Dicas da Lição 9 – "O perigo da rebeldia"

O perigo da rebeldia

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

  • Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla escreva quais são as características de uma pessoa que se rebela contra alguém e as consequências dessa rebelião. Em seguida, diga para eles compartilharem o que escreveram e relacione com o objetivo da lição desta semana: mostrar sobre os perigos da rebeldia contra Deus e as lideranças estabelecidas por ele.
  • Para finalizar o primeiro tópico da lição, distribua entre seus alunos uma folha com o seguinte trecho da música “Rebeldia” do cantor Projota. A música fala que a rebeldia ainda vai levá-lo a um lugar melhor. Mas, sabemos que a rebeldia contra Deus nunca é a melhor saída, pois acarreta consequências desastrosas e trágicas para o ser humano. Peça que eles comparem a letra desta música com o ensinamento bíblico a respeito dos perigos da rebeldia, conforme o que estão estudando na Palavra de Deus.Trecho da música:
    “Essa minha rebeldia
    Ainda vai me levar pra um lugar melhor
    Que me perdoe meu pai, que me perdoe minha mãe, meus irmãos, mas eu sou maior
    Maior do que esse mundo pensa
    Eu vou domando minha loucura
    Eles procurando a cura e eu sou a própria doença
    Eu não me importo com o que você pensa”
     
  • Peça que a classe reflita no seguinte comentário do pastor Hernandes Dias Lopes, referente à rebeldia: “A rebeldia é uma afronta a Deus. É igual ao pecado da feitiçaria. Aqueles que se rebelam contra Deus e contra seus princípios desafiam a Deus e se tornam como feiticeiros. A desobediência deliberada é a uma afronta à bondade de Deus, é um desacato à autoridade de Deus, é um atentado ao amor de Deus.” Ainda relacionado a isso, peça que seus alunos relacionem este comentário com a rebeldia do povo de Israel no deserto. Além disso, peça que eles respondam numa folha de sulfite a seguinte pergunta: “Atualmente, quais são os tipos de rebeldia contra Deus e contra as autoridades por ele constituídas que temos observado?”
  • Para finalizar a lição, faça a seguinte dinâmica: Refletindo sobre a rebeldia. Para isso, o material necessário é: um copo (que representa o coração do homem); pedras pequenas (que representam a rebeldia); a água (que representa o amor de Deus); uma bacia; e, uma pinça ou pegador de gelo. Mostre para a sala um copo cheio d´água dentro de uma bacia. Explique a eles que Deus nos criou porque nos ama e para amá-lo acima de todas as coisas. Deus derramou sobre a nossa vida a sua graça e misericórdia, porém quando nos rebelamos, nos afastamos do amor de Deus e o pecado vai tomando o lugar em nosso coração. Conforme for falando, coloque as pedras dentro do copo, ilustrando o endurecimento do nosso coração à medida que nos rebelamos contra ele. Mas, mesmo com nossa rebeldia, há uma esperança: arrependermo-nos, e nos voltarmos para Cristo, pois ele perdoa os nossos pecados e sustenta a nossa vida nele. Somente Deus é capaz de remover o pecado e a rebeldia de nossos corações e restaurar o nosso relacionamento com ele (conforme for falando, retire as pedras do copo).
  • Por fim, peça que eles reflitam em sua vida e no que aprenderam nesta semana, através do estudo da Palavra de Deus. Finalize reforçando aos seus alunos a importância de voltarem-se para Deus, se submeterem a ele e obedecerem aos seus ensinamentos.

Comentários Adicionais

  1. O termo “rebelião”:
    “mãrãh (…): ‘rebelar-se, contender’. O termo mãrãh ocorre umas 50 vezes no Antigo Testamento e seu uso está espalhado ao longo de todo o Antigo Testamento (literatura histórica, profética, poética e legal). Alguns nomes pessoais são compostos parciais do verbo: Meraías (‘rebelde por natureza’, Ne 12.12) e Miriã (‘de natureza rebelde’, se for na verdade derivado do verbo).” (VINE, E. W. (et all). Dicionário Vine: o significado exegético e expositivo das palavras do Antigo e de Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2005, p.254).
  2. O significado de “rebelião”
    “O termo mãrãh significa oposição a alguém motivado por orgulho: ‘Quando alguém tiver um filho contumaz [sãrar] e rebelde [mãrãh], que não obedecer à voz de seu pai…’ (Dt 21.18). O sentido aparece mais claramente em Is 3.8: ‘Porque Jerusalém tropeçou, e Judá caiu, porquanto a sua língua e as suas obras são contra o SENHOR, para irritarem os olhos da sua glória’.” (Idem).
  3. Detalhes para obedecer
    “A legislação mosaica era complexa e detalhada. Os próprios sacerdotes precisavam estudá-la cuidadosamente, para que soubessem o que fazer e como fazer. Assim, um homem facilmente podia negligenciar alguma coisa, ou fazer algo de maneira errada. Quando alguém descobrisse que tinha errado, ou se alguém lhe mostrasse que havia cometido algum erro, ou então tinha de fazer as emendas apropriadas por meio de sacrifícios estipulados por tais atos ou omissões.” (CHAMPLIN, R. N. O Antigo Testamento interpretado versículo por versículo. São Paulo: Candeia,
    2000, vol. 01, p.663).
  4. Pecado por ignorância
    “No hebraico, shagagah, pecados cometidos não por vontade deliberada, mas na ignorância, inocentemente. Poderiam ser pecados de omissão ou comissão, embora não deliberado feitos. O vs. 30 deste capítulo [Nm 15] mostra que as infrações deliberadas da legislação mosaica eram castigadas por meio da execução ou do banimento. A lei de Moisés não incluía provisão quanto a pecados deliberados, mas somente requeria punições severas para eles. Contrastar isso com a graça de Cristo.” (Idem).
  5. Líderes escolhidos por Deus
    “Deus deixou muito claro que os israelitas deviam aceitar e respeitar a autoridade dos líderes a autoridade dos líderes que ele havia escolhido. É perigoso que as pessoas desafiem a ordem do Senhor e se promovam a posições de liderança. Não pecam apenas contra o Senhor (Nm 16:11), mas também contra sua própria vida (v.38). O Dr. A. W. Tozer costumava dizer: ‘Nunca siga um líder até que tenha visto o óleo da unção sobre a cabeça dele.” (WIERSBE, W. W. Comentário Bíblico Expositivo: Pentateuco. Santo André: Geográfica, 2008, Vol. 1, p.445).

Dicas da lição 8 – “A falta de fé”

A falta de fé

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

01. Para introduzir a lição, leve um quadro com a pergunta: “É possível viver sem fé?” Antes que os alunos ou alunas comecem a responder, indague sobre o significado da palavra “FÉ”: Confiar, acreditar…
(latim fides, -ei) substantivo feminino
Adesão absoluta do espírito àquilo que se considera verdadeiro.
Dicionário Priberam da Língua Portuguesa [em linha], 2008-2013.
O professor poderá ver outros significados, ou ainda, pedir aos alunos ou alunas para pesquisarem o significado da palavra durante a semana.
02. Ainda com base na pergunta acima, distribua as perguntas abaixo:
De que forma eu uso a “Fé” (sentido comum- acreditar e confiar) quando:
• Vou ao médico. (Confiar que ele tem a formação para atender)
• Subo em um avião. (Confiar que o Piloto tem a habilidade para voar)
• Vou a um restaurante. (Acreditar que o Chefe sabe cozinhar e não vai colocar nada prejudicial na comida)
• Planejo férias para o fim de ano. (Não sabemos o pode acontecer até chegar lá)
• Leio um livro de História do Brasil. (Acreditar que a informações contidas nos livros aconteceram de fato)
03. Para o Tópico II – Aplicando o Tema, Exiba o vídeo do link a seguir e reflita com os alunos de que forma podemos evitar a falta de Fé em nossa Vida.
https://youtu.be/uTPRr2xLEWg
 

Comentários Adicionais

    1. Não duvidem!
      “Em outras palavras: ‘Não duvidem. Vocês vencerão as batalhas. Alcançarão a vitória. Deus tomará a terra para vocês. Agora vão atrás dela!’. Mas, claro, a falta de fé lhes paralisou os pés, e eles permaneceram onde estavam. Mais tarde, Deus acrescentou: ‘Entretanto, não quisestes subir, mas fostes rebeldes à ordem do SENHOR, nosso Deus; […] Mas nem assim confiastes no SENHOR, vosso Deus’ (v. 26,32).” (MACDONALD, James. Senhor, transforma minha atitude antes que seja tarde demais. Tradução: Jurandy Bravo. São Paulo: Vida Nova, 2015, p. 139).
    2. Um relato pessimista
      “Conquanto os dez espias tenham admitido que a terra manava leite e mel, apressaram-se a falar sobre os grandes obstáculos, sobre as cidades fortificadas e sobre os gigantes. Haviam visto o que pensaram que veriam, e o relataram com crescente pessimismo. De igual maneira aumentou o terror dos israelitas ao ouvirem o relatório”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.207).
    3. Arrependimento tardio
      “Arrependeram-se de sua rebeldia e trataram de conquistar Canaã por suas próprias forças, porém já era tarde. Haviam perdido a oportunidade de apossar-se da terra, e somente lhes restava a lúgubre perspectiva de peregrinar mais trinta e oito anos no deserto”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 209).
    4. O juízo é chegado
      “O juízo de Deus foi triplo: (1) a nação vagaria pelo deserto durante trinta e oito anos, totalizando quarenta anos no deserto, um para cada dia que os espias haviam investigado a Terra prometida; (2) durante esse tempo, a geração mais velha, de vinte anos para cima, morreria e, portanto, não entraria na terra, com exceção de Calebe e Josué; e (3) os dez espias incrédulos morreriam por causa de seu relato pecaminoso sobre o que haviam visto (vv. 36-38). (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 439).
    5. A ingratidão de um povo
      “Quiseram nomear outro líder e voltar para o Egito. Reconheceram que o Senhor os havia conduzido até ali, mas chegaram ao auge dizendo que ele os havia trazido a uma armadilha para matar os homens a espada e fazer suas mulheres e filhos escravos dos cananeus”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.208).

