pela fé ([Js 13.3; c.f. 1.7-9, 11). Para encorajá-los a obedecer com fé, Josué enviou 21 homens, três escolhidos por cada tribo, para fazerem levantamento da terra restante (…).” (CARSON, D. A. (Org.). Comentário bíblico Vida Nova. Tradução de Eulália Pacheco Kregness et al. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.391).
    4. Sobre as cidades de refúgio
      “(…) Deus designará um lugar para que o homicida não-intencional fuja em busca de segurança. Números 35.9-15 define seis lugares como cidade de refúgio, três a leste do Jordão e três a oeste. Os versículos (…) passam a expressar que a cidade deve assegurar proteção para a pessoa se afaste da cidade, poderá ser morta pelo vingador de sangue. Deuteronômio 4.41-43 descreve as três cidades de refúgio a leste do Jordão, as quais Moisés designou naquela área.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.247).
    5. Sobre as distribuições de terras
      “[21.43-45]. Este texto enfatiza o cumprimento das promessas divinas e a condição de vitória completa. As promessas divinas aos patriarcas, a saber, que a terra pertenceria a seus descendentes, apareceram em todo o livro de Josué. Ele também prometera descanso de seus inimigos (Dt 12.9-10; Js 1.13, 15; 23.1). Três vezes dá-se ênfase nas concretização das promessas de Deus.” (Ibidem, p.252).

Dicas da lição 8 – “Tomando posse da terra”