Dicas da lição 7 – “Preparados para a jornada”

Preparados para a jornada

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

01. Dinâmica: Para iniciar a lição aplique a seguinte dinâmica:
– Leve uma mala pequena ou mochila; além de papel sulfite e canetas e/ou lápis.
– Distribua sulfites e canetas e/ou lápis, para verificar (anotarem) quais objetos as pessoas levariam na mala ou mochila para uma viagem. Depois peça, que coloquem na mala ou mochila, e falando sobre a lista, identifiquem dizendo: “por que era importante levar tais coisas?”.
– Mostrando em uma folha de papel anotada, ou em um slide projetado, ou numa lousa ou quadro branco, o tema das 6 primeiras lições, que falaram do livro de levítico e que dão as orientações de como seguir naquela viagem.
– A partir de então, com base nos dois tópicos da lição, fale sobre o preparo da jornada, como nos conta o inicio do livro de Números. Você poderá imprimir o quadro abaixo, mostrar como foi o preparo dos israelitas e ir colocando os itens na bolsa de viagem.


Observação: Você pode utilizar a bolsa de viagem durante toda aula, para dinamizar o conteúdo. Também, poderá colocar este quadro na mala ou mochila, separando cada item, e passar para que seus alunos e alunas vão abrindo a bolsa e possam ler os textos e comentar o assunto.
02. Vídeo: Para a parte aplicativa da lição, mostre o vídeo: “DEVEMOS PEDIR ORIENTAÇÃO A DEUS?”, de 1min e 19s. Nele, alguns versículos bíblicos, mostram a importância de pedir e seguir as orientações de Deus. Assista aqui: https://www.youtube.com/watch?v=jJ54szEbygE
 

Comentários Adicionais

    1. Recenseamento
      “O recenseamento do povo ([Nm] 1:1-19). Moisés e Arão recebem instruções para fazer um recenseamento de todos os homens capazes, de mais de vinte anos de idade (2-3). Um homem de cada tribo é nomeado para computar os números de seu grupo (4-16). Para enfatizar o cuidado com esta ordem foi executada, alguns dos detalhes são mencionados uma segunda vez nos versículos 17-19.” (WENHAN, Gordon J. Números: introdução e comentário. Tradução: Adiel Almeida de Oliveira. São Paulo: Vida Nova e Mundo Cristão, 1985, p. 60).
    2. Os levitas
      “Os três filhos de Levi eram Gérson, Coate e Merari (Gn 46:11). Moisés e Arão eram descendentes de Coate (Nm 3:14-24), e Arão foi o primeiro sumo sacerdote. Somente os fi lhos de Arão podiam ministrar no altar (vv. 1-4), e os levitas assistiam os sacerdotes em seu ministérios. Sob supervisão do sumo sacerdote, os levitas desmontavam o tabernáculo quando o acampamento se mudava, carregavam as várias partes do tabernáculo, sua mobília e utensílios e, depois, erguiam o tabernáculo no novo local de acampamento.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.412).
    3. Dispensados do serviço militar
      “Em função de seu ministério essencial como assistentes dos sacerdotes, os levitas foram dispensados do serviço militar. O tabernáculo era a estrutura mais importante de todo acampamento, e somente os levitas podiam cuidar dele. Assim, não foram contados no censo militar.” (Idem).
    4. Impurezas
      “Nem toda impureza podia ser evitada, e muitas vezes era causada por algo que de modo algum poderia ser considerado pecado. Havia diversas categorias de impureza que não podiam ser facilmente evitadas, inclusive as impurezas sexuais e aquelas relacionadas a doenças e ao contato com pessoas ou animais mortos. Apesar de ser mais uma questão formal do que ética, o ambiente sagrado precisava ser protegido de tudo que fosse inadequado.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.148).
    5. Os cabelos
      “O cabelo era dedicado ao Senhor enquanto estivesse na cabeça ([Nm 6] v.9), não quando fosse cortado. Nos homens, o cabelo tinha um valor simbólico: era sinal de masculinidade ou virilidade (ver 2 Sm 10.4). As mulheres arrumavam e adornavam cuidadosamente os cabelos como sinal de beleza.” (Idem).

Dicas da lição 6 – “Assumindo compromissos”

Assumindo compromissos

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

01. Dinâmica: Para tornar mais participativa a aula diante de tantos temas, divida sua classe em duplas, trios, ou outros grupos, e distribua as seguintes atividades. Em uma folha de sulfite lhe apresente estes temas:

A. O compromisso com o tabernáculo:
Lv 24:2-8;
B. O compromisso com o nome de Deus: Lv 24:10-14
C. O compromisso com a natureza: Lv 25:1-7
D. O ano do Jubileu (compromisso com os pobres; escravos): Lv 25:35-55; Lv 25:39; Lv 25:43
E. O compromisso com a aliança: Êx 24:3; Lv 26:14-39,43-44
F. O compromisso com os votos: Lv 27.1-29
G. O compromisso com o dízimo: Lv 27:30-34
Em seguida, a leitura (entre eles) dos respectivos textos, peça a seus alunos e alunas, que façam aplicações atuais para estas leis. Faça-lhes as seguintes perguntas:
-A partir das leis bíblicas, quais leis o grupo de alunos e alunas, elaborariam para nossa sociedade?
-Como seria a nossa sociedade com essas leis?
(Adaptação de: RICHARDS, Lawrence. Comentário Bíblico do Professor. Tradução: Valdemar Kroker e Haroldo Janzen. São Paulo: Vida, 2004, p.143)
Observação: O professor ou professora pode selecionar quais assuntos quer que os grupos debatam se não quiser colocar todos.
Se quiser, o professor ou professora pode enviar no inicio da semana, esta dinâmica, para os alunos e alunas, preparem as respostas para levar para a aula.
02. Vídeo: No início da lição ou em seu fim, exiba o seguinte vídeo “levando Deus a sério”, que traz alguns dados sobre vários temas sociais no Brasil, e de que papel os nossos compromissos tem haver com isso. Professor ou professora faça essa “ponte” entre as realidades nacionais, o tema da lição e a importância de honrarmos a Palavra de Deus, obedecendo. Exiba o vídeo até 1min54s. Acesse-o neste link: https://www.youtube.com/watch?v=YrkbRDfNagM
 

Comentários Adicionais

    1. A Deus, o melhor!
      “A prescrição em Levítico 24:1-4 enfatiza dois aspectos essenciais: (1) o povo de Israel devia fornecer o óleo regularmente; e (2) o óleo devia ser batido e puro (Êx 27:20, 21). Havia um método para se extrair azeite de oliva que usava o calor, mas bater ou prensar as azeitonas e filtrar os detritos produzia o melhor azeite de oliva. E o Deus de Israel merece o que há de melhor”. WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfi ca editora, 2006, p.384).
    2. O compromisso e a fé
      “Durante o ano do jubileu, as pessoas eram proibidas de realizar suas atividades agrícolas normais e deviam viver daquilo que a terra produzisse. Isso dava tanto a elas quanto à terra mais um ano de descanso, uma vez que o ano anterior havia sido um ano sabático. Era necessário que confiassem que o Senhor cumpriria suas promessas e que supriria alimento suficiente para quase três anos, uma vez que só poderiam lavrar a terra no quinquagésimo primeiro ano e, mesmo assim, teriam de esperar pela colheita”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.392).
    3. Tratados com humanidade
      “Por que o Senhor ordenou que os israelitas se tratassem entre si com tanta preferência? Porque haviam sido redimidos e libertados por Deus da escravidão do Egito; ‘não serão vendidos como se vendem os escravos’ (25:42; ver também 25:38 e 55). Somente a Deus cabia-lhes servir, e os servos de Deus devem ser tratados com humanidade”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 190).
    4. Sem precipitações
      “…nossas promessas a Deus devem ser tão invioláveis quanto sua aliança conosco. ‘Não te precipites com a tua boca, nem o teu coração se apresse a pronunciar palavra alguma diante de Deus’ (Ec 5:2). ‘Laço é para o homem o dizer precipitadamente: É santo! E só refletir depois de fazer o voto’ (Pv 20:25).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.400).
    5. A Deus pertence
      “Os dízimos pertencem a Deus. Se uma pessoa desejasse resgatar o dízimo dos cereais ou frutos da terra, devia pagar o valor do resgate com um acréscimo de 20%. Se o dízimo era do gado ou rebanho, o proprietário não devia fazer nenhuma substituição, pois, do contrário, tanto o animal em questão quanto o seu substituto deveriam ser entregues à tenda da congregação”. (ADEYEMO, Tokunboh (editor geral). Comentário bíblico africano. Tradução: Heloisa Martins, Jair Rechia, et al. São Paulo: Mundo Cristão, 2010, p. 170).

Dicas da lição 5 – “Um novo estilo de vida”

Um novo estilo de vida

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

Dinâmica para a introdução: Traga para a aula alguns objetos de uso cotidiano, como óculos escuro e óculos de grau, chapéu e boné, livro e bola, skate e vara de pescar, etc. Coloque diante dos alunos alguns desses pertences culturalmente “opostos” e pergunte qual deles os alunos preferem e por quê preferem uma coisa ou outra. Pergunte quais são os fatores culturais, sociais, etc., que interferem nas preferências que cada um demonstrou. Na sequência, fale que nós podemos até ter preferências, mas Deus, em sua soberania, designou um estilo de vida específico para todos nós, no que tange à nossa conduta cristã.
Dinâmica 2 (adaptado de http://ebdinterativa.com.br/pre-adolescentes-licao-09-caminhando-em-santidade-dinamica-de-aula/):
Material:
01 caixa
01 chocolate ou bala para cada aluno
Versículo digitado: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).
01 grampeador
Procedimento:
Antes da aula:
Prenda o versículo no chocolate utilizando o grampeador
Coloque dentro da caixa
Na aula:
– Apresente uma caixa, sem falar o que tem dentro.
– Faça um certo suspense e depois pergunte se alguém tem coragem de colocar a mão dentro caixa.
Faça uma contagem, escrevendo a quantidade dos:
• Que vão colocar a mão dentro da caixa
• Que não vão colocar a mão dentro da caixa
• Que estão indecisos
É interessante que haja estes 03 tipos de pessoas.
– Depois, peça para que os alunos que decidiram colocar a mão dentro da caixa, para que com cuidado ponham a mão dentro dela.
Isto deve acontecer com todos os alunos que responderam afirmativamente. Orientem para que não falem sobre o que pegaram.
Neste momento, pode acontecer de algum aluno desistir. Tente convencê-lo, mas se houver resistência, não insista.
– Falem: Nesta atividade, vocês tiveram 03 posicionamentos. Dessa mesma forma, as pessoas possuem 03 ações diferentes quanto a santificação. Uns escolhem uma vida de santidade, outros não querem e outros ficam indecisos, cambaleantes. Mas, Deus requer de nós um posicionamento quanto a uma vida de santidade.
– Para concluir, abram a caixa e entreguem para eles um chocolate, com um versículo fixado com grampeador: “Mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver”(1 Pedro 1:15).

Por Sulamita Macedo.
Fonte: http://atitudedeaprendiz.blogspot.com.br/

Primeiro tópico: “Motivos para viver em santidade”: Utilize o exemplo de alguém que tem um estilo de vida saudável, como comer alimentos naturais e praticar atividade física em oposição a alguém que vive tomando refrigerante, lanches, alimentos gordurosos e que é sedentário. Explique que viver em santidade é como ser uma pessoa saudável fisicamente: temos apenas a ganhar com isso. Utilize a imagem abaixo para representar a ideia:

http://www.bmioftexas.com/blog/wp-content/uploads/2016/04/body-diagram.png

Item 3: “Mandamentos do novo estilo de vida”, divida a classe em três grupos, cada um responsável por comentar sobre uma área da vida em que os mandamentos são aplicados (relacionamento com Deus, com os outros e com a natureza).
Parte aplicativa da lição ou como conclusão: Baseando-se no vídeo que se segue, discuta com a classe sobre alguns dos pecados relacionados que devemos evitar (apresentar até o tempo “1:10”): https://www.youtube.com/watch?v=xuGUtRL3Glw
 

Comentários Adicionais

    1. Algumas santas atitudes
      “A expressão ‘Eu sou o Senhor’ encontra-se dezesseis vezes em trinta e sete versículos, indicando que a moralidade se baseia no temor de Deus. A verdadeira santidade manifesta-se nos atos de bondade para com os necessitados, no respeito para com os que têm defeitos e no fazer justiça aos indefesos ([Lv] 19:9-10, 14, 20); também não defraudando ou roubando a ninguém, pagando com pontualidade ao trabalhador, atuando com justiça e imparcialidade (19:11, 13, 15), não difamando a outros, antes, impondo-lhes as faltas (19:16-18).” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução de Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.180).
    2. Promiscuidade antiga
      “A licenciosidade é muitas vezes denuncia no AT; a menção do Egito é especialmente adequada nos [Lv 18] v.6-18 à luz da prática comum dos faraós de casar dentro dos ‘limites proibidos’. Foi exatamente em virtude do tipo de irregularidades que estão para ser descritas que os cananeus estavam sob o juízo divino (cf. v. 24-28; Gn 15.16).” (BRUCE, F. F. Comentário Bíblico NVI: Antigo e Novo Testamento. Tradução de Valdemar Kroker. São Paulo: Vida, 2009, p.282).
    3. Santidade, minha vida!
      “(…) Santos sereis, porque eu, o SENHOR, vosso Deus, sou santo. O restante do capítulo [Lv 19] desfaz qualquer ideia de que, no AT, a santidade era simplesmente uma questão de pureza ritual. Pelo contrário, devia ser mostrada em cada área da vida prática – desde a maneira de cortar a barba até os limites dos campos. A santidade não era, portanto, algo que alguém perseguia mediante o retiro da vida cotidiana para algum santuário religioso. A santidade significava transformar a vida diária por meio da qualidade de comportamento que era completamente diferente dos caminhos do mundo ao redor.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.230).
    4. Idolatria é como prostituição
      “Um dos principais temas desse livro é a comparação da idolatria como uma forma de prostituição. Essa prática manchava o santuário de Yahweh, o povo de Israel e a terra. O sacrifício de crianças a Moloque (…) era condenado e seus praticantes deviam ser apedrejados (uma forma de execução comunitária em que todos estariam envolvidos no ato da purificação). Nenhuma transgressão dessa ordem seria tolerada, ainda que Deus tivesse de executar o castigo, caso a comunidade fechasse os olhos ao pecado.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.137).
    5. Leis para refrear o pecado
      “O povo de Israel era o povo da aliança de Deus. portanto, a lei de Deus era a lei da terra. Deus deu sua lei para refrear o pecado e não para reformar os pecadores; as penalidades impostas tinham o propósito de manter a lei do Senhor e não de regenerar os transgressores.” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.370).

Dicas da lição 4 – “Um povo que celebra”

Um povo que celebra

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

01. Na introdução da Lição: Leve um calendário para sala de aula e mostre para seus alunos. Comente com eles sobre alguns feriados que teremos neste ano e depois pergunte: como vocês se sentem quando se aproxima um feriado?
Use essa pergunta para incentivá-los a ter expectativas boas de nossos cultos. Mostre que Deus nos deixou muitos motivos para celebra-lo e que o calendário israelita é uma prova disso.
02. Na parte “Explorando o Tema”: Explique para eles que a palavra FESTA em hebraico é MO’ED e que significa COMPROMISSOS DIVINOS e leve-os a refletir que Deus cumpriu seus compromissos com a humanidade, mas e nós temos cumprido nossos compromissos com Deus?


03. Na parte das perguntas: Entregue pra seus alunos um mapa das festas judaicas para ajudar na fixação do conteúdo.

Esse mapa pode ser acessado em: https://goo.gl/qaipm0 (encurtador de URL)
04. Na parte “Aplicando o Tema”: Leve seus alunos a pensar que a vontade de Deus com todas essas datas comemorativas era nos fazer lembrar o quanto é importante à gratidão em forma de celebração em nossos cultos.
Por isso reflita com eles: será que estamos lembrando isso ao vir no culto? Diante dos comentários faça uma ligação com as 2 ultimas perguntas da lição.
 