Tomando posse da terra

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Dicas

Dinâmica: Papelão ou cartolina, tesoura e cola para papel.
O nome dessa dinâmica é “a peça que faltava” e deve ser realizada assim: Divida a classe em dois ou mais grupos e distribua um quebra-cabeça para cada um deles, porém, tire uma peça de cada quebra-cabeça. Ao solicitar que os grupos montem a figura, eles perceberão que está faltando uma das peças e falarão isso ao professor que logo a entregará aos mesmos.  Esta dinâmica deve ser usada no item 1: Deus luta pelo seu povo, exemplificando que, por mais que nos esforcemos em nossas lutas e batalhas, somente Deus nos garante a vitória, providenciando tudo aquilo que nos vier a faltar.
Obs: O quebra-cabeça pode ser feito pelo professor. Basta escolher uma figura grande, colar um papelão atrás e recortar em pedaços médios ou grandes. Se possível, escolha uma figura concernente com o assunto da lição. Pode ser uma muralha, um soldado, uma carruagem, etc.
Experiência pessoal: Para o item 2: o extermínio dos cananeus, abra um debate na classe com as seguintes questões: “Você já imaginou Deus como um ser mal? O que lhe fez mudar de ideia e enxergar a bondade dele?”
Deixe que os alunos relatem as suas experiências e, em seguida, relacione-as à situação de extermínio dos cananeus, mostrando que Deus é sábio e justo em suas decisões, ainda que, às vezes, não as entendamos.
Desafio da gratidão: Folha de papel sulfite a4 e caneta esferográfica.
Peça para cada aluno descrever em um pedaço de papel uma vitória pessoal concedida por Deus, que tenha sido marcante. Em seguida, sugira a troca dos papéis entre os alunos, desafiando-os a agradecer a Deus em oração durante a semana pela conquista descrita no pedaço de papel que recebeu. Desse modo, todos agradecerão pelas conquistas pessoais uns dos outros.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. A prática de guerra de destruir completamente os inimigos
      “Pouquíssimas dentre as inúmeras questões suscitadas pelo livro de Josué criam mais dificuldade do que a indagação de como um Deus amoroso poderia ordenar o extermínio total de nações que habitavam a terra prometida. Não existe uma solução fácil ou simples para esse problema. No entanto, é de ajuda colocar as ações de Israel em seu contexto tanto da Bíblia quanto do antigo Oriente Próximo […]. Em Mari, no século XVIII a.C., um comandante militar também proclama um “interdito” nos despojos de guerra. Essas ideias paralelas de (1) guerra total contra seres vivos e contra todos os bens e (2) seu entendimento à luz de dedicação à divindade nacional são conhecidas na Moabe do século IX (onde se emprega a mesma raiz hebraica, hrm), na Assíria daquela época e no Egito do século XII. (…) Mesa, rei de Moabe, registra como tomou de Israel a cidade de Nebo, matou todos que havia nela e “dedicou” a cidade a seu deus, Astar-Camos”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).
    2. A descrição de que “nenhum sobreviveu” nem sempre é literal
      “O uso da hipérbole na descrição da destruição total (‘sem deixar sobrevivente algum’) é comum em relatos de conquista. O texto em si demonstra que se trata de uma figura de linguagem, visto que mais adiante, em Josué 15.13-16, há uma menção aos habitantes de Hebrom e Debir. Esse tipo de hipérbole aparece na Inscrição de Merenptá, numa referência a Israel, declarando que não havia restado nenhum descendente de Israel; na Inscrição de Mesha Israel é descrito como completamente destruído para sempre. Afirmações retóricas como essas são sinais de vitória militar e podem ser encontradas em relatos hititas, egípcios e assírios de campanhas militares. O uso da hipérbole não quer dizer que a narrativa seja imprecisa, enganosa ou falsa, pois qualquer leitor poderia reconhecer esse estilo retórico, bastante utilizado para informar os resultados das batalhas”. (Walton, John H. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. John H. Walton, Victor H. Matthews, Mark W. Chavalas. Tradução de Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Editora Atos, 2003, p.234).
    3. As guerras na antiguidade eram dedicadas as divindades dos povos
      “Dessa forma o tipo de guerra atribuída a Israel em Josué não se origina numa teologia de ‘guerra santa’ peculiar à teologia do Antigo Testamento. Pelo contrário, é uma ideologia política que Israel partilhava com outras nações. Todas as guerras travadas por um país eram ‘guerras santas’, dedicadas à glorificação da divindade nacional e à ampliação do reinado da divindade. Se existe um aspecto distintivo da atitude de Israel frente à guerra, ela é que Deus não aprovava todas as guerras. Esses exemplos, tais como a batalha de Ai (Js 7), ilustram a teologia distintiva de Israel quanto à guerra”. (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p. 41-42).
    4. Deus julgaria os cananeus de acordo com Gênesis 15:16
      “Deus os desapossará [os cananeus] em favor de seus eleitos em plena concordância com seu governo moral do mundo. Aliás, Deus só desapossará as nações quando elas vierem a ser totalmente saturadas com a iniquidade (Lv 18.24-28; 20.23). Da mesma forma ele não envia o dilúvio enquanto a terra não estiver saturada de corrupção (Gn 6.5, 12), e não destruirá Sodoma e Gomorra enquanto não perceber que na cidade não resta sequer um quórum de justos. A conquista e estabelecimento de Israel em Canaã têm por base a equidade absoluta de Deus, não a agressão franca. Mais tarde, quando as iniquidades de Israel chegarem à plenitude, Deus expulsará da terra inclusive sua nação eleita (Dt 28.36, 37; 2Rs 24.14; 25.7). Os textos ugaríticos ([…] de 1400 a.C.), descobertos na costa Síria em 1929, documentam as iniquidades dos amoritas [ou cananeus]. Os deuses que adoravam se degradaram em violentas atrocidades e em promiscuidade sexual”. (Bruce K. Waltke. Gênesis: Comentário do Antigo Testamento. Tradução de Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 297).
    5. Os cananeus tiveram centenas de anos para se arrepender
      “[…] o povo da terra [de Canaã] havia recebido diversas oportunidades de arrepender-se e de voltar-se para o Senhor, como fizeram Raabe e sua família. Deus suportou com paciência a perversidade do povo de Canaã desde os tempos de Abraão (Gn 15:16) até os dias de Moisés, um período de mais de quatrocentos anos (ver 2 Pe 3:9). Do êxodo até a travessia do Jordão, passaram-se mais quarenta anos na história de Israel, e os cananeus sabiam o que estava acontecendo (ver Js 2:8-13)! Todas as maravilhas que Deus operou e todas as vitórias que Deus deu a seu povo serviram de testemunho para o povo da terra de Canaã, mas eles preferiram continuar com sua vida de pecado e rejeitar a misericórdia de Deus. Não pense em momento algum que os cananeus eram uma gente desamparada e ignorante, sem qualquer conhecimento do Deus verdadeiro. Estavam pecando de modo consciente e deliberado”. (Wiersbe, Warren W. Comentário Bíblico Expositivo: Antigo Testamento: volume II, Histórico. Tradução por Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 43-44).