Comentários Adicionais

    1. Páscoa
      “A Páscoa é a festa da libertação de Israel; a passagem-chave para esse evento é Êxodo 12. O cordeiro inocente morreu pelos primogênitos; por causa do sangue do cordeiro colocado na porta pela fé, os filhos primogênitos estavam seguros. Essa foi a ‘passagem do Senhor’ e a única forma de livramento naquela terrível noite em que o anjo da morte visitou o Egito. Rejeitar o sangue do cordeiro significava aceitar julgamento e morte. O cordeiro simbolizava Jesus Cristo, que derramou seu sangue na cruz por um mundo de pecadores perdidos (Jo 1:29; 1 Pe 1:19, 20).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.379).
    2. Uma vida sem fermento
      “Devemos nos livrar do fermento da nossa ‘antiga vida’ (1 Co 5:7). Essas coisas pertencem a nossos dias de incrédulos e não têm lugar em nossa nova jornada cristã (1Pe 4:1-5). Também devemos deixar o ‘fermento da maldade e da malícia’ (1 Co 5:8; Ef 4:31, 32), o fermento da hipocrisia (Lc 12:1) e o fermento das falsas doutrinas (Gl 5:7-9). O ‘fermento de Herodes’ (Mc 8:15) representa a atitude de orgulho e profanidade que se evidenciava na vida daquele rei perverso. E o ‘fermento […] dos saduceus’ (Mt 16:6).” (Ibidem, p.379).
    3. Pentecostes
      “A Festa das Semanas ([Lv 23].15-21), também chamada de Pentecostes (cinquenta dias), acontecia 50 dias depois do término da Festa dos Pães Asmos e da oferta das primícias. Dessa maneira, aconteceria com a alegre conclusão da colheita de cereais.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.237).
    4. Dia da expiação
      “Evento fixado no calendário anual exatamente seis meses depois da Páscoa, que era celebrada na primavera e comemorava o acontecimento histórico anual único na redenção de Israel, o Dia da Expiação proporcionava um meio contínuo de purificar o povo redimido de Deus, a fim de que ele continuasse a habitar no meio dele.” (Ibidem, p.224).
    5. Festa dos Tabernáculos
      “Para representar a abundância e a exuberância da terra, os israelitas preparavam-se para uma celebração decorando suas cabanas com frutas (cidra) e com folhagens e galhos de salgueiros e palmeiras. As festividades provavelmente incluíam danças e procissões em que se carregavam feixes de galhos. Era uma forma do povo reconhecer a provisão abundante de Deus e celebrar comunitariamente o cumprimento visível da aliança.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.140).

Dicas da lição 3 – “Mantendo a Pureza”

Mantendo a Pureza

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

01. Mapa da dieta bíblica: Monte num quadro ou cartolina, um gráfico com as seguintes perguntas.
a) Quais animais?
b) Qual fundamento?
c) Qual a finalidade?
d) Qual a validade?
Em seguida distribua as perguntas para que a classe responda individualmente, ou em duplas ou em trios, e também, distribuas folhas de papel em branco e canetas, para responderem as questões. Eles devem explicar um pouco do assunto. A ideia é dinamizar o item 1 da lição. Use uns 10 minutos da aula neste item.
02. Infográfico: Para os itens 2 e 3 da lição, use o infográfico abaixo, para uma compreensão mais facilitada das leis de impureza e purificação.

 

Comentários Adicionais

    1. A distinção antes de Moisés
      “Tendo em vista o que Noé sabia sobre animais limpos e imundos (Gn 7:1-70), essa distinção fazia parte de uma antiga tradição anterior à lei mosaica. O fato de a criatura ser ‘limpa’ ou ‘imunda’ não tinha qualquer relação com a qualidade do animal; tudo dependia do que Deus havia dito sobre esse animal”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p. 348).
    2. O desprezo ao que Deus despreza
      “Foi preciso aprender a desprezar os alimentos que Deus havia declarado imundos e desfrutar dos alimentos que Deus havia considerado limpos. Tratava-se de uma escolha entre agradar a si mesmos e ser impuros ou agradar ao Senhor e ser puros. Se havia qualquer dúvida sobre determinado alimento, este devia ser imediatamente descartado, a fim de que não desobedecessem a Deus e se contaminassem”. (Ibidem, p. 349).
    3. O símbolo da purificação pessoal
      “Ensinava-se que a imundícia, embora fosse cerimonial, não era coisa leviana. Afastava o adorador de seu Deus. Sem santidade ‘ninguém verá o Senhor’. A purificação pessoal simbolizava a santidade, e a purificação cerimonial devia fazer-se acompanhar da purificação interior”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 174).
    4. Providência graciosa
      “Em sua graça, Deus providenciou para que houvesse purificação e restauração para qualquer um que ficasse imundo. Para uma situação rotineira de impureza, o procedimento normal era que as pessoas lavassem a si mesmas e suas roupas e que ficassem fora do acampamento até o pôr-do-sol. (…) No entanto, para certos tipos de contaminação, eram necessárias medidas adicionais, como no caso do parto (Lv 12) e da presença de úlceras ou de doenças infecciosas”. (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.352).
    5. A saúde em foco
      “As leis da purificação tinham também a finalidade de fazer mais higiênica a vida dos israelitas para, desse modo, protege-los das enfermidades. C.O. Gillis diz que estas leis ‘tinham seu paralelo em nossos modernos hábitos de higiene’. Antes do século XX a humanidade nada sabia de gérmens, nem de parasitas, nem de contágio de enfermidades. Em geral, a classificação dos animais dada em Levítico está de acordo com o que a ciência moderna descobriu com referência aos que são bons para se comer. Deus formulou regras com motivações para proteger a saúde de seu povo”. (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p. 174).

Dicas da lição 2 – “Um sacerdócio santo”

Um sacerdócio santo

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

Dinâmica sobre Sacerdócio
Material: Papel, lápis ou caneta e uma caixa pequena.
• Para Iniciar a aula, peça que todos escrevam no papel algo de errado que tenham feito (algo que não seja tão grave – para não haver constrangimentos) e um pedido que gostariam de fazer a Deus, após peça que depositem os pedidos em uma caixa, previamente preparada, no Gazofilácio de ofertas ou mesmo junto ao professor.
• Então, vire de costas e fale alto: “Pai perdoe os pecados do teu povo e conceda os pedidos que eles trouxeram”. Então, vire para a classe e diga: “Assim diz o Senhor: Os teus pecados estão perdoados, mas só alguns pedidos serão atendidos”.
• Depois, explique, com base na introdução, o sistema de intercessão dos sacerdotes como representantes do povo diante de Deus e de Deus diante do povo. Mas que hoje isso mudou, por causa do sacrifício perfeito de Cristo, como será aplicado no decorrer da exposição da lição.
Na segunda parte da Lição (APLICANDO O TEMA)
Volte à Dinâmica introdutória para ressaltar a importância do sacrifício de Cristo para o nosso relacionamento com Deus e com as pessoas, podendo desfrutar dos privilégios como o de falar diretamente com Deus sem a mediação de um líder da igreja e também sobre as responsabilidades de cada membro que não podem ser transferidas ao líder da igreja, como a de anunciar a salvação em Cristo às pessoas que são próximas de cada um.
Para terminar
Reproduza o vídeo, “Os três tipos de igreja”, disponível no link: https://www.youtube.com/watch?v=gPwhQ47QB4o, onde o Pr. Ricardo Agreste ressalta a diferença de uma igreja missional. Aplique a fala do pastor à classe, relembrando a importância de todos os membros da igreja serem engajados na missão de Deus, agora que todos somo sacerdotes diante de Deus e das pessoas para anunciarmos as virtudes de Cristo, como aprendemos com o estudo da lição.
Ore com a classe, para que Deus ajude a cada um compreender seu papel na adoração individual, na comunidade local e na sociedade secular.
 

Comentários Adicionais

  1. Ofertantes imperfeitos
    “Era necessário que fosse derramado sangue a fim de que Deus pudesse aceitar Arão e seus filhos como servos em seu santo tabernáculo. Pelo fato de ser o santo Filho de Deus, Jesus Cristo, nosso Sumo Sacerdote, não precisou de tais sacrifícios (Hb 9). Antes, ele é o único sacrifício perfeito ‘que tira o pecado do mundo’ (Jo 1:29).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.344).
  2. Substituto de Moisés
    “Arão e seus filhos haviam obedecido às ordens de Deus. Assim, quando terminou a semana, estavam prontos para começar a servir ao Senhor no altar. Até esse ponto, era Moisés quem oferecia os sacrifícios. Dali em diante, Arão e seus filhos assumiriam seu ministério sacerdotal.” (Idem).
  3. Fazendo o que Deus não disse
    “A forma abrupta como os primeiros versículos [Lv 10:1-7] dão início a esse capítulo capta como foi repentina mudança de júbilo à pavor. Ao longo de todos os cp. 8–9 foi repetido que tudo ia acontecendo ‘como ordenou o SENHOR’, mas aqui Nadabe e Abiú, estão repentinamente fazendo o que Deus não ordenara.” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, pp. 212-213).
  4. Fogo estranho
    “Fogo estranho (…) é a expressão que aparece sem explicação. O hebraico (zarâ) significa ‘estranho’, ‘vindo de fora’. Talvez tenham tirado de fora do santuário e não do altar (cf. [Nm] 16.12), como que dizendo: ‘qualquer fogo serve’’. É como se um pastor cristão, ao celebrar a Ceia do Senhor, inserisse rituais ou objetos associados ao ocultismo.”
    (Ibidem, p.213).
  5. Sacerdotes sem defeito
    “(…) os sacerdotes precisavam ter uma saúde perfeita e o completo comando de seus corpos e mentes. Assim, o cego [ainda que só de um olho], o aleijado, o defeituoso ou deformado não podiam ministrar como sacerdote. A lista é especifica, citando defeitos causados por acidentes (ossos quebrados, testículos defeituosos), defeitos de nascença (anão, aleijado, corcunda) ou doenças (feridas, doenças de pele). Embora não pudesse aproximar-se do altar, mesmo assim o sacerdote deficiente tinha direito à sua porção do sacrifício.” (WALTON, John H. et al. Comentário bíblico Atos: Antigo Testamento. Tradução: Noemi Valéria Altoé. Belo Horizonte: Atos, 2003, p.138).

Dicas da lição 1 – “Adorando ao Deus santo”

Adorando ao Deus santo

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

 

Dicas

1. Vídeo: Para introdução da lição, o item 1 “O contexto dos sacrifícios” e para entender o contexto das seis primeiras lições da série “Na escola do deserto”, para ajudar nessa compreensão, acesse o vídeo no link, que explica o livro de Levítico: https://www.youtube.com/watch?v=9_XSDoLfLT0.
2. Imagens: Para ajudar na explicação do item 2 “A descrição dos sacrifício”, utilize algumas imagens nos slides, apenas exibindo-as, ou imprimindo-as.
a) Holocaustos ou ofertas queimadas:

b) Oferta de cereais:

c) Sacrifícios pacíficos:

d) Oferta pelo pecado:

e) Oferta pela culpa:

f) Oferta pela consagração:

 
3. Gráfico: Utilize o gráfico abaixo para ajudar na visualização do Item 3 “O significado dos sacrifícios”.

 

Comentários Adicionais

  1. A ideia dos sacrifícios
    “O motivo básico dos sacrifícios é a substituição e seu fi m é a expiação. O pecado é sumamente grave porque é contra Deus. Além do mais, Deus ‘é tão puro de olhos que não pode ver o mal’ (Habacuque 1:13). O homem que peca merece a morte. Em segundo lugar, morre o animal inocente e esta morte cancela ou retira o pecado.” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.158).
  2. Sombras e sacrifícios
    “O derramamento de sangue de um animal não podia mudar o coração de ninguém nem remover o pecado (Hb 10:1-4). No entanto, Deus afirmou que os pecados dos adoradores seriam perdoados (Lv 4:20, 26, 31, 35; 5:10, 13, 16, 18; 6:7) e que ele fazia isso com base no sacrifício de Jesus Cristo na cruz (Hb 10:5-14).” (WIERSBE, Warren. W. Comentário bíblico expositivo: Antigo Testamento. Vol. 1. Pentateuco. Tradução: Susana E. Klassen. Santo André: Geográfica editora, 2006, p.335).
  3. Esboço das ofertas
    “Oferta. Descrevem-se cinco tipos: 1) O holocausto; 2) A oferta de manjares: 3) A oferta pacífica: 4) Pelo pecado: 5) Pela culpa. Quem busca a Deus há de começar com a quinta oferta da escala, que é uma oferta compulsória por causa da maldade humana; só depois de se seguir o caminho prescrito para obter a comunhão com Deus, que pode haver ofertas voluntárias e espontâneas, especialmente a primeira da escala, um holocausto <> (…). Todas as ofertas tinham algo em comum e simbolizavam algum aspecto da vida e do sacrifício de Jesus Cristo.” (SHEDD, Russel (ed.). A Bíblia Vida Nova. São Paulo: Vida Nova, 1988, p.110).
  4. Comunhão com Deus
    “Embora este sacrifício [de paz] incluísse a ideia de expiação, o significado maior era a comunhão jubilosa com Deus que acompanha a reconciliação com ele. Visto que o sacrifício pertencia ao Senhor, Deus era quem oferecia o banquete e o ofertante e os convidados eram os hóspedes. O sacrifício pacífico cumpriu-se em Cristo, ‘nossa paz’, que desfez a inimizade entre Deus e o homem e possibilitou a comunhão com Deus (Efésios 2:14-16). Em um aspecto semelhante à Santa Ceia” (HOFF, Paul. O Pentateuco. Tradução: Luiz Caruso. São Paulo: Vida, 2007, p.162).
  5. Não comer sangue:
    “O motivo básico para a proibição de comer sangue era, portanto, sua condição de sagrado como o principal elemento nos rituais sacrificiais. Um motivo secundário pode ter sido o de inculcar um respeito básico pela vida, que não devia ser destruída frivolamente nem ser tratada com desprezo. Esse era um princípio bem antigo em Israel, associado à aliança com Noé (Gn 9.4-6).” (CARSON, D.A. Comentário bíblico: Vida Nova. Tradutores: Carlos E. S. Lopes; James Reis; Lucília Marques P. da Silva; Márcio l. Redondo; Valdemar Kroker. São Paulo: Vida Nova, 2009, p.227).

Dicas da lição 13 – “O reino e o dinheiro”

O reino e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

  1. Projetos de Missões: A IAP desenvolve por meio da Junta de Missões e dos departamentos regionais de Missões, veja (quadro abaixo) alguns custos dos projetos, e faça uma simulação de quanto poderiam doar. Explique para sua classe que seria bom se fizessem as doações. Faça essa dinâmica no item 1 “Proclamação do reino de Deus”. Incentive sua classe a fazer ofertas para às Missões promessistas.
  2. Dinâmica: Sobre o dinheiro e as nossas prioridades: No tópico 1, a Proclamação do reino de Deus, podemos usar essa dinâmica para questionar se as prioridades de nossa vida estão no lugar correto.
    Materiais: Dois baldes médio, pedras grandes, pedras médias, pedras pequenas (o suficiente para encher o balde), areia e algumas bolas médias (pode ser de qualquer qualidade ou espécie), o suficiente pra encher o balde.
    – Com a classe toda reunida, coloque o balde no centro e argumente: “O balde é a nossa vida, vamos colocar algumas das coisas mais importantes dentro”. Podemos assim colocar as bolas ou objetos maiores primeiro e observar que eles se acomodam bem, após as pedras menores e ainda completar com a areia por último e perceber que tudo coube.
    – Da mesma forma ou com outro balde você pode fazer o processo novamente, mas colocando a areia primeiro, as pedras ou objetos menores depois, e finalmente as pedras maiores. Poderemos constatar que as pedras ou objetos maiores não cabem dessa vez. Porque?Considerações possíveis:
    – No primeiro caso pudemos perceber que o balde ou a vida foi usada de maneira apropriada, investindo em prioridades corretas. Os valores e a Proclamação do Reino foram colocados primeiro (As pedras ou objetos maiores), como consequência os bens e dinheiro dessa pessoa, (Objetos ou pedras menores) vieram depois, e foram colocados a favor do primeiro, empregando parte no Reino, na proclamação do Evangelho. Finalmente as coisas menos importantes virão por último nesse caso (Areia). Os investimentos feitos também são importantes, mas só cabem na vida da pessoa se forem colocados dessa forma, senão….
    – Entramos no segundo exemplo, pois, como as coisas menos importantes (Areia) foram colocadas em primeiro lugar, às outras coisas (pedras ou objetos maiores ou menores) não terá lugar na vida dessa pessoa (O balde do segundo exemplo), ou seja, tudo vira bagunça, o dinheiro é idolatrado, a avareza é exponencial, os valores do Reino viram mera Religiosidade e o investimento na proclamação do Evangelho não existe ou é quase nula.
  3. Vídeo: Para o item 2, “Manifestação do reino de Deus”, mostre para sua classe o vídeo “John Piper – Seja Sal e Luz”. Ele mostra que ser “sal e luz” representa ser “sacrifício”. Em seguida, pergunte a classe o que temos de fazer para sermos esse “sacrifício”? Assista ao vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=9IiiUGFl2RA.

Comentários Adicionais

  1. Ofertantes da missão:
    “Como todos os ministérios da igreja precisam de dinheiro, nós todos precisamos uns dos outros, e consequentemente nossos relacionamentos vão-se estreitando. Dessa maneira, a obra de Deus recebe o sustento de que precisa; os crentes que se encontram no trabalho secular ampliam sua visão espiritual, e passam a enxergar o mundo como Deus o vê.” (CUNNINGHAM, Loren; ROGERS, Janice. Fé e finanças no reino de Deus. Tradução de Myrian Talitha Lins. Belo Horizonte: Betânia, 1993, p.88).
  2. Boas obras e evangelização:
    “Quando os homens veem as boas obras da igreja, eles glorificaram a Deus (Mt 5.16). Quando a igreja compartilha as necessidades dos santos, as portas se abrem para o testemunho do evangelho. O apóstolo em obras, em ajuda ao necessitado (1Jo 3.17,18). João Batista disse que o verdadeiro arrependimento é repartir comida com quem tem fome e vestes com quem está nu (Lc 3.11). Na igreja primitiva, as pessoas tinham tudo em comum (At 2.44; 4.32). O apóstolo Paulo nunca separou a pregação do evangelho da assistência social.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas 2. São Paulo: Hagnos, 2009, p.154).
  3. O sal dos cidadãos do Reino:
    “O sal era tão valioso na época do Novo Testamento que os soldados romanos frequentemente recebiam os seus salários em sal. Ele era usado como condimento, como conservante, como fertilizante e até mesmo como remédio. Aqui Jesus fala do sal mineral, que se deteriorava sob calor forte e do qual os minerais eram perdidos com a unidade.” (RICHARDS, Lawrence. Comentário histórico-cultural do Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.25).
  4. A luz dos cidadãos do Reino:
    “As cidades antigas eram construídas com calcário branco, e desta forma reluziam com a luz do sol. Lâmpadas eram mantidas acesas nas casas durante toda noite, dispostas em lugares altos. As duas imagens nos lembram de que a ‘luz’ não deve ficar escondida. Cristo deixa clara sua analogia. Os atos justos dos cidadãos são as luzes que fazem o reino visível a todos.” (Idem).
  5. A graça de contribuir ao Reino:
    “A contribuição é um favor que Deus nos faz, e não um favor que nós lhe fazemos. Os macedônios, mesmo sofrendo aflições e estando marcados pela pobreza, pediram a graça de participarem da assistência aos santos, ou seja, a graça de contribuírem (…).” (LOPES. Hernandes Dias. O melhor de Deus para sua vida. Vol. 3. Belo Horizonte: Betânia, 2005, p.77).