Dicas da lição 7 – “Alianças Perigosas”

Alianças Perigosas

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Dicas

Dinâmica: Papel sulfite A4 e caneta esferográfica
Depois de ler o primeiro parágrafo do tópico I: Fatos para recordar, peça que cada estudante da classe liste, numa folha de papel, seus planos de vida para o ano de 2018. Em seguida, instigue-os a pensar e escrever uma estratégia de modo a pôr esses planos sob a orientação de Deus. A estratégia pode ser uma campanha de oração, um período de jejum, etc. O importante é que se detalhe como a estratégia será executada. Após fazerem isso, lembre-os a não se desfazerem do papel, que será utilizado em outra dica adiante.
Experiência pessoal: Após estudar o item 3: o resultado da aliança, estimule a, pelo menos, dois alunos a se voluntariar a contar uma experiência pessoal em que tomaram decisões precipitadas por não consultarem a Deus, e as consequências provenientes desse erro. Em seguida, faça uma reflexão com a classe sobre como é importante se esperar a resposta divina antes de qualquer decisão.
Momento de oração: De posse da folha de papel utilizada na dica 01, estimule cada estudante, num momento de oração, a pôr nas mãos de Deus cada projeto de vida listado anteriormente.
Material de apoio: Use os comentários adicionais, disponíveis no espaço abaixo, para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Habitações históricas
      “Para entender Josué 9, é preciso voltar um pouco atrás, aos livros de Deuteronômio e Êxodo, e relembrar as orientações que Moisés tinha dado a Israel com relação aos povos que moravam naquela terra. Deus deu a terra, mas ela estava ocupada, e os povos que habitavam aquela região viviam a séculos. Eram civilizações inteiras, com cidades fortificadas e exércitos. Pode-se dizer que se tratava de pequenos reinos de culturas distintas que brigavam entre si. Não era uma terra virgem, na qual os israelitas poderiam chegar, desmantar e instalar fazendas. Havia uma guerra de conquista a ser feita.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.174).
    2. Aparência de piedade e fragilidade
      “Essa foi a mentira contada pelos gibeonitas. Eles eram heveus, não queriam morrer e sabiam que perderiam se fossem para batalha. Então, usaram esse estratagema, que, aliás, era muito bem pensado, pois incluía elogiar a Deus e enaltecer seu poder, além do oferecimento para servir o povo israelita. Como diz Eclesiates: ‘porque melhor é o cão vivo do que o leão morto’ (Ec 9.4). Enfim, aquele pedido mexeu com o coração do povo de Israel.” (Ibidem, p.180).
    3. O erro de não consultar a Deus
      “(…) o autor esclarece que Josué e os israelitas falharam por não consultar a Deus. Com essa omissão, eles inquestionavelmente colocaram em perigo a santidade de Israel, pois deixaram viver um segmento da população de Canaã. Entretanto, é possível apresentar o outro lado da história. Os gibeonitas, mediante seu embuste, causaram tal situação. O juramento que lhes fora feito não poderia ser desfeito, mas a anomalia resultante tinha de ser claramente marcada como outro lembrete indelével do que havia ocorrido (…). Assim, a necessidade de separação absoluta entre Israel e seus vizinhos idólatras deveria ser reconhecida e trazida à memória em todo o tratamento que os gibeonitas recebessem.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, 2011, p.159).
    4. O sol e a lua pararam!
      “A linguagem que Josué usa a falar ao sol e à lua é a da observação comum, empregada ainda hoje na era científica. É provável que Josué e seus contemporâneos pensassem que o sol se movia em torno da terra. Mas se hoje a referência ao levantar-se e pôr-se do sol não deve ser forçada a construir ‘uma visão do universo’, muito menos a linguagem de Josué.” (Ibidem, pp. 167-168).
    5. O sol e a lua pararam 2!
      “Talvez o mistério continue porque não se conhece o suficiente das práticas astrológicas do segundo milênio a.C. Certamente o emprego de um agourou a manifestação de um poder divino superior ao agouro podem explicar parte do texto. Pode ser que manter o sol e a lua na mesma posição serviu para alcançar esse feito. À semelhança de grandes pedras, esse milagre demonstrou a participação especial de Deus na derrota dos inimigos de Israel.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.175).

Dicas da lição 6 – “O perigo do Sucesso”

O perigo do Sucesso

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Dicas

Vídeo: Durante o item 01: “O sucesso pode nos fazer sentir invencíveis”, reproduza o vídeo do link abaixo, onde o Pr. Ricardo Agreste enfatiza que os cristãos são instrumentos de Deus, para mostrar a importância de reconhecer que é Deus quem nos faz ter sucesso e não nossa própria habilidade. https://www.youtube.com/watch?v=-IkyunyHDhw
Dinâmica: Material: 1 bexiga.
Antes da aplicação, ainda na pergunta 4, encha a bexiga de ar, mas não a amarre e diga que após a vitória em Jericó, Josué e o povo estavam cheios (com Sucesso). Então, esvazie a bexiga e explique que, em razão de Josué e o povo não consultarem ao Senhor em oração, após a derrota em Ai ficaram vazios (em Fracasso). Você pode encher e esvaziar a bexiga para fazer alguns contrates com base na lição e no dia-a-dia, exemplificando o que acontece quando a oração é levada a sério.
Desafio: Para finalizar a aula, após ler o “Desafio da Semana”, conduza todos a refletirem em seus erros – se houver algum erro pessoal que possa prejudicar alguém, ou até mesmo o desenvolvimento de algum projeto na igreja. Sem constrangimentos, peça que todos se ajoelhem e, em oração, tenham um momento de confissão de pecados a Deus e de busca pela direção dele para as próximas decisões de cada um.
Material de apoio: Use os comentários adicionais para complementar a aula.

Comentários Adicionais

    1. Conhecendo melhor a cidade de Ai
      “Ai é uma cidade bíblica que situava-se na terra de Canaã. Cidade real dos cananeus, a segunda cidade tomada durante a invasão israelita. Ai situava-se ‘perto de Bete-Áven, ao oriente de Betel’, tendo um vale ao Norte (Js. 7.2 ; 8. 11-12). Pelo visto, Micmás encontrava-se ao Sul. O livro de Gênesis diz que o segundo lugar de Canaã onde Abraão edificou um altar a Deus na Terra Prometida teria sido entre Ai e Betel. Ali construiu um altar e revisitou o lugar depois da sua peregrinação no Egito (Gn.12. 8; 13 .3).” (Ai [Bíblia]. Disponível em: https://pt.wikipedia.org/wiki/Ai_(B%C3%ADblia). Acesso: 11/12/2017.).
    2. As atitudes de Josué ao se prostrar diante de Deus
      “O abatimento de Josué é tão grande que ele se vale das costumeiras expressões de tristeza, rasgar as vestes, cobriu sua cabeça de terra. A vívida descrição do narrador potencializa a pungência da cena, ampliando assim a imagem da gravidade da ofensa que acarretou essa derrota assombrosa.” (WOUDSTRA, Marter H. Comentário do Antigo Testamento: Josué. Tradução de Marcos Vasconcelos. São Paulo: Cultura Cristã, p.127).
    3. Esboça da derrota
      “A derrota tem três partes: o pecado de Acã, a ira de Deus e o juízo contra Israel. A isso se segue a identificação da causa e a solução na morte do responsável. O capítulo demonstra [Js 7] o problema do pecado na omissão de Israel. Vem após o relato de Jericó pois o pecado aconteceu no contexto da captura daquela cidade. Ocupa um espaço tão grande porque é a primeira vez que Israel quebra sua pureza como nação santa, antes que Deus imponha o mais severo juízo e castigo. Também serve de advertência contra ceder a tentações futuras.” (HESS, Richard. Josué: Introdução e comentário. Série Cultura Bíblica. Tradução de Márcio Loureiro Redondo, Gordon Chown. São Paulo: Vida Nova, 2006, p.128).
    4. Gestos de humilhação
      “Josué e os ancião de Israel reagem com arrependimento em face da derrota. O interesse principal é a honra a Deus. (…) Rasgar a roupa, prostra-se no chão e pôr pó na cabeça são gestos que expressam tristeza que é frequentemente associada ao luto. A arca da aliança aparece pela primeira vez no capítulo [Js 7.6]. Como símbolo da presença de Deus e das vitórias passadas de Israel, sua ausência nos cinco primeiros versículos demonstrou a falta de apoio divino e insinuou a catástrofe iminente.” (ibidem, p.131).
    5. Operação “Lava Israel”
      “O que se passava na cabeça de Acã, quando, ao amanhecer, o povo todo se reuniu? Daí é escolhida a tribo de Judá, e Acã sente a forca apertando. A família de Acã é escolhida, e ele sente o laço apertando cada vez mais perto, como um político brasileiro corrupto durante a Operação Lava-Jato. Finalmente, foi escolhida a casa de seu pai, e Acã vê que não tem mais jeito, e, dentre os seus irmãos, é escolhido seu nome. Nesse momento, ele cai em si. Acã foi pego.” (Nicodemus, Augusto. A conquista da terra prometida: a mensagem de Josué para hoje. São Paulo: Vida Nova, 2017, p.137).