Dicas da lição 12 – “O Mestre e o dinheiro”

O Mestre e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

  1. Dinâmica 1: Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Como foi que Jesus lidou com o dinheiro ao longo de seu ministério?”, escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o primeiro tópico da lição deste sábado: de que maneira Jesus lidou com o dinheiro e o que isso nos ensina como cristãos.
  2. Vídeo: Para finalizar o primeiro tópico da lição, peça que seus alunos assistam o seguinte vídeo, disponível no youtube: https://www.youtube.com/watch?v=Fr39KOqZXUQ, que vai refletir sobre a pergunta: “Jesus era rico?”. Depois de assistirem, diga para seus alunos que debatam sobre o que refletiram e aprenderam a respeito da maneira como Jesus viveu. Peça também para que eles compartilhem como o que aprenderam pode modificar, o estilo de vida de cada um.
  3. Dinâmica 2: Para finalizar a lição, faça a seguinte dinâmica: Leve vários panfletos ou tabloides de propaganda de grandes lojas de departamentos para os alunos. Distribua 01 tabloide ou panfleto para cada aluno. Peça que eles olhem o tabloide, anotem os valores dos objetos que querem comprar e depois, façam a soma de todos estes objetos. Depois disso, pergunte para a sua sala: o que vocês fariam para adquirir estes objetos? Permita que eles respondam, compartilhando as respostas entre eles. A seguir, realizem uma série de questionamentos para a reflexão da sala, como por exemplo: Há verdadeira necessidade de comprar todos os objetos? Eles são prioritários? São realmente necessários? Vale a pena comprar os objetos porque estão em promoção, mesmo não tendo condições de comprar? Ou mesmo que eu não precise desses objetos em promoção? As condições de pagamento: comprar parcelado ou no cartão, comprometem o orçamento doméstico? Qual é a minha verdadeira motivação para efetuar estas compras? Em seguida, escolha 02 alunos: um que teve cuidado com as compras e o outro que se excedeu, e questionem sobre a escolha dos produtos e condições de pagamento. Finalize a dinâmica, refletindo sobre a forma que Jesus lidou com o dinheiro e a nossa própria forma de lidar com o dinheiro numa sociedade cada vez mais consumista.
  4. Conclusão: No Desafio da Semana, incentive seus alunos a observarem e avaliarem a forma com que eles lidam com o dinheiro. Se for preciso, eles podem analisar o próprio orçamento doméstico para refletirem nesta questão. A partir desta análise, desafie seus alunos a lidarem com o dinheiro da mesma forma que o nosso Mestre Jesus!

Comentários Adicionais

  1. Nascido em pobreza:
    “A história do nascimento de Cristo é contada com extrema simplicidade no evangelho de Lucas: a obediência de Maria, a humilhação da manjedoura, a fidelidade de Simeão e Ana. Não cansamos de nos admirar com o fato de Deus haver escolhido a modesta localidade de Belém e designado simples pastores para a cerimônia do nascimento real. Talvez na maneira pela qual enviou seu Filho primogênito a este mundo, Deus esteja nos ensinando algo fundamental a respeito da natureza da vida do evangelho.” (RICHARD, Foster. A liberdade da simplicidade. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.65).
  2. Sem berço esplêndido:
    “Ele foi deitado numa manjedoura; o lugar onde o gado é alimentado. Por não haver lugar na estalagem, e por falta de alojamento, não por falta do indispensável, por alojamento, Ele foi colocado em uma manjedoura, em vez de num berço.” (HENRY, Mattew. Comentário bíblico: Mateus a João. Tradução de Degmar Ribas júnior. Rio de Janeiro: CPAD, 2008, p.528).
  3. Ensino de simplicidade:
    “Essa terna compaixão pelos desamparados pode ser notada mais uma vez quando Cristo ensina que o anfitrião, ao oferecer um banquete, deve convidar ‘os pobre, os aleijados, os mancos, e os cegos’ (Lucas 14.12-14). O propósito ao convidar essas classes de pessoas, naturalmente, não é dar-lhes destaque social, e sim ajudá-las em suas necessidades. (Ibidem, p.67).
  4. Estilo de simplicidade:
    “O que significa estilo para as pessoas de posses desenvolver um estilo de vida simples? As Escrituras não estabelecem nenhum padrão absoluto. De um lado, não encorajam um asceticismo negativo e austero, pois não só não proíbem a posse de propriedade privada, como nos ordenam a desfrutar com gratidão as boas dádivas que nosso Criador nos concedeu. De outro, deixam explícito que alguma medida de igualdade é mais agradável a Deus que a disparidade; e seu apelo para que os cristãos sejam generosos fundamenta-se na graça de nosso Senhor Jesus Cristo, porque graça significa generosidade (2Co 8.8-15).” (DUDLEY, Timothy. Cristianismo autêntico: 968 textos selecionados das obras de John Stott. Tradução: Lena Aranha. São Paulo: Vida, 2006, p.325).
  5. Bons samaritanos:
    “Não precisamos, no entanto, viajar para fora do Brasil para descobrir exemplos de compaixão motivada por um dom sobrenatural de misericórdia. Semelhantes heróis gastam suas forças para resgatar drogados, prostitutas, meninos de rua e para distribuir sopa aos mendigos.” (SHEDD, Russell P. A felicidade segundo Jesus. São Paulo: Vida nova, 1993, p.81).

Dicas da lição 11 – “A idolatria e o dinheiro”

A idolatria e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

  1. Vídeo: Para utilizar no item 1 “Um deus adorado”, passe a classe o vídeo “Os dois senhores – Por amor a Deus ou ao dinheiro”. Nele as pessoas são perguntadas se evangelizariam em troca de ganhar dinheiro. Acesse o vídeo neste link: https://www.youtube.com/watch?v=UJM-lU-BwKE.
  2. Dinâmica: Para ajudar você professor ou professora, na explicação dos tópicos 2 (pág. 70) e 3 (pág. 71), distribua entre seus alunos, alguns assuntos para que eles expliquem de acordo com a lição e com seu conhecimento
    Material: Folha de papel com quadro de palavras; tesoura; e caixa ou sacola.
    Execução: Recorte o quadro abaixo; coloque as palavras na sacola ou caixa e peça que os alunos e alunas retirem o papel e expliquem o assunto. Ajude-os nas conclusões.

    Consumismo
    Is 55:2
     
    Ostentação
    Pv 22:1
     
     
    Ganância
    1 Tm 6:9-10
     
    Avareza
    Lc 12:15
     
    Orgulho
    Pv 11:28; 16:18
     
     
    Autossuficiência
    1 Tm 6:17
     
     
    Babilônia
    Ap 17:5; Ap 18:3; Ap 18:9
     

 

Comentários Adicionais

  1. Um resultado assustador:
    “Uma pesquisa realizada nos Estados Unidos perguntava às pessoas, ‘O que você faria por dez milhões de dólares?’. O resultado é assustador: 25% abandonariam a família, 25% abandonariam a igreja, 23% se tornariam prostitutos ou prostitutas por uma semana, 16% morariam em qualquer lugar do mundo, 16% abandonariam o marido, a esposa, e 3% colocariam seus próprios filhos para a adoção!! Isso nos mostra como as pessoas estão presas ao dinheiro e à lucratividade”. (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.99).
  2. Deus ou dinheiro: Qual é a sua escolha?
    “Jesus disse aos discípulos: ‘Vocês não podem servir a Deus e ao dinheiro’ (Mateus 6:24 NVI). Na ocasião, estava falando de um espírito materialista que entra na alma e exige nossas energias e dedicação. Paulo diz em Colossenses 3:5 que até a cobiça é idolatria. A Escritura poderia ter também listado qualquer dos outros deuses deste mundo – imagens falsas, tais como Poder, Prazer, Fama ou Status.” (MEHL, Ron. A ternura dos dez mandamentos. 2ª ed. Tradução: Neyd Siqueira. São Paulo: Ed. Quadrangular, 2006, p.52).
  3. Efeito da simplicidade:
    “Um dos efeitos mais profundos da simplicidade interior é um maravilhoso espírito de contentamento, de satisfação. A necessidade de todo aquele esforço e tensão para seguir adiante não existe mais. Entra em ação uma gloriosa indiferença por posição ou bens materiais.” (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 130).
  4. Com ou sem recursos, tanto faz!:
    “Tão profundamente imerso estava o apóstolo Paulo nessa realidade que ele escreveu de uma prisão romana: ‘Aprendi a adaptar-me a toda e qualquer circunstância’ (Filipenses 4.11). Estar sem recursos ou bem abastecido era indiferente para ele. Fartura e escassez, abundância ou necessidade eram questões secundárias para o pequeno judeu com alma de titã. ‘Tudo posso naquele que me fortalece’ (4.13), e assim ele viveu”. (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 130).
  5. Um viver contente:
    “Viver contente significa que podemos optar por não participar da corrida pelo status, não entrar no ritmo enlouquecedor que lhe é inseparável. Você pode dizer um ‘Não!’ contra a insanidade que canta sem parar: ‘Mais, mais, mais!’. Podemos descansar contentes na graciosa provisão de Deus”. (FOSTER, Richard J. A liberdade da simplicidade: encontrando harmonia num mundo complexo. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p. 131).

Dicas da lição 10 – “A compaixão e o dinheiro”

A compaixão e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

  1. Vídeo: O vídeo desta semana conta como dois garotos ajudaram um agricultor pobre que precisava de recursos para sua família. Aplique o vídeo na introdução, ou em um dos três itens explicativos da lição. Pergunte a classe: “será que temos pensando em como fazer o bem, ou só em nosso consumo e vontades?”. Acesse o link: https://www.youtube.com/watch?v=_t2obm3kATk
  2. Tabela de gastos
    Para a parte aplicativa da lição, pp.67-68, utilize a tabela abaixo, que os ajudarão a “repensar os seus gastos” e “destinar” seu dinheiro de maneira que ajude o próximo.Material: Imprima a tabela e distribua juntamente com canetas para seus alunos e alunas.Explicações aos alunos e alunas:
    I. Despesas necessárias: anote a média que gasta por mês com as despesas essenciais. Tente lembrar se existem itens a mais que estão sendo comprados e não usados. Também, pense em como gastar um pouco desse essencial com quem precisa.
    II. Despesas de entretenimentos: Faça uma média de quanto gasta semanalmente com lanches, pizzas, cinema e etc. Diante do levantamento, como poderia eliminar algum gasto pensando em doar?
    III. Despesas de solidariedade: Diante dos levantamentos, peça que anotem os valores apurados e qual a média adquirida para doação.
    IV. Total repensado: Quanto se descontaria para despesas solidárias.
    tabela_dicas10

 

Comentários Adicionais

  1. O maior exemplo de Compaixão:
    “(…) antes de ofertar, devemos considerar o que Jesus deu para nos salvar. Meditando no seu amor total, imitaremos o exemplo da igreja primitiva e seremos generosos. Nunca conseguiremos dar tanto quanto ele.” (BOST, Bryan Jay. Deus e o dinheiro: o papel das finanças na vida do cristão. 2 ed. São Paulo: Vida Cristã, 2007, p.72).
  2. Compaixão auto promotora:
    “Muitas pessoas contribuem para os necessitados a fim de angariar méritos diante de Deus. Pensam que podem ser salvas por suas obras. A Bíblia, diz porém, que devemos fazer boas obras não para sermos salvos, mas porque fomos salvos (Ef 2.10). Nossa contribuição deve ser resultado da graça de Deus em nós e não a causa dela por nós.” (LOPES, Hernandes Dias. Dinheiro: a prosperidade que vem de Deus. São Paulo: Hagnos, 2009, p.56).
  3. Compadecer-se dos fracos:
    “Se o caráter de Deus inclui um zelo por justiça que o leva ao mais terno amor e à intimidade mais profunda com pessoas em desvantagem social, como, então, deve ser e agir o povo de Deus? Devemos nos preocupar intensamente com os fracos vulneráveis como ele se preocupa.” (KELLER, Timothy. Como integrar fé e trabalho. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo, Vida Nova, 2014, p.29).
  4. Compaixão estendida a todos:
    “Nossa primeira responsabilidade é com a própria família e os parentes (1 Tm 5.8), e a segunda é com os membros da comunidade da fé (Gl 6.10). No entanto, a Bíblia deixa claro que o amor prático dos cristãos, sua justiça generosa, não deve se restringir às pessoas que têm a mesma crença que nós.” (Ibidem, p.75).
  5. Compaixão, sinal da presença de Deus:
    “Se um irmão está com alguma necessidade, precisamos fazer mais por ele que apenas dizer, de maneira piedosa: ‘Aqueça-se e alimente-se até satisfazer-se’ ([Tg] 2.15). João, o apóstolo do amor, lembra-nos de que, se fecharmos o coração diante da evidente necessidade de alguém quando temos condição de ajudar, o amor de Deus não está em nós (1João 3.17).” (RICHARD, Foster. A liberdade da simplicidade. Tradução: Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.68).

Dicas da lição 9 – “A felicidade e o dinheiro”

A felicidade e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

  • Para o início da lição, divida sua classe em duplas e distribua uma folha de papel para cada uma delas. A seguir, peça que cada dupla responda à seguinte pergunta: “Para você, o que significa ser próspero?”, escrevendo sua resposta na folha de sulfite. Dê a oportunidade para que eles debatam sobre as respostas e relacione com o primeiro tópico da lição deste sábado: o que a Bíblia nos ensina a respeito do que é a verdadeira prosperidade. Compare a definição bíblica com a resposta dos seus alunos.
  • Para finalizar o primeiro tópico da lição, peça que seus alunos assistam o seguinte vídeo do pastor Hernandes Dias Lopes, disponível no You Tube: https://www.youtube.com/watch?v=Fr0sUqxulFE. O título do vídeo é: Prosperidade e Riqueza. Depois de assistirem, diga para seus alunos que debatam sobre o que aprenderam no que concerne à relação existente entre prosperidade e felicidade. A verdadeira prosperidade não consiste no que possuímos, mas sim, em termos a presença de Cristo em nossas vidas.
  • Para finalizar a lição, faça a seguinte dinâmica: antes da aula, separe uma caixa (pode ser de sapatos), a cubra e escreva na tampa: CAIXA DA FELICIDADE. Dentro da caixa coloque um papel com a seguinte frase: “A felicidade baseia-se no nosso relacionamento com Deus e envolve contentamento na vida”.
    No final da aula, mostre a caixa para sua sala e diga que nela está o segredo para a verdadeira felicidade. Depois disso, peça para que os alunos falem sobre momentos que eles se sentiram mais felizes e escrevam tais momentos em tiras de papel ofício. Anexe tais frases e/ou palavras na tampa da caixa (parte exterior).
    Feito isso, pergunte à sua classe: estes momentos de felicidade que vocês escreveram podem ser classificados de que forma: eles são do aspecto material ou espiritual? Permita que seus alunos respondam. Após a resposta deles, abra a Caixa da Felicidade e peça para que um de seus alunos leia a resposta. A partir da frase que estava dentro da caixa, finalize a lição enfatizando a importância do nosso relacionamento com Deus e a sua relação com a prosperidade bíblica.
  • No Desafio da Semana, incentive seus alunos a buscarem a felicidade através de um relacionamento íntimo e sincero com Deus. Peça que eles se comprometam a aprofundarem a comunhão com o Senhor por meio da leitura Bíblia e da oração todos os dias. Finalmente, incentive cada um de seus alunos a praticarem a leitura da Palavra de Deus e a oração, pois somente dessa forma, podemos encontrar a verdadeira felicidade e prosperidade.

Comentários Adicionais

  1. O significado de prosperidade:
    “Uma das palavras hebraicas traduzidas por prosperidade é tsãlêah, que tem o sentido de alcançar satisfatoriamente aquilo que se pretende. De acordo com o Antigo Testamento, isso só acontece de maneira plena e verdadeira, mesmo diante de infortúnios, na vida daquele que busca a Deus de todo o coração (2 Cr 31:21; Js 1:8; Sl 1:3). No Novo Testamento, temos a palavra grega eudoo, que, em algumas Bíblias, foi traduzida por “prosperidade”, em 1 Co 16:2. Noutras, a ideia é de “renda”. Essa mesma palavra aparece duas vezes em 3 Jo 2. Lá, o sentido é abrangente. Ela é aplicada a todas as áreas da vida. O desejo de João é para que tudo corra bem na vida de Gaio.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, pp.9-10).
  2. Paz é shalom:
    “Em nossas Bíblias, o termo shalom normalmente é traduzido como ‘paz’, contudo seu significado é bem mais profundo. Shalom significa reconciliação completa, um estado de total florescimento em cada dimensão – física, emocional, social e espiritual – porque os relacionamentos são corretos, perfeitos e repletos de alegria.” (KELLER, Timothy. Justiça generosa: a graça de Deus e a justiça social. Tradução: Eulália Pacheco Kregness. São Paulo: Vida Nova, 2013, p.180).
  3. A felicidade e a dependência de Deus:
    “Quando esse conceito é entendido: ‘Eu sou alguém que sou sustentado por Deus, eu dependo de Deus para viver, não dos meus recursos financeiros’, quando isso é compreendido, então nós somos felizes. A felicidade é, portanto, um patrimônio interior que independe das circunstancias.” (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.26).
  4. A felicidade e a insatisfação:
    “Precisamos entender que dinheiro nunca é demais, as pessoas nunca vão estar satisfeitas com o dinheiro; existem forças humanas e espirituais dizendo que para ser feliz você precisa ter um pouquinho mais… Então passamos a viver uma vida de insatisfação porque acreditamos que a felicidade surgirá quando formos detentores deste ou daquele objeto de desejo. Mas essa não é a verdade”. (TORRATACA, Leandro. Como sobreviver à crise financeira. Mogi das Cruzes: Associação Verdade Bíblica, 2007, p.22).
  5. A felicidade e a piedade:
    “A pessoa realmente piedosa não se interessa por enriquecer. Ela possui recursos interiores que lhe proporcionam riquezas muito maiores que as que a terra pode oferecer. Por isso, com respeito a essa vida genuinamente piedosa, Paulo continua: E ela é um grande lucro, a saber, a [prática da] piedade com suficiência da alma. Esta é a vida de verdadeira devoção a Deus”. (HENDRIKSEN, William. Comentário do Novo Testamento: 1 Timóteo, 2 Timóteo e Tito. Tradução: Valter Graciano Martins. São Paulo: Cultura Cristã, 2001, p.247).

Dicas da lição 8 – “A motivação e o dinheiro”

A motivação e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

  1. Vídeo: Comece a aula, exibindo o vídeo, em que o pastor fala de um “contrato da fé”. Fale as pessoas, que isso não significa que todas as pessoas nessas igrejas são falsos, mas, mostre o perigo da “teologia da prosperidade”. Veja o video aqui: https://www.youtube.com/watch?v=r1yjMzKoYs4.
  2. Notícias: Leve para sala de aula, notícias que tomaram conta da mídia, sobre pessoas que forem enganadas por conta da “teologia da prosperidade”. Você pode imprimir ou coloca-las nos slides da lição. Utilize este recurso no item 1 (p.52).
  3. Utilizando um quadro ou cartolina, ou outro recurso, e fale para seus alunos e alunas, destacarem algumas características, presentes da lição, que provam que igrejas pregam a teologia da prosperidade. Via de regar são igrejas neopentecostais. Peçam para detectar movimentos no evangelicalismo, que eles percebem que pregam tais doutrinas. Utilize este recurso, no item  3 (pp.53-54) ou na aplicação 2 (p.55).
  4. Após a aplicação da lição (pp.55-56), peça que cada aluno e aluna, destaque da lição uma frase que postaria nas redes sociais (se as utilizam). Depois da escolha, diga que reflitam sobre a frase e orem na semana. Sugira ao fim, para postarem nas redes sociais a frase escolhida, e a # (hashtag) #AprendiNaEscolaBiblica

Comentários Adicionais

  1. Uma doutrina falsa:
    “Jesus percebeu que os judeus se ressentiam com o fato de serem pobres, sentindo-se humilhados e acreditando que Deus não se agradava deles. Jesus muitas vezes contradisse essa doutrina falsa e destrutiva, mostrando que, na contabilidade divina, os pobres, oprimidos e deficientes eram objeto especial das bênçãos e do cuidado de Deus (Mateus 5.1-12).” (FOSTER, Richard. A liberdade da simplicidade. Tradução de Judson Canto. São Paulo: Vida, 2008, p.60).
  2. Motivados pelo amor:
    “Nosso amor por Deus não passa de palavrório vazio se não ofertarmos ao Senhor com generosidade. Nossa contribuição, ainda que sacrificial, não tem valor diante de Deus se não é motivada pelo nosso amor ao Senhor e à Sua obra.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2007, p.205).
  3. Motivados pelo dinheiro:
    “Há tantas distorções em nossos dias, que às vezes temos a impressão de que a nossa salvação consiste apenas em possuir bênçãos materiais. Os pregadores da prosperidade enfatizam tanto que devemos conquistar bens e riquezas, que nos esquecemos até de cultuar a Deus, de louvá-lo, de bendizer-lhe por tudo quanto tem feito por nós, dando-nos a preciosa salvação em Cristo (Sl 103.1,2; 116.12,13).” (ZIBORDI. Ciro Sanches. Evangelhos que Paulo jamais pregaria. Rio de Janeiro: CPAD, 2006, p.75).
  4. O que é central?:
    “Precisamos aprender com Jesus, e não com os teólogos da prosperidade. Para eles, a vida cristã resume-se em ter saúde, bens, dinheiro, despensa cheia… Tudo gira em torno de prosperidade financeira. No entanto, Jesus ensinou: ‘Trabalhai não pela comida que perece, mas pela comida que permanece para a vida eterna…’ (Jo 6.27).” (Ibidem, p.70).
  5. O culto da motivação errada:
    “O culto que atrai é uma versão religiosa do ‘aqui e agora’, concreto, simplificado, com o triunfo dos mocinhos (de gravata) contra os bandidos (endemoninhados), pois os chefes supremos (tal qual He-Man) ‘têm a força’. Afinal, a saúde, o emprego, o filho sem maconha, a filha sem se prostituir ou o marido sem se embriagar são bênçãos existenciais instantâneas, conseguidas com a compra de ações na bolsa de valores celestial, intermediada não por abstrações, mas pela concretude dos óleos e águas bentas, nossos velhos conhecidos.” (CAVALCANTI, Robinson. A igreja, o
    país e o mundo. Viçosa: Ultimato, 2000, p.34).

Dicas da lição 7 – “A sabedoria e o dinheiro”

A sabedoria e o dinheiro

  • Clique AQUI para acessar os slides da lição.
  • Para ouvir o podcast desta lição, clique AQUI.

Dicas

1. Vídeo
Para começar a aula, exiba o vídeo “Jornal do SBT (30/03/16) Cartão de crédito é o principal responsável pelo endividamento”. Então assegure que os itens que serão estudados a seguir são importantíssimos para não entrar ou se livrar das dívidas. O vídeo pode ser encontrado no link a seguir: https://www.youtube.com/watch?v=iHhuvKszAwY.
2. Dinâmica
Após exposição dos três itens (Planejar, Controlar e Poupar) baixe a Planilha com Orçamento Familiar (Simplificado): https://goo.gl/1pt5In.
A planilha tem 4 páginas. Para economizar (se for possível), imprima uma para cada aluno, duas páginas por folha. Se não for possível, indique o link acima para que baixem pelo WhatsApp. Diga que tirem cópias para os meses seguintes.
Sem tomar muito tempo, aplique um exercício: divida a sala em dois grupos, entregue uma planilha impressa para cada grupo e peça para que simulem um orçamento com valores fictícios e preencham juntos, para exercitarem o preenchimento. Ressalte a importância do exercício mensalmente para cada família planejar, controlar e poupar com sucesso.
Para uma planilha mais avançada, em Excel, baixe o modelo do Idec (Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor) no link abaixo. Indique esta também a todos para ser baixada a quem desejar.
https://goo.gl/XngDDZ.
3. Desafio da Semana
Sugira que o Orçamento concedido seja preenchido em família ou apresentado a família todo mês, para que todos tenham responsabilidade e sabedoria com o dinheiro. Termine orando por isso.
 

Comentários Adicionais

  1. Radiografia financeira:
    “O descontrole financeiro (42%), desemprego (22%), redução de renda (14%) e doença pessoal ou de familiar (12%) são os principais motivos que levam ao superendividamento. Essa é a conclusão de levantamento feito entre outubro de 2012 e agosto desse ano com 658 consumidores atendidos pelo Programa de Apoio ao Superendividado (PAS) do Procon-SP. O consumidor é considerado superendividado quando sua quantidade de dívidas é maior do que a sua renda mensal, mesmo que o seu nome não esteja sujo. Isso faz com que o devedor não consiga garantir o pagamento de contas básicas, como água, luz, alimentação, saúde, educação e transporte. (…) O objetivo do PAS é educar superendividados e promover a renegociação direta ou audiências de renegociação de dívidas com credores, de acordo com o orçamento familiar. No período, 51% dessas negociações e audiências tiveram resultados positivos.” (Descontrole financeiro é maior causa do superendividamento. Disponível em: http://exame.abril.com.br/seu-dinheiro/noticias/descontrole-financeiro-e-maior-causa-do-superenvidamento. Acesso: 16/08/2016.)
  2. Gastando de qualquer jeito:
    “A Bíblia nos ensina a não gastar o dinheiro naquilo que não é pão, ou seja, não gastar em coisas supérfluas (Is 55.1,2). Muitas pessoas gastam tudo o que ganham, vivendo de forma ostensiva e até nabesca, sem nenhuma sensibilidade para com aqueles que estão à sua volta.” (LOPES, Hernandes Dias. Mensagens Selecionadas. São Paulo: Hagnos, 2009, p.147).
  3. Gastando sabiamente:
    “Como semear [investir o dinheiro] com sabedoria? Primeiro, honrando ao Senhor com as primícias de toda sua renda (Pv 3.9). Segundo, cuidando da sua família com responsabilidade (1Tm 5.8). Terceiro, socorrendo todos, especialmente os da família da fé (Gl 6.10). Finalmente, devemos estender a mão e dar de comer até mesmo aos nossos inimigos.” (Ibidem, p.147).
  4. Fazer reservas:
    “Precisamos aprender a fazer reservas. Na realidade, ninguém está livre de enfrentar uma situação difícil, por causa de um imprevisto, que fuja ao nosso controle e que exija despesas extras. Por exemplo: a perda do emprego, um acidente, uma doença grave ou morte de um ente querido.” (A verdadeira prosperidade. São Paulo: GEVC, 2013, p.36).
  5. Moderação:
    “(…) Se há uma área da vida em que não podemos nos descuidar do autocontrole ou moderação é a área das finanças. Muitas pessoas, por se descuidarem, já foram dominadas pelo dinheiro. São ávidas por tê-lo para poderem gastar, gastar e gastar. São pessoas escravas de um senhor chamado ‘consumismo’. Para o consumista, nada é sufi ciente.” (Ibidem, p.38